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CITOLOGIA ESFOLIATIVA

Todos os órgãos do corpo são forrados por tecido epitelial que esfoliam
seus elementos celulares e eles podem ser usados para estudo da
citologia esfoliativa, como por exemplo: fluido do estômago, pulmões,
glândulas mamarias, vagina, rim, cavidade pleural, pericárdio e
peritônio.
Citopatologia ginecológica
É a coleta de amostra para diagnóstico precoce do câncer de colo uterino

Fatores de risco:
 - Ter história de relações sexuais com diversos parceiros ao longo da
vida ou se começou atividade sexual muito cedo.
- Se no passado, alguma prova de Papanicolaou tenha revelado presença
de células anormais
- Se tem idade entre 40 e 55 anos.
- Se engravidou diversas vezes
- Se teve infecções vaginais frequentes, transmitidas por relações
sexuais.
- Se sua mãe fez uso de hormônio para evitar aborto quando estava
grávida de você.
Sintomas suspeitos:
- Coágulos no meio da menstrução
- Fluxo vaginal
- Hemorragia menstrual (metrorragia)
- Sangramentos genitais anormais
- Mancha tipo borra de café durante o período
- Cólicas menstruais (dismenorréia)
Citopatologia da Secreção Mamária
 As descargas papilares mamárias devem ser sempre valorizadas.
Podem representar condições clínicas normais, como durante a
lactação, ou anormais, ocasionadas por patologias benignas ou
malignas. O aspecto da secreção deve ser avaliado quanto a cor,
quantidade e consistência. Também deve ser checado se o
material provém de um único ducto ou de vários deles (tipo
chuveiro). Essas informações básicas devem estar contidas na
solicitação do exame para auxiliar a interpretação e a liberação do
laudo.

Punção Aspirativa: mama, ovário, tireóide, etc.


Citopatologia Gastrointestinal

Abrange todo o trato gastrointestinal, desde a cavidade


oral até o ânus. Excelente método de detecção precoce
de neoplasias. A maioria dos materiais é obtido pela
endoscopia, por intermédio dos escovados (lesões de
superfície), lavados ou aspiração (lesões de camada
mais profunda), com exceção da cavidade oral e do
ânus.
Lesões bucais
LESÃO ANAL
Citopatologia Respiratória
A secreção nasal, o escarro, o escovado brônquico e o
lavado do bronquíolo alveolar são os principais espécimes
incluídos na citologia esfoliativa respiratória.

Escarro
É considerado o espécime citopatológico de maior
acessibilidade para complementação diagnóstica. Com
esse método de citologia esfoliativa, é possível
diagnosticar tumores de localização central da árvore
brônquica e, menos freqüentemente, tumores periféricos
menores.
Escovado Brônquico
Diante de uma citologia de escarro negativa, em
pacientes com história clínica respiratória relevante,
segundo alguns autores, deve ser realizada a
broncoscopia. A citologia esfoliativa respiratória
incluindo os escovados e lavados brônquicos, é o
material mais adequado para o diagnóstico de lesões
periféricas.
Lavado Broncoalveolar

Freqüentemente utilizado para o diagnóstico de


infecções oportunistas, principalmente em pacientes
imunologicamente debilitados.
BRONCOSCOPIA
Secreção Nasal
A citologia nasal é importante no diagnóstico das
rinopatias e em sua classificação. Baseia-se no
citograma ou na contagem celular, nos quais são
identificados e quantificados neutrófilos, mastócitos,
basófilos, eosinófilos, linfócitos e células caliciformes.
A citologia nasal, com certa freqüência, não confirma a
suspeita clínica, principalmente em casos de alergia.
Citopatologia Urinária
O exame citopatológico do sedimento urinário é
indicado na detecção de alterações pré-cancerosas e do
câncer de bexiga, pelve renal, ureter e uretra.
TÉCNICAS DE COLHEITA
Tipos de coleta:
Esfoliativa (raspagem)– Parede vaginal, fundo de saco,
ectocérvice, boca, ânus e escarro.

Escovado – Endocérvice, escovado brônquico, escovado


gastrointestinal .

Lavado - peritônio, pericárdio, gastrointestinal, bronquíolo


alveolar.

Punção – mama, tireóide, cistos.

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