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05/08/2020

Citopatologia

Aula 01: Fundamentos da Análise Citopatológica

@LarissaT.Rabi
Prof.ª Me. Larissa Rabi
@JessicaJulioti
@EquipeMySete

Cronograma

 Aula 01: Fundamentos da Análise Citopatológica


 Aula 02: Citologia Hormonal
 Aula 03: Técnicas de Análise Citológica
 Aula 04: Citologia Clínica da Mama
 Aula 05: Dúvidas

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05/08/2020

Citopatologia Ginecológica

Princípio: reconhecimento morfológico de células


normais e anormais do colo uterino.

Objetivos: Detecção de lesões pré-cancerosas do colo


uterino, assim como o câncer de colo uterino em suas fases
iniciais e câncer de endométrio.

Citopatologia Ginecológica

A citologia cervico-vaginal é um teste de rastreamento do


câncer de colo uterino.

 Apresenta baixa taxa de erro


 Resultados negativos não garantem a ausência de câncer
cervical
 O exame não substitui os cuidados clínicos.

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Câncer de Colo de Útero


É causado pela infecção persistente por alguns tipos do
Papilomavírus Humano - HPV. A infecção genital por este vírus é
muito frequente e não causa doença na maioria das vezes.

Entretanto, em alguns casos, podem


ocorrer alterações celulares que
poderão evoluir para o câncer.

Relembrando...

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05/08/2020

Relembrando...

Câncer de Colo de Útero

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Câncer de Colo de Útero

Citopatologia Ginecológica

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Revisão Anatômica
Função principal: reprodução feminina.
Composto por:
 Órgãos genitais externos, ou vulva.
 02 Gônadas ou Ovários.
 02 Trompas uterinas.
 Útero.
 Vagina.
 Clitóris e bulbo do vestíbulo.
 Pequenos e Grandes Lábios
 2 mamas

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Revisão Anatômica
Útero

 Gestação
 Porção mediana da cavidade pélvica,
entre bexiga e reto.
 Cavidade revestida pela mucosa
endometrial.

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Revisão Anatômica
Útero

 Região mais fina = colo do útero


 Dimensões variáveis (idade e fisiologia)
 Peso médio = 50 g
 Aumentar de 50 a 100 vezes na gestação

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Revisão Anatômica
Útero

 Miométrio: camada muscular espessa;


 Peritônio: revestimento externo;
 Endométrio: camada interna.

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Revisão Anatômica
Colo Uterino
 Colo do útero: perfurado pelo canal endocervical, que se
comunica com cavidade endometrial (pelo Orifício Interno do
Colo) e cavidade vaginal (Orifício externo do colo).

 Colo: tem uma porção externa que é a ectocérvice e porção


interna endocervical.

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Revisão Anatômica
Colo Uterino
 Fundo de saco vaginal: depressão formadas no local de inserção
do colo à vagina.

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Revisão Histológica

Epitélio Escamoso
Ectocérvice Estratificado não
Queratinizado

Junção
Colo do Útero Escamocolunar
(JEC).

Epitélio Colunar
Endocérvice Simples

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Revisão Histológica

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Revisão Histológica

Epitélio Escamoso Estratificado Não Queratinizado:


 Composto por camada basal, intermediária e superficial de células
pavimentosas,
 Sem processo de queratinização na camada superficial.
 Repousa na membrana basal.

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Revisão Histológica

Epitélio Endocervical:
 Epitélio colunar (cilíndrico) simples

Endométrio:
 Camada simples de células cubóides ou colunares, formando
glândulas tubulares simples

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Revisão Histológica

Epitélio Endocervical:
 Epitélio colunar (cilíndrico) simples

Endométrio:
 Camada simples de células cubóides ou colunares, formando
glândulas tubulares simples

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Epitélio Escamoso Estratificado


Não-queratinizado

Função: proteção Paramétrio


Colo do Útero
Encontrado nos lábios
menores da vulva, vagina
e parte externa do colo
(exocérvice). Vagina

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Epitélio Escamoso Estratificado


Não-queratinizado
Camada Basal:
 Forma arredondada
 Mitoses – Reposição tecidual
 Núcleo 2/3 da célula
 Basofílicas
 Raramente descamam

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Epitélio Escamoso Estratificado


Não-queratinizado
Camada Parabasal:
 Forma arredondada
 Raras mitoses
 Descamação isolada ou em
grupamentos
 Citoplasma cianofílico
Figura 4 – Amostra cervical, citologia de meio líquido,
400x. Células escamosas parabasais (arredondadas),
como aponta a seta, ao lado de células intermediárias
(poligonais). O citoplasma destas células cora
habitualmente em azul ou verde (cianofílico).

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Epitélio Escamoso Estratificado


Não-queratinizado

Camada Intermediária
 Citoplasma aumenta em
relação ao núcleo
 Núcleo arredondado
 Cromatina granulosa

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Epitélio Escamoso Estratificado


Não-queratinizado

Células Intermediárias Naviculares


 Forma de barco ou navio
 Citoplasma carregado de
glicogênio
 Bordas dobradas e basofílicas

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Epitélio Escamoso Estratificado


Não-queratinizado

Camada Superficial
 células poligonais, grandes
 citoplasma amplo, rico em
queratina
 núcleo picnótico

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Histologia e Citologia

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Ciclo Menstrual

Intermediárias; Numerosas céls.


raras superficiais superficiais

Intermediárias; Descamativo com


aglomeração citólise fisiológica

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Epitélio Cilíndrico Endocervical

 células cilíndricas secretoras de muco


 na fase proliferativa – altura de 30 µm
 núcleo e célula aumentam durante fase secretora do ciclo menstrual

Claro, abundante e fino durante a fase estrogênica

Muco
Viscoso, escasso e não mais permeável aos
espermatozoides após a ovulação

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Epitélio Cilíndrico Endocervical

 Conjuntos de células endoteliais, também


chamadas de células paliçadas.
 Formato colunar típico
 Citoplasma delicado
 Núcleos basais
 Cromatina granular

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Epitélio Cilíndrico Endocervical

 Descamam isoladas ou grupamentos


 Grupos em paliçada ou “favo de mel”
 Produtoras de mucina
 Citoplasma vacuolizado ou normal
 Fase estrogênica: citoplasma eosionófilo e
núcleo elíptico
 Fase secretora: citoplasma claro e núcleo
na base da célula

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05/08/2020

Junção Exo-endocervical

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Revisão Histológica
Colo Uterino
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).

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05/08/2020

Citopatologia

Aula 02: Citologia Hormonal

@LarissaT.Rabi
Prof.ª Me. Larissa Rabi
@JessicaJulioti
@EquipeMySete

Relembrando...

Princípio: reconhecimento morfológico de células


normais e anormais do colo uterino.

Objetivos: Detecção de lesões pré-cancerosas do colo


uterino, assim como o câncer de colo uterino em suas fases
iniciais e câncer de endométrio.

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Histologia

Diferenciação por
ação hormonal

Basal Parabasal Intermediária Superficial

Relembrando...

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Células Superficiais

 Núcleo denso e cromatina condensada (5 a 7 µm)


 Citoplasma comumente eosinófilico, transparente
 Grânulos citoplasmáticos escuros e pequenos
podem estar presentes
 Forma elíptica ou poligonal
 CS anucleadas: escamas
 Quando numerosas revelam um processo
patológico de hiperqueratinização

Células Intermediárias

 30-40 µm
 Descamação isolada ou agrupadas
 Núcleo vesicular arredondado (8-12 micro)
 Citoplasma comumente cianofílico
 Forma elíptica ou esférica
 Citólise frequente = resultado da digestão do
glicogênio pelos lactobacilos

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Citologia Hormonal

 A citologia como método de investigação endócrina é conhecida como


citologia hormonal ou colpocitograma.
 O epitélio cervical e vaginal refletem as condições hormonais da
mulher.

Períodos Hormonais
Menarca

Primeira
Menacme menstruação

Período
reprodutivo Menopausa
Última
menstruação

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Ciclo Menstrual
Adeno-hipófise

Síntese hormonal (ovários)

Modificações estruturais cíclicas no endométrio que caracterizam o ciclo


menstrual a cada 28 dias

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Ciclo Menstrual

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Hormônios

 FSH: Liberação de estrogênio.


 LH: Estimula a ovulação e controla a secreção de progesterona.
 ESTROGÊNIO: Controla a fase proliferativa do endométrio.
 PROGESTERONA: Controla a fase secretória.

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Ciclo Menstrual

 Podemos reconhecer três fases consecutivas


do ciclo menstrual:
 Fase Menstrual
 Fase Proliferativa (estrogênica)
 Fase Secretora ou Luteínica

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Ciclo Menstrual

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Ciclo Menstrual

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Ciclo Menstrual

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Fase Menstrual (1º ao 5º dia)

 1º dia do ciclo
 No esfregaço verifica-se a presença de:
 Células escamosas intermediárias com citoplasma pregueado
 Detritos celulares
 Raras células endocervicais
 Células endometriais glandulares e estromais isoladas ou agrupadas

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Fase Menstrual (1º ao 5º dia)

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Fase proliferativa (6º ao 14º dia)

 Também chamada de fase estrogênica


 Coincide com concentrações plasmáticas crescentes de estrogênio na
medida em que ocorre a proliferação e maturação dos folículos
 O estrógeno age no endométrio induzindo a proliferação celular e
reconstituindo o epitélio perdido na fase menstrual

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Fase proliferativa (6º ao 14º dia)

 No início do ciclo verifica-se :


 Células escamosas intermediárias agrupadas ou isoladas
 Células escamosas superficiais dispersas
 Grande quantidades de eritrócitos, leucócitos e macrófagos

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Fase proliferativa (6º ao 14º dia)

 Com o passar dos dias:


 Células escamosas superficiais isoladas tornam-se mais
numerosas, formato achatado, eosinofílicas e núcleo picnótico
 Eritrócitos, leucócitos e macrófagos tornam-se raros
 Células endocervicais com citoplasma basofílico, formato
esférico e núcleo central

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Fase secretora (15º ao 28º dia)

 Também chamada de fase progestagênica


 Começa após a ovulação e resulta da ação da progesterona secretada
pelo corpo lúteo.
 A progesterona continua estimulando as células glandulares, as quais já
estavam desenvolvidas sob a ação estrogênica da fase anterior.

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Fase secretora (15º ao 28º dia)

 As células epiteliais começam a acumular glicogênio, mas em seguida a


produção de glicogênio diminui.
 Os produtos de secreção dilatam o lúmen das glândulas, as quais ficam
tortuosas.
 O endométrio alcança o máximo de espessura.

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Fase secretora (15º ao 28º dia)

 Nos esfregaços verifica-se


 Redução de células escamosas superficiais
 Aumento de células escamosas intermediárias com citoplasma
pregueado
 Células naviculares são raras
 Antes do sangramento: citólise ocasionado por lactobacilos

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Fase secretora (15º ao 28º dia)

Glicogênio

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Ciclo Menstrual

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Ciclo Menstrual

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Ciclo Menstrual

↑ Estrogênio Feedback Inibidores no


↑ Progesterona negativo hipotálamo

↓ FSH
↓ LH

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Ciclo Menstrual

↓ Estrogênio Fragmentos endometriais com


↓ Progesterona o sangue

O endométrio é reduzido a
uma camada delgada

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Estrogênio

 Ação maturativa para o epitélio


cervical
 Aumento da espessura do epitélio
 Células da camada superficial
mostram tendência de se corar de
rosa.

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Progesterona

 Provoca efeito contrário do


estrogênio, inibindo a maturação do
epitélio -> exceção: maturação da
camada intermediária,
 Fato que explica a predominância de
células intermediárias na fase
secretória.

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Menopausa

 Desaparecimento dos ciclos


menstruais normais
 Baixa produção hormonal
 Epitélio vaginal regride
progressivamente até a
atrofia

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Menopausa

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Menopausa

 Corpos densos:
 Ovalados
 Cianofílicos
 Muco condensado ou células
parabasais degeneradas

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Gravidez

 Citologia cervical deixa de


apresentar modificações
cíclicas
 Padrão secundário ao efeito
da progesterona.

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Gravidez
 6 primeiras semanas de gravidez:
 aspectos pré-menstrual
 leve efeito estrogênico
 3º trimestre gestacional:
 células escamosas intermediárias
 numerosas células naviculares
 presença de lactobacilos e citólise
 muco claro e abundante

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Exame de Citologia Hormonal


 Podem causar alterações no exame:
 Inflamação cérvico-vaginal: gera picnose e eosinofilia e
aumenta células parabasais, mascarando os resultados
 Infecções: causam alterações inflamatórias
 Erosão e irritações da mucosa vaginal: aumenta número de
células profundas no esfregaço
 Tratamentos hormonais; radioterapia e cirurgias recentes
 Fixação insatisfatória do esfregaço: altera coloração e avaliação
morfológica do núcleo

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Exame de Citologia Hormonal

 Índices Hormonais
 representam uma tentativa para se quantificar os tipos
de células escamosas presentes em esfregaços.
 são calculados contando-se um mínimo de 100 células.

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Exame de Citologia Hormonal

 Índice Picnótico (I.P.): é a porcentagem de células com núcleo picnótico


independente de suas características tintoriais.

 Índice Eosinofílico (I.E.): é o percentual de células escamosas


superficiais maduras com citoplasma eosinofílico.

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Exame de Citologia Hormonal

 Picnose: Retração nuclear,


redução do volume nuclear,
condensação do DNA.

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Exame de Citologia Hormonal

 Índice estrogênico: menos usado que os demais índices. É o cálculo da


percentagem de células que possuem ao mesmo tempo citoplasma
eosinófilo e núcleo picnótico.

 Índice de Maturação (I.M.): É uma tentativa de se classificar as células


escamosas através da atribuição de um valor numérico: 1 – células
superficiais, 0,5 – células intermediárias, 0 – células parabasais.

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05/08/2020

Gravidez

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Revisão Histológica
Colo Uterino
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).

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05/08/2020

Citopatologia

Aula 03: Técnicas de Análise Citológica

@LarissaT.Rabi
Prof.ª Me. Larissa Rabi
@JessicaJulioti
@EquipeMySete

Relembrando...

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Coleta Amostral

Coleta Amostral

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Automação em Citopatologia

 Facilitar o diagnóstico das alterações nucleares, contorno da


membrana nuclear e composição da cromatina,
 Diminuição de possíveis interferentes que possam estar presentes nos
esfregaços

Automação em Citopatologia

 Permite o preparo de lâminas com maior representatividade celular


 citologia convencional: aproveitamento de 20% da amostra
 citologia de meio líquido: aproveitamento de 100% da amostra,
permitindo, ainda, a conservação do material celular
(morfologia) e evitando acúmulo de restos celulares, fundo
hemorrágico, muco, infiltrado inflamatório e sobreposição de
células na lâmina

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Citologia em Meio Líquido

 Coleta:
 Escova de cerdas plásticas ou com espátula de ayre plástica
 Amostras das regiões endocervical, JEC e ectocérvice
 Deposição do material em frasco com líquido conservante

 Armazenamento:
 15 dias T.A.
 6 meses a 4ºC
 2 anos a -20ºC

Citologia em Meio Líquido

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Citologia em Meio Líquido

Citologia em Meio Líquido

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Citologia em Meio Líquido

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Imunoistoquímica

 Identificação de natureza química de constituintes celulares


 Coloração específica desses constituintes
 Ligação ag-ac permite demonstração através de uma reação
histoquímica com coloração visível em microscopia ótica
 Material: tecido parafinado, fresco, suspensões celulares, imprints e
cell block

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Imunoistoquímica

 Aplicação:
 diagnóstico quando a morfologia e os dados clinicopatológicos
não o permitem
 distinção entre tumores histologicamente semelhantes e
identificação de sub-tipos histológicos
 caracterização de tumores malignos (primários ou metastáticos)
 identificação de micro-metástases
 permite diagnóstico, prognóstico e orientação terapêutica

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Imunoistoquímica

Imunohistoquímica (IHQ)

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Imunoistoquímica

Imunohistoquímica (IHQ)

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Elisa

 Baseia-se em reações antígeno-anticorpo detectáveis por meio de


reações enzimáticas (teste imunoenzimático).
 Aplicação:
 Diagnóstico de doenças infecciosas
 Diagnóstico de doenças auto-imunes
 Diagnóstico de alergias
 Diagnóstico de concentração sérica de anticorpos

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Elisa

 Ensaio Colorimétrico
 Já é muito utilizado para triagem de
HIV e doenças parasitárias.
 Ligação antígeno - Anticorpo

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Elisa

Direto Indireto Sanduíche

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Elisa Sanduíche

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Elisa Sanduíche

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Elisa Indireto

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Elisa Indireto

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05/08/2020

Elisa

Sensibilidade
Vantagens
Especificidade

Desvantagem Reações Cruzadas

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Citometria de Fluxo

 Determinar o tipo e o número de células


 Isolar populações celulares
 Distribuição de células de acordo com a densidade dos Ag
 Distribuição de células de acordo com o tamanho celular
 Utilizado para diagnósticos de HIV, Leucemias

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05/08/2020

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Citometria de Fluxo

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05/08/2020

Citometria de Fluxo

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Revisão Histológica
Colo Uterino
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).

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05/08/2020

Citopatologia

Aula 04: Citologia Clínica da Mama

@LarissaT.Rabi
Prof.ª Me. Larissa Rabi
@JessicaJulioti
@EquipeMySete

Questão de Saúde Pública


+ 20 milhões de
pessoas no
mundo têm
câncer
2ª maior causa de
600 mil novos
morte: 190 mil/
casos por ano
ano

60% têm Tratamento de


diagnóstico já em alta
estado avançado complexidade

Alto impacto
socioeconômico

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05/08/2020

Estimativa INCA

Formação dos Tumores

Crescimento normal Carcinogênese

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Fatores de Risco

Fatores de Risco

FATORES INTERNOS

Gênero

Histórico Familiar

Idade

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Fatores de Risco
FATORES EXTERNOS

Tabagismo Medicamentos

Fatores
Alcoolismo
Ocupacionais

Hábitos Alimentares Radiação

Carcinogênese
EVENTOS
MUTAGÊNICOS

Mutações
Randômicas

Rearranjos Genéticos

Mutações Induzidas
(Agentes Físicos,
Químicos ou Virais)

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05/08/2020

Ciclo Celular

Formação dos Tumores


Células Normais

Células Tumorais
Crescimento Núcleos maiores Aglomerados
desordenado que o normal celulares
Variação de Alterações
tamanho e forma cromossômicas

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Processo Metastático

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Câncer de Mama

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05/08/2020

Câncer de Mama

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Câncer de Mama

87% - Câncer de Mama

50% - Câncer de Ovário

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05/08/2020

Câncer de Mama

Unidas pela vida

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Testes Genéticos

Painel genético

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05/08/2020

Testes Genéticos

Ancestralidade

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Testes Genéticos

Riscos/Doenças

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05/08/2020

Perspectivas Futuras

Medicamentos
Banco de Dados
Aconselhamento

Protocolo padrão de Diagnóstico Genético


diagnóstico e tratamento
Terapia Individualizada

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Perspectivas Futuras

Medicamentos
Diagnóstico Precoce
Banco de Dados
Redução de efeitos colaterais Aconselhamento

Protocolo padrão de
Melhores
Diagnósticoresultados
Genético
diagnóstico e tratamento
Terapia Individualizada

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05/08/2020

Câncer de Mama
Sintomatologia:
 Aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular,
 edema cutâneo semelhante à casca de laranja
 retração cutânea
 dor, hiperemia
 inversão do mamilo
 descamação ou ulceração do mamilo
 secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea

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Câncer de Mama

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05/08/2020

Câncer de Mama

 Maior incidência e
mortalidade em mulheres
acima de 40 anos de idade.

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Relembrando...

 Epitélio: Reveste Sistema de


lóbulos (glândulas) e ductos
 Estroma: Tecido adiposo e
conjuntivo de sustentação,
envolvendo os ductos, lobos e
vasos sanguíneos e linfáticos

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05/08/2020

Citologia Clínica da Mama

 Avaliação da sintomatologia clínica


 Exames de imagem
 Secreção: Não é preventivo e se negativo não dispensa a realização de
outros exames.
 PAAF
 Biópsia

Citologia esfoliativa: PAAF e secreção

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Métodos de Análise

 Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)


 Remoção de uma amostra de células do tecido mamário
comumente guiado por ultrassom
 Procedimento poderá ser repetido diversas vezes, até que se
obtenha quantidade suficiente de material, que
posteriormente será colocado em lâminas

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05/08/2020

Métodos de Análise

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Métodos de Análise

 Biópsia por Agulha Grossa (Core Biopsy)


 Retirada de fragmentos de tecido, com uma agulha de
calibre um pouco mais grosso que da PAAF, acoplada a
uma pistola especial
 Poderá ser guiado por mamografia digital estereotáxica ou
ultrassom
 Procedimento realizado com anestesia local e geralmente
se retiram vários fragmentos de alguns milímetros.

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Métodos de Análise

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Métodos de Análise
 Biópsia Cirúrgica
 Realizada no centro cirúrgico durante o ato cirúrgico e tem
a grande vantagem de poder se fazer a biópsia por
congelamento durante o procedimento o que permite dar
ao cirurgião as margens de segurança.
 Existem dois tipos de biópsias cirúrgicas: incisional (que
remove apenas parte da área suspeita, o suficiente para o
diagnóstico) e excisional (que remove todo o tumor ou
área anormal).

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05/08/2020

Mastite
 Normalmente no primeiro mês de amamentação
 Mama vulnerável às infecções bacterianas devido ao
desenvolvimento de rachaduras e fissuras nos mamilos
 Causada por Staphylococcus aureus ou menos comumente,
Streptococcos
 Características: Mama eritematosa; dolorosa; estado febril

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Mastite

 Exsudato fibrino-leucocitário
 Debris celulares
 Material proteico de fundo e
histiócitos
 Células epiteliais reativas

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05/08/2020

Abcesso Subareolar

 Também conhecida com mastite periductal


 Características:
 massa subareolar eritematosa e dolorosa
 Processo inflamatório
 Condição não associada a lactação, história reprodutiva
específica ou idade

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Abcesso Subareolar

 Metaplasia escamosa
queratinizada dos ductos
mamilares
 Intensa resposta inflamatória
crônica com neutrófilos e
histiócitos

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05/08/2020

Fibroadenoma

 Tumor benigno mais comum


 Sólido e móvel
 Constituído de epitélio e estroma
 Alta celularidade
 Células epiteliais se descamam em blocos, formando projeções

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Fibroadenoma

 Núcleos redondos, com


cromatina e nucléolo
delicados
 Núcleos desnudos bipolares –
células mioepiteliais
 Ocasionais células apócrinas
e células gigantes

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05/08/2020

Carcinoma lobular in situ

 É sempre um achado incidental de biópsia


 Não está associado a calcificações ou reações estromais
 Representa de 1% a 6% de todos os carcinomas

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Carcinoma lobular in situ

 Baixo pleomorfismo
 Núcleos uniformes e
pequenos
 Ausência de nucléolos
 Cromatina delicada

38
05/08/2020

Carcinoma Medular

 É mais comum em mulheres acima de 60 anos


 Massa bem circunscrita
 Pode mimetizar uma lesão benigna, clínica e radiologicamente, ou se
apresentar como uma massa de crescimento rápido.

39

Carcinoma lobular in situ

 Células epiteliais com


intensas atipias celulares
 Agrupamentos sinciciais e
tridimensionais
 Marcado pleomorfismo
 Presença de numerosos
linfócitos

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05/08/2020

Resumo dos critérios citológicos


para lesões de mama
 Padrão citológico benigno, negativo para malignidade: celularidade
baixa moderada, grupamentos de células epiteliais coesas, em geral em
monocamadas e presença de núcleos desnudos bipolares
 Padrão citológico maligno: celularidade alta, células epiteliais atípicas,
geralmente isoladas, ausência de núcleos desnudos e redução da
coesão celular

41

Revisão Histológica
Colo Uterino
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).

42
06/08/2020

Citopatologia

Aula 05: Perguntas e Respostas

@LarissaT.Rabi
Prof.ª Me. Larissa Rabi
@JessicaJulioti
@EquipeMySete

Comentários

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06/08/2020

Instagram

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06/08/2020

Principais métodos:

 Coloração papanicolaou
 May-Grunwald-Giemsa
 Leishman
 Hematoxilina-Eosina
 Coloração Rápida (Panóptica – Diff-Quick)

Coloração Papanicolaou

 Hematoxilina
 Orange G6
 EA36/EA65

3
06/08/2020

4
06/08/2020

 Avaliação de função ovariana


(período fértil)
 Menopausa e pós menopausa
 Pós histerectomia
 Distúrbios menstruais
 Gestação e acompanhamento
de fertilização assistida
 Tumores

10

5
06/08/2020

11

Células normais Células tumorais Benignos

Células bem diferenciadas, ausência


de capacidade infiltrativa,
normalmente bem delimitados.

Células Malignos
tumorais
Células anaplásicas, presença de
capacidade infiltrativa, possibilidade
de formação de tumores
secundários.

12

6
06/08/2020

13

Células Normais

Células Tumorais
Crescimento Núcleos maiores Aglomerados
desordenado que o normal celulares
Variação de Alterações
tamanho e forma cromossômicas

14

7
06/08/2020

Autossuficiência em
fatores de crescimento

Insensibilidade aos
Evasão à apoptose inibidores de
crescimento

Capacidade de invasão
Angiogênese sustentada
e criar metástases

Imortalidade

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16

8
06/08/2020

 larissateodororabi@gmail.com
 @larissat.rabi

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OBRIGADA!
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06/08/2020

Revisão Histológica
Colo Uterino
O conteúdo desse curso foi oferecido
pelo Centro Educacional Sete de
Setembro em parceria com a Professora
Mestre Larissa Rabi (@larissat.rabi).

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