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1. O que o CA de mama e colo do útero?

 CA de Colo do útero
o O câncer do colo do útero é uma infecção genital causada pelo Papilomavírus Humano
HPV que é bastante frequente e não causa doença na maioria das vezes.
o Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o
câncer do colo do útero ou câncer cervical. 12 a 18 tipos são considerados oncogênicos
para o colo uterino.
o O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de
revestimento desse órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo
invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância.

o Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo conhecido também


como Papanicolau, e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a
realização periódica desse exame.

2. Incidência no Brasil (adolescentes e adultos)


3. Manifestações clinicas de cada um.
 Ca de colo do útero:
o A infecção pelo HPV apresenta-se na maioria das vezes de forma assintomática, com
lesões subclínicas (inaparentes) visíveis apenas após aplicação de reagentes, como o
ácido acético e a solução de Lugol, e por meio de técnicas de magnificação
(colposcopia).
o As lesões clínicas podem ser únicas ou múltiplas, restritas ou difusas, de tamanho
variável, planas ou exofíticas, sendo também conhecidas como condiloma acuminado,
verruga genital ou crista de galo.
o As localizações mais frequentes são a vulva, o períneo, a região perianal, a vagina e o
colo do útero.
o Dependendo do tamanho e localização anatômica, as lesões podem
ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas.
o No estágio invasor da doença os principais sintomas são sangramento vaginal
(espontâneo,
após o coito ou esforço), leucorreia (corrimento vaginal espesso e de cor branca ou
amarelada.) e dor pélvica, que podem estar associados com queixas
urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
o Ao exame especular podem ser evidenciados sangramento, tumoração, ulceração e
necrose no colo do útero. O toque vaginal pode mostrar alterações na forma, tamanho,
consistência e mobilidade do colo do útero e estruturas subjacentes.
4. como fazer o auto exame
5. como fazer o exame do Papanicolau

o
o Material necessário para coleta:
o Espéculo de tamanhos variados, preferencialmente descartáveis; se instrumental
metálico
o deve ser esterilizado de acordo com as normas vigentes.
o Balde com solução desincrostante em caso de instrumental não descartável.
o Lâminas de vidro com extremidade fosca.
o Espátula de Ayre.
o Escova endocervical.
o Par de luvas descartáveis.
o Pinça de Cherron.
o Solução fixadora, álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol.
o Gaze.
o Recipiente para acondicionamento das lâminas.
o Formulários de requisição do exame citopatológico.
o Fita adesiva de papel para a identificação dos frascos.
o Lápis grafite ou preto nº 2.

Recomendações
o A utilização de lubrificantes, espermicidas ou medicamentos vaginais deve ser evitada
por 48 horas antes da coleta, pois essas substâncias recobrem os elementos celulares
dificultando a avaliação microscópica, prejudicando a qualidade da amostra para o
exame citopatológico.
o O exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode
prejudicar o diagnóstico citopatológico.

o Para o rastreamento do Câncer do colo do útero a realização periódica do exame


citopatológico continua sendo a estratégia mais adotada.
o O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram
atividade sexual.
o Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade,
as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco
anos.
o Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico,
deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem
negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.
6. Mostrar como faz tratamento.
7. redes de apoio

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