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0 INTRODUÇÃO
Deste modo, o presente estudo tem como tema o uso da carboxiterapia para
o tratamento de estrias, através do qual pretende-se responder a questão problema:
Como o uso da carboxiterapia auxilia no desaparecimento ou amenização das
estrias? Assim, esta pesquisa teve como objetivo geral verificar os efeitos da
carboxiterapia no tratamento de estrias, e especificamente, buscou-se explicar a
caracterização de pele e o aparecimento das estrias; bem como entender a
funcionalidade da carboxiterapia; além de analisar as formas de tratamento
possíveis com a infusão do gás e avaliar os resultados que o tratamento pode
proporcionar.
As estrias são uma afecção que têm sido estudada há muitos anos, Roederer
em 1773 fez o primeiro estudo científico em gestantes, Troisier e Menetrier em 1989,
apresentaram as estrias como uma doença inócua e desfigurante. Em 1984, Unna
desconfiou que fatores endógenos influenciariam as fibras elásticas do tecido
conjuntivo, e em 1936, Nardelli pela primeira vez as chamou de estrias atróficas.
Deste modo teve início a busca da fisiopatologia e tratamento das estrias (BONETTI,
2007).
Finalmente, tanto Toschi (2004) quanto Guirro e Guirro (2004) concordam que
processos infecciosos também podem desencadear danos às fibras elásticas e, por
conseguinte, provocarem estrias. Determinados medicamentos utilizados em
infecções, como alguns antibióticos ou remédios utilizados no tratamento de
tumores, são passíveis de provocar hiperpigmentações das estrias, além de, em
altas doses, promoverem esclerose, gangrena, pregueamento e eritema.
O CO2 tem um poder de difusão muito forte, por esse motivo não oferece
riscos ao paciente. Ele é atóxico e é eliminado facilmente do tecido, sendo assim, os
riscos de embolia gasosa fatal nesse tratamento são mínimas (BRANDI, 2001).
LEVER, W.F.; LEVER, G. S. Histologia da Pele. 7. ed. São Paulo: Manole, 1991.