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Doenças Ginecológicas

Enfª Paula Marques Cabrera

1
MIOMA UTERINO
Miomas uterinos, também conhecidos como liomiomas, são tumores benignos
compostos por músculo liso e tecido conjuntivo fibroso no útero. Ao contrário do
câncer, os miomas costumam crescer mais lentamente, respondendo aos níveis
atuais de estrogênio, e suas células não rompem nem invadem outras partes do
corpo. Os miomas (liomiomas) são classificados de acordo com sua posição no
útero e na camada uterina mais envolvida:
Subserosos: encontram-se sob a camada
mais externa “peritoneal” do útero e crescem
fora do útero. Os miomas estão conectados
ao útero por um pedúnculo;
Intramurais: crescem na parede do útero e
são o tipo mais comum;
Submucosos: crescem a partir de
imediatamente abaixo da superfície
interna do útero (endométrio) para a cavidade
uterina.
(RICCI, 2019)
MIOMA UTERINO
Os miomas são dependentes de estrogênio e, assim, crescem rapidamente
durante os anos férteis e diminuem durante a menopausa, quando os níveis de
estrogênio declinam. Acredita-se que eles se desenvolvam em até 70% de
todas as mulheres com mais de 30 anos de idade, mas até 50% delas são
assintomáticas, assim, muitas mulheres nem sabem que os têm.

Embora a causa dos miomas não seja conhecida, já foram identificados vários
fatores predisponentes, incluindo:
• Idade (últimos anos férteis);
• Predisposição genética;
• Hipertensão arterial;
• Nuliparidade (mulheres sem filhos biológicos);
• Obesidade.

(RICCI, 2019)
MIOMA UTERINO
A avaliação de enfermagem para a mulher com miomas uterinos inclui
antecedentes de saúde completos, exame físico e exames laboratoriais e
complementares. Os sinais e sintomas dos miomas dependem do tamanho e
da localização, podendo incluir:

• Dor pélvica crônica;


• Lombalgia;
• Anemia ferropriva (secundária a sangramento);
• Distensão abdominal;
• Constipação intestinal;
• Infertilidade (em caso de miomas grandes);
• Dismenorreia (cólica menstrual);
• Aborto;
• Ciatalgia (dor ciática).

(RICCI, 2019)
MIOMA UTERINO

• Dispareunia (dor durante as relações sexuais);


• Incontinência urinária;
• Sangramento vaginal irregular;
• Sensação de peso na região pélvica.

O tratamento depende das dimensões dos miomas e dos sinais/sintomas da


mulher. Existem várias opções de tratamento, que vão desde
o acompanhamento até a cirurgia. Tipos de
tratamento: hormônios; embolização da artéria uterina (interrupção do fluxo de
sangue); miomectomia; histerectomia e cirurgia à laser (destruição de
pequenos miomas).

(RICCI, 2019)
ENDOMETRIOSE
Endometriose é uma das doenças ginecológicas mais comuns, afetando cerca
de 10% da população feminina adulta. Nessa doença, por
razões desconhecidas, pedaços de tecido endometrial ativos encontram-se fora
de seu local normal, a cavidade uterina. Esse tecido endometrial é comumente
encontrado nos ovários, nas tubas uterinas, na superfície externa do útero, nos
intestinos, na área entre a vagina e o reto (septo retovaginal) e na lateral da
parede pélvica. Os locais em que o tecido se insere são chamados implantes
ou lesões. O tecido endometrial encontrado fora do útero responde aos
hormônios liberados durante o ciclo menstrual da mesma maneira que o
revestimento endometrial do útero. No início do ciclo menstrual, em que o
revestimento do útero é descamado e o sangramento menstrual começa, esses
implantes anormalmente localizados aumentam de tamanho e também
sangram. Em suma, a mulher com endometriose apresenta várias
“minimenstruações” em todo o seu abdome, onde quer que esse tecido
endometrial esteja localizado.
(RICCI, 2019)
ENDOMETRIOSE

(GOOGLE IMAGENS)
ENDOMETRIOSE
Além do sangramento extrauterino cíclico, ocorre a formação de fibrose (similar
a uma cicatriz) em alguns lugares. Os sinais/sintomas começam precocemente
na adolescência e, tipicamente, desaparecem após a menopausa.
Atualmente não se sabe por que o tecido endometrial é transplantado e cresce
em outras partes do corpo. Existem várias teorias, mas até o momento nada foi
provado cientificamente. No entanto, foram identificados vários fatores que
aumentam o risco de desenvolvimento da endometriose:

• História familiar de endometriose em uma parente de primeiro grau;


• Ciclo menstrual curto (menos de 28 dias);
• Fluxo menstrual longo (mais de 1 semana);
• Alto consumo de gordura na dieta;
• Menarca antes dos 12 anos de idade;
• Poucas (até duas) ou nenhuma gestação.
(RICCI, 2019)
ENDOMETRIOSE
Manifestações clínicas mais comuns na Endometriose:
Infertilidade;
Dorsalgia (dor nas costas);
Dor antes e durante o período menstrual;
Dor durante ou após a relação sexual;
Dor à micção;
Depressão;
Fadiga;
Defecação dolorosa;
Dor pélvica crônica;
Hipermenorreia (aumento do fluxo menstrual);
Menstruações irregulares e mais frequentes;
Sangramento vaginal prémenstrual.

(RICCI, 2019)
ENDOMETRIOSE
Os dois sinais/sintomas mais comuns são infertilidade e dor pélvica. A
endometriose ocorre em 38% das mulheres inférteis e em 71 a 87% das
mulheres com dor pélvica crônica. Cerca de 30 a 40% das mulheres com essa
doença são inférteis, o que a torna uma das três principais causas de
infertilidade feminina.

A conduta terapêutica da paciente com endometriose precisa levar em


consideração os seguintes fatores: gravidade dos sinais/sintomas, desejo de
fertilidade, grau de doença e metas terapêuticas da paciente. O objetivo da
terapia é suprimir os níveis de estrogênio e progesterona, que fazem com que o
endométrio cresça. O tratamento atual da endometriose se baseia
principalmente em cirurgia e medicamentos como AINEs (anti-inflamatórios não
esteroides, contraceptivos orais, medroxiprogesterona, testosterona sintética,
agonistas de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina (FSH e LH)) etc.
(RICCI, 2019)
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS – SOP
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a condição endócrina mais comum
nas mulheres em idade fértil. É uma condição envolve a presença de múltiplos
cistos foliculares inativos no ovário, que interferem na função ovariana. O ponto
central de sua patogênese é a hiperandrogenemia e a hiperinsulinemia,
que são os alvos de tratamento. Está associada à obesidade, à
hiperinsulinemia, a níveis elevados de hormônio luteinizante (ligado à
ovulação), a níveis elevados de andrógenos, ao hirsutismo (crescimento
de pelos com padrão masculino), à apneia obstrutiva do sono, à atresia folicular
(falha do crescimento ovariano), ao crescimento ovariano e à formação de
cistos, à anovulação (a incapacidade de ovular), à infertilidade, ao diabetes
mellitus tipo 2, à amenorreia (menstruação ausente ou irregular), à dislipidemia
(aumento dos níveis de triglicerídeos e colesterol), à elevação da pressão
arterial, a um estado inflamatório caracterizado por nível elevado de proteína C
reativa e a um estado trombótico.

(RICCI, 2019)
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS – SOP
Estudos recentes também indicam que a SOP está associada a aumento do
risco de miomas uterinos, depressão, desfechos adversos da gravidez
e complicações neonatais. Mulheres com a síndrome do ovário policístico
correm um risco significativamente mais elevado de desenvolver diabetes
gestacional, hipertensão arterial gestacional, pré-eclâmpsia e parto pré-termo,
além de apresentarem taxa mais elevada de cesariana, quando comparadas as
que não possuem essa condição.
Tratamento: Anovulatórios orais para tratar a irregularidade menstrual e a
acne; Depilação mecânica para o hirsutismo; Metformina, que melhora a
absorção de gordura e de insulina pelas células musculares para tratar a
hiperinsulinemia; Tiazolinedionas para diminuir a resistência à insulina; Agentes
de indução da ovulação (clomifeno) para tratar a infertilidade; Alterações do
estilo de vida; Grupos de apoio (melhora do estado emocional).

(RICCI, 2019)
CISTITE
A Cistite ou Infecção Urinária está entre as mais frequentes infecções
bacterianas do ser humano, predominando entre os adultos do sexo
feminino. A maior suscetibilidade à infecção no sexo feminino é devida às
condições anatômicas: uretra mais curta e sua maior proximidade da vagina e
com ânus. Pode comprometer somente o trato urinário baixo, o que especifica o
diagnóstico de cistite, ou afetar simultaneamente o trato urinário inferior e o
superior; neste caso, utiliza-se a terminologia infecção urinária alta, também
denominada pielonefrite.
A infecção urinária baixa ou cistite pode ser sintomática ou não. Habitualmente,
as cistites são infecções não complicadas enquanto as pielonefrites, ao
contrário, são mais complicadas, pois em geral resultam da ascensão de
microrganismos do trato urinário inferior e estão frequentemente associadas
com a presença de cálculos renais. Tanto a infecção urinária baixa como a alta
podem ser agudas ou crônicas e sua origem pode ser comunitária (adquerida
no ambiente doméstico) ou hospitalar.
(LOPES, 2005)
CISTITE
Fatores que aumentam o risco de Cistite: episódios prévios de cistite, o ato
sexual, o uso de certos produtos de beleza e higiene, a gestação e o número de
gestações, o diabetes mellitus e a higiene deficiente e obesas.
Os agentes etiológicos, mais freqüentemente envolvidos com Cistite adquirida
na comunidade, são, em ordem de freqüência: a Escherichia coli, o
Staphylococcus saprophyticus, espécies de Proteus e de Klebsiella e o
Enterococcus faecalis. A E. coli, sozinha, responsabiliza-se por 70% a 85% das
infecções do trato urinário adquiridas na comunidade.
Manifestações clínicas: disúria (dor ao urinar) urgência miccional (urgência
para urinar), polaciúria (aumento da frequência miccional), nictúria (micção
noturna) e dor supra-púbica (acima do púbis), febre (pouco comum).
O aspecto da urina pode também trazer informações valiosas: urina turva (pela
presença de secreções) e/ou avermelhada (pela presença de sangue), causada
por cálculo e/ou pelo próprio processo inflamatório.

(LOPES, 2005)
CISTITE
O diagnóstico pode ser feito através de vários exames como:
• Exame de urina;
• Urocultura;
• Teste de tira reagente (resultado na hora);
• Exames de imagem.

Tratamento: se utiliza como tratamento


Antibióticos, sendo alguns mais comuns
outros menos.
Nitrofurantoína;
Fosfomicina (dose única);
Sulfametoxazol + Trimetoprima (Bactrim);
Ciprofloxacino ou Levofloxacino;
Penicilinas;

(GOOGLE IMAGENS; LOPES, 2005)


DOENÇAS GINECOLÓGICAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As doenças/infecções sexualmente transmissíveis (DST/IST) são doenças do
sistema genital causadas por microrganismos transmitidos pela relação sexual
por via vaginal, anal ou oral. As IST's representam um desafio significativo para
a saúde em todo o mundo e são uma séria ameaça não só à saúde sexual das
mulheres, mas também à saúde geral e ao bem estar de milhões de pessoas
em todo o mundo. As IST's apresentam maior risco e causam mais
complicações nas mulheres que nos homens. Depois de apenas uma única
exposição, as mulheres têm propensão duas vezes maior do que os homens
de contrair infecções pelos patógenos que causam gonorreia, infecção
por clamídia, hepatite B e sífilis. As IST's contribuem para câncer do colo do
útero, infertilidade, aborto, dor pélvica crônica e morte. Determinadas infecções
podem ser transmitidas para o feto dentro do útero (transmissão vertical) ou
para o recém-nascido durante o parto.

(RICCI, 2019)
CANDIDÍASE
A candidíase genital é uma das causas mais comuns de corrimento
vaginal. Não é considerada uma IST, já que a Candida é um constituinte
normal da vagina e torna-se patológica apenas quando o ambiente vaginal
torna-se alterado. Estima-se que 75% das mulheres terão pelo menos um
episódio de candidíase, e 40 a 50% terão dois ou mais episódios ao longo da
vida.
Fatores que predispõem:
• Gestação;
• Uso de contraceptivos orais com muito estrogênio;
• Uso de antibióticos de amplo espectro;
• Diabetes Mellitus;
• Obesidade;
• Uso de esteroides e imunossupressores;
• Infecção pelo HIV;
• Uso de roupas apertadas e restritivas e roupas íntimas de náilon;
• Traumatismo da mucosa vaginal por agentes químicos irritantes ou ducha.
(RICCI, 2019)
CANDIDÍASE
Os sinais e sintomas típicos, que podem piorar um pouco antes da
menstruação, incluem:
Prurido (coceira);
Corrimento vaginal (espesso, branco, semelhante a coalhada);
Dor vaginal;
Sensação de queimação vulvar;
Eritema na área vulvovaginal (vermelhidão);
Dispareunia (dor durante a relação sexual);
Disúria externa (dor ao urinar).
O tratamento da candidíase inclui um dos seguintes medicamentos:
Miconazol; Clotrimazol; Terconazoll; Fluconazol.
A maioria desses fármacos é administrada por via intravaginal, sob a forma de
creme, comprimido ou óvulos utilizados durante 3 a 7 dias. Se for prescrito
fluconazol, ingere-se um comprimido de 150 mg em dose única.

(RICCI, 2019)
Tricomoníase
Tricomoníase é outra infecção vaginal comum que provoca corrimento, mas
nem sempre é sexualmente transmitida. O microrganismo (Protozoário)
consegue sobreviver em superfícies úmidas/molhadas e em ralos e banheiras
que não são limpos/mantidos de modo satisfatório. A mulher pode ser muito
sintomática ou assintomática. Os homens são portadores assintomáticos.
Embora essa infecção seja localizada, há cada vez mais evidências de parto
prematuro, ruptura prematura de membranas, fetos com baixo peso ao nascer,
endometrite pós-parto e infertilidade em mulheres com essa vaginite. A
infecção é mais comum em mulheres do que em homens, e as mulheres de
mais idade são mais propensas do que as mais jovens de serem infectadas.
Manifestações clínicas da tricomoníase incluem:
• Corrimento amarelo/verde ou cinza abundante, espumoso ou com bolhas;
• Prurido vaginal e dor vulvar (coceira);
• Dispareunia (dor durante a relação sexual);

(RICCI, 2019)
Tricomoníase

• Colo do útero que sangra ao contato;


• Disúria (dor ao urinar);
• Odor vaginal descrito como fétido;
• Eritema vaginal ou vulvar (vermelhidão);
• Petéquias no colo do útero (manchas).

Tratamento:
Uma dose única de 2 g de metronidazol oral ou tinidazol para ambos os
parceiros é um tratamento comum para essa infecção. Parceiros sexuais de
mulheres com tricomoníase devem ser tratados para evitar a recorrência da
infecção.

(RICCI, 2019)
Clamídia

A infecção por clamídia é a DST/IST bacteriana o maior preditor da infecção é a


idade. As taxas de infecção mais elevadas são de pessoas com 15 a 19 anos
de idade, principalmente porque as suas relações sexuais frequentemente não
são planejadas.

Fatores de risco significativos para infecção por clamídia:


Ser adolescente;
Múltiplos parceiros sexuais;
Ter um novo parceiro sexual;
Envolver-se em relações sexuais sem o uso de um contraceptivo de barreira
(preservativo);
Utilizar apenas contraceptivos orais;
Estar grávida;
História pregressa de outra IST.
(RICCI, 2019)
Clamídia
A maioria das mulheres (70%) é assintomática, mas não são todas.

Manifestações clínicas de infecção por clamídia:


• Corrimento vaginal mucopurulento;
• Uretrite (inflamação da uretra);
• Bartolinite (glândula com cisto cheio de líquido);
• Endometrite (inflamação do endométrio);
• Salpingite (inflamação das trompas);
• Sangramento uterino anormal (fora do esperado).
Tratamento:
Doxiciclina (100 mg, por via oral 2 vezes/dia durante 7 dias) ou azitromicina (1
g, VO, em dose única). Por causa da coinfecção comum por clamídia e
Neisseria gonorrhoeae, frequentemente prescreve-se um esquema combinado
de ceftriaxona com doxiciclina ou azitromicina.

(RICCI, 2019)
Gonorreia
Gonorreia é uma infecção bacteriana séria e potencialmente muito grave. A
gonorreia é muito contagiosa e é de notificação compulsória às autoridades de
saúde. A gonorreia aumenta o risco de Doença Inflamatória Pélvica,
infertilidade, gravidez ectópica (óvulo implantado no lugar errado) e aquisição e
transmissão do HIV. A causa da gonorreia é um diplococo gram
negativo intracelular aeróbio, a N. gonorrhoeae. A gonorreia é transmitida quase
exclusivamente pela atividade sexual. Em gestantes, a gonorreia está
associada a corioamnionite (infecção intra-aminiótica), trabalho de parto
prematuro, ruptura prematura das membranas e endometrite pós-parto.
Também pode ser transmitida para o recém-nascido na forma de oftalmia
neonatal por contato direto com Neisseria gonorrhoeae no colo do útero.
A oftalmia neonatal é muito contagiosa e, se não tratada, leva à cegueira em
recém-nascidos.

(RICCI, 2019)
Gonorreia
Manifestações clínicas:

• Corrimento vaginal anormal


• Disúria (dor ao urinar);
• Cervicite (inflamação do colo do útero);
• Sangramento vaginal anormal;
• Bartolinite (glândula com cisto cheio de líquido);
• Linfadenopatia local (aumento dos linfonodos);
• DIP (Doença inflamatória pélvica);
• Conjuntivite neonatal;
• Dor de garganta leve (no caso de gonorreia faríngea);
• Infecção retal (prurido, dolorimento, sangramento, secreção);
• Peri-hepatite (inflamação intra-abdominal próximo ao fígado).

(RICCI, 2019)
Gonorreia
Tratamento:
A terapia farmacológica dupla é recomendada para prevenir o aparecimento
de resistência medicamentosa e também é efetiva contra Clamidia. O
tratamento de eleição para infecções gonocócicas não consiste em uma dose
de 250 mg intramuscular de ceftriaxona mais uma dose única de azitromicina
(1 g VO) ou doxiciclina (100 mg, VO, 2 vezes/dia durante 7 dias).

(GOOGLE IMAGENS; RICCI, 2019)


HERPES
Herpes genital é uma infecção viral recorrente e vitalícia que pode ser
transmitida durante toda a vida da pessoa portadora do vírus. O herpes genital
é mais comum nas mulheres do que nos homens em parte por causa do
contato prolongado com o sêmen durante a relação sexual vaginal. Dois
sorotipos de HSV já foram identificados: HSV1 e HSV2. HSV1 está associado
principalmente com herpes oral e o HSV2 está associado sobretudo a herpes
genital. Contudo, os dois tipos podem provocar episódios nos dois locais.
Aproximadamente 80% dos indivíduos com herpes genital são assintomáticos e
não sabem que estão infectados pelo vírus. O HSV é transmitido pelo contato
com mucosas ou soluções de continuidade na pele com lesões visíveis ou não
visíveis. A maioria das infecções por herpes genital é transmitida por pessoas
que não sabem que estão infectadas. O HSV é transmitido basicamente pelo
contato direto com uma pessoa infectada que está liberando o vírus. O beijo, o
contato sexual (inclusive sexo oral) e o parto vaginal são meios de transmissão
do HSV.
(RICCI, 2019)
HERPES

Herpes genital durante a gestação pode levar a aborto espontâneo, parto


prematuro, microcefalia, microftalmia (redução do tamanho do bulbo ocular),
baixo peso ao nascer, coriorretinite (inflamação da retina) e/ou infecção
neonatal por HSV.
Fatores de risco: relações sexuais desprotegidas, múltiplos parceiros sexuais,
nível socioeconômico mais baixo, história pregressa de IST.
Sinais e sintomas: coceira, formigamento, prurido, dor, lesões genitais
unilaterais.
Episódios recorrentes de infecção podem ser observados 5 a 8 vezes por ano e
geralmente são muito mais leves, com menos lesões e menor duração do que o
evento primário.

(RICCI, 2019)
HERPES
Tratamento: não existe cura, mas o tratamento medicamentoso antiviral ajuda
a reduzir ou suprimir os sintomas. Avanços no tratamento com aciclovir (400
mg, VO, 3 vezes/dia durante 7 a 10 dias), fanciclovir (250 mg, VO, 3 vezes/dia
durante 7 a 10 dias) ou valaciclovir (1 g, VO, 2 vezes/dia durante 7 a 10 dias)
resultaram em melhor qualidade de vida para as pessoas infectadas.

(GOOGLE IMAGENS; RICCI, 2019)


SÍFILIS
Sífilis é uma infecção bacteriana complexa e curável, causada pelo espiroqueta
Treponema pallidum. É uma doença sistêmica grave que pode levar
a incapacidade e morte se não for tratada. A sífilis congênita pode ocorrer
quando uma gestante com sífilis transmite diretamente a infecção para o feto.
Sem rastreamento e tratamento, 69% dessas mulheres têm um desfecho
adverso de suas gestações. Os espiroquetas da sífilis penetram rapidamente
nas mucosas íntegras ou em lesões microscópicas na pele. Em algumas horas,
penetram no sistema linfático e na corrente sanguínea e provocam infecção
sistêmica muito antes do aparecimento da lesão primária. O local de entrada
pode ser vaginal, retal ou oral. Os espiroquetas da sífilis conseguem atravessar
a placenta após 9 semanas de gestação. As consequências da
infecção materna para o recém-nascido incluem aborto espontâneo, baixo peso
ao nascer, prematuridade, natimortalidade, restrição do crescimento intrauterino
e insuficiência de múltiplos órgãos (incluindo coração, pulmões, baço, fígado e
pâncreas), bem como danos estruturais ao osso, envolvimento do sistema
nervoso e déficit mental.
(RICCI, 2019)
SÍFILIS
As cinco fases de infecção da sífilis são: (1) primária, (2) secundária, (3) latente
precoce, (4) latente tardia e (5) terciária. A sífilis primária é caracterizada por um
cancro (úlcera indolor) no local de entrada das bactérias, que desaparece em 1
a 6 semanas, mesmo sem intervenção. A sífilis secundária aparece 2 a 6 meses
após a exposição inicial com manifestações gripais e uma erupção
maculopapular (erupções cutâneas) no tronco e nas regiões palmares e
plantares. A alopecia (perda de cabelo) e a linfadenopatia (aumento dos
linfonodos) são comuns durante essa fase. Além das erupções cutâneas, a
sífilis secundária pode manifestar-se com febre, faringite, perda de peso e
fadiga. A fase secundária da sífilis dura cerca de 2 anos. Então começam os
períodos de latência (precoce e tardio). Esses estágios são caracterizados pela
ausência de manifestações clínicas da doença, embora a sorologia seja
positiva. Essa fase pode durar até 20 anos. Se não for tratada, ocorre a sífilis
terciária ou tardia, com doença cardíaca e neurológica potencialmente fatal que
destrói lentamente o coração, com inflamação da aorta, dos olhos, do encéfalo,
do sistema nervoso central e da pele.
(RICCI, 2019)
SÍFILIS
Diagnóstico: Um diagnóstico presuntivo pode ser feito por meio de duas
provas sorológicas, sendo:
• Testes não treponêmicos (VDRL e RPR) ex.: exame laboratorial de sangue;
• Testes treponêmicos (FTAABS e TPPA) ex.: teste rápido.
Tratamento: Penicilina G benzatina 2,4 milhões ui (Benzetacil) por via IM, 1
vez/semana durante 3 semanas) pode ser difícil obter a adesão dos
pacientes. As formulações utilizadas, a dosagem e a duração do tratamento
dependem do estágio e das manifestações clínicas da doença. Outros
fármacos, como a Doxiciclina, podem ser prescritos se alergia à Penicilina.

(GOOGLE IMAGENS; RICCI, 2019)


HPV
O papilomavírus humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível
(IST) muito comum. No entanto, 2 tipos de HPV são responsáveis por 70% dos
cânceres de colo do útero.

Sinais e sintomas: comumente nas mulheres apresenta únicas ou múltiplas,


planas ou volumosas (verrugas genitais, condiloma acuminado e/ou crista de
galo), rígidas na vulva, períneo, vagina, colo ou perianal.
Nos homens apresenta as mesmas lesões, na glande, corpo do pênis ou
perianal.
Diagnóstico: geralmente clínico, ou através de biópsia se houver suspeita de
neoplasia ou nos pacientes imunodeficientes (pessoas com câncer,
transplantados em uso de imunossupressores, pessoas com HIV/aids, pessoas
em uso contínuo de corticóide e imunoterápicos, além de pessoas que fazem
hemodiálise).

(OLIVEIRA, 2016)
HPV
Tratamento: dependendo do número, volume e extensão das lesões podem
ser removidas com cauterização com ácido tricloroacético (ATA) ou podofilina
ou podofilotoxina, crioterapia, eletrocoagulação, vaporização a laser ou cirurgia
(em casos mais complexos). O HPV pode reaparecer, sendo considerado HPV
persistente.

(GOOGLE IMAGENS; OLIVEIRA, 2016)


DOENÇAS GINECOLÓGICAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Principais orientações e aconselhamentos preventivos gerais:
• Orientar sobre sexo seguro, oferecer e ensinar sobre o uso
do preservativo masculino e feminino e ressaltar a importância da dupla
proteção (anticoncepcional + preservativo);
• Orientar sobre risco de transmissão da mãe ao neonato e medidas
preventivas do pré-natal;
• Nos casos de violência sexual, implantar a rotina de proteção contra
IST/AIDS dentro do protocolo específico.
• Orientar a sempre procurar atendimento assim que for percebida
qualquer alteração genital;
• Ter sempre disponível testes rápidos nas unidades de saúde e sempre
incentivar a sua realização.

(OLIVEIRA, 2016)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
O câncer do colo do útero é a malignidade encontrada no colo uterino. Alguns
pesquisadores estimam que o câncer não invasivo do colo do útero (carcinoma
in situ) é cerca de quatro vezes mais comum do que o câncer invasivo do colo
do útero. A taxa de sobrevida em 5 anos para todos os estágios do câncer de
colo do útero é de 72%. O câncer do colo do útero é 5 a 8 vezes mais comum
em mulheres com infecção pelo HIV do que naquelas que não são portadoras
do vírus. O câncer do colo do útero começa com alterações anormais no
revestimento celular ou superfície do colo do útero. Tipicamente, essas
alterações ocorrem na junção escamocolunar do colo do útero. As infecções
pelo HPV ocorrem em uma elevada porcentagem de mulheres sexualmente
ativas, contudo, uma resposta imune bem-sucedida resulta em controle viral ou
eliminação do HPV. A maioria das pessoas que têm HPV é assintomática e,
portanto, não percebe que tem o vírus.

(RICCI, 2019)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Mais de 90% dos cânceres do colo do útero espinocelulares contêm DNA de
HPV, e o vírus agora é reconhecido como um fator causal do desenvolvimento
do câncer do colo do útero e seu precursor, a displasia do colo do
útero (crescimento desordenado de células anormais). Visto que apenas uma
pequena proporção de infecções pelo HPV evolui para câncer, outros fatores
estão necessariamente envolvidos no processo de carcinogênese.

(RICCI, 2019)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO

A progressão da displasia de baixo grau para alto grau demora em média 9


anos, a progressão da displasia de alto grau para câncer invasivo demora até 2
anos. Três fatores principais influenciam a progressão da displasia de baixo
grau para alto grau. Estes incluem o tipo e a duração da infecção viral, com o
tipo de HPV de alto risco e a infecção persistente prevendo maior risco de
progressão; condições do hospedeiro que comprometem a imunidade, como
multiparidade ou mau estado nutricional; e fatores ambientais, como tabagismo,
uso de contraceptivos orais ou deficiências de vitaminas. Além disso, vários
fatores ginecológicos, incluindo a idade da primeira relação sexual e o número
de parceiros sexuais, aumentam significativamente o risco de câncer do colo do
útero. O uso generalizado do esfregaço vaginal levou à economia de dezenas
de milhares de vidas de mulheres e diminuiu as mortes por câncer do colo do
útero.
(RICCI, 2019)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
A realização do exame citopatológico de rotina de todas as mulheres
sexualmente ativas tem sido um dos métodos de rastreamento primário para a
detecção precoce de irregularidades cervicais relacionadas com o HPV,
mostrando- se crucial para a prevenção do câncer do colo do útero.
O rastreamento do câncer de colo de útero pode ser interrompido após os 65
anos de idade, desde que as mulheres tenham um histórico adequado de
rastreamento. As mulheres que foram vacinadas contra o HPV devem ser
rastreadas segundo as mesmas diretrizes das mulheres que não foram
vacinadas. Se apresentar alterações no exame citopatológico, deve-se
encaminhar a paciente para realização de Colposcopia, que é um exame
microscópico do sistema genital inferior utilizando um instrumento de ampliação
chamado colposcópio. Podem ser visualizados padrões específicos de células
que se correlacionam bem com determinados achados histológicos.

(RICCI, 2019)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Fatores de risco:
Relação sexual (nos primeiros 12 meses após a menarca);
Parceiros masculinos promíscuos;
Relação sexual desprotegida;
História familiar de câncer do colo do útero (mãe ou irmãs);
A mãe fez uso de dietilestilbestrol (DES) (Antiabortivo);
Infecções por herpes genital ou clamídia crônica;
Múltiplos parceiros sexuais;
Tabagismo;
Estados imunodeprimidos;
Infecção pelo HIV;
Uso de contraceptivos orais;
Displasia moderada em esfregaço vaginal nos últimos 5 anos;
Infecção por HPV.
(RICCI, 2019)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Sinais e sintomas: clinicamente, o primeiro sinal é um sangramento vaginal
anormal, geralmente após uma relação sexual. Também esteja alerta para
relatos de desconforto vaginal, corrimento fétido e disúria. Em alguns casos, a
mulher encontra-se assintomática, com a detecção ocorrendo no exame
ginecológico anual.
Obs: Suspeite de câncer do colo do útero avançado em mulheres com dor
pélvica, nas costas ou nas pernas, perda de peso, anorexia (distúrbio
alimentar), fraqueza, fadiga e fraturas.

Tratamento: O tratamento para o esfregaço vaginal anormal depende


da gravidade dos resultados e da história patológica pregressa da mulher.
As escolhas terapêuticas envolvem destruir o máximo possível de células
afetadas.

(RICCI, 2019)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
Graças ao advento da terapia com múltiplas modalidades para o câncer de colo
de útero, muitas mulheres se tornarão sobreviventes a longo prazo
com necessidade de cuidados abrangentes de monitoramento.
Opções de tratamento para o câncer do colo do útero:
• Crioterapia: destrói o tecido do colo do útero anormal por congelamento com
nitrogênio líquido, ou óxido nitroso;
• Conização (biopsia em cone): remoção de uma secção em forma de cone de
tecido do colo do útero;
• LEEP (excisão eletrocirúrgica por alça, loop electrosurgical excision
procedure): o tecido anormal do colo do útero é removido com um fio
aquecido por uma corrente elétrica;
• Conização a frio: utiliza-se um bisturi cirúrgico ou um laser em vez de um
fio aquecido para remover o tecido;

(RICCI, 2019)
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
• Tratamento com laser: destrói o tecido do colo do útero lesionado, usando
um feixe concentrado de luz de alta energia para vaporizá-lo;
• Histerectomia: remoção cirúrgica do útero e do colo do útero;
• Radioterapia: aplicações internas de radiação ao colo do útero ou
radioterapia externa, que inclui os vasos linfáticos da pelve;
• Quimioirradiação: sessão semanal com cisplatina concomitante à
radioterapia.

(GOOGLE IMAGENS; RICCI, 2019)


CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é uma doença neoplásica na qual as células normais do
corpo se tornam malignas. É o câncer mais comum em mulheres e é a primeira
causa de morte por câncer em mulheres. Acredita-se que a causa do câncer de
mama, embora não seja bem compreendida, seja uma complexa interação de
fatores ambientais, genéticos e hormonais.
O câncer de mama começa nas células epiteliais que revestem os ductos
mamários no interior da mama. A velocidade de crescimento depende de
influências hormonais, principalmente de estrogênio e progesterona. As duas
categorias principais do câncer de mama são o não invasivo e o invasivo. O
câncer de mama não invasivo ou in situ é aquele que não se estende além do
ducto, lóbulo ou ponto de origem para o tecido mamário circundante. Por outro
lado, o câncer de mama invasivo ou infiltrativo se propaga para o tecido
mamário circundante, com o potencial de metástase. Muitos pesquisadores
acreditam que a maioria dos cânceres invasivos provavelmente se origine como
cânceres não invasivos.
(RICCI, 2019)
CÂNCER DE MAMA
O câncer da mama produz muitas metástases para quase todos os órgãos do
corpo, mas sobretudo para os ossos, os pulmões, os linfonodos, o fígado e o
encéfalo. Os primeiros sítios de metástases geralmente são locais ou regionais,
envolvendo a parede torácica ou os linfonodos supraclaviculares axilares ou os
ossos.
Tipos de câncer de mama:
• O carcinoma ductal invasivo é sem dúvida, o câncer de mama mais
comum, que representa 85% de todos os casos. O carcinoma é um tumor
maligno que ocorre no tecido epitelial, que tende a infiltrar-se e que dá
origem a metástases;
• Os carcinomas lobulares invasivos, que se originam nas unidades lobulares
terminais dos ductos mamários, representam 10% de todos os casos de
câncer de mama. O tumor está frequentemente localizado no quadrante
superior externo da mama, no momento em que é descoberto, o prognóstico
geralmente é ruim;
(RICCI, 2019)
CÂNCER DE MAMA
Outros tipos invasivos de câncer incluem o carcinoma tubular (29%), que é
bastante incomum e ocorre tipicamente em mulheres com 55 anos ou mais. O
carcinoma coloide (2 a 4%) ocorre em mulheres com 60 a 70 anos de idade e
é caracterizado pelo achado de grandes acúmulos de muco intercalados com
ilhotas de células tumorais. O carcinoma medular representa 5 a 7% dos
tumores malignos da mama. Frequentemente ocorre em mulheres mais jovens
(< 50 anos de idade) e evolui para grandes massas tumorais. O câncer de
mama inflamatório (< 4%) muitas vezes se manifesta com edema, vermelhidão
e aumento da temperatura da pele e está associado a mau prognóstico.
Estadiamento do câncer de mama:
O câncer de mama é classificado em cinco estágios, com base em três fatores:
• No tamanho dos tumores;
• No grau de envolvimento dos linfonodos;
• Nas evidências de metástase.

(RICCI, 2019)
CÂNCER DE MAMA
Os objetivos do estadiamento de um tumor são determinar a probabilidade de o
tumor ter metastatizado, decidir sobre um curso adequado de tratamento e
avaliar o prognóstico da paciente.
Estágio do câncer de mama:
0 In situ, tipo inicial de câncer de mama;
I Tumor localizado, < 2,5 cm de diâmetro;
II Tumor de 2,5 a 5 cm de diâmetro, disseminação para os linfonodos axilares;
III Tumor de 5 cm ou mais, disseminação para outros linfonodos e tecidos;
IV Câncer com metástase para outros órgãos do corpo.

Os fatores de risco para o câncer da mama podem ser divididos naqueles que
não podem ser alterados (fatores de risco não modificáveis) e aqueles que
podem ser alterados (fatores de risco modificáveis).
Os fatores de risco não modificáveis incluem:
Sexo (feminino);
(RICCI, 2019)
CÂNCER DE MAMA
• Envelhecimento (> 50 anos de idade);
• Mutações genéticas;
• História pessoal de câncer de ovário ou de colo;
• História familiar de câncer de mama;
• História pessoal de câncer de mama (aumento de 3 a 4 vezes no risco de
recorrência);
• Raça/etnia (maior em mulheres brancas);
• Biopsia de mama anormal prévia (hiperplasia atípica);
• Exposição torácica à radiação;
• Irradiação prévia da mama (aumenta em 12 vezes o risco normal);
• Menarca precoce (< 12 anos) ou menopausa tardia (> 55 anos), o que
representa aumento da exposição ao estrogênio.
Os fatores de risco modificáveis relacionados com o estilo de vida:
• Não ter filhos até depois dos 30 anos de idade: isso aumenta o risco de
câncer de mama pela não redução dos ciclos menstruais;
(RICCI, 2019)
CÂNCER DE MAMA
• Uso de estrogênios e progesterona após a menopausa, aumento dos riscos
com a terapia de reposição hormonal a longo prazo (> 5 anos);
• Não amamentar por até 1 ano após a gravidez: aumenta o risco de câncer
de mama por não reduzir o número total de ciclos menstruais ao longo da
vida;
• Etilismo: aumenta o nível sanguíneo de estrogênio;
• Tabagismo: exposição aos agentes cancerígenos encontrados nos cigarros;
• Obesidade e ingestão de dieta com alto teor de gordura;
• Sedentarismo aumenta a gordura corporal, que abriga estrogênio.
Diagnóstico: Existem diversas formas de se fornecer diagnóstico no entanto
as mais comuns são:
• Mamografia;
• Ultrassonografia mamária;
• Ecografia mamária;
• Biópsia mamária.
(RICCI, 2019)
CÂNCER DE MAMA
Tratamento: As mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm muitas
opções terapêuticas à sua disposição. Em geral, os tratamentos se dividem em
duas categorias: local e sistêmico. As opções locais são cirurgia e radioterapia.
As opções sistêmicas efetivas incluem quimioterapia, terapia hormonal e
imunoterapia.

(GOOGLE IMAGENS; RICCI, 2019)


REFERÊNCIAS
GOOGLE IMAGENS;

LOPES, V. H; TAVARES. W. Medicina Baseada em Evidências - Diagnóstico


das infecções do trato urinário. Diretrizes em foco. Sociedade Brasileira de
Infectologia e Sociedade Brasileira de Urologia. Rev. Assoc. Med. Bras., 2005.
301-12 p. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ramb/a/6kHcLNzhk6KyTmmz3cwqDPy/.

OLIVEIRA, R. G. Blackbook – Enfermagem. 1. ed. Belo Horizonte/MG.


Blackbook Editora, 2016. 816 p.;

RICCI, S. S. Enfermagem Materno-Neonatal e Saúde da Mulher. 4. ed. Rio de


Janeiro/RJ. Guanabara Koogan, 2019. Disponível para download em:
https://doceru.com/doc/88s5ncx>.

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