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INTRODUÇÃO

A introdução deste trabalho tem como objectivo apresentar uma visão


geral sobre mioma uterino. Será abordado o objectivo do trabalho, que é fornecer
informações actualizadas e relevantes sobre essa condição, suas características
e impacto na saúde das mulheres. Além disso, será definido o mioma uterino
como tumores benignos que se formam no útero. A importância do tema também
será destacada, ressaltando a necessidade de conscientização, diagnóstico
precoce, opções de tratamento adequadas e medidas preventivas para melhorar
a qualidade de vida das mulheres afectadas por essa condição.

OBJECTIVO

Geral

 Fornecer uma compreensão abrangente dos miomas uterinos.

Específicos

 Explorar a estrutura do útero e suas funções relaccionadas aos miomas


uterinos.
 Descrever os diferentes tipos de miomas uterinos e suas causas e
factores de risco.
 Identificar os sintomas e manifestações clínicas associados aos miomas
uterinos.
 Discutir os métodos de diagnóstico e avaliação dos miomas uterinos.
 Analisar as complicações e o impacto dos miomas uterinos na fertilidade,
gestação e saúde da mulher.
 Apresentar as opções de tratamento disponíveis.
 Destacar estratégias de prevenção, estilo de vida saudável e cuidados
adequados para mulheres com miomas uterinos.
 Explorar as perspectivas de pesquisa futura e avanços na área dos
miomas uterinos.
 Enfatizar a importância da conscientização, acesso aos cuidados e
diretrizes para futuras pesquisas e ações relacionadas aos miomas
uterinos.

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1. ÚTERO

O útero é um órgão oco em forma de pera localizado na pelve feminina.

1.1. Estrutura do útero

O útero possui três camadas distintas: o endométrio, o miométrio e o


perimétrio. O endométrio é a camada mais interna e mucosa do útero,
responsável por revestir a cavidade uterina e fornecer o local de implantação e
desenvolvimento do embrião durante a gravidez. O miométrio é a camada média,
composta por músculos lisos, que possibilita a contração uterina durante o parto.
O perimétrio é a camada mais externa, constituída por tecido conjuntivo e
revestindo a superfície externa do útero.

1.2. Funções do útero

O útero desempenha funções essenciais no sistema reprodutivo feminino.


Suas principais funções incluem:

 Acomodação e crescimento do feto durante a gravidez: O útero


fornece o ambiente adequado para o crescimento e desenvolvimento do
feto. O endométrio espesso fornece nutrientes e suporte para o
embrião/feto em desenvolvimento.
 Contração durante o trabalho de parto: Durante o trabalho de parto, o
útero contrai-se de forma coordenada para empurrar o bebê para fora da
cavidade uterina e através do canal de parto.
 Expulsão do endométrio durante a menstruação: Caso não ocorra a
gravidez, o endométrio é eliminado durante a menstruação. O útero se
contrai e expele a camada superficial do endométrio, preparando-se para
um novo ciclo menstrual.
1.2.1. Papel dos hormônios no ciclo menstrual

Os hormônios sexuais femininos, especialmente o estrogênio e a


progesterona, desempenham um papel fundamental no ciclo menstrual e na
regulação das funções do útero.

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Estrogênio: Produzido principalmente pelos ovários, o estrogênio
estimula o crescimento do endométrio durante a fase proliferativa do ciclo
menstrual. Ele promove o espessamento do revestimento uterino, preparando-o
para a implantação do óvulo fertilizado.

Progesterona: Também produzida pelos ovários, a progesterona é


secretada principalmente na fase lútea do ciclo menstrual. Ela atua sobre o
endométrio, tornando-o mais glandular e vascularizado, preparando-o para a
possível implantação do embrião. Se a fertilização não ocorrer, os níveis de
progesterona diminuem, levando à descamação do endométrio e ao início da
menstruação.

Esses hormônios são regulados pelo eixo hipotálamo-hipófise-ovariano,


em que o hipotálamo libera o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), que
estimula a glândula pituitária a liberar os hormônios folículo-estimulante (FSH) e
luteinizante (LH), que, por sua vez, afetam o funcionamento dos ovários e a
produção de estrogênio e progesterona.

O entendimento da anatomia e fisiologia do útero é crucial para


compreender o funcionamento do ciclo menstrual e as diversas condições que
podem afectar esse órgão. Alterações hormonais, problemas estruturais ou
distúrbios na função do útero podem levar a complicações na saúde reprodutiva
da mulher, como disfunções menstruais, infertilidade, aborto espontâneo e
outros problemas ginecológicos.

Além disso, o conhecimento da estrutura e função do útero é fundamental


para a realização de exames ginecológicos e diagnósticos, como a
ultrassonografia transvaginal, a histeroscopia e a biópsia endometrial. Essas
técnicas permitem avaliar a saúde do útero, identificar possíveis anomalias e
auxiliar no diagnóstico de condições como os miomas uterinos.

Em resumo, o útero desempenha um papel vital no sistema reprodutivo


feminino, sendo responsável pela gestação, parto e regulação do ciclo
menstrual. O conhecimento da sua anatomia, fisiologia e interação com os
hormônios é essencial para entender as condições relacionadas ao útero, bem
como para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças ginecológicas.

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2. MIOMAS UTERINOS

Miomas, também conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, são


tumores benignos que se desenvolvem no útero. Eles são compostos por tecido
muscular e fibroso e podem variar em tamanho, desde pequenos nódulos até
tumores maiores. Os miomas podem se desenvolver em diferentes partes do
útero, como a camada muscular (miométrio), a camada interna (endométrio) ou
a camada externa (perimétrio).

Embora sejam tumores benignos, ou seja, não cancerosos, os miomas


uterinos podem causar sintomas incômodos e afectar a qualidade de vida das
mulheres.

Os miomas são chamados de "uterinos" porque se desenvolvem no útero,


que é o órgão específico onde esses tumores benignos se formam.

2.1. Tipos de miomas uterinos

Existem diferentes tipos de miomas uterinos, classificados de acordo com


sua localização no útero. Os principais tipos incluem:

 Miomas subserosos: são encontrados na camada mais externa do útero,


conhecida como perimétrio. Esses miomas tendem a crescer para fora do
útero e podem ser identificados como protuberâncias na superfície do
órgão.
 Miomas intramurais: são os miomas mais comuns e se desenvolvem na
parede muscular do útero, conhecida como miométrio. Eles crescem para
dentro da cavidade uterina e podem aumentar o tamanho do útero.
 Miomas submucosos: estão localizados na camada interna do útero,
chamada endométrio. Esses miomas crescem em direção à cavidade
uterina e podem causar sangramento menstrual intenso e irregularidades.
 Miomas pediculados: são miomas que possuem uma haste ou
pedúnculo que os conecta ao útero. Eles podem ser subserosos ou
submucosos.

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2.2. Causas e factores de risco

As causas exatas dos miomas uterinos ainda não são totalmente


compreendidas, mas vários fatores podem contribuir para o seu
desenvolvimento. Alguns desses factores incluem:

 Predisposição genética: a tendência de desenvolver miomas uterinos


pode ser herdada, com histórico familiar sendo um factor de risco.
 Desequilíbrio hormonal: os hormônios, como o estrogênio e a
progesterona, desempenham um papel na promoção do crescimento dos
miomas. Desequilíbrios hormonais podem aumentar o risco de
desenvolvimento desses tumores.

 Idade e hormônios reprodutivos: a idade reprodutiva é um fator de


risco, com os miomas sendo mais comuns em mulheres em idade fértil. O
risco tende a diminuir após a menopausa, quando os níveis hormonais
diminuem.
 Outros fatores de risco: obesidade, histórico de uso de contraceptivos
hormonais, dieta rica em carne vermelha e baixo consumo de vegetais e
frutas também foram associados a um maior risco de miomas uterinos.
2.3. Sintomas e manifestações clínicas

Os miomas uterinos podem causar uma variedade de sintomas, variando


de leves a graves, ou podem ser assintomáticos. Os sintomas mais comuns
incluem:

Sangramento menstrual anormal: menstruação intensa, prolongada ou


irregular, com presença de coágulos sanguíneos.

Dor pélvica: dor no baixo ventre, cólicas menstruais intensas ou dor


durante a relação sexual.

Aumento do volume abdominal: miomas grandes podem causar um


aumento perceptível no tamanho do abdômen.

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Pressão ou desconforto na região pélvica: sensação de pressão ou
peso na pelve. Aumento da frequência urinária: miomas que pressionam a
bexiga podem levar a uma necessidade frequente de urinar.

Constipação: miomas grandes podem pressionar o intestino, causando


dificuldade

2.4. Exame físico e histórico médico

O diagnóstico e a avaliação dos miomas uterinos geralmente envolvem


um exame físico detalhado realizado por um médico ginecologista. Durante o
exame, o médico pode palpar o abdômen para verificar o tamanho e a forma do
útero, procurando por possíveis massas ou irregularidades. Além disso, é
importante fornecer um histórico médico completo, incluindo informações sobre
sintomas, ciclo menstrual, histórico familiar de miomas ou outras condições
ginecológicas.

2.4.1. Exames de imagem (ultrassonografia, ressonância magnética)

A ultrassonografia transvaginal é frequentemente utilizada como o


primeiro exame de imagem para avaliar a presença e características dos miomas
uterinos. Esse exame permite visualizar o útero e identificar a localização, o
tamanho e o número de miomas presentes. Além disso, a ultrassonografia pode
ajudar a distinguir miomas uterinos de outras condições, como cistos ovarianos.

Em alguns casos, quando há necessidade de uma avaliação mais


detalhada, a ressonância magnética pode ser recomendada. A ressonância
magnética fornece imagens mais precisas e detalhadas do útero e dos miomas,
permitindo uma melhor caracterização desses tumores.

2.4.2. Biópsia e análise histológica

Em situações em que há incerteza sobre a natureza dos miomas ou


quando há suspeita de outros tipos de tumores, pode ser realizada uma biópsia
do endométrio ou do próprio mioma. A biópsia endometrial envolve a coleta de
uma amostra do revestimento interno do útero (endométrio) para análise
laboratorial, enquanto a biópsia do mioma envolve a retirada de um pequeno
fragmento do mioma para análise histológica.

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A análise histológica permite uma avaliação detalhada das características
celulares e estruturais dos tecidos, auxiliando no diagnóstico diferencial entre
miomas uterinos e outros tipos de tumores uterinos, como sarcomas. Esses
resultados ajudam no planejamento do tratamento mais adequado para cada
caso.

É importante ressaltar que, na maioria dos casos, os miomas uterinos são


benignos e podem ser diagnosticados com base nos sinais e sintomas clínicos,
exames de imagem e avaliação do médico especialista.

2.5. Impacto na fertilidade e gestação

Os miomas uterinos podem afetar a fertilidade e a capacidade de


engravidar, dependendo de sua localização e tamanho. Miomas que crescem na
cavidade uterina (miomas submucosos) podem interferir na implantação do
embrião ou causar aborto espontâneo. Além disso, miomas grandes podem
distorcer a anatomia do útero, dificultando a concepção. Em casos em que a
fertilidade é comprometida devido aos miomas, pode ser necessário um
tratamento específico, como a remoção cirúrgica dos miomas ou técnicas de
reprodução assistida.

Durante a gestação, os miomas uterinos podem aumentar o risco de


complicações. Dependendo de sua localização e tamanho, os miomas podem
interferir no crescimento adequado do feto, causar dor abdominal, aumentar o
risco de trabalho de parto prematuro, placenta prévia (quando a placenta se
posiciona sobre o colo do útero) e apresentação anômala do feto (quando o bebê
não está posicionado corretamente para o parto).

2.5.1. Riscos durante a gravidez

A presença de miomas uterinos durante a gravidez pode aumentar o risco


de complicações, tais como:

 Aborto espontâneo: miomas submucosos podem aumentar o risco de


aborto espontâneo no primeiro trimestre da gestação.
 Restrição de crescimento fetal: miomas grandes ou múltiplos podem
dificultar o crescimento adequado do feto, devido à competição por
suprimento sanguíneo e espaço uterino.

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 Trabalho de parto prematuro: miomas localizados próximos ao colo do
útero podem levar a contrações prematuras e trabalho de parto antes do
tempo adequado.
 Apresentação anômala: miomas podem interferir na posição do feto
dentro do útero, resultando em uma apresentação anômala, como a
posição pélvica ou transversa.
 Complicações durante o parto: miomas grandes podem dificultar o
progresso do trabalho de parto e aumentar o risco de complicações, como
distócia (dificuldade de progressão do parto) e necessidade de cesariana.
2.6. Outras complicações relacionadas aos miomas

Além dos riscos durante a gravidez, os miomas uterinos podem causar


outras complicações e sintomas desagradáveis, como:

 Sangramento menstrual intenso: miomas submucosos ou intramurais


próximos ao endométrio podem causar sangramento menstrual excessivo
e prolongado, resultando em anemia.
 Dor pélvica e desconforto: miomas grandes ou aqueles que pressionam
outros órgãos podem causar dor pélvica crônica, cólicas menstruais
intensas, dor durante a relação sexual e desconforto geral
 Impacto na qualidade de vida: os sintomas relacionados aos miomas,
como sangramento abundante, dor e aumento do volume abdominal,
podem afetar negativamente a qualidade de vida da mulher, causando
desconforto físico e emocional.

É importante que as mulheres com miomas uterinos recebam um


acompanhamento médico adequado para monitorar e tratar quaisquer
complicações relacionadas aos miomas.

2.7. Tratamentos dos Miomas Uterinos

Existem diversas opções de tratamento para os miomas uterinos. O


tratamento conservador envolve monitoramento regular dos miomas e o uso de
medicamentos para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, a cirurgia de
remoção dos miomas, chamada miomectomia, pode ser realizada.

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Terapias medicamentosas, como agonistas do hormônio liberador de
gonadotrofinas e progestágenos, também podem ser utilizadas. Além disso,
intervenções minimamente invasivas, como embolização das artérias uterinas e
ressecção histeroscópica de miomas, são opções para reduzir os sintomas e
preservar o útero. A escolha do tratamento depende dos sintomas, desejo
reprodutivo e características individuais de cada mulher, e deve ser feita em
consulta com um médico especializado.

2.8. Prevenção e Cuidados

A prevenção dos miomas uterinos não é garantida, mas alguns hábitos


saudáveis podem ajudar a reduzir o risco e minimizar os sintomas. Manter um
peso saudável, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta
balanceada são estratégias recomendadas.

Além disso, é importante gerenciar o estresse, evitar o consumo


excessivo de álcool e cafeína, e parar de fumar. O acompanhamento médico
regular, incluindo consultas de rotina e exames de imagem, é fundamental para
monitorar o crescimento dos miomas, avaliar os sintomas e discutir opções de
tratamento, se necessário. Seguir essas medidas pode contribuir para o bem-
estar geral e cuidar dos miomas uterinos de forma adequada.

2.9. Novas abordagens terapêuticas em desenvolvimento

A pesquisa continua avançando para desenvolver novas abordagens


terapêuticas para o tratamento dos miomas uterinos. Isso inclui a investigação
de medicamentos específicos que visam direcionar os miomas de forma mais
eficaz, como terapias-alvo ou terapias baseadas em hormônios. Além disso,
estão sendo exploradas técnicas inovadoras, como a terapia com ultrassom
focalizado de alta intensidade (HIFU), que utiliza ondas sonoras para destruir os
miomas sem a necessidade de cirurgia invasiva.

2.9.1. Estudos sobre genética e factores de risco

A compreensão dos aspectos genéticos dos miomas uterinos tem sido


objeto de intensa pesquisa. Estudos estão sendo realizados para identificar
genes específicos associados ao desenvolvimento dos miomas e entender
melhor os fatores de risco hereditários.

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Essas descobertas podem levar a avanços na prevenção, diagnóstico e
tratamento personalizado dos miomas uterinos.

2.9.2. Impacto da inteligência artificial e tecnologia médica

A inteligência artificial (IA) e a tecnologia médica estão desempenhando


um papel cada vez mais importante no campo dos miomas uterino. Algoritmos
de IA estão sendo desenvolvidos para auxiliar no diagnóstico por imagem,
melhorando a precisão na identificação e caracterização dos miomas. Além
disso, a tecnologia médica está avançando com o desenvolvimento de novos
dispositivos e técnicas minimamente invasivas, permitindo um tratamento mais
eficaz e com menor impacto para as pacientes.

Essas perspectivas de pesquisa e avanços futuros prometem contribuir


para a melhoria do diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos miomas
uterinos. Com o contínuo progresso científico, espera-se que novas opções
terapêuticas e abordagens personalizadas sejam desenvolvidas, oferecendo
melhores resultados e qualidade de vida para as mulheres afetadas por essa
condição.

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CONCLUSÃO

Em conclusão, os miomas uterinos são uma condição comum e


impactante na saúde das mulheres. Com maior conscientização, acesso aos
cuidados e pesquisas contínuas, podemos melhorar a compreensão, prevenção
e tratamento dos miomas uterinos, proporcionando um melhor bem-estar e
qualidade de vida para as mulheres afectadas.

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