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AULA CONTRASTADO

• Professora: Ana Claudia


INTRODUÇÃO
EXAMES
CONTRASTADOS
EXAMES CONTRASTADOS
• O objetivo do exame é avaliar as
anomalias da cavidade uterina e a
permeabilidade das tubas uterinas.
• É um procedimento realizado pelo
médico radiologista e auxiliado pelo
técnico em Rx.
• A paciente deve ser preparada
emocionalmente para o desconforto e
dor intensa durante o exame.
Condução do exame
• Caracterizado como um procedimento médico, pois
compreende um exame ginecológico.
• Exame realizado após o décimo dia do ciclo menstrual.
• O médico radiologista realiza inicialmente um exame
de toque; insere o espéculo, observa e, com pinça
Pozzi, traciona o colo uterino para então fazer a injeção
do meio de contraste, que é iodado e específico para
este exame.
• A fluoroscopia pode ser utilizada ou não. Lembre-se de
fornecer proteção radiológica ao médico durante todo o
exame.
By A.S
• INTRODUÇÃO:
• A (HSG) mostra primariamente o útero e as tubas
uterinas (de Falópio) do sistema reprodutivo
feminino. Os órgãos pélvicos femininos e sua
relação com a cavidade peritoneal abdominal são
vistos pela delimitação do contraste.
• A anatomia mais detalhada do útero e das tubas
uterinas, que é demonstrada pela (HSG) e deve ser
compreendida por técnicos, é descrita na discussão
que se segue.
TUBAS
Fundo do útero

Corpo do útero
FIMBRIAS
Ovário

Colo do útero
GENITAL
FEMININO
vagina
• DEFINIÇÃO E OBJETIVO:
• A histerossalpingografia é um exame cujo objetivo é avaliar
o sistema reprodutor feminino por meio de radiografias
contrastadas.
• O procedimento radiográfico mostra melhor a cavidade
uterina e a permeabilidade (grau de abertura) das tubas
uterinas.
• A cavidade uterina é delineada pela injeção de um
contraste através da cérvice. A forma e o contorno da
cavidade uterina são avaliados para detectar qualquer
processo patológico uterino.
• O agente de contraste preenche a cavidade uterina e a
permeabilidade das tubas uterinas pode ser demonstrada
à medida que o contraste flui através das tubas e para a
cavidade peritoneal.
Indicações clínicas.
• Pacientes com abortos espontâneos, para
investigação da causa;
• Em casos de infertilidades, para verificar
se há bloqueio nas tubas uterinas, que em
alguns casos ,podem ser desobstruídas
com a pressão da injeção do contraste;
• Avaliação após cirurgia de tuba uterina
(laqueadura ou pós-ligação tubária);
• Verificação de anomalias, como por
exemplo útero bicorno, unicorno etc...
HISTEROSALPINGOGRAFIA
• INDICAÇÕES:
• Avaliação da cavidade uterina e das tubas.
• Infertilidade
• Abortos de repetição
• Verificar cirurgia tubária
• Miomas
• Endometriose
• Adenomiose
• Mioma Cervical
• Mioma Submucoso
• Mioma Intraligamentar
PREPARO DO PACIENTE
• Não estar menstruada.
• Estar no 11° ciclo menstrual -Contar desde
o 1a dia que menstruou -
• Abstinência Sexual a partir do primeiro dia
da menstruação.
• Tomar 30 gotas ou l comp. de buscopan
simples, l hora antes do exame;
• Trazer 0l absorvente normal;
• Vir acompanhada de um adulto;
• Alimentação normal.
HISTEROSALPINGOGRAFIA
• CONTRA-INDICAÇÕES:
• Inflamação pélvica
• Curetagem recente
• Possibilidade de gravidez
• Menstruação
HISTEROSALPINGOGRAFIA
• MODO DO EXAME:
• Injeção lenta de contraste sob
escópia;
• Avaliação do enchimento da
cavidade uterina;
• Avaliação da permeabilidade
tubária.
Procedimentos
• Colocar o especulo vaginal;
• Lavar a vagina com solução anti – séptica
• Fixar o lábio superior do colo uterino com a pinça de
Pozi ;
• Introduzir o condutor metálico com oliva plástica e
histerômetro adequado ao orifício cervical externo do
útero;
• Conectar a seringa de contraste ao cateter ou a cânula;
• Injetar o contraste e radiografar varias fases da injeção.
• Introduzir a ponta do cateter no colo uterino.
• Insuflar o balão.
• Injetar o contraste.
• Radiografias de pequeno enchimento, enchimento pleno da
cavidade uterina , oblíquas.
• Retirar a sonda.
• Pedir para paciente deambular.
• Radiografia pós deambulação durante 10 minutos na sala de
exame.
• Obs: O exame deve ser acompanhado por médico
radiologista que a qualquer momento, a depender da situação
e da indicação do exame, pode alterar o protocolo básico.
A função do técnico em radiologia
• É executar adequadamente suas atribuições, neste
exame são:
• Manter a sala organizada e separar os materiais
para o procedimento.
• Atenção para não contaminar o material estéril.
• Auxiliar o médico durante todo o procedimento.
• Posicionar adequadamente a usuária para as
incidências; orientá-la e acalmá-la durante todo
procedimento.
• Orientar a paciente a esvaziar a
bexiga, para não haver problemas de
deslocamento do útero;
• Perguntar á paciente se é alérgica a
iodo ou se é diabética;
• O exame deve ser efetuado entre 5°
e o 10° após a menstruação;
• A paciente deve tomar analgésico
sublingual antes do exame para
diminuir as possíveis cólicas
(contrações musculares).
HISTEROSALPINGOGRAFIA
• RADIOGRAFIAS DO EXAME:

• Radiografias seriadas em posição


oblíqua para ambos os lados.
• Radiografia em perfil
• Radiografia “tardia” para verificar
passagem do contraste para peritônio
(prova de Cotte).
Protocolo Exame
• Filme: 18x24 cm, sentido transversal em relação ao
RC, somente caso de RX convencial ou digital;
• Posição: decúbito dorsal em posição de litotomia
(ginecológica), com um apoio nas pernas ;
• RC: perpendicular, direcionado a 5,0cm superior á
sínfise púbica.
• DFF: 100cm;
• Depois de a paciente ser colocada no
posicionamento necessário para o exame, realizam-
se os procedimentos.
Posicionamento D.D AP
• Receptor de imagem 24 cm x 30 cm, no sentido
transversal. Distância foco receptor de imagem de
1 m.
• O feixe central coincide entre as EIAS, que se
encontram no centro do receptor de imagem.
• Esta incidência anteroposterior possibilita ao
médico radiologista decidir se realizará o exame
ou não, pois a imagem fornecerá evidências se a
usuária realizou adequadamente o preparo
farmacológico e dietético.
Sequência radiográfica

Posicionamento Radiológico para região pélvica – incidência AP realizada para controle.


Os braços posicionados sobre a região torácica ou ao lado do corpo.
Receptor de imagem paralelo ao tubo de raios X. A distância foco receptor de
imagem será de 1 m e o feixe central deverá coincidir com o centro do receptor
de imagem, na altura de EIAS.

Posição de Litotomia, inicia-se o exame. O médico injeta uma quantidade significativa de contraste com o
objetivo de preencher o útero e as trompas.
Usuária em decúbito lateral. Receptor de imagem paralelo ao tubo de raios X.
A distância foco receptor de imagem será de 1 m e o feixe central deverá
coincidir com o centro do receptor de imagem, na altura de EIAS.

Posicionamento Radiológico – incidência lateral O médico irá visibilizar as estruturas preenchidas com
contraste em vista lateral.
Posicionamentos Radiológicos para
região pélvica – Incidências opcionais.
A. incidência OAD
B. B. incidência OAE

A usuária posicionada em oblíqua posterior


direita (OPD) ou esquerda (OPE).
O cuidado que o técnico deve ter ao
movimentar a usuária é para não
machucá-la, pois o histerossalpingógrafo
está introduzido. O médico retira o
contraste e observa a eliminação do
mesmo.
Usuária em decúbito dorsal. Posicionada em litotomia. Os braços
posicionados sobre a região torácica ou ao lado do corpo.
Concluído o exame, o médico fará recomendações à usuária.
As sequências radiográficas devem ser organizadas e encaminhadas para
laudo.

Posicionamento Radiológico para região pélvica – incidência AP. O médico retira o contraste e observa a
eliminação do mesmo
fimbrias

ovário tubas

útero
Pelve ESQUEMA DO
renal rim
SISTEMA
ureter
UROGENITAL
Tuba uterina útero
Ovário
fimbrias

Colon
bexiga sigmóide
ânus

uretra vagina
ACOMODAÇÃO DO FETO
tuba

Fundo
ovário Do
útero
fimbrias ovário
tuba
Histerosalpingografia
• Material: Contraste iodado não-iônico próprio para o exame
• Sonda de histerossalpingografia.
• Kit para o exame, que inclui o espéculo.
• Exame:
• Pedir para a paciente esvaziar a bexiga.
• Radiografia simples da pelve.
• Montar a seringa com o contraste e sem ar.
• Testar o balão do exame e encher de contraste a sonda.
• - Assepsia local
• - Fazer exame de toque vaginal
• - Introduzir o espéculo.
• - Assepsia do cólon uterino com solução iodada tópica ( não
alcoólica) ou Clorexidine.
INSTRUMENTOS PARA VÍDEO HISTEROSCOPIA
HYSTEROSCOPE SYSTEM, 7MM
Histerossalpingografia –
Projeção piloto da pelve
Histerossalpingografia – Contraste sendo
injetado dentro da cavidade uterina
DIU
OBSTRUÇÃO
LINFANGIOGRAFIA HSG TOTAL
ÚTERO CONTRASTADO
TUBAS ÚTERO
VAGINA
OBLÍQUA HSG
ÚTERO BICORVO
ENDOMETRIOSE
• A endometriose caracteriza-se pelo crescimento de um
tecido semelhante ao endometrial em regiões extra-
endometriais.
• Pode ser observada em todos os órgãos que constituem
o aparelho gential feminino e seus ligamentos, como
também o peritônio, bexiga, intestino e outros órgãos
da economia (pleura, pulmões e cérebro).
• Trata-se e uma patologia que acomete mulheres em
idade fértil e, em conseqüência, esse tecido anormal
responde aos estímulos hormonais do ovário.
• Apresenta uma regressão após a menopausa natural
ou artificial. Os sinais e sintomas dependerão da
localização desta afecção, mas os mais freqüentes são,
dores pélvicas e infertilidade.
ADENOMIOSE
• A ADENOMIOSE (OU ENDOMETRIOSE INTERNA)
É O CRESCIMENTO ANORMAL DO ENDOMÉTRIO
ATÉ O MIOMÉTRICO, ONDE OBSERVAM-SE
FOCOS ANORMAIS ATÉ UMA PROFUNDIDADE DE
3MM NA MUSCULATURA LISA UTERINA.

• TRATA-SE DE UMA PATOLOGIA FREQÜENTE EM


MULHERES COM IDADE ACIMA DOS 40 ANOS E
CLASSIFICA-SE EM PADRÕES DE CRESCIMENTO
DIFUSO OU FOCAL.

• OUTRA CARACTERÍSTICA É A DE RESPONDER


AOS HORMÔNIOS OVARIANOS E, EM
CONSEQÜÊNCIA, MANIFESTAR-SE ATRAVÉS DE
EPISÓDIOS DE METRORRAGIA
MIOMAS
• Os miomas uterinos são tumores benignos
derivados da série mesenquimatosa, e que se
originam nas células musculares do miométrico.

• Possuem um estroma conjuntivo, formado de


poucos vasos e de uma quantidade variável de
tecido fibroso de sustentação.

• Geralmente iniciam-se como nódulos de forma


esférica que podem variar em seu crescimento
segundo a localização e as pressões a que são
submetidos.
MIOMAS
• Variam de tamanho, de poucos milímetros a 20
centímetros ou mais e, ao corte, são observados
como massas róseo esbranquiçadas, de aspecto
arredondado e consistência firme e elástica.

• De acordo com sua localização são classificados


em corporais (localizados em sítios distintos do
corpo uterino) ou cervicais (no colo do órgão).

• Os corporais dependem da influência hormonal


do ovário, enquanto que os cervicais, não.
MIOMA CERVICAL
• O leiomioma cervical é uma neoplasia benigna.
Origina-se nas células do músculo liso miometrial
e como seu próprio nome indica, localiza-se no
colo uterino.

• Com maior freqüência observa-se um único


nódulo de disposição intramural ao lábio
posterior do colo.

• É um dos tumores mais freqüentes em mulheres


maiores de 35 anos. Sua sintomatologia é pobre,
mas a maioria das pacientes consultam o
ginecologista por hipermenorréia e/ou dor.
MIOMA CERVICAL
Mioma Intraligamentar
 leiomioma intraligamentar é uma variedade do
leiomioma suberoso, outro tipo de neoplasia
benigna característica do miométrico.
 Origina-se nas proximidades do limite externo
do útero e, assim, alcança sua localização sobre
as lâminas do ligamento largo.
 Com maior freqüência apresenta-se unilateral.
Em conseqüência de seu crescimento, desloca o
útero podendo, inclusive, comprometer o
ureter, comprimindo-o.
 Dependendo do volume que adquire pode
elevar o peritônio pélvico e continuar seu
desenvolvimento no retroperitônio.
MIOMA SUBMUCOSO
O leiomioma submucoso é um tumor
benigno.
Desenvolve-se na camada mais interna do
miométrico, no limite com o endométrio.
Esta disposição permite que seu
crescimento torne-se evidente à luz da
cavidade uterina.
 Costuma ser único e sua presença
geralmente provoca hemorragias, devido
à ulceração do endométrio pouco espesso.
Mioma submucoso por HSG Mioma
submucoso
MIOTECTOMIA ASSISTIDA POR VÍDEO
LAPAROSCÓPIA
FECHAMENTO DO ÚTERO, RETIRADA DO
MIOMA E RESULTADO FINAL.
Histerectomia
MIOMA
PACIENTE PORTADORA DE MIOMA
UTERINO (1.300 ML) - ANTES DA CIRURGIA
PACIENTE ANTERIOR - CIRURGIA PARA
RETIRADA DO MIOMA UTERINO
MIOMA RETIRADO DA PACIENTE
ANTERIOR JUNTO A UMA RÉGUA DE 30
CM.
RESULTADO
DO
DESCUIDO!
R-X POSIÇÃO DE FETO
DEFINIÇÃO
• É um exame radiológico que se utiliza da
radiografia e um meio de contraste iodado
infundido no ducto com descarga papilar,
obtendo-se imagens chamadas ductografia ou
galactografia, do interior dos ductos lácteos.

By A.S
A MAMA
• A mama é constituída principalmente das
seguintes estruturas: gorduras, lóbulos (produz
o leite) e os condutos lácteos ( transportam o
leite dos lóbulos ao mamilo.
• Apesar da mamografia, o ultrassom e a
ressonância magnética são excelentes formas
de avaliar as imagens mamárias, não
visualizam o interior dos condutos lácteos na
mesma proporção da ductografia.
LESÕES DE MAMA
INDICAÇÃO
• Descarga papilar serossanguinolenta.

PREPARAÇÃO:
• Não utilizar talcos, desodorantes e perfumes
nas mamas e nas regiões axilares no dia do
exame.
RISCOS

• A dose da radiação efetiva de uma ductografia


é ao redor de 0,7 mSV, que corresponde a
radiação do meio ambiente de 3 meses.
• É possível lesionar o ducto, durante a inserção
do cateter ou ao infundir o meio de contraste.
• A cura se faz por se só.
LIMITAÇÃO

• Se não tem secreção no momento do exame, o


conduto não é identificado, portanto não é
possível realizar o exame.
• As vezes, os condutos são bastantes estreitos e
não podem ser dilatados.
• Portanto, se o meio de contraste é infundido o
conduto não é o correto, podendo se realizar
diagnóstico incorreto.
EQUIPAMENTO
• O equipamento de mamografia consiste de uma caixa regular
que contém ampola de Raio X que gera as radiações
ionizantes.
• É um equipamento dedicado ao estudo radiológico das mamas,
com acessórios específicos que só as mamas se expõem aos
Raios X.
• Junto ao equipamento temos um dispositivo que sustenta
(bandeja ) e comprime ( compressor ) a mama e a posiciona
para obter as imagens em diferentes ângulos.
• Outro equipamento necessário para este exame pode incluir
pequenas sondas chamadas dilatadores, um pequeno cateter
com conector de plástico e uma agulha de ponta romba que se
insere no óstio do ducto com descarga papilar infundindo uma
pequena quantidade de meio de contraste iodado.
REALIZAÇÃO DO EXAME
 Na ductografia se infunde uma pequena quantidade de meio de
contraste no conduto lácteo com descarga papilar e se realiza a
mamografia para se visualizar o ducto opacificado.
 O procedimento inicial será feito com a paciente deitada. O ducto
com saída de secreção

• PRINCÍPIOS:

• A realização deve ser realizado, analisado e interpretado por um


médico radiologista habilitado para tal procedimento.
• BENEFÍCIOS:

• Através da realização desse exame podem-se encontrar tumores


intraductais e ajuda na melhor localização dos mesmos.

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