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Endometriose

1. INTRODUÇÃO

Um projeto é o resultado de um estudo que se faz antes de executar uma obra, com
o objetivo de fixar as condições que a execução da mesma deve obedecer, com vista a
serem atingidos os objetivos preconizados.

A endometriose é doença caracterizada como a presença de tecido endometrial


fora da cavidade uterina, a endometriose é uma doença inflamatória e de difícil controle.
O endométrio é uma camada de tecido que reveste a parte interna do útero. Todos os
meses, suas células se multiplicam e ele fica mais espesso para receber um embrião. Caso
a gestação não aconteça, ele é eliminado por meio da menstruação. A doença se
desenvolve quando esse tecido começa a crescer em outros órgãos, como nos ovários,
trompas, intestinos e na bexiga (ClaúdiaCampos.Endometriosis-Epidemiology2008).

O estudo ou o conhecimento sobre a endometriose, permite os técnicos e outros


profissionais de saúde proporcionarem o maior cuidado em pacientes com essa patologia,
isso desde a recepção do paciente na unidade hospitalar, fornecer cuidados específicos
para o tratamento da doença, bem como garantir que os procedimentos sejam funcionais,
realizar criteriosa series de pergunta e analises para se chegar irradicação da doença.

1.1. Objetivos

1.2. Objetivo geral

 Fornecer uma ampla abordagem sobre a endometriose em mulheres na idade


reprodutiva.

1.3. Objetivos específicos

 Descrever o quadro clinico da endometriose;


 Descrever a fisiopatologia da endometriose
 Descrever a consulta, o exame físico e complementares
 Descrever as caraterísticas da doença
 Descrever o diagnostico especifico da endometriose.
 Dizer quais as complicações e tratamento da doença

1.4. Descrição do problema

No nosso pais, a endometriose é uma doença que afeta 10% das mulheres em idade
reprodutiva e cerca de 30 a 50% das mulheres com infertilidade ou dor pélvica, sendo um

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índice de problemas no que tange a saúde das mulheres. Para elaboração deste relatório
baseou-se nos seguintes fatores: o nível de mulheres com a endometriose, falta de
cuidados e tratamento com esses pacientes, outros fatores dependendo da saúde dos
habitantes.

1.5. Justificativa

O facto desta pesquisa visa proporcionar um estudo completo sobre a


endometriose para obter uma melhor estabilidade do funcionamento do organismo em
mulheres com idade reprodutiva, tendo em conta os riscos que a população tem
enfrentado nesta fase.

1.6. Delimitação do tema

O tema está delimitado na elaboração teórica de conteúdos cientificamente


aprovados pela OMS.

1.7. Metodologia

O estudo feito contou com uma metodologia mista, no qual o método quantitativo
foi realizado para sustentar as afirmações e o qualitativo para considerar as opiniões e
experiências pessoais referente ao presente relatório. A pesquisa contou com o
levantamento de uma extensa bibliografia com base ao tema para dar suporte nas citações,
sugestões e hipóteses demostradas.

1.8. Organização do trabalho

Este relatório está organizado em 3 capítulos. Sendo o primeiro a Introdução


(capítulo que trata da parte introdutória do relatório, nela contém as definições dos
objetivos gerais e específicos, descrição do problema e outros subcapítulos importantes).

Capítulo 2 Memoria descritiva (capítulo onde são demostrados todos os conceitos


sobre a endometriose).

Capítulo 3 Será destinado a Conclusão e Recomendações (onde contém as


considerações finais do relatório).

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IIº CAPÍTULO: 2. FUNDAMETAÇÃO TEÓRICA

Neste capitulo, será feita uma extensa abordagem sobre a endometriose,


etiopatogenia ainda não está bem estabelecida, porém as evidências indicam que a
combinação de fatores genéticos, hormonais e imunológicos poderia contribuir para a
formação e o desenvolvimento dos focos ectópicos de endometriose. A teoria mais aceita
para explicar o desenvolvimento da endometriose é a teoria da implantação, descrita por
Sampson, em 1927. De acordo com este autor, ocorreria o refluxo de tecido endometrial
através das trompas de falópio durante a menstruação, com subsequente implantação e
crescimento no peritônio e ovário. Um estudo recente, confirmando a teoria de Sampson,
verificou que a distribuição dos implantes endometrióticos é assimétrica e relacionada
tanto com a anatomia abdominopélvica quanto com o fluxo do líquido peritoneal.

2.1. Breve história da endometriose

Compreendemos historicamente que os estudos sobre a endometriose surgiram na


necessidade de melhorar ao tratamento e qualidade no atendimento de pacientes com a
endometriose, sendo que 1896 foi apresentada a primeira teoria explicando a
endometriose, sugerindo a existência de células originarias do ducto mulher (resquício
embrionário da mulher) que se desenvolveriam no endométrio, Com base nesta hipótese,
muitos médicos tratavam a endometriose com a retirada do útero e dos ovários, pois, desta
maneira, não existiriam os hormônios nem o endométrio ou ciclo menstrual, responsáveis
pela doença. Com o tempo, descobriu-se que muitas das pacientes que se submetiam a
essas intervenções radicais continuavam com os mesmos sintomas dolorosos. Nos
últimos anos, foram feitas algumas observações que colocam esta teoria em questão,
evoluindo até hoje.

2.2. Anatomia e fisiologia do útero

O útero é um órgão muscular com formato de pera invertida e pertence ao sistema


reprodutor feminino. Ele é constituído por uma parede espessa, formada por três camadas.
As dimensões de um útero não gravídico é de 7,5 cm de comprimento e 5 cm de largura.
No entanto, ele apresenta grande capacidade de expansão, de forma que consegue
acomodar o bebê durante toda a gestação.

2.3. Função do útero

O útero é o órgão responsável por abrigar o embrião desde o momento que inicia
o seu desenvolvimento até o momento do nascimento.

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2.3.1 Camadas do útero

O útero apresenta uma parede espessa, constituída por três camadas:

Camada externa ou perimétrio: é o revestimento epitelial do útero. Ela é contínua


com o peritônio, ligando-se à cavidade pélvica pelos chamados ligamentos largos, por
onde passam as artérias uterinas;

Camada média ou miométrio: é a camada mais espessa do útero. Ela é constituída


por feixes de musculatura lisa separados por tecido conjuntivo e distribuídos em camadas.
Durante a gravidez, essa camada aumenta bastante seu tamanho, devido ao aumento no
tamanho e na quantidade de células musculares. Essas células reduzem seu tamanho e
outras se degeneram após a gestação;

Camada interna ou endométrio: essa camada é formada por tecido epitelial e


conjuntivo, esse último denominado de estroma epitelial, onde estão presentes glândulas
tubulares. O endométrio é irrigado por dois tipos de artérias, sendo uma espiralada e que
sofre alterações durante o ciclo menstrual.

2.4. Classificação da endometriose

A endometriose é uma doença enigmática e tem merecido classificações que


procuram identificar a localização das lesões, o grau de comprometimento dos órgãos e a
severidade da doença. Embora grande parte das clínicas utilize a classificação da
American Fertility Society, que divide a doença em mínima, leve, moderada e severa,
recentes avanços na pesquisa da doença recomendam uma nova classificação em três
diferentes tipos. Todos os três têm o nome de endometriose, mas são consideradas
doenças diferentes, pois não possuem a mesma origem e por isto recebem tratamentos
diferenciados. Esta divisão tem facilitado o tratamento e a cura, e mostra a importância
do médico especialista em conhecer cada detalhe que envolve a doença, conseguindo- se,
assim, separar “o joio do trigo”.

2.5. Endometriose superficial ou peritoneal

São lesões espalhadas na superfície do interior do abdômen. Podem estar


disseminadas, atingindo até mesmo o diafragma. Embora sejam superficiais, muitas vezes
estão localizadas sobre órgãos nobres, como intestino, bexiga e ureter, e por isso os
cuidados cirúrgicos devem ser bem observados, para que evitem complicações, O
diagnóstico conclusivo e o tratamento são feitos pela videolaparoscopia.

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2.6. Endometriose ovariana

Um implante superficial atinge a face externa dos ovários, provoca uma retração
para o interior do mesmo e forma cistos. O tamanho dos cistos é variável, e causa
alterações na anatomia destes órgãos. O diagnóstico é fácil e feito pelo ultrassom.

2.6.1 Endometriose infiltrativa profunda

É a que apresenta sintomatologia mais agressiva, comprometendo o bem-estar e a


qualidade de vida das pacientes. Pode interferir na fertilidade mesmo quando são usadas
as técnicas de reprodução assistida. Os implantes são extensos, alcançando uma
profundidade superior a 0,5 cm, e envolvem outros órgãos, como os ligamentos útero-
sacros (que sustentam o útero), bexiga, ureteres, septo reto-vaginal (espaço entre reto, o
útero e a vagina) e intestino. Nestes últimos, formam nódulos que atingem o reto,
sigmoide, órgãos genitais, vagina e algumas vezes o intestino grosso e íleo. A origem
mais provável é a metaplasia (que significa a transformação de um tecido embrionário
em outro diferente).

2.7. Quadro clínico

O quadro clínico da paciente com endometriose é bastante variável. A paciente


pode ser assintomática, referir apenas infertilidade ou ter sintomas como dismenorreia
severa, dispareunia profunda, dor pélvica crônica, dor ovulatória, sintomas urinários ou
evacuatórios perimenstruais e fadiga crônica. Os sintomas de endometriose variam de
mulher para mulher. Algumas são muito afetadas, enquanto outras podem apresentar
sintomatologia ligeira. O certo, porém, é que a severidade dos sintomas não está
relacionada com o grau ou estádio da doença. O sintoma mais comum da endometriose é
a dor (tipo cólica) na zona inferior do abdómen ou na região pélvica. Isto acontece devido
a hemorragia das lesões, produção de substâncias inflamatórias ou disfunção neurológica.

Pode ainda apresentar os seguintes sintomas:

 Períodos menstruais dolorosos;


 Dor durante ou após as relações sexuais;
 Sintomas urinários e intestinais (urinar muitas vezes, sensação de bexiga cheia,
retenção urinária, sangue na urina, cólicas, diarreia e obstipação);
 Dificuldade em engravidar (pode ser a queixa inicial);
 Dor lombar, que pode ocorrer em qualquer momento do ciclo menstrual;

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 É, ainda, fundamental lembrar que: A endometriose não é uma infeção; A


endometriose não é contagiosa; A endometriose não é cancro.

Segundo os especialistas em Ginecologia, outras queixas que podem estar associadas à


endometriose são:

 Cansaço fácil
 Hemorragias menstruais abundantes
 Perda de sangue entre os períodos menstruais
 Menstruação com sangue escuro
 Dispepsia (dificuldades na digestão)
 Mal-estar
 Astenia (fraqueza)
 Alterações do trânsito intestinal
 Alterações do humor

2.8. Fisiopatologia da endometriose

É genericamente aceite que a dor pélvica nas doentes com endometriose ocorre
no período pré-menstrual. Por este facto, pensa-se que a dor na endometriose seja o
resultado da estimulação hormonal por estrogéneos e progesterona, durante o ciclo
menstrual; o tecido do implante será estimulado para crescer, tal como o endométrio. Os
implantes aumentam e sofrem alterações secretoras e hemorragia; no entanto, o tecido
fibrótico que rodeia o implante impede uma adequada expansão e drenagem do líquido
hemorrágico, ao contrário do que acontece no útero. Com a ocorrência de ciclos
subsequentes este processo repete-se. A dor é produzida pela pressão e inflamação na
lesão e na sua periferia, pela tracção exercida sobre aderências associadas à lesão, pelo
número de implantes e pela sua proximidade a estruturas nervosas e sensitivas e pelo
efeito de massa das lesões de maior dimensão. Embora esta sequência de eventos explique
a ocorrência de dor pélvica pré-menstrual, a mesma é incompleta já que muitos doentes
com endometriose extensa não têm dor. Aliás, sabe-se que a ocorrência e gravidade da
dor, têm pouca relação com a quantidade e distribuição da doença.

No entanto, a dor grave está associada a lesões infiltrativas profundas, pensando-


se que o nível de dor tenha alguma relação com a profundidade da invasão. Não é difícil
perceber, em face de tudo o que já foi exposto, o modo como a endometriose avançada

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pode provocar infertilidade. No entanto, mesmo endometriose mínima ou ligeira, na qual


a anatomia pélvica se encontra inteiramente preservada, pode causar infertilidade. O
mecanismo fisiopatogénico deste fenómeno é desconhecido. É possível que as lesões
endometrióticas segreguem prostaglandinas F2 e E2 para o líquido peritoneal, moléculas
que podem, em teoria, diminuir a fertilidade pelo potencial de alterarem a ovulação,
motilidade tubária, nidação e fase lútea. Existem igualmente problemas na foliculogénese
das doentes com endometriose, incluindo baixos níveis séricos de estradiol, pequena
dimensão dos folículos durante o crescimento folicular, menores índices de fertilização
dos oócitos e baixos índices de gravidez nos processos de reprodução medicamente
assistida. Existem igualmente problemas com a captação do oócito pela trompa de falópio
e de implantação do embrião no endométrio.

2.9. Causas da endometriose

Entre as hipóteses que explicam o surgimento da endometriose estão falhas no


sistema imunológico da mulher, que não consegue eliminar as células endometriais que
migram no sentido reverso, ou seja, em vez de serem eliminadas pela vagina durante a
menstruação, elas seguem rumo cavidade pélvica e lá permanecem.

Outra condição que contribui para o desenvolvimento do quadro, é que, hoje, as


mulheres menstruam cerca de 400 vezes ao longo da vida. No início do século XX, esse
número era 10 vezes menor, pois, naquela época, as gestações eram mais frequentes, o
que diminuía os ciclos.

Por causa dessa nova realidade, em que menos descendentes são gerados, a
endometriose é apelidada de “mal da mulher moderna”.

De acordo com Dr. Brandão, pessoas que sofrem com a endometriose podem
encontrar alguns obstáculos se quiserem engravidar. “A endometriose pode dificultar a
gravidez, por diversos fatores. Os principais são: a inflamação no útero, que dificulta a
implantação do embrião; obstrução nas trompas por aderências; inflamação dos ovários
(que prejudica a qualidade dos óvulos) e cistos de endometriose nos ovários também
podem dificultar a ovulação. Ela age de diversas maneiras, dificultando não só a ovulação
mas também a fecundação.

2.10. Diagnóstico da Endometriose

O diagnóstico de endometriose pode ser feito por meio da descrição dos sintomas,
mas pode ser que o médico solicite a realização de alguns exames, a exemplo de:

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 Exame pélvico, em que o médico investiga a região pélvica da paciente,


procurando por anormalidades, como massas anormais nos órgãos reprodutores ou
cicatrizes
 Ultrassom: a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de
cistos nos órgãos da região pélvica. Este exame não permite ao especialista diagnosticar
a paciente com endometriose, mas ajuda na identificação de endometriomas, que são
cistos associados à endometriose
 Ressonância magnética: a endometriose pode ser detectada como também a
presença de cistos endometrióticos ou a chamada endometriose profunda. É um exame
pouco invasivo como o ultrassom, mas com uma pouco mais de sensibilidade do que a
ultrassonografia
 Laparoscopia: este método, apesar de muitas vezes ser utilizado como a última
opção diagnóstica, é considerado o padrão ouro para a confirmação da doença. O
cirurgião faz uma pequena abertura na região do abdômen e, com a ajuda de um
laparoscópico, avalia a cavidade abdominal à procura de pontos de endométrio ectópico
ou endometriomas (cistos de endometriose). Uma vez encontrado lesões suspeitas, ele
retira uma pequena amostra do tecido e envia para análises laboratoriais.

2.11. Alívio e prevenção

Existe uma série de medidas que a mulher com endometriose pode adotar e que a
ajudam a aliviar o desconforto e a dor associados. Eis algumas sugestões:

Alguns analgésicos também podem ser úteis para aliviar as dores causadas pela
doença

 Descanso, relaxamento e meditação;


 Tomar banhos quentes;
 Exercício físico com regularidade;
 Colocar uma botija de água quente sobre o abdómen.

Relativamente a medidas de prevenção, conforme vimos atrás, ainda não existem


certezas sobre as causas da endometriose. Não é, por isso, fácil definir objetivamente a
melhor forma de prevenir a doença.

Há, contudo, um conjunto de recomendações que podem ajudar:

 Exercício físico com regularidade;

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 Alimentação nutritiva e equilibrada;


 Sono regular;
 Redução do stress;
 Evitar o consumo de álcool e cafeína;
 Engravidar e amamentar;

2.12. Tratamento e Cuidados

As opções de tratamento incluem:

 Medicamentos para controlar a dor


 Medicamentos para impedir que a endometriose piore
 Cirurgia para retirar as áreas afetadas pela endometriose
 Histerectomia com retirada dos dois ovários.

O tratamento depende dos seguintes fatores:

 Idade
 Gravidade dos sintomas
 Gravidade da doença
 Se a mulher deseja ter filhos.

Algumas mulheres que não desejam ter filhos e que apresentam um grau leve da
doença e dos sintomas podem optar por fazer apenas exames periódicos uma ou duas
vezes por ano, para que o médico verifique se a doença não está piorando. Os sintomas
podem ser controlados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides ou
analgésicos receitados para aliviar a cólica e a dor.

2.13. Tratamento medicamentoso

O tratamento pode envolver a interrupção do ciclo menstrual e a criação de um


estado similar à gravidez. Isso é chamado de pseudo-gravidez e pode ajudar a impedir
que a doença piore. Para isso, são usadas pílulas anticoncepcionais com estrogênio e
progesterona.

Você deve tomar o medicamento de forma contínua durante seis a nove meses e
parar de usá-lo por uma semana para menstruar. Os efeitos colaterais podem incluir a
presença de manchas de sangue, sensibilidade nos seios, náusea e outros efeitos colaterais
hormonais.

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Este tipo de terapia alivia a maioria dos sintomas da endometriose, mas não evita
as cicatrizes (aderências) causadas pela doença. Ela também não reverte as alterações
físicas que já ocorreram.

2.14. Outros medicamentos

Outro tratamento envolve comprimidos ou injeções de progesterona. Os efeitos


colaterais podem ser incômodos e incluir depressão, ganho de peso e manchas de sangue.

Em alguns casos, podem ser receitados medicamentos que impedem a produção


de estrogênio pelos ovários. Alguns possíveis efeitos colaterais incluem sintomas de
menopausa, como ondas de calor, secura vaginal, alterações de humor e perda precoce de
cálcio dos ossos.

Em razão da perda de densidade óssea, esse tipo de tratamento geralmente é


limitado a seis meses. Em alguns casos, ele poderá ser prolongado por até um ano se
pequenas doses de estrogênio e progesterona forem receitadas para reduzir os efeitos
colaterais de enfraquecimento ósseo.

2.15. Medicamentos para Endometriose

Os medicamentos mais usados para o tratamento de endometriose são:

 DepoProvera
 Duphaston
 Ibuprofeno
 Diclofenaco

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as
orientações do seu médico e nunca se automedique. Não interrompa o uso do
medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em
quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

2.16. Tratamento clínico

Pode ser indicado após o tratamento cirúrgico, mas somente em casos especiais.
O tratamento clínico com anti-inflamatórios e pílulas anticoncepcionais antes da
intervenção ajuda a amenizar a dor, mas não cura a doença. O tratamento hormonal com
objetivo de suspender a menstruação provocando uma menopausa temporária, após a
cirurgia, tem demonstrado vantagens em casos isolados, e por isto não deve ser receitado
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como rotina; caso seja indicado, a duração não deve ser superior a seis meses. O
tratamento clínico isolado, sem cirurgia, não tem valor curativo.para estas possibilidades.
O preparo intestinal pré-operatório é obrigatório para que a intervenção possa ser feita
com tranquilidade.

2.17. Tratamento cirúrgico

O tratamento da endometriose profunda é sempre cirúrgico. Feito por


videolaparoscopia, é extremamente complexo e exige médicos qualificados e experientes
neste tipo de intervenção. Deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar que tenha
pelo menos um ginecologista e um cirurgião geral especializados em cirurgia pélvica e
com conhecimento da abrangência e do envolvimento da doença com os outros órgãos.
O planejamento da cirurgia deve ser feito com antecedência, para que a paciente saiba
das possíveis implicações, como a possibilidade de ressecção de uma parte do
intestino(retosigmoidectomia), caso haja um comprometimento de várias camadas deste
órgão, além de eventuais complicações. Tanto a paciente, como a equipe devem estar
prontos.

Contudo, a evolução da doença depende de mulher para mulher e ainda se sabe


pouco sobre como evolui, referindo ainda que apesar de ser benigna, por vezes, a
endometriose tem um comportamento de uma agressividade extrema.

2.17.1. Na consulta médica

Descreva todos os seus sintomas ao especialista e tire todas as suas dúvidas. Veja
exemplos do que você pode perguntar:

 Que tipo de efeitos colaterais os medicamentos contra endometriose causam?


 Endometriose causa infertilidade?
 Em que circunstâncias a cirurgia é a melhor alternativa?
 Prepare-se também para responder às perguntas do médico, como:
 Seus sintomas estão vinculados ao período menstrual?
 Onde exatamente as dores estão localizadas?
 Quão intensas são as dores?

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2.18. Expectativas

A terapia hormonal e a laparoscopia pélvica não curam a endometriose.


Entretanto, elas podem aliviar os sintomas de modo parcial ou completo em muitas
pacientes por vários anos.

A histerectomia total representa a melhor chance de cura da endometriose. Talvez


seja necessário fazer terapia de reposição hormonal depois da remoção dos ovários. Em
alguns casos, a doença pode voltar, mesmo após a histerectomia, mas é muito raro.

A endometriose pode causar infertilidade, mas não em todas as pacientes,


principalmente se a doença for leve. A cirurgia laparoscópica pode ajudar a aumentar a
fertilidade. A chance de sucesso depende da gravidade da endometriose. Se a primeira
cirurgia não ajudar a engravidar, será pouco provável que repetir a laparoscopia ajude. As
pacientes devem considerar outros tratamentos para infertilidade.

2.19. Complicações possíveis

Os tipos mais comuns de complicações causadas por endometriose são


infertilidade e câncer de ovário.

Aproximadamente de um terço a metade das mulheres com endometriose têm


dificuldade para engravidar depois de serem diagnosticadas com a doença. No entanto,
mesmo com endometriose, não é impossível para uma mulher engravidar. É preciso tomar
ainda mais cuidados e seguir à risca as orientações médicas para que a gravidez seja bem
sucedida. Os médicos ainda alertam para que mulheres não posterguem a gestação, pois
os problemas gerados pela endometriose tendem a piorar com o tempo.

É muito raro, mas endometriose não tratada ou mal tratada pode causar o
surgimento de câncer de ovário.

Outros problemas que podem ser causados por endometriose são:

 Dor pélvica crônica ou prolongada que interfere na vida social e no trabalho


 Cistos grandes na pélvis (chamados de endometriomas) que podem sofrer ruptura
 Implantes da endometriose podem causar obstruções no trato gastrointestinal ou
urinário.

Transformação maligna embora a endometriose seja uma doença benigna, a


transformação maligna pode ocorrer. O tumor mais frequentemente referido é o

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carcinoma endometrióide, desenvolvendo-se a partir de endometriomas, sendo o


carcinoma de células claras o segundo mais frequente.

A gravidez é um período único na vida da mulher, onde ela vivencia diversas


alterações físicas, emocionais e sociais. A endometriose é capaz de provocar
complicações durante a gestação e o parto do bebê, por isso, é classificada como uma
gestação de alto risco, necessitando um acompanhamento mais próximo.

2.20. Gestação de alto risco

Gestação de alto risco são situações que envolvem a saúde da mulher e/ou do feto
provocando um aumento na probabilidade de complicações antes, durante ou após o
parto. Elas também aumentam o risco de doença da mãe ou do bebê.

Por isso, as gestações de alto risco precisam de uma vigilância maior e cuidados
especiais até o nascimento do bebê. Entre os principais fatores que podem causar uma
gestação de alto risco, estão:

 Doença existentes antes da gravidez;


 Doenças adquiridas durante a gestação;
 Complicações em gestações anteriores;
 Características físicas da gestante (como idade e peso)
 Presença de anormalidades estruturais nos órgãos reprodutivos (como útero
unicorno, bicorno e didelfo);
 Exposição a agentes prejudiciais ao feto (como radiação, agentes químicos, drogas
e infecções) e;
 Hábitos da gestante (como fumo e álcool).

A realização do pré-natal durante toda a gestação é a melhor maneira para


identificar uma gestação de alto risco. Os resultados da anamnese (entrevista médica),
exame físico e exames gineco-obstétricos são utilizados para apontar os fatores de risco.

A partir da identificação dos fatores de maior risco apresentados pela gestante, o


médico pode definir como será o acompanhamento durante a gravidez, de acordo com a
necessidade e a gravidade de cada caso.

Uma gestação pode receber essa classificação a qualquer momento, inclusive,


durante o trabalho de parto. A cada consulta a gestante é reavaliada.

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A endometriose pode caracterizar uma gestação de alto risco, anteriormente nós


falamos que a endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora do
útero, podendo atingir a região peritoneal, tubas uterinas, ovários, intestino, entre outras
e por não estarem no seu local habitual, eles formam implantes nos órgãos atingidos, que
respondem à ação de hormônios responsáveis pelo ciclo menstrual provocando uma
reação inflamatória. Como consequência, lesões e aderências (que podem até provocar
alterações na anatomia do órgão) se manifestam nas áreas atingidas. Esses problemas
podem aumentar o risco de complicações quando a mulher engravida.

Durante a gestação, a endometriose pode aumentar o risco de gravidez ectópica


(fora do útero) e de aborto espontâneo. Em ambas as situações, a gestação passa a ser
inviável. Ela também está relacionada à maior incidência de partos prematuros, pré-
eclâmpsia e cesarianas, por isso, é classificada como uma gestação de alto risco.

De uma forma geral, a endometriose é uma doença que deve ser monitorada
durante toda a gestação. Vale lembrar que a maior incidência de risco não significa certeza
de complicações. Com alguns cuidados, a mulher pode ter uma gestação tranquila.

2.21. Cuidados a gestante com endometriose deve tomar durante esse período

O pré-natal é importante para todas as gestantes, principalmente, para as mulheres


com endometriose. O acompanhamento médico durante a gestação visa antecipar e evitar
complicações que podem afetar a saúde da mãe e do bebê.

Durante o seu pré-natal, a paciente com endometriose deve receber mais atenção
da equipe de saúde. Em geral, esse acompanhamento mais rigoroso significa um número
maior de consultas, em comparação com gestantes que não apresentam fatores de risco.

Ter uma alimentação equilibrada (evitando alimentos que aumentem os sintomas


da endometriose), praticar atividades físicas para afastar o sedentarismo, evitar ingerir
bebidas alcoólicas e abandonar o tabaco são cuidados importantes para todas as gestantes,
principalmente, nos casos de alto risco.

Por fim, não podemos nos esquecer do aspecto emocional da gestante. Passar por
uma gestação de alto risco pode provocar ansiedade e estresse, fatores que podem
desencadear outras complicações.

Alguns fatores de risco podem ser identificados antes da concepção, como a


endometriose. A presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina causa diversas

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complicações e, durante a gestação, pode aumentar o risco de partos prematuros, pré-


eclâmpsia e cesarianas. Devido a essas problemas, a gestante deve receber um
acompanhamento mais próximo do seu obstetra durante o pré-natal.

2.22. Assistência de enfermagem em pacientes com endometriose

O enfermeiro que esteja acompanhando uma paciente com endometriose, é válido


promover ações que valorizem o diálogo, como rodas de conversas com outras pacientes
que estão passando pela mesma situação. Essa troca de experiências é fundamental no
processo de tratamento (CALDEIRA et al., 2017). O enfermeiro atua na prevenção e
promoção da saúde da paciente com a endometriose, sua intervenção poderá amenizar os
sintomas físicos e psicológicos, contribuindo com o comprometimento da mulher e seus
familiares no tratamento (MENDONÇA et al., 2019

Depois de muitos estudos aprendemos que é muito importante avançar na


construção de uma concepção de cuidado de enfermagem que leve em conta a
multidimensionalidade humana, revelando as suas implicações práticas. É importante
promover a saúde, atentando para o bem-estar biopsicossocial da mulher, o que requer do
enfermeiro uma prática comprometida, sensível, humanizada com certa especificidade,
que favoreça o desenvolvimento da autonomia.

Promover ações em saúde que favoreçam a valorização do diálogo e contribuir


para amenizar os sintomas sem perder a qualidade de vida (ARAÚJO, 2017). Considera-
se de grande importância a assistência integral de enfermagem às mulheres com
endometriose, devendo esta estar focada no diagnóstico precoce a fim de evitar
complicações mais graves, além de uma série de orientações que objetivam diminuir os
sintomas apresentados e também ao suporte psicossocial às mulheres com esta patologia,
tendo em vista que é uma doença crônica, ou seja, possui apenas tratamento.

Os enfermeiros necessitam direcionar suas intervenções e prescrições ao bem-


estar psicossocial dessas mulheres, tendo em vista os altos índices de desenvolvimento de
depressão em assistência de enfermagem às pacientes portadoras de endometriose
menstruação retrógrada, metaplasia celômica, disseminação vascular ou linfática, células
progenitoras da medula óssea, müllerianosis ou teoria dos remanescentes embrionários,
predisposição genética, dependência hormonal de estrogênios, disfunção imunológica,
fatores ambientais, como exposição a dioxinas e compostos bifenil policlorado (pcb)
também conhecido como compostos organoclorados presentes em pesticidas e

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agroquímicos principalmente, fatores relacionados à reprodução e menstruação. Menarca


precoce, menopausa tardia, maior duração e volume menstrual, número reduzido de filhos
ou gravidez tardia, fatores relacionados ao estilo de vida.

A falta de exercícios e o consumo de álcool, tabaco e cafeína têm se mostrado


determinantes e fatores familiares (GONZÁLEZ et al., 2018). É inegável que a
participação ativa de uma equipe multidisciplinar composta por enfermeiros,
nutricionistas e médicos (generalistas, cirurgião geral e ginecologistas), auxiliarão no
esclarecimento sobre a importância da terapêutica da endometriose para dificultar a
progressão e o reaparecimento da doença. Além disso, o trabalho proposto por essa equipe
deve possibilitar ações de saúde, seguido do diagnóstico e do tratamento, atentando-se
para a saúde mental dessas mulheres.

Essas pacientes acometidas podem apresentar indícios de depressão, ansiedade,


medo, insegurança e incapacidade, fazendo-as se isolar da sociedade e inclusive ter
problemas conjugais e até sexuais. Fica claro que os artigos não evidenciam diagnósticos
de enfermagem segundo o NANDA, voltados para a patologia, uma vez que estes não
foram encontrados.

Em todos os artigos são apresentadas apenas condutas que o profissional


enfermeiro deve realizar quando se deparar com uma paciente portadora de endometriose.
Sendo como o principal cuidado o auxílio psicológico, já que os sinais e sintomas da
endometriose causa muita dor, fazendo com que haja o aumento dos índices de
desenvolvimento de depressão e ansiedade, desse modo, é papel do enfermeiro e sua
equipe buscar amenizar os sintomas em suas pacientes, visando uma melhor qualidade de
vida.

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Endometriose

IIIº CAPÍTULO: 3. CONCLUSÃO

Concluímos assim o nosso relatório com bastante êxito, tendo como resultado uma
maior complexidade sobre a doença visto que a endometriose causa diversos impactos na
vida de uma mulher. Estes podem ser: físicos, psicológicos na saúde sexual na vida de
mulheres e de seus parceiros. Os sinais e os sintomas da endometriose variam em sua
gravidade e apresentação; aumentando as dificuldades com os diagnósticos.

Os resultados obtidos nesse estudo, indicam as dificuldades enfrentadas pelas


mulheres com endometriose. Elas sofrem vários sintomas com essa doença, e chegam a
ser incapacitantes, como por exemplo: medo, insegurança, falta de diagnostico adequado
e preparação inadequada dos cuidados pelos profissionais de saúde.

O diagnóstico e os suportes anteriores podem ajudar as mulheres a gerenciar a


condição e o seu impacto no dia-a-dia. Os enfermeiros estão em posição ideal para apoiar
as mulheres com endometriose. Destaca-se que a endometriose permanece incerta quanto:
à etiopategenia, a história natural e ao tratamento ideal. Deste modo, as mulheres com
endometriose devem ser orientadas por equipas multidisciplinares, pois essa condição
pode ter um impacto significativo na fertilidade na qualidade de vida a mulher.

Diante do exposto, acredita-se que a endometriose afeta a qualidade de vida das


mulheres com endometriose, dificultando a vida reprodutiva das mulheres, as relações
pessoais sexualidade, expectativa de maternidade, descanso, famílias e futuro do trabalho.
Ela não é totalmente resolvida com medicamento ou cirurgia. Por todas essas razões, as
mulheres ficam assustada com a magnitude da doença que revira sua vida e precisam de
estratégia de enfrentamento que permitam restaurar sua saúde e recuperar o controle sobre
suas vidas.

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Endometriose

3.1. RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se que:
Todas as entidades máximas de protocolo e cuidados de saúde a auxiliarem nos
procedimentos específicos que uma paciente com endometriose deve realizar, pois
ajudam a promover a saúde do aparelho reprodutor feminino.
Informar sobre os planos de saúde que uma mulher deve cumprir, por exemplo uma
alimentação equilibrada e sono regular, visto que isso vai garantir o seu bem estar físico
e social.

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Endometriose

4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

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Endometriose

Índice
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
1.1. Objetivos ......................................................................................................... 1
1.2. Objetivo geral .................................................................................................. 1
1.3. Objetivos específicos ...................................................................................... 1
1.4. Descrição do problema .................................................................................... 1
1.5. Justificativa ..................................................................................................... 2
1.6. Delimitação do tema ....................................................................................... 2
1.7. Metodologia .................................................................................................... 2
1.8. Organização do trabalho ................................................................................. 2
IIº CAPÍTULO: 2. FUNDAMETAÇÃO TEÓRICA ................................................. 3
2.1. Breve história da endometriose ....................................................................... 3
2.2. Anatomia e fisiologia do útero ........................................................................ 3
2.3. Função do útero ............................................................................................... 3
2.3.1 Camadas do útero .......................................................................................... 4
2.4. Classificação da endometriose ........................................................................ 4
2.5. Endometriose superficial ou peritoneal ........................................................... 4
2.6. Endometriose ovariana .................................................................................... 5
2.6.1 Endometriose infiltrativa profunda ............................................................... 5
2.7. Quadro clínico ................................................................................................. 5
2.8. Fisiopatologia da endometriose....................................................................... 6
2.9. Causas da endometriose .................................................................................. 7
2.10. Diagnóstico da Endometriose ....................................................................... 7
2.11. Alívio e prevenção ........................................................................................ 8
2.12. Tratamento e Cuidados ................................................................................. 9
2.13. Tratamento medicamentoso .......................................................................... 9
2.14. Outros medicamentos .................................................................................. 10
2.15. Medicamentos para Endometriose .............................................................. 10
2.16. Tratamento clínico ...................................................................................... 10
2.17. Tratamento cirúrgico ................................................................................... 11
2.17.1. Na consulta médica .................................................................................. 11
2.18. Expectativas ................................................................................................ 12
2.19. Complicações possíveis .............................................................................. 12
2.20. Gestação de alto risco.................................................................................. 13
2.21. Cuidados a gestante com endometriose deve tomar durante esse período.. 14
2.22. Assistência de enfermagem em pacientes com endometriose..................... 15
IIIº CAPÍTULO: 3. CONCLUSÃO ......................................................................... 17
3.1. RECOMENDAÇÕES ................................................................................... 18
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 19

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