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Luanda, 2023
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
GRUPO N: 2
TURMA: H2
AUTORES:
1. Bernardo Tomás Albino
2. Francisca dos Santos Kapenda
3. Júlio Benguela Wilson
4. Marta Dalma Fernandes
Docente:
_________________
Edson Mussunda
Luanda, 2023
RESUMO
Os órgãos genitais femininos diferem dos órgãos masculinos de várias maneiras importantes.
Primeiro, além de produzirem gametas (óvulos), os órgãos genitais ductos acessórios incluem
as tubas uterinas, onde normalmente ocorre a fertilização; o útero, onde o embrião se
desenvolve; e a vagina, que age como canal de parto e recebe o pênis durante o intercurso
sexual. O termo pudendo feminino refere-se aos órgãos genitais externos da mulher. Os
seguintes componentes fazem parte do pudendo feminino: Anteriormente às abertura vaginal e
uretral está o monte do púbis, uma elevação de tecido adiposo recoberta por pele e pelos
pubianos grossos que acolchoam a sínfise púbica. Nas mulheres, o ciclo reprodutivo
normalmente ocorre uma vez por mês a partir da menarca, a primeira menstruação, até a
menopausa, a cessação permanente da menstruação. Para o presente trabalho realizou-se uma
pesquisa de levantamento bibliográfico, segundo Galvão (2010) “ pesquisa bibliográfica
consiste na informação e coleta das publicações sobre determinado assunto em base de dados e
outras fontes de informação”. Em suma, os órgãos genitais femininos diferem dos órgãos
masculinos de várias maneiras importantes. Primeiro, além de produzirem gametas (óvulos), os
órgãos genitais femininos preparam-se para dar suporte ao embrião em desenvolvimento
durante a gravidez. Segundo, os órgãos femininos sofrem mudanças de acordo com o ciclo
reprodutivo, o ciclo menstrual, que dura em média 28 dias.O sistema reprodutor feminino é
composto por órgãos externos e internos e, são responsáveis pela reprodução humana. As
células de um embrião feminino têm dois cromossomos X e nenhum cromossomo Y. Como
não há SRY, as cristas gonadais se desenvolvem em ovários, e como o MIS não é produzido,
os ductos paramesonéfricos florescem. As extremidades distais dos ductos paramesonéfricos se
fundem para formar o útero e a vagina; as partes proximais não fundidas dos ductos tornamse
as tubas uterinas. Os ductos mesonéfricos se degeneram sem contribuir com quaisquer
estruturas funcionais do sistema genital feminino, em decorrência da ausência de testosterona.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 5
OBJECTIVOS ............................................................................................................................ 6
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................. 7
ANATOMIA .............................................................................................................................. 7
Pudendo feminino ....................................................................................................................... 7
Períneo ........................................................................................................................................ 8
Órgãos internos ........................................................................................................................... 9
Ovários ....................................................................................................................................... 9
Histologia do ovário ................................................................................................................. 10
Tubas uterinas ........................................................................................................................... 11
Útero ......................................................................................................................................... 11
Anatomia do útero .................................................................................................................... 12
Tubas uterinas ........................................................................................................................... 13
Histologia do útero ................................................................................................................... 14
Vagina....................................................................................................................................... 14
Fisiologia .................................................................................................................................. 15
Desenvolvimento dos sistemas genitais ................................................................................... 15
Ovogénese e desenvolvimento folicular ................................................................................... 16
Ciclo reprodutivo feminino ...................................................................................................... 18
Regulação hormonal do ciclo reprodutivo feminino ................................................................ 18
Fases do ciclo reprodutivo feminino ........................................................................................ 20
Fase menstrual .......................................................................................................................... 20
Fase pré-ovulatória ................................................................................................................... 20
Ovulação ................................................................................................................................... 21
Fase pós-ovulatória ................................................................................................................... 22
Envelhecimento eisistemas genitais ......................................................................................... 23
Principais patologias do Sistema Reprodutor Feminino .......................................................... 24
Distúrbios do sistema genital em mulheres .............................................................................. 24
Síndrome pré-menstrual e transtorno disfórico pré-menstrual ................................................. 24
Endometriose ............................................................................................................................ 25
Cânceres de ovário e de colo do útero ...................................................................................... 25
Doenças sexualmente transmissíveis ........................................................................................ 27
Gonorreia .................................................................................................................................. 27
MÉTODOS ............................................................................................................................... 28
RESULTADOS ........................................................................................................................ 29
CONSIDERAÇÕE FINAIS ..................................................................................................... 30
RERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 31
INTRODUÇÃO
Os órgãos genitais femininos diferem dos órgãos masculinos de várias maneiras importantes.
Primeiro, além de produzirem gametas (óvulos), os órgãos genitais ductos acessórios incluem
as tubas uterinas, onde normalmente ocorre a fertilização; o útero, onde o embrião se
desenvolve; e a vagina, que age como canal de parto e recebe o pênis durante o intercurso
sexual. Os genitais femininos externos constituem o pudendo (ou vulva). As glândulas
mamárias produtoras de leite, que fazem parte, na realidade, femininos preparam-se para dar
suporte ao embrião em desenvolvimento durante a gravidez. Segundo, os órgãos femininos
sofrem mudanças de acordo com o ciclo reprodutivo, o ciclo menstrual, que dura em média 28
dias. Por definição, o ciclo menstrual é o ciclo mensal feminino, já que afeta todos os órgãos
genitais da mulher. Os órgãos genitais femininos primários são os ovários produtores de
óvulos.Os do sistema tegumentar, também são consideradas aqui devido à sua função
reprodutora de nutrir o bebê (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014)
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JUSTIFICATIVA
Justifica-se a escolha deste tema pelo facto de ainda existirem mulheres que não conhecem
na íntegra o seu corpo tão pouco o funcionamento do seu Sistema Reprodutor. E por ser um
tema que nos disperta bastante interesse.
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OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
ANATOMIA
Pudendo feminino
O termo pudendo feminino refere-se aos órgãos genitais externos da mulher. Os seguintes
componentes fazem parte do pudendo feminino: Anteriormente às abertura vaginal e uretral
está o monte do púbis, uma elevação de tecido adiposo recoberta por pele e pelos pubianos
grossos que acolchoam a sínfise púbica. (TORTORA; DERRICKSON, 2016)
Medialmente aos lábios maiores do pudendo estão duas pregas de pele menores chamadas
lábios menores do pudendo. Ao contrário dos lábios maiores do pudendo, os lábios menores
do pudendo são desprovidos de pelos pubianos e gordura e têm poucas glândulas sudoríferas,
mas contêm muitas glândulas sebáceas. Os lábios menores do pudendo são homólogos à parte
esponjosos (peniana) da uretra. (TORTORA; DERRICKSON, 2016)
O clitóris é uma pequena massa cilíndrica composta por dois pequenos corpos eréteis, os
corpos cavernosos, e diversos nervos e vasos sanguíneos. O clitóris está localizado na junção
anterior dos lábios menores do pudendo. Uma camada de pele chamada prepúcio do clitóris é
formada no ponto em que os lábios menores do pudendo se unem e recobrem o corpo do clitóris.
A parte exposta do clitóris é a glande do clitóris. O clitóris é homólogo à glande nos homens.
Como a estrutura do sexo masculino, o clitóris é capaz de aumentar de tamanho à estimulação
tátil e tem um papel na excitação sexual da mulher. (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
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ambos os lados do óstio externo da uretra estão aberturas dos ductos das glândulas parauretrais.
Estas glândulas secretam muco e estão embutidas na parede da uretra. As glândulas parauretrais
são homólogas à próstata. Em ambos os lados do óstio da vagina propriamente dito estão as
glândulas vestibulares maiores que se abrem por ductos em um sulco entre o hímen e os lábios
menores do pudendo. Elas produzem algum muco durante a excitação sexual e as relações
sexuais, que contribui para o muco cervical e fornece lubrificação. As glândulas vestibulares
maiores são homólogas às glândulas bulbouretrais nos homens. Várias glândulas vestibulares
menores também se abrem para o vestíbulo da vagina. (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Períneo
O períneo é uma área em formato de diamante medial às coxas e nádegas tanto no sexo
masculino quanto feminino. Ele contém os órgãos genitais externos e o ânus. O períneo é
limitado anteriormente pela sínfise púbica, lateralmente pelas tuberosidades isquiáticas e
posteriormente pelo cóccix. Uma linha transversal traçada entre as tuberosidades isquiáticas
divide o períneo em uma região urogenital anterior que contém os órgãos genitais externos e
uma região anal posterior que contém o ânus (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Sengundo Tortora e Derrickson (2016, p.1455). “Glândulas mamárias Cada mama é uma
projeção hemisférica de tamanho variável anterior aos músculos peitoral maior e serrátil
anterior, e ligada a eles por uma camada de fáscia composta por tecido conjuntivo denso
irregular.”
Cada mama tem uma projeção pigmentada, a papila mamária, que tem uma série de
aberturas pouco espaçadas de ductos chamados ductos lactíferos, dos quais emergem leite. A
área circular de pele pigmentada ao redor do mamilo é chamada aréola da mama; tem aspecto
áspero, porque contém glândulas sebáceas modificadas. Faixas de tecido conjuntivo chamadas
ligamentos suspensores da mama correm entre a pele e a fáscia e apoiam a mama. Esses
ligamentos tornamse mais soltos com a idade ou com a tensão excessiva que pode ocorrer na
prática prolongada de corrida ou atividade aeróbica de alto impacto. Utilizar um sutiã com bom
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apoio pode retardar este processo e ajudar a manter a força dos ligamentos (TORTORA;
DERRICKSON, 2016).
No interior de cada mama está uma glândula mamária, uma glândula sudorífera modificada
que produz leite. A glândula mamária consiste em 15 a 20 lobos, ou compartimentos, separados
por uma quantidade variável de tecido adiposo. Em cada lobo existem vários compartimentos
menores chamados lóbulo, compostos por agrupamentos de glândulas secretoras de leite em
forma de uva chamados de alvéolos, embutidos no tecido conjuntivo. A contração das células
mioepiteliais em torno dos alvéolos ajuda a impulsionar o leite em direção às papilas mamárias.
Quando está sendo produzido leite, ele passa dos alvéolos por vários túbulos secundários e, em
seguida, para os ductos mamários. Próximo do mamilo, os ductos mamários se expandem
discretamente para formar seios chamados seios lactíferos, onde um pouco de leite pode ser
armazenado antes de ser drenado para um ducto lactífero. Cada ducto lactífero normalmente
transporta leite de um dos lobos para o exterior (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Órgãos internos
Ovários
Os ovários, um em cada lado do útero, descem até a margem da parte superior da cavidade
pélvica durante o terceiro mês de desenvolvimento. Vários ligamentos os prendem em sua
posição . O ligamento largo do útero, que é uma prega do peritônio parietal, se insere aos ovários
por uma dobra de duas camadas de peritônio chamada de mesovário. O ligamento útero ovárico
ancora os ovários no útero, e o ligamento suspensor do ovário os insere na parede pélvica. Cada
ovário contém um hilo, o ponto de entrada e saída para os vasos sanguíneos e nervos com os
quais o mesovário está ligado (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
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Histologia do ovário
Tortora e Derrickson (2016, p.1455). Afirmam que “A túnica albugínea é uma cápsula
esbranquiçada de tecido conjuntivo denso irregular localizada imediatamente profunda ao
epitélio germinativo.”
O folículo maduro é um folículo grande, cheio de líquido, que está pronto para romper e
expulsar seu oócito secundário, em um processo conhecido como ovulação O corpo lúteo
contém os restos de um folículo maduro após a ovulação. O corpo lúteo produz progesterona,
estrogênios, relaxina e inibina, até que se degenera em um tecido cicatricial fibroso chamado
corpo albicante (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
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Tubas uterinas
As mulheres têm duas tubas uterinas, que se estendem lateralmente a partir do útero. As
tubas, que medem aproximadamente 10 cm de comprimento, encontramse no interior das
pregas do ligamento largo do útero. Elas fornecem uma via para os espermatozoides chegarem
até o óvulo e transportam os oócitos secundários e óvulos fecundados dos ovários até o útero.
A parte em forma de funil de cada tuba, chamada de infundíbulo da tuba uterina, está próxima
do ovário, mas se abre para a cavidade pélvica. Ela termina em franjas de projeções digitiformes
chamadas fímbrias da tuba uterina, que estão ligadas à extremidade lateral do ovário. Do
infundíbulo, a tuba uterina se estende medialmente e, eventualmente, inferiormente, e se insere
no ângulo lateral superior do útero. A ampola da tuba uterina é a sua parte mais larga e mais
longa, constituindo os dois terços laterais do seu comprimento. O istmo da tuba uterina é a parte
curta, estreita, mais medial e de paredes espessas, que se une ao útero (TORTORA;
DERRICKSON, 2016).
Histologicamente, as tubas uterinas são compostas por três camadas: túnica mucosa,
túnica muscular e túnica serosa. A túnica mucosa é composta por epitélio e lâmina própria
(tecido conjuntivo areolar). O epitélio contém células colunares ciliadas simples, que atuam
como uma “esteira transportadora ciliar” que ajuda a mover um óvulo fertilizado (ou oócito
secundário) do interior da tuba uterina em direção ao útero, e células não ciliadas chamadas
células intercalares, que contêm microvilosidades e secretam um líquido que fornece nutrição
para o óvulo. A camada do meio, a túnica muscular, é composta por um anel circular interno
espesso de músculo liso e uma região externa fina de músculo liso longitudinal. As contrações
peristálticas da túnica muscular e a ação ciliar da túnica mucosa ajudam a mover o oócito ou
óvulo fertilizado para o útero. A camada exterior das tubas uterinas é uma membrana serosa, a
túnica serosa (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Útero
Para Tortora e Derrickson (2016, p.1455) “O útero serve como parte da via para o
espermatozoide depositado na vagina alcançar as tubas uterinas. É também o local da
implantação de um óvulo fertilizado, desenvolvimento do feto durante a gestação e trabalho de
parto. Durante os ciclos reprodutivos, quando a implantação não ocorre, o útero é a fonte do
fluxo menstrual.”
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Anatomia do útero
Situado entre a bexiga urinária e o reto, o útero tem o tamanho e o formato de uma pera
invertida. Nas mulheres que nunca engravidaram (nuligestas), tem aproximadamente 7,5 cm de
comprimento, 5 cm de largura e 2,5 cm de espessura. O útero é maior em mulheres que
estiveram grávidas recentemente, e menor (atrofiado) quando os níveis de hormônios sexuais
são baixos, como ocorre após a menopausa (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
uma parte em forma de cúpula superior às tubas uterinas chamada de fundo do útero,
uma parte central afilada chamada de corpo do útero e uma parte inferior estreita chamada de
colo do útero, que se abre para o interior da vagina. Entre o corpo do útero e o colo do útero
está o istmo do útero, uma região de aproximadamente 1 cm de comprimento. O interior do
corpo do útero é chamado de cavidade uterina, e o interior do colo do útero é chamado de canal
do colo do útero. O canal do colo do útero se abre para a cavidade uterina no óstio histológico
interno do útero e na vagina no óstio externo do útero (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
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Tubas uterinas
As mulheres têm duas tubas uterinas, que se estendem lateralmente a partir do útero As
tubas, que medem aproximadamente 10 cm de comprimento, encontramse no interior das
pregas do ligamento largo do útero. Elas fornecem uma via para os espermatozoides chegarem
até o óvulo e transportam os oócitos secundários e óvulos fecundados dos ovários até o útero.
A parte em forma de funil de cada tuba, chamada de infundíbulo da tuba uterina, está próxima
do ovário, mas se abre para a cavidade pélvica. Ela termina em franjas de projeções digitiformes
chamadas fímbrias da tuba uterina, que estão ligadas à extremidade lateral do ovário. Do
infundíbulo, a tuba uterina se estende medialmente e, eventualmente, inferiormente, e se insere
no ângulo lateral superior do útero. A ampola da tuba uterina é a sua parte mais larga e mais
longa, constituindo os dois terços laterais do seu comprimento. O istmo da tuba uterina é a parte
curta, estreita, mais medial e de paredes espessas, que se une ao útero (TORTORA;
DERRICKSON, 2016).
Histologicamente, as tubas uterinas são compostas por três camadas: túnica mucosa, túnica
muscular e túnica serosa. A túnica mucosa é composta por epitélio e lâmina própria (tecido
conjuntivo areolar). O epitélio contém células colunares ciliadas simples, que atuam como uma
“esteira transportadora ciliar” que ajuda a mover um óvulo fertilizado (ou oócito secundário)
do interior da tuba uterina em direção ao útero, e células não ciliadas chamadas células
intercalares, que contêm microvilosidades e secretam um líquido que fornece nutrição para o
óvulo. A camada do meio, a túnica muscular, é composta por um anel circular interno espesso
de músculo liso e uma região externa fina de músculo liso longitudinal. As contrações
peristálticas da túnica muscular e a ação ciliar da túnica mucosa ajudam a mover o oócito ou
óvulo fertilizado para o útero. A camada exterior das tubas uterinas é uma membrana serosa, a
túnica serosa (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Segundo Tortora e Derrickson (2016, p.1455) “O útero serve como parte da via para o
espermatozoide depositado na vagina alcançar as tubas uterinas. É também o local da
implantação de um óvulo fertilizado, desenvolvimento do feto durante a gestação e trabalho de
parto. Durante os ciclos reprodutivos, quando a implantação não ocorre, o útero é a fonte do
fluxo menstrual.”
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Histologia do útero
Vagina
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útero. Quando corretamente inserido, um diafragma contraceptivo se apoia no fórnice, onde é
mantido cobrindo o colo do útero (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Tortora e Derrickson (2016, p.1455) afirmam que: “A túnica muscular é composta por
uma camada circular externa e uma camada longitudinal interna de músculo liso, que pode se
distender consideravelmente para acomodar o pênis durante a relação sexual e a criança durante
o parto”.
Fisiologia
A cada mês, da puberdade até a menopausa, gonadotrofinas (FSH e LH) secretadas pela
adenohipófise estimulam adicionalmente o desenvolvimento de vários folículos primordiais,
embora apenas um geralmente alcance a maturidade necessária para a ovulação. Alguns
folículos primordiais começam a crescer, tornandose folículos primários. Cada folículo
primário consiste em um oócito primário, que em um estágio posterior de desenvolvimento
estará circundado por várias camadas de células cuboides e colunares baixas chamadas de
células granulosas. As células granulosas mais externas repousam sobre uma membrana basal.
À medida que o folículo principal cresce, ele forma uma camada glicoproteica transparente
chamada zona pelúcida entre o oócito primário e as células granulosas. Além disso, as células
estromais em torno da membrana basal começam a formar uma camada organizada chamada
teca folicular (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014).
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Na ovulação, o oócito secundário é expelido para o interior da cavidade pélvica,
juntamente com o primeiro corpo polar e a coroa radiada. Normalmente estas células são
impulsionadas para dentro da tuba uterina. Se a fertilização não ocorrer, as células degeneram.
Se houver espermatozoides na tuba uterina e um deles penetrar o oócito secundário, no entanto,
a meiose II é retomada. O oócito secundário se divide em duas células haploides, novamente
de tamanhos desiguais. A célula maior é o óvulo, ou ovo maduro; a menor é o segundo corpo
polar. Os núcleos do espermatozoide e do óvulo então se unem, formando um zigoto diploide.
Se o primeiro corpo polar sofrer outra divisão para produzir dois corpos polares, então o oócito
primário por fim dá origem a três corpos polares haploides, que se degeneram, e um único óvulo
haploide. Assim, um oócito primário dá origem a um único gameta (um óvulo). Por outro lado,
é importante lembrar que nos homens um espermatócito primário produz quatro gametas
(espermatozoides) (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014).
Tortora e Derrickson (2016, p.1458) afirmam que “Foram isolados pelo menos seis
estrogênios diferentes do plasma de mulheres, mas apenas três estão presentes em quantidades
significativas: beta (β)estradiol, estrona e estriol. Em uma mulher não grávida, o estrogênio
é o estradiol mais abundante, que é sintetizado a partir do colesterol nos ovários.”
Os estrogênios secretados pelos folículos ovarianos têm várias funções importantes, dentre
elas:
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flexibilidade da sínfise púbica e pode ajudar a dilatar o colo do útero, que facilitam a saída do
bebê adenohipófise (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Fase menstrual
Tortora e Derrickson (2016, p.1459) Afirmam que “A fase menstrual, também chamada
de menstruação, perdura aproximadamente os 5 primeiros dias do ciclo. (Por convenção, o
primeiro dia da menstruação é o dia 1 de um novo ciclo.)”
Para Tortora e Derrickson (2016, p.1459) EVENTOS NOS OVÁRIOS. Sob influência
do FSH, vários folículos primordiais se desenvolvem em folículos primários e, então, em
folículos secundários. Este processo de desenvolvimento pode levar vários meses para ocorrer.
Portanto, um folículo que começa a se desenvolver no início de um dado ciclo menstrual pode
não alcançar a maturidade e ovular até vários ciclos menstruais mais tarde.
Fase pré-ovulatória
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Eventos Nos Ovários
Alguns dos folículos secundários nos ovários começam a secretar estrogênios e inibina.
Por volta do dia 6, um folículo secundário único em um dos dois ovários superou todos os
outros para se tornar o folículo dominante. Os estrogênios e a inibina secretados pelo folículo
dominante diminuem a secreção de FSH, o que faz com que os outros folículos menos bem
desenvolvidos parem de crescer e sofram atresia. Os gêmeos ou trigêmeos fraternos (não
idênticos) ocorrem quando dois ou três folículos secundários se tornam codominantes e mais
tarde são ovulados e fertilizados aproximadamente ao mesmo tempo. Normalmente, um
folículo secundário dominante único passa a ser o folículo maduro, que continua aumentando
até que tenha mais de 20 mm de diâmetro e esteja pronto para a ovulação. Este folículo forma
uma protuberância em forma de vesícula decorrente da tumefação do antro na superfície do
ovário. Durante o processo de maturação final, o folículo maduro continua aumentando a sua
produção de estrogênios externo (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Eventos No Útero.
Ovulação
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2. O GnRH promove a liberação adicional de FSH e LH pela adenohipófise
3. O LH provoca a ruptura do folículo maduro e a expulsão de um oócito secundário
aproximadamente 9 h após o pico de LH. O oócito ovulado e suas células da coroa
radiada geralmente são deslocados para a tuba uterina (TORTORA; DERRICKSON,
2016).
Fase pós-ovulatória
Eventos No Ovário.
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negativo pelos hormônios ovarianos. O crescimento folicular é retomado e começa um novo
ciclo ovariano (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Se o oócito secundário for fertilizado e começar a se dividir, o corpo lúteo persiste além
de sua duração normal de 2 semanas. Ele é “resgatado” da degeneração pela gonadotrofina
coriônica humana (hCG). Este hormônio é produzido pelo cório do embrião, começando
aproximadamente 8 dias após a fertilização. Como o LH, o hCG estimula a atividade
secretora do corpo lúteo. A determinação de hCG no sangue ou na urina materna é um
indicador de gravidez e é o hormônio detectado pelos testes de gravidez de venda livre
(TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Eventos No Útero.
Durante a primeira década da vida, o sistema genital se encontra em um estado juvenil. Por
volta dos 10 anos de idade, alterações controladas por hormônios começam a ocorrer em ambos
os sexos. A puberdade é o período em que as características sexuais secundárias começam a se
desenvolver e o potencial para a reprodução sexual é alcançado. O início da puberdade é
marcado por pulsos ou picos de secreção de LH e FSH, cada um desencadeado por um pulso
de GnRH. A maior parte dos pulsos ocorre durante o sono. Conforme a puberdade avança, os
pulsos hormonais ocorrem durante o dia, bem como à noite. Os pulsos aumentam em frequência
durante um período de 3 a 4 anos, até que o padrão adulto é estabelecido. Os estímulos que
causam os pulsos de GnRH ainda não são claros, mas a participação do hormônio leptina está
começando a ser descoberta. Pouco antes da puberdade, os níveis de leptina aumentam em
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proporção à massa de tecido adiposo. Curiosamente, existem receptores de leptina tanto no
hipotálamo quanto na adenohipófise. Camundongos sem um gene da leptina funcionante desde
o nascimento são estéreis e permanecem em um estado de prépuberdade. Administrar leptina a
estes camundongos provoca a secreção de gonadotropinas, e eles se tornam férteis. A leptina
pode sinalizar ao hipotálamo que as reservas de energia a longo prazo (triglicerídios no tecido
adiposo) são adequadas para o início das funções reprodutivas (TORTORA; DERRICKSON,
2016).
Nas mulheres, o ciclo reprodutivo normalmente ocorre uma vez por mês a partir da
menarca, a primeira menstruação, até a menopausa, a cessação permanente da menstruação.
Assim, o sistema genital feminino tem um período de tempo limitado de fertilidade entre a
menarca e a menopausa. Durante os primeiros 1 a 2 anos após a menarca, a ovulação ocorre
apenas em aproximadamente 10% dos ciclos e a fase lútea é curta. Gradualmente, a
porcentagem de ciclos ovulatórios aumenta, e a fase lútea alcança o seu período normal de 14
dias. Com a idade, a fertilidade declina. Entre os 40 e 50 anos de idade, a reserva de folículos
ovarianos é esgotada. Como resultado, os ovários tornamse menos sensíveis à estimulação
hormonal. A produção de estrogênios cai, apesar da secreção abundante de FSH e LH pela
adenohipófise. Muitas mulheres sentem ondas de calor e transpiração intensa (fogacho), que
coincidem com pulsos de liberação de GnRH. Outros sinais/sintomas da menopausa são
cefaleia, queda de cabelo, mialgia, ressecamento vaginal, insônia, depressão, ganho ponderal e
alterações de humor. Ocorre discreta atrofia dos ovários, das tubas uterinas, do útero, da vagina,
dos órgãos genitais externos e das mamas depois da menopausa. Em decorrência da perda de
estrogênios, muitas mulheres apresentam diminuição da densidade mineral óssea após a
menopausa. O desejo sexual (libido) não mostra declínio paralelo; ele pode ser mantido por
esteroides sexuais suprarrenais. O risco de câncer do útero alcança seu pico por volta dos 65
anos de idade, mas o câncer de colo do útero é mais comum em mulheres mais jovens
(TORTORA; DERRICKSON, 2016).
(TDPM) é uma síndrome mais grave em que os sinais e sintomas semelhantes aos da SPM
não desaparecem após o início da menstruação. Ensaios clínicos mostram que a supressão do
ciclo reprodutivo por um fármaco que interfira no GnRH (leuprolida) diminui
significativamente os sintomas. Como os sinais/sintomas reaparecem quando o estradiol ou a
progesterona é administrada em conjunto com a leuprolida, os pesquisadores propõem que o
TDPM seja causado por respostas anormais a níveis normais destes hormônios ovarianos. Os
ISRS (inibidores seletivos da recaptação da serotonina) são considerados promissores no
tratamento da SPM e do TDPM (TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Endometriose
Embora o câncer de ovário seja o sexto tipo mais comum de câncer em mulheres, é a
principal causa de morte por todas as doenças ginecológicas malignas (excluindo o câncer da
mama), porque é difícil de detectar antes de ter produzido metástases além dos ovários. Os
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fatores de risco associados ao câncer de ovário incluem a idade (geralmente acima de 50 anos);
raça (as brancas correm maior risco); história familiar de câncer de ovário; mais de 40 anos de
ovulação ativa; nuliparidade ou primeira gestação após os 30 anos; dieta com elevado teor de
gordura, baixo teor de fibras e deficiência de vitamina A e exposição prolongada ao amianto ou
talco. O câncer ovariano precoce não provoca sinais nem sintomas ou somente sintomas leves
que são associados a outros problemas comuns, como desconforto abdominal, pirose, náuseas,
perda de apetite, distensão abdominal e flatulência. Os sinais e sintomas de estágios tardios
incluem aumento da circunferência abdominal, dor abdominal e/ou pélvica, distúrbios
gastrintestinais persistentes, complicações urinárias, irregularidades menstruais e sangramento
menstrual intenso ( MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014)
acomete aproximadamente 12 mil mulheres por ano nos EUA, com uma taxa de
mortalidade de aproximadamente 4 mil por ano. Inicia-se como uma condição pré-cancerosa
chamada de displasia cervical, uma alteração na quantidade, forma e crescimento das células
cervicais, geralmente as células escamosas. Às vezes, as células anormais voltam ao normal;
outras vezes, evoluem para o câncer, que geralmente se desenvolve lentamente. Na maior parte
dos casos, o câncer de colo do útero pode ser detectado em seus estágios iniciais por um teste
de Papanicolaou (ver Correlação clínica | Teste de Papanicolaou na Seção 4.4). Quase todos os
cânceres de colo do útero são causados por tipos variados de papilomavírus humano (HPV);
outros tipos de HPV causam verrugas genitais (descritos adiante). Estima-se que
aproximadamente 20 milhões de norte americanas estejam atualmente contaminadas pelo HPV.
Na maioria dos casos, o corpo elimina o HPV por meio de suas respostas imunes, mas às vezes
o vírus provoca o câncer, que pode levar anos para se desenvolver. O HPV é transmitido pelo
sexo vaginal, anal e oral; o parceiro infectado pode não apresentar quaisquer sinais ou sintomas.
Os sinais e sintomas do câncer de colo do útero incluem sangramento vaginal anormal
(sangramento entre os períodos menstruais, após uma relação sexual ou após a menopausa, mais
intenso e mais longo do que as menstruações normais, ou corrimento vaginal contínuo que pode
ser claro ou misturado com sangue). Existem várias maneiras de diminuir o risco de infecção
pelo HPV. Estas incluem evitar práticas sexuais de risco (sexo desprotegido, sexo em uma idade
precoce, múltiplos parceiros sexuais ou parceiros que se envolvam em atividades sexuais de
alto risco), imunocomprometimento e não receber a vacina contra o HPV. Duas vacinas estão
disponíveis para proteger homens e mulheres contra os tipos de HPV que causam a maior parte
dos tipos de câncer de colo do útero. As opções de tratamento para o câncer de colo do útero
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incluem a excisão eletrocirúrgica com alça (LEEP); a crioterapia, o congelamento de células
anormais; a laserterapia, o uso da luz para queimar o tecido anormal; a histerectomia radical; a
exenteração pélvica, a remoção de todos os órgãos pélvicos; a radioterapia e a quimioterapia
(MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014).
Doença sexualmente transmissível (DST) é aquela que é transmitida pelo contato sexual.
Em países mais desenvolvidos do mundo, como os da Europa Ocidental, Japão, Austrália e
Nova Zelândia, a incidência de DST diminuiu acentuadamente nos últimos 25 anos. Nos EUA,
por outro lado, estas doenças têm aumentado de modo quase epidêmico; atualmente acometem
mais de 65 milhões de pessoas. A AIDS e a hepatite B, que são DST que também podem ser
contraídas de outros modos, são discutidas nos Capítulos 22 e 24, respectivamente
(TORTORA; DERRICKSON, 2016).
Gonorreia
Os homens geralmente apresentam uretrite com drenagem profusa de pus e dor ao urinar. A
próstata e o epidídimo também podem ser infectados. Nas mulheres, a infecção ocorre
tipicamente na vagina, muitas vezes com eliminação de pus. No entanto, os homens e as
mulheres infectadas podem abrigar a Neisseria gonorrhoeae sem sintomas até que a infecção
tenha evoluído para um estágio mais avançado; aproximadamente 5 a 10% dos homens e 50%
das mulheres são assintomáticos. Nas mulheres, a infecção e a consequente inflamação podem
se deslocar da vagina para o útero, para as tubas uterinas e para a cavidade pélvica. Estima-se
que 50 mil a 80 mil mulheres se tornem inférteis por causa da gonorreia a cada ano nos EUA,
em decorrência da formação de tecido cicatricial que oclui as tubas uterinas. Se as bactérias no
canal de parto forem transmitidas para os olhos de um recém-nascido, isso pode resultar em
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cegueira. A administração de uma solução de nitrato de prata a 1% nos olhos do recém-nascido
2 previne a infecção (MARIEB; WILHELM; MALLATT, 2014).
MÉTODOS
Encontramos 5 livros, porém foram incluídos como fonte de pesquisa apenas 2 livros
publicados entre 2014 á 2016, que abordam sobre anatomia, fisiologia e fisiopatologia do
sistema reprodutor feminino, na íntegra, em língua portuguesa, que subsidiaram o referido
trabalho. Os livros excluídos foram publicados fora do período referido e os que apresentavam
conteúdos incompletos sobre o tema.
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RESULTADOS
LIVRO 1
Nas questões anatómicas o livro refere que: Os órgãos genitais femininos diferem dos órgãos masculinos
de várias maneiras importantes. Primeiro, além de produzirem gametas (óvulos), os órgãos genitais ductos
acessórios incluem as tubas uterinas, onde normalmente ocorre a fertilização; o útero, onde o embrião se
desenvolve; e a vagina, que age como canal de parto e recebe o pênis durante o intercurso sexual.
Sobre os aspectos fisiológicos, o livro aborda que: as gônadas se desenvolvem a partir das cristas gonadais
que surgem do crescimento da mesoderme intermediária. Durante a 5ª semana de desenvolvimento, as
cristas gonadais aparecem como protuberâncias imediatamente mediais aos mesonefro (rim
intermediário). Adjacente às cristas gonadais estão os ductos mesonéfricos, que, por fim, evoluem para
estruturas do sistema genital em homens. Já no que diz respeito aos aspectos fisiopatológicos, o livro
aborda sobre: a síndrome pré-menstrual (SPM); O transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM); a
endometriose;.
LIVRO 2
Nas questões anatómicas o livro refere que: O par de ovários em forma de amêndoa, localizado
Lateralmente ao útero, mede em torno de 3 cm por 1,5 cm por 1 cm. Cada ovário localiza-se contra a
Parede lateral óssea da pelve verdadeira, próximo a bifurcação dos vasos ilíacos comuns.
Sobre os aspectos fisiológicos, o livro aborda que: A ovogénese leva muitos anos para ser concluída.
No período fetal, células-tronco chamadas ovogónias originam o suprimento vitalício de ovócitos da
mulher, que são detidos em um estagio inicial da meiose I aproximadamente na hora do parto. Já no que
diz respeito aos aspectos fisiopatológicos, o livro aborda sobre: a gonorreia, o câncer de colo do útero e
o câncer de ovário.
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CONSIDERAÇÕE FINAIS
Em suma, os órgãos genitais femininos diferem dos órgãos masculinos de várias maneiras
importantes. Primeiro, além de produzirem gametas (óvulos), os órgãos genitais femininos
preparam-se para dar suporte ao embrião em desenvolvimento durante a gravidez. Segundo, os
órgãos femininos sofrem mudanças de acordo com o ciclo reprodutivo, o ciclo menstrual, que
dura em média 28 dias.
Nas mulheres, o ciclo reprodutivo normalmente ocorre uma vez por mês a partir da
menarca, a primeira menstruação, até a menopausa, a cessação permanente da menstruação.
Assim, o sistema genital feminino tem um período de tempo limitado de fertilidade entre a
menarca e a menopausa. Durante os primeiros 1 a 2 anos após a menarca, a ovulação ocorre
apenas em aproximadamente 10% dos ciclos e a fase lútea é curta. Gradualmente, a
porcentagem de ciclos ovulatórios aumenta, e a fase lútea alcança o seu período normal de 14
dias.
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RERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Anatomia humana / Elaine Marieb, Patricia Wilhelm, Jon Mallatt ;tradução Lívia Cais,
Maria Silene de Oliveira e Luiz Cláudio Queiroz ;revisão técnica João Lachat, José
Thomazini e Edson Liberti. – São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2014.
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