Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO
Um projeto é o resultado de um estudo que se faz antes de executar uma obra, com
o objetivo de fixar as condições que a execução da mesma deve obedecer, com vista a
serem atingidos os objetivos preconizados.
1.1. Objetivos
No nosso pais, a endometriose é uma doença que afeta 10% das mulheres em idade
reprodutiva e cerca de 30 a 50% das mulheres com infertilidade ou dor pélvica, sendo um
1
Endometriose
índice de problemas no que tange a saúde das mulheres. Para elaboração deste relatório
baseou-se nos seguintes fatores: o nível de mulheres com a endometriose, falta de
cuidados e tratamento com esses pacientes, outros fatores dependendo da saúde dos
habitantes.
1.5. Justificativa
1.7. Metodologia
O estudo feito contou com uma metodologia mista, no qual o método quantitativo
foi realizado para sustentar as afirmações e o qualitativo para considerar as opiniões e
experiências pessoais referente ao presente relatório. A pesquisa contou com o
levantamento de uma extensa bibliografia com base ao tema para dar suporte nas citações,
sugestões e hipóteses demostradas.
2
Endometriose
O útero é o órgão responsável por abrigar o embrião desde o momento que inicia
o seu desenvolvimento até o momento do nascimento.
3
Endometriose
4
Endometriose
Um implante superficial atinge a face externa dos ovários, provoca uma retração
para o interior do mesmo e forma cistos. O tamanho dos cistos é variável, e causa
alterações na anatomia destes órgãos. O diagnóstico é fácil e feito pelo ultrassom.
5
Endometriose
Cansaço fácil
Hemorragias menstruais abundantes
Perda de sangue entre os períodos menstruais
Menstruação com sangue escuro
Dispepsia (dificuldades na digestão)
Mal-estar
Astenia (fraqueza)
Alterações do trânsito intestinal
Alterações do humor
É genericamente aceite que a dor pélvica nas doentes com endometriose ocorre
no período pré-menstrual. Por este facto, pensa-se que a dor na endometriose seja o
resultado da estimulação hormonal por estrogéneos e progesterona, durante o ciclo
menstrual; o tecido do implante será estimulado para crescer, tal como o endométrio. Os
implantes aumentam e sofrem alterações secretoras e hemorragia; no entanto, o tecido
fibrótico que rodeia o implante impede uma adequada expansão e drenagem do líquido
hemorrágico, ao contrário do que acontece no útero. Com a ocorrência de ciclos
subsequentes este processo repete-se. A dor é produzida pela pressão e inflamação na
lesão e na sua periferia, pela tracção exercida sobre aderências associadas à lesão, pelo
número de implantes e pela sua proximidade a estruturas nervosas e sensitivas e pelo
efeito de massa das lesões de maior dimensão. Embora esta sequência de eventos explique
a ocorrência de dor pélvica pré-menstrual, a mesma é incompleta já que muitos doentes
com endometriose extensa não têm dor. Aliás, sabe-se que a ocorrência e gravidade da
dor, têm pouca relação com a quantidade e distribuição da doença.
6
Endometriose
Por causa dessa nova realidade, em que menos descendentes são gerados, a
endometriose é apelidada de “mal da mulher moderna”.
De acordo com Dr. Brandão, pessoas que sofrem com a endometriose podem
encontrar alguns obstáculos se quiserem engravidar. “A endometriose pode dificultar a
gravidez, por diversos fatores. Os principais são: a inflamação no útero, que dificulta a
implantação do embrião; obstrução nas trompas por aderências; inflamação dos ovários
(que prejudica a qualidade dos óvulos) e cistos de endometriose nos ovários também
podem dificultar a ovulação. Ela age de diversas maneiras, dificultando não só a ovulação
mas também a fecundação.
O diagnóstico de endometriose pode ser feito por meio da descrição dos sintomas,
mas pode ser que o médico solicite a realização de alguns exames, a exemplo de:
7
Endometriose
Existe uma série de medidas que a mulher com endometriose pode adotar e que a
ajudam a aliviar o desconforto e a dor associados. Eis algumas sugestões:
Alguns analgésicos também podem ser úteis para aliviar as dores causadas pela
doença
8
Endometriose
Idade
Gravidade dos sintomas
Gravidade da doença
Se a mulher deseja ter filhos.
Algumas mulheres que não desejam ter filhos e que apresentam um grau leve da
doença e dos sintomas podem optar por fazer apenas exames periódicos uma ou duas
vezes por ano, para que o médico verifique se a doença não está piorando. Os sintomas
podem ser controlados com medicamentos anti-inflamatórios não esteroides ou
analgésicos receitados para aliviar a cólica e a dor.
Você deve tomar o medicamento de forma contínua durante seis a nove meses e
parar de usá-lo por uma semana para menstruar. Os efeitos colaterais podem incluir a
presença de manchas de sangue, sensibilidade nos seios, náusea e outros efeitos colaterais
hormonais.
9
Endometriose
Este tipo de terapia alivia a maioria dos sintomas da endometriose, mas não evita
as cicatrizes (aderências) causadas pela doença. Ela também não reverte as alterações
físicas que já ocorreram.
DepoProvera
Duphaston
Ibuprofeno
Diclofenaco
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu
caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as
orientações do seu médico e nunca se automedique. Não interrompa o uso do
medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em
quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Pode ser indicado após o tratamento cirúrgico, mas somente em casos especiais.
O tratamento clínico com anti-inflamatórios e pílulas anticoncepcionais antes da
intervenção ajuda a amenizar a dor, mas não cura a doença. O tratamento hormonal com
objetivo de suspender a menstruação provocando uma menopausa temporária, após a
cirurgia, tem demonstrado vantagens em casos isolados, e por isto não deve ser receitado
10
Endometriose
como rotina; caso seja indicado, a duração não deve ser superior a seis meses. O
tratamento clínico isolado, sem cirurgia, não tem valor curativo.para estas possibilidades.
O preparo intestinal pré-operatório é obrigatório para que a intervenção possa ser feita
com tranquilidade.
Descreva todos os seus sintomas ao especialista e tire todas as suas dúvidas. Veja
exemplos do que você pode perguntar:
11
Endometriose
2.18. Expectativas
É muito raro, mas endometriose não tratada ou mal tratada pode causar o
surgimento de câncer de ovário.
12
Endometriose
Gestação de alto risco são situações que envolvem a saúde da mulher e/ou do feto
provocando um aumento na probabilidade de complicações antes, durante ou após o
parto. Elas também aumentam o risco de doença da mãe ou do bebê.
Por isso, as gestações de alto risco precisam de uma vigilância maior e cuidados
especiais até o nascimento do bebê. Entre os principais fatores que podem causar uma
gestação de alto risco, estão:
13
Endometriose
De uma forma geral, a endometriose é uma doença que deve ser monitorada
durante toda a gestação. Vale lembrar que a maior incidência de risco não significa certeza
de complicações. Com alguns cuidados, a mulher pode ter uma gestação tranquila.
2.21. Cuidados a gestante com endometriose deve tomar durante esse período
Durante o seu pré-natal, a paciente com endometriose deve receber mais atenção
da equipe de saúde. Em geral, esse acompanhamento mais rigoroso significa um número
maior de consultas, em comparação com gestantes que não apresentam fatores de risco.
Por fim, não podemos nos esquecer do aspecto emocional da gestante. Passar por
uma gestação de alto risco pode provocar ansiedade e estresse, fatores que podem
desencadear outras complicações.
14
Endometriose
15
Endometriose
16
Endometriose
Concluímos assim o nosso relatório com bastante êxito, tendo como resultado uma
maior complexidade sobre a doença visto que a endometriose causa diversos impactos na
vida de uma mulher. Estes podem ser: físicos, psicológicos na saúde sexual na vida de
mulheres e de seus parceiros. Os sinais e os sintomas da endometriose variam em sua
gravidade e apresentação; aumentando as dificuldades com os diagnósticos.
17
Endometriose
3.1. RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se que:
Todas as entidades máximas de protocolo e cuidados de saúde a auxiliarem nos
procedimentos específicos que uma paciente com endometriose deve realizar, pois
ajudam a promover a saúde do aparelho reprodutor feminino.
Informar sobre os planos de saúde que uma mulher deve cumprir, por exemplo uma
alimentação equilibrada e sono regular, visto que isso vai garantir o seu bem estar físico
e social.
18
Endometriose
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
Bricou A, Batt RE, Chapron C. Peritoneal fluid flow influences anatomical distribution
of endometriotic lesions: why Sampson seems to be right. Eur J Obstet Gynecol
Reprod Biol. 2008; 138(2):127-34.
Jacobson TZ, Barlow DH, Koninckx PR, Olive D, Farquhar C. Laparoscopic surgery
for subfertility associated with endometriosis. Cochrane Database Syst Rev.
2002;(4):CD001398.
Kennedy S, Bergqvist A, Chapron C, D’Hooghe T, Dunselman G, Greb R,
Hummelshoj L, Prentice A, Saridogan E; ESHRE Special Interest Group for
Endometriosis and Endometrium Guideline Development Group. ESHRE guideline
for the diagnosis and treatment of endometriosis. Hum Reprod. 2005;20(10):2698-
704.
Sampson JA. Metastatic or Embolic Endometriosis, due to the Menstrual
Dissemination of Endometrial Tissue into the Venous Circulation. Am J Pathol.
1927;3(2):93-110.43.
Morsch DM, Carneiro MM, Lecke SB, Araújo FC, Camargos AF, Reis FM, et al. c-
fos gene and protein expression in pelvic endometriosis: a local marker of estrogen
action. J Mol Histol. 2009;40(1):53-8.
Conneely OM, Mulac-Jericevic B, Lydon JP. Progesteronedependent regulation of
female reproductive activity by two distinct progesterone receptor isoforms. Steroids.
2003;68(10- 13):771-8.
Attia GR, Zeitoun K, Edwards D, Johns A, Carr BR, Bulun SE. Progesterone receptor
isoform A but not B is expressed in endometriosis. J Clin Endocrinol Metab.
2000;85(8):2897-902.
Reis FM, Lhullier C, Edelweiss MI, Spritzer PM. In vivo assessment of the regulation
of transforming growth factor alpha, epidermal growth factor (EGF), and EGF receptor
in the human endometrium by medroxyprogesterone acetate. J Assist Reprod Genet.
2005; 22(1):19-24.
Abrão MS, Podgaec S, Pinotti JA, de Oliveira RM. Tumor markers in endometriosis.
Int J Gynaecol Obstet. 1999;66(1):19-22.
19
Endometriose
Othman Eel-D, Hornung D, Salem HT, Khalifa EA, El-Metwally TH, Al-Hendy A.
Serum cytokines as biomarkers for nonsurgical prediction of endometriosis. Eur J
Obstet Gynecol Reprod Biol. 2008;137(2):240-6.
Abrão MS, Gonçalves MO, Dias JA Jr, Podgaec S, Chamie LP, Blasbalg R.
Comparison between clinical examination, transvaginal sonography and magnetic
resonance imaging for the diagnosis of deep endometriosis. Hum Reprod.
2007;22(12):3092-7.
Moore J, Copley S, Morris J, Lindsell D, Golding S, Kennedy S. A systematic review
of the accuracy of ultrasound in the diagnosis of endometriosis. Ultrasound Obstet
Gynecol. 2002;20(6):630-4.
Roseau G, Dumontier I, Palazzo L, Chapron C, Dousset B, Chaussade S, et al.
Rectosigmoid endometriosis: endoscopic ultrasound features and clinical implications.
Endoscopy. 2000;32(7):525-30.
Bazot M, Daraï E. Sonography and MR imaging for the assessment of deep pelvic
endometriosis. J Minim Invasive Gynecol. 2005;12(2):178-85.
Bazot M, Thomassin I, Hourani R, Cortez A, Darai E. Diagnostic accuracy of
transvaginal sonography for deep pelvic endometriosis. Ultrasound Obstet Gynecol.
2004;24(2):180-5.
Revised American Society for Reproductive Medicine classification of endometriosis:
1996. Fertil Steril. 1997;67(5):817-21.
Benaglia L, Somigliana E, Vercellini P, Benedetti F, Iemmello R, Vighi V, et al. The
impact of IVF procedures on endometriosis recurrence. Eur J Obstet Gynecol Reprod
Biol. 2010; 148(1):49-52.
Vercellini P, Fedele L, Aimi G, Pietropaolo G, Consonni D, Crosignani PG.
Association between endometriosis stage, lesion type, patient characteristics and
severity of pelvic pain symptoms: a multivariate analysis of over 1000 patients. Hum
Reprod. 2007;22(1):266-71.
Vercellini P, Crosignani PG, Abbiati A, Somigliana E, Viganò P, Fedele L. The effect
of surgery for symptomatic endometriosis: the other side of the story. Hum Reprod
Update. 2009;15(2):177-88.
Chapron C, Vercellini P, Barakat H, Vieira M, Dubuisson JB. Management of ovarian
endometriomas. Hum Reprod Update. 2002;8(6):591-7
20
Endometriose
Índice
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1
1.1. Objetivos ......................................................................................................... 1
1.2. Objetivo geral .................................................................................................. 1
1.3. Objetivos específicos ...................................................................................... 1
1.4. Descrição do problema .................................................................................... 1
1.5. Justificativa ..................................................................................................... 2
1.6. Delimitação do tema ....................................................................................... 2
1.7. Metodologia .................................................................................................... 2
1.8. Organização do trabalho ................................................................................. 2
IIº CAPÍTULO: 2. FUNDAMETAÇÃO TEÓRICA ................................................. 3
2.1. Breve história da endometriose ....................................................................... 3
2.2. Anatomia e fisiologia do útero ........................................................................ 3
2.3. Função do útero ............................................................................................... 3
2.3.1 Camadas do útero .......................................................................................... 4
2.4. Classificação da endometriose ........................................................................ 4
2.5. Endometriose superficial ou peritoneal ........................................................... 4
2.6. Endometriose ovariana .................................................................................... 5
2.6.1 Endometriose infiltrativa profunda ............................................................... 5
2.7. Quadro clínico ................................................................................................. 5
2.8. Fisiopatologia da endometriose....................................................................... 6
2.9. Causas da endometriose .................................................................................. 7
2.10. Diagnóstico da Endometriose ....................................................................... 7
2.11. Alívio e prevenção ........................................................................................ 8
2.12. Tratamento e Cuidados ................................................................................. 9
2.13. Tratamento medicamentoso .......................................................................... 9
2.14. Outros medicamentos .................................................................................. 10
2.15. Medicamentos para Endometriose .............................................................. 10
2.16. Tratamento clínico ...................................................................................... 10
2.17. Tratamento cirúrgico ................................................................................... 11
2.17.1. Na consulta médica .................................................................................. 11
2.18. Expectativas ................................................................................................ 12
2.19. Complicações possíveis .............................................................................. 12
2.20. Gestação de alto risco.................................................................................. 13
2.21. Cuidados a gestante com endometriose deve tomar durante esse período.. 14
2.22. Assistência de enfermagem em pacientes com endometriose..................... 15
IIIº CAPÍTULO: 3. CONCLUSÃO ......................................................................... 17
3.1. RECOMENDAÇÕES ................................................................................... 18
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 19
21
Endometriose
22