Você está na página 1de 29

Universidade Federal de Minas Gerais

Instituto de Ciências Biológicas


Departamento de Morfologia

Roteiro de aulas práticas para Ensino Remoto Emergencial


Profa. Thalita Marcolan Valverde
Profa. Thaís Martins
Raquel Alves (estágio didático)

TÉCNICAS HISTOLÓGICAS E HISTOQUÍMICAS


1) Corte de pâncreas
https://histologyguide.com/slideview/MHS-268-269-270-pancreas/01-slide-1.html

Coloração histológica: HE (hematoxilina e eosina)


Em pequeno e médio aumentos, identifique:

• Observe características histológicas do pâncreas nas colorações por hematoxilina,


eosina e hematoxilina/eosina;
• Ácinos pancreáticos organizados em estruturas arredondadas;
• Núcleos de células acinares são vesiculosos;
Em grande aumento observe:

• Estruturas basofílas (coloração por hematoxilina);


• Estruturas acidófilas ou eosinófilas (coloração por eosina);
• Estruturas basófilas e acidófílas (coloração HE);

2) Corte de fígado
https://histologyguide.com/slideview/MH-128-liver/01-slide-1.html
Coloração histoquímica: PAS (identificação de glicogênio)
Em pequeno e médio aumentos, identifique:

• Fígado apresenta aspecto esponjoso, constituído por fileiras de hepatócitos


separados por capilares sinusóides;
Em grande aumento observe:

• Grãos de glicogênio PAS-positivos (cor bonina) (distribuição homogênea);


• Núcleos de hepatócitos;
3) Corte de pâncreas
https://histologyguide.com/slideview/MH-012-nucleic-acids/01-slide-1.html
Coloração histoquímica: Feulgen (identificação de DNA)
Em grande aumento, identifique:

• Reação Feulgen-positiva nos núcleos das células acinares (DNA evidenciado por
cor bonina);
• Citoplasma das células acinares apresentam com coloração fraca;
• Reação Feulgen-positiva em núcleos alongados de outras células presentes no
pâncreas;

MEMBRANA PLASMÁTICA
Observe as micrografias eletrônicas relacionadas à aula de Membrana Plasmática (figuras
08 a 19).

CITOESQUELETO
Observe os componentes do citoesqueleto nas micrografias eletrônicas (figuras 22, 28,
29, 30 e 31).

NÚCLEO INTERFÁSICO E EM DIVISÃO


1) Corte de gânglio nervoso espinhal
http://www.histologyguide.com/slideview/MH-050-dorsal-root-ganglion/06-slide-1.html

Coloração histológica: HE

O gânglio nervoso espinhal é constituído por neurônios, células da neuróglia e tecido


conjuntivo. Observe os aspectos morfológicos dos núcleos dos neurônios e das células da
neuróglia.
Observar em pequeno (4X) e médio (10X) aumento:

• Neurônios ganglionares: células arredondadas e grandes.


• Células da neuróglia: células pequenas que circundam os neurônios. São células
com citoplasma escasso e apenas seus núcleos ovóides e basófilos são
visualizados.
Em grande aumento (40X), observe:

• núcleo do neurônio ganglionar: arredondado, grande, vesiculoso, localizado no


centro do corpo celular. O núcleo é corado pela hematoxilina, pois se comporta
como uma estrutura basófila, ou seja, com afinidade por corantes básicos.
Possível visualizar no interior do núcleo, nucléolo proeminente (estrutura esférica,
basófila e bem definida). O núcleo de alguns neurônios não é visualizado pois o
corte não passou por ele.
• núcleos das células da neuróglia: ovóides e basófilos ao redor dos neurônios.
Núcleos muito pequenos em comparação com o do neurônio.

2) Corte de raíz de cebola


http://www.histologyguide.com/slideview/MH-015-mitosis/01-slide-1.html
Coloração histológica: Hematoxilina férrica

É possível visualizar, panoramicamente, 6 cortes histológicos de raiz de cebola. Selecione


um dos cortes e, em médio aumento, percorra toda sua extensão, observando que na ponta
da raiz se concentram as células em divisão mitótica.
Observe, em grande aumento, o aspecto do núcleo das células em diferentes fases do
ciclo celular:

• Intérfase: núcleo central e arredondado, cromatina em grânulos finos, 1 ou 2


nucléolos bem definidos.
Células na fase M do ciclo celular:

• Prófase: núcleo arredondado, cromatina com aspecto de grânulos grosseiros ou


de filamentos/fitas devido sua condensação progressiva. Na prófase inicial o
nucléolo pode, às vezes, ser visível.
• Metáfase: cromossomos atingem condensação máxima e se apresentam como
filamentos grossos e curtos alinhados na região equatorial da célula.
• Anáfase: cromátides separadas migrando para os pólos opostos da célula.
• Telófase: conjunto de cromossomos chegam aos pólos opostos e começam a
descondensar-se. Retorno à forma arredondada do núcleo. Início da citocinese.
Observe os componentes do núcleo interfásico e em divisão nas micrografias eletrônicas
da aula 06, figuras 34, 35, 37, 38, 39, 40, 42, 44, 45, 47, 48, 49.

SÍNTESE E SECREÇÃO DE MACROMOLÉCULAS


1) Corte do pâncreas exócrino
http://histologyguide.com/slideview/MH-131-pancreas/12-slide-
1.html?x=30783&y=29548&z=100.0
Coloração histológica: HE

O pâncreas é uma glândula exócrina (~ 98%) com pequenas ilhas de tecido endócrino
(ilhotas de Langerhans, 1 a 2%).
Observe em pequeno e médio aumento que o pâncreas é organizado em estruturas
circulares chamados ácinos, os quais são compostos por células piramidas serosas
(células acinares).
Em grande aumento observe:

• Ácino pancreático;
• Núcleo de células acinosas;
• Ergastoplasma (região basófila localizada na base das células acinosas);
• Grãos de secreção (granulações acidófilas localizadas na região apical das células
acinosas).

2) Corte de epidídimo
https://histologyguide.com/slideview/MH-009-golgi-apparatus/01-slide-1.html
Coloração histológica: Impregnação pela prata
O epipidídimo é um órgão do sistema masculino encarregado de armazenamento e
maturação dos espermatozoides. É constituído por um túbulo longo e enovelado chamado
ducto epididimário onde se localizam as células epididimárias, as quais delimitam o lume
do ducto.
Em pequeno aumento, observe:

• Ducto epididimário
Em médio e grande aumentos, observe:

• Aparelho de Golgi (filamentos enovelados corados em preto);


• Citoplasma das células do ducto epididimário.

3) Corte de intestino grosso


https://histologyguide.com/slideview/MHS-274-colon/14-slide-
1.html?x=19528&y=8321&z=25.0
Coloração histológica: HE
Observe macroscopicamente:

• Superfície voltada para a cavidade intestinal;


Em pequeno e médio aumentos, observe:

• Estruturas alongadas e tubulosas, as quais são glândulas intestinais onde se


observam numerosas células caliciformes (imagem negativa);
Em grande aumento, observe:

• Células caliciformes: células secretoras de muco (citoplasma apical globoso) em


forma de cálice e núcleo localizado na região basal corado pela hematoxilina;
• Células prismáticas (absortivas): localizadas entre as células caliciformes com
núcleo alongado e basal, possuem microvilosidades e glicocálice desenvolvido
(borda em escova).
Observe as eletromicrografias de organelas e células especializadas em síntese e
secreção celular (Figuras 50 a 64).

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO


Epitélios de Revestimento Simples
1) Corte de intestino delgado (íleo)
Coloração histológica: HE
https://www.histologyguide.com/slideview/MH-119-ileum/02-slide-1.html

O intestino delgado apresenta vilosidades intestinais na sua superífice cavitária;

Em pequeno aumento, identifique:

• Vilosidades intestinais em corte longitudinal, transversal e oblíquo;


• Epitélio que reveste as vilosidades intestinais;
Em médio e grande aumentos observe a morfologia do epitélio:

• Camada única de células prismáticas


• Especializações (borda estriada: microvilosidades e células caliciformes)
Classifique o epitélio de revestimento segundo os critérios estudados em aula.

2) Corte de ducto biliar


Coloração histológica: HE
https://histologyguide.com/slideview/MHS-261-common-bile-duct/02-slide-
1.html?x=20638&y=4808&z=100.0
O ducto biliar contém muitos vasos sanguíneos no tecido conjuntivo circundante.
Em pequeno aumento, identifique:

• Ducto biliar, estrutura tubulosa longa que carreia a bile;


Em grande aumento, identifique:

• Vaso sanguíneo com epitélio revestindo a superfície cavitária;


Classifique o epitélio de revestimento segundo os critérios estudados em aula.

3) Corte de traqueia (longitudinal)


https://histologyguide.com/slideview/MH-136-trachea/02-slide-1.html
Coloração histológica: HE
Em pequeno aumento, localize;

• Epitélio de revestimento na superfície luminal ou cavitária da traqueia;


Em grande aumento, localize;

• Limite inferior do epitélio em contato com o tecido conjuntivo;


• Morfologia do epitélio: núcleos em várias alturas, células prismáticas altas
(núcleo vesiculoso e alongado) e baixas (núcleo ovóide basal);
• Especializações: cílios e células caliciformes;
Classifique o epitélio de revestimento segundo os critérios estudados em aula.
Observe por meio de eletromicrografias as ultra-estruturas das células epiteliais das
seguintes figuras:

• 13, 20, 22 e 62 (células absortivas intestinais);


• 59 (células caliciformes);
• 15 (célula endotelial);
• 29 (célula ciliada);
• 30 e 31 (cílios);
• 4 e 26 (lâmina basal);
• 20 a 26 (junções e especializações dos epitélios).

Epitélios de Revestimento Estratificados


4) Corte de pele espessa
https://www.histologyguide.com/slideview/MH-091-thick-skin/02-slide-1.html
Coloração histológica: HE
Em pequeno aumento, identifique:

• Epitélio de revestimento da superfície do corte;


Em médio e grande aumentos, observe:

• Várias camadas de células e a camada de células mais basais – estrato


germinativo (em contato com o tecido conjuntivo);
• Células da camada intermediárias (estrato espinhoso);
• Células da última camada (estrato granular), estas são as células mais
diferenciadas;
• Camada espessa de queratina (estrato córneo);
Este epitélio é característico de superfícies secas, sujeitas a atrito e ressecamento.
Classifique o epitélio de revestimento segundo os critérios estudados em aula.

5) Corte de pele espessa


https://histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/02-slide-1.html
Coloração: HE
Em pequeno aumento, identifique:

• Cavidade do esôfago irregular, apresentando dobras e/ou pregas;


Em médio e grande aumentos, identifique:

• Várias camadas de células;


• Células da camada basal e intermediárias;
• Células da última camada (pavimentosas) – estrato superficial, observe os núcleos
densos;
• Ausência de queratina;
Este epitélio é característico de superfícies úmidas.
Classifique o epitélio de revestimento segundo os critérios estudados em aula.

6) Corte de bexiga
https://histologyguide.com/slideview/MH-018-transitional-epithelia/02-slide-
1.html?x=48861&y=6058&z=50.0
Coloração: HE
O epitélio de transição também chamado de urotélio é um epitélio pseudoestratificado
especializado encontrado no trato urinário inferior. Ele se adapta rapidamente à distensão
e contração, mudando de um epitélio mais alto para mais fino.
Em médio e grande aumento, identifique nos cortes de bexiga estendida e relaxada:

• Morfologia das células do epitélio (núcleos em diferentes posições), células basais


prismáticas (próximas ao tecido conjuntivo), células intermediárias cúbicas. Note
que a morfologia do epitélio assemelha a um epitélio estratificado.
• Camada superficial (bexiga estendida) células alongadas e achatadas;
• Camada superficial (bexiga contraída) células globosas, lembrando um cogumelo;

TECIDO EPITELIAL GLANDULAR


Glândulas exócrinas
7) Corte de esôfago (glândulas esofágicas)
https://histologyguide.com/slideview/MH-109-esophagus/14-slide-1.html
Coloração: HE
Localize o epitélio de revestimento na superfície cavitária do órgão. No tecido conjuntivo
localize as glândulas esofágicas.
Em médio aumento, identifique:

• Adenômeros (porção secretora) e ductos em corte transversal e/ou oblíquos;


• Ducto único, simples e não ramificado, constituído de epitélio estratificado
cúbico. Procure outros cortes de ductos e observe que não existe ramificação;
• Forma dos adenômeros: túbulo-acinosa;
• Características morfológicas dos adenômeros: células vacuoladas, núcleos densos
e achatados na região basal do adenômero, lume evidente e irregular;
Classifique a glândula exócrina segundo os critérios estudados em aula.

8) Corte de parótida
https://histologyguide.com/slideview/MH-094-parotid/12-slide-1.html
Coloração: HE
A parótida é a maior glândula salivar e quase totalmente serosa, poucas células mucosas
espassadas pelo órgão.
Em pequeno e médio aumentos, identifique:

• Divisão em lóbulos separados por tecido conjuntivo;


Em grande aumento, identifique:

• Forma dos adenômeros arrendondados ou acinosos;


• Ductos intralobulares (células prismáticas ou cúbicas acidófilas)
• Ductos interlobulares (localizados nos septos de tecido conjuntivo entre os
lóbulos), em médio aumento facilita a visualização. O lume é amplo e camadas de
células é variável;
• Adenômeros bem corados devido ao ergastoplasma basal e grãos de secreção na
região apical;
Classifique a glândula exócrina segundo os critérios estudados em aula.

9) Corte de submandibular
https://histologyguide.com/slideview/MH-095-submandibular-gland/12-slide-
1.html?x=9439&y=14802&z=25.0
Coloração: HE
A glândula submandibular é uma das principais glândulas salivares. É principalmente
serosa (95%) e pouco mucosa (5%).
Em pequeno e médio aumentos, identifique:

• Adenômeros e ductos;
Em grande aumento, identifique:

• Forma dos adenômeros: acinosos e túbulo-acinosos;


• Ductos: intralobulares (dentro dos lóbulos) e interlobulares (fora dos lóbulos).
Observe que os ductos apresentam calibre distintos;
• Adenômeros (produtos de secreção): serosos, mucosos e sero-mucosos (semi-lua
serosa);
• Adenômeros (morfologia); acinosos (serosos) e túbulo-acinosos (sero-mucosos);
Classifique a glândula exócrina segundo os critérios estudados em aula.

10) Corte de intestino grosso


https://histologyguide.com/slideview/MH-123-colon/14-slide-1.html
Coloração: HE
Em pequeno aumento, identifique:

• Superfície do corte voltada para a luz intestinal (região mais corada do corte);
Em médio aumento, identifique:

• Epitélio de revestimento com invaginações tubulares formando glândulas


alongadas;
Em grande aumento, identifique em área que as glândulas estejam em corte longitudinal:
• Epitélio de revestimento;
• Glândula: constituída por um túbulo constituída por células prismáticas e
caliciformes. A porção secretora é constituída pelas células caliciformes e a
porção condutora é o lume do túbulo.
Classificação da glândula: Glândula exócrina Simples Tubulosa.

Glândulas endócrinas
11) Corte de adrenal
https://histologyguide.com/slideview/MH-155a-adrenal/13-slide-1.html
Coloração: HE
Em pequeno aumento, identifique:

• Região cortical (periferia);


• Região medular (centro);
Em médio e grande aumentos, identifique na região cortical:

• Ausência de ductos;
• Células glandulares dispostas em fileiras ou cordões (capilares sinusóides separam
os cordões);
• Células glandulares apresentam núcleos ovoides e citoplasma claro com aspecto
vacuolado;
Classifique a glândula endócrina segundo os critérios estudados em aula.

12) Corte de tireóide


https://histologyguide.com/slideview/MH-151-thyroid/13-slide-1.html
Coloração: HE
Em pequeno e médio aumentos, identifique:

• Glândula constituída por várias vesículas ou folículos;


Em grande aumentos, identifique:

• Ausência de ductos;
• Folículo constituído por camada única de células cuboidais (tireócitos) a qual
reveste o lume que é repleto de secreção (colóide);
Classifique a glândula endócrina segundo os critérios estudados em aula.
13) Corte de pâncreas
https://histologyguide.com/slideview/MH-131-pancreas/12-slide-1.html
Coloração: HE
Em pequeno e médio aumentos, identifique:

• Parte exócrina: basófila e compõe a maior porção da glândula;


• Parte endócrina: coloração mais fraca, constituída por aglomerados de células
chamados de ilhotas de Langerhans.
Em grande aumento, identifique:

• Ductos ramificados e de calibres distintos (glândula exócrina composta).


Identifique os ductos interlobulares e os intralobulares;
• Adenômeros acinosos: ergastoplasma basal e região apical contendo grãos de
zimogênio.
Classifique a porção exócrina do pâncreas de acordo com seus conhecimentos obtidos
durante as aulas síncronas e assíncronas.
Ilhotas de Langerhans
https://histologyguide.com/slideview/UCSF-295-pancreas/13-slide-1.html
Coloração: Tricrômico de Gomori
As ilhotas de Langerhans (ilhotas pancreáticas) contêm quatro tipos principais de células
endócrinas:
Células beta: mais comuns e secretam insulina.
Células alfa: o segundo mais frequente e secretor de glucagon.
Células Delta: secretam somatostatina.
Células PP: secretam polipeptídeo pancreático.
A coloração de Gomori é uma técnica histoquímica que distingue células beta das células
alfa. As células beta são coradas de azul, enquanto as células alfa são coradas de rosa. Os
outros tipos de células de ilhotas não podem ser identificados.
Em médio aumento, identifique:

• Células endócrinas nas ilhotas pancreáticas entremeadas na porção exócrina;


• Células glandulares dispostas em cordões enovelados ao lado de capilares
sanguíneos;
• Identificar células alfa e beta.
Classifique a porção endócrina do pâncreas de acordo com seus conhecimentos obtidos
durante as aulas síncronas e assíncronas.
Observe por meio de eletromicrografias as ultra-estruturas das seguintes células
glandulares:

• 50, 51 e 54 (células acinosas pancreáticas);


• 58, 63 e 5 (células secretoras de esteróides);

Tecido Conjuntivo I: Células e Matriz Extracelular


Tecido Conjuntivo II: Variedades

Observe a ultraestrutura dos componentes do tecido conjuntivo (células e matriz


extracelular) nas micrografias eletrônicas das aulas 15 (figuras 65 a 71) e 16 (figuras 73,
75, 79 e 80).

1) Corte de cordão umbilical


Coloração: HE
https://histologyguide.org/slideview/MHS-241-umbilical-cord/03-slide-1.html
Observe, em vista panorâmica, os três vasos sanguíneos do cordão umbilical envolvidos
por tecido conjuntivo mucoso. Focalize no tecido conjuntivo mucoso em médio e
grande aumentos e observe:

• Substância fundamental amorfa (SFA): abundante e em imagem negativa;


• Presença de poucas fibras colágenas finas;
• Fibroblastos estrelados ou fusiformes cujos núcleos são grandes e ovóides.

2) Corte de pele espessa


Coloração: HE
https://histologyguide.org/slideview/MH-091-thick-skin/03-slide-1.html
Em menor aumento, focalize o epitélio de revestimento da pele e tecido
conjuntivo subjacente. Em médio e grande aumentos, observe os componentes do epitélio
e do tecido conjuntivo:

• Classifique o epitélio de revestimento da pele;


• Observe, logo abaixo do epitélio de revestimento, as papilas dérmicas, que são
projeções do tecido conjuntivo que aumentam a área de contato derme-epiderme e
facilitam a nutrição das células epiteliais;
Identifique o tecido conjuntivo frouxo na região sub-epitelial, principalmente nas
papilas dérmicas. Observe os componentes deste tecido:

• Fibras colágenas finas, as quais são acidófilas, coradas pela eosina e constituídas
de colágeno tipo I;
• SFA: os espaços claros entre as fibras colágenas correspondem à SFA, que
aparece em imagem negativa pois é de difícil preservação;
• Células: o tecido conjuntivo frouxo possui muitas células, observe os núcleos
celulares (basófilos).
Na derme mais profunda, abaixo do tecido conjuntivo frouxo, identifique o tecido
conjuntivo denso não modelado (desordenado), o qual ocupa a maior parte do corte.
Observe os componentes deste tecido:

• Numerosas fibras colágenas espessas coradas fortemente pela eosina e orientadas


em diferentes direções, por isso é possível visualizá-las em cortes transversal,
oblíquo e longitudinal;
• Células: este tecido contém poucas células (núcleos basófilos) separadas por
abundante material intercelular;
• SFA: imagem negativa.
Essas duas variedades de tecido conjuntivo possuem, também, fibras reticulares e
elásticas as quais não são identificadas neste corte.

3) Corte de tendão
Coloração: HE
https://histologyguide.org/slideview/MH-029a-tendon/03-slide-1.html
Visualize o corte logitudinal de tendão em vista panorâmica. Identifique os componentes
do tecido conjuntivo denso ordenado em médio e grande aumentos:
• Feixes de fibras colágenas espessas e dispostas paralelamente;
• Fibrócitos com núcleos alongados e citoplasma delgado e pouco perceptível.
Linhas paralelas dos núcleos dos fibrócitos entremeados entre os feixes de fibras
colágenas;
• Pouca quantidade de SFA;
• Em algumas regiões é possível visualizar tecido conjuntivo frouxo unindo os
feixes de fibras colágenas.

4) Corte de baço
Técnica: impregnação pela prata
https://histologyguide.org/slideview/MHS-293-spleen/03-slide-1.html
Observe, em médio e grande aumentos, as características do tecido conjuntivo reticular:
• Fibras reticulares finas organizadas em rede são visualizadas em cor preta por
impregnação com sais de prata. Devido sua afinidade por sais de prata, essas
fibras são também chamadas de argirófilas.

5) Corte de linfonodo
Técnica: impregnação pela prata
https://histologyguide.org/slideview/MH-078-lymph-node/03-slide-1.html
Observe as características do tecido conjuntivo reticular em médio e grande aumentos:

• Fibras reticulares finas organizadas em rede tridimensional e coradas em preto


pela prata (fibras argirófilas);
• Células linfoides dispersas em meio às fibras reticulares.

6) Corte de artéria elástica


Coloração: aldeído fucsina
https://histologyguide.org/slideview/MHS-244-elastic-artery/09-slide-1.html
Em vista panorâmica, observe o lumen e a parede da artéria. Focalize na região mais
arroxeada da parede arterial.
Em médio e grande aumentos, observe as características do tecido conjuntivo elástico:

• Fibras elásticas formando lâminas dispostas concentricamente na parede da


artéria. As lâminas elásticas apresentam aspecto ondulado. A elastina é corada de
roxo escuro por esse método.

7) Corte de artéria elástica (aorta)

Técnica: Verhoeff
https://histologyguide.org/slideview/MH-065-066-aorta-and-vena-cava/09-slide-
1.html?page=2
Observe, em vista panorâmica, dois cortes histológicos. O corte inferior corresponde ao
corte de aorta, focalize no mesmo e observe em médio e grande aumentos:

• Tecido conjuntivo elástico, composto por fibras elásticas coradas em negro por
esse método, formando lâminas elásticas com aspecto ondulado na parede da
artéria.
Tecido Adiposo
O tecido adiposo ocorre em duas variedades: tecido adiposo unilocular, também
chamado de gordura branca e o tecido adiposo multilocular, também chamado de gordura
marrom.
O Tecido adiposo unilocular é especializado na produção e armazenamento de
energia na forma de triglicerídeos. Sua principal característica é a presença de uma
grande gotícula de triglicerídeos no citoplasma dos adipócitos, ocupando quase todo o
citoplasma da célula, e o núcleo periférico e achatado, comprimido contra a membrana do
adipócito unilocular. Já o tecido adiposo multilocular é especializado na produção de
calor (função termogênica). Seus adipócitos apresentam múltiplas gotículas lipídicas no
citoplasma, um núcleo mais arredondado e central e uma grande quantidade de
mitocôndrias.

1) Corte do mesentério

https://histologyguide.com/slideview/MH-024-mesentery/03-slide-3.html
Coloração histológica: HE
Em pequeno e médio aumentos, identifique os adipócitos uniloculares e observe a sua
morfologia arredondada;
Em grande aumento, observe:

• O espaço da grande gotícula de triglicerídeos (imagem negativa) ocupando quase


todo o volume do citoplasma;
• A fina borda de citoplasma contendo o núcleo achatado e periférico do adipócito
unilocular.

2) Corte de gordura marrom

https://histologyguide.com/slideview/VH-010-brown-fat/03-slide-1.html
Coloração histológica: HE
Em médio aumento identifique os adipócitos multiloculares e compare as diferenças de
tamanho entre os adipócitos uniloculares e multiloculares;
Em grande aumento, observe:

• A morfologia do adipócito unilocular;


• A presença de múltiplas gotículas lipídicas no citoplasma;
• Núcleo arredondado e mais centralizado.
Observe também os componentes do tecido adiposo unilocular ao microscópio eletrônico
- figura 81 (página ICB) e no link abaixo:
https://histologyguide.org/EM-view/EM-107-adipose-tissue/03-photo-1.html

Tecido Cartilaginoso
As cartilagens (exceto cartilagem articular e fibrocartilagem) são envolvidas em
sua maior parte por um tecido conjuntivo denso, chamado pericôndrio, que fornece
nutrição e fonte de condrócitos para o crescimento das cartilagens. O tecido cartilaginoso
é composto por células, fibras e moléculas da substância fundamental. Suas células
típicas são os condroblastos e condrócitos. De acordo com a fibra presente na cartilagem
ela poderá ser de três tipos: cartilagem hialina, cartilagem elástica e fibrocartilagem.

A matriz da cartilagem hialina é composta por moléculas da substância fundamental e


fibras colágenas tipo II. A cartilagem elástica possui os mesmos componentes da matriz
hialina, porém possui ainda uma abundância de fibras elásticas ramificadas e com
diferentes espessuras. E a fibrocartilagem apresenta os mesmos componentes moleculares
da matriz hialina, além de um predomínio de fibras colágenas tipo I.

1) Corte longitudinal da traqueia - Pericôndrio

https://histologyguide.com/slideview/MH-136-trachea/05-slide-1.html
Coloração histológica: HE
Em uma visão panorâmica observe a estrutura da traqueia com os anéis de cartilagem
hialina.
Em pequeno e médio aumentos, observe:

• A estrutura do pericôndrio que envolve a cartilagem hialina dos anéis da traqueia;

• As fibras colágenas tipo I da camada fibrosa externa do pericôndrio, coradas de


rosa por eosina;

• Os fibroblastos da camada fibrosa externa do pericôndrio. São células com


formato fusiforme e coradas de roxo por hematoxilina;

• As células condrogênicas da camada celular interna do pericôndrio.

2) Corte longitudinal da traqueia – Cartilagem Hialina


https://histologyguide.com/slideview/MH-136-trachea/05-slide-
1.html?x=64489&y=33891&z=10.0
Coloração histológica: HE
Em pequeno e médio aumentos, observe:
• Condrócitos dentro das lacunas;

• Matriz territorial que envolve as lacunas, corada mais intensamente por HE;

• Condrócitos que sofreram mitose formando grupos isógenos.

3) Corte longitudinal da epífise de um osso longo – Cartilagem Hialina

https://histologyguide.com/slideview/MH-046-bone-development/05-slide-1.html
Coloração histológica: HE

Em pequeno aumento, observe:

• Superfície articular do osso mostrado;


Em médio aumento, observe:
• Condrócitos dentro das lacunas;

• Matriz territorial que envolve as lacunas, corada mais intensamente por HE;

• Condrócitos que sofreram mitose formando grupos isógenos.

4) Corte da orelha – Cartilagem elástica

https://histologyguide.com/slideview/VH-040-ear/05-slide-1.html
Coloração histológica: Tricrômico de Masson e aldeído fucsina
Em pequeno e médio aumentos, observe:

• O pericôndrio corado de azul pelo Tricromo de Masson mostrado nas porções


superior e inferior do corte;

• Fibras elásticas ramificadas coradas de rosa-púrpura pelo corante aldeído fuscina


presentes na matriz da cartilagem elástica.

Em grande aumento, observe:


• Os condrócitos dentro das lacunas;
• A camada fibrosa externa do pericôndrio;

• A camada celular interna do pericôndrio.

5) Corte longitudinal do disco intervetebral – Fibrocartilagem

https://histologyguide.com/slideview/MH-040-intervertebral-disk/05-slide-1.html
Coloração histológica: HE
Em pequeno aumento, observe:
• Feixes de fibras colágenas tipo I coradas em rosa pela eosina;

• Fileiras de condrócitos no interior de lacunas e dispostos paralelamente aos feixes


de fibras colágenas

Em médio aumento, observe:

• Condrócitos formando grupos isógenos;

• Fibroblastos dispostos por entre os feixes de fibras colágenas tipo I (note a


morfologia fusiforme e núcleo achatado deste tipo celular).

Observe também os componentes do tecido cartilaginoso ao microscópio eletrônico -


figuras 82 e 83 (página ICB) e no link abaixo:
https://histologyguide.org/EM-atlas/05-cartilage-and-bone.html

Tecido Ósseo
O tecido ósseo é um dos tecidos mais duros do corpo, formado pela associação de
células e matriz óssea calcificada. As células típicas são: osteoblastos, osteócitos e
osteoclastos. O tecido ósseo pode ser classificado macroscopicamente em osso compacto
e osso esponjoso. Histologicamente o tecido ósseo é classificado em osso primário e osso
secundário. O osso secundário, que é um osso compacto, possui como unidade estrutural
denomindada de sistemas de Havers. O sistema de Havers são lamelas concêntricas de
fibras colágenas dispostas em torno de um canal vascular (canal de Havers) e delimitado
por uma linha cimentante (substância fundamental calcificada).

O osso pode ser formado por dois processos: ossificação intramembranosa e


ossificação endocondral. A ossificação intramembranosa ocorre a partir de uma
membrana de tecido conjuntivo, ao passo que a ossificação endocondral ocorre sob um
molde de cartilagem hialina.
1) Corte transversal da epífise de um osso longo

https://histologyguide.com/slideview/MH-043-cancellous-and-compact-bone/05-
slide-1.html
Técnica histológica: descalcificação com solução ácida (apenas o componente orgânico
da matriz é conservado).
Coloração histológica: HE (hematoxilina e eosina).
Em visão panorâmica, observe:
• Osso esponjoso, formado por trabéculas e espículas que ocupam a região central
da epífise do osso;
• Osso compacto presente na superfície circular mais externa da epífise.
2) Corte transversal de um osso chato da calota craniana

https://histologyguide.com/slideview/MH-043-cancellous-and-compact-bone/05-slide-
1.html
Técnica histológica: descalcificação com solução ácida (apenas o componente orgânico
da matriz é conservado);
Coloração histológica: HE (hematoxilina e eosina);
Em visão panorâmica, observe:
Osso compacto que forma as tábuas corticais externa e interna do osso chato e o osso
esponjoso que ocupa a região mais interna do osso, entre as tábuas corticais interna e
externa.
3) Corte transversal de um osso longo – Osso compacto

https://histologyguide.com/slideview/MH-045-bone/05-slide-
1.html?x=16445&y=41955&z=2.5
Técnica histológica: descalcificação com solução ácida (apenas o componente orgânico
da matriz é conservado);
Coloração histológica: HE (hematoxilina e eosina);
Em visão panorâmica, observe:

• Osso compacto presente na superfície circular do osso longo.

4) Corte transversal de um osso longo – Osso secundário (Sistema de Havers)

https://histologyguide.com/slideview/MH-045-bone/05-slide-
1.html?x=8974&y=38708&z=10.0
Técnica histológica: descalcificação com solução ácida (apenas o componente orgânico
da matriz é conservado).
Coloração histológica: HE (hematoxilina e eosina).
Em médio e grande aumentos, observe:
• Sistemas de Havers (unidade estrutural do osso secundário) e seus componentes:
Canal de Havers, lamelas de fibras colágenas concêntricas, osteócitos no interior
das lacunas e a linha cimentante que delimita cada Sistema de Havers.

5) Corte transversal de um osso longo – Osso secundário (Sistemas circunferenciais


externo e interno)

https://histologyguide.com/slideview/MH-044-ground-bone/05-slide-
1.html?x=6641&y=5594&z=10.0
Técnica histológica: cortes finos obtidos por desgaste (apenas o componente inorgânico
da matriz óssea é conservado).
Em pequeno e médio aumentos, observe:
• Lamelas de fibras colágeno que compõe os sistemas circunferenciais externo e
interno;
• Osteócitos presentes dentro de lacunas dispostos entre ou dentro das lamelas.

6) Corte transversal de um osso longo – Osso secundário (Sistema de Havers)

https://histologyguide.com/slideview/MH-044-ground-bone/05-slide-
1.html?x=11873&y=24439&z=10.0
Técnica histológica: cortes finos obtidos por desgaste (apenas o componente inorgânico
da matriz óssea é conservado).
Em médio e grande aumentos, observe:

• Sistemas de Havers (unidade estrutural do osso secundário) e seus componentes:


Canal de Havers, lamelas de fibras colágenas concêntricas, osteócitos no interior
das lacunas e a linha cimentante que delimita cada Sistema de Havers.

7) Corte transversal de um osso longo – Osso secundário (Sistema de Havers)

https://histologyguide.com/slideview/MHS-202-ground-bone/05-slide-1.html
Técnica histológica: cortes finos obtidos por desgaste (apenas o componente inorgânico
da matriz óssea é conservado).
Em médio e grande aumentos, observe:

• Sistemas de Havers, Canal de Havers, lacunas e sistema de canalículos.


8) Corte longitudinal de um osso chato da calota craniana – Ossificação
Intramembranosa

https://histologyguide.com/slideview/MH-046-bone-development/05-slide-2.html
Técnica histológica: descalcificação com solução ácida (apenas o componente orgânico
da matriz é conservado).
Coloração histológica: HE
Em pequeno aumento, observe:

• Células mesenquimais que se organizam formando um blastema ósseo


(condensação). As células mesenquimais se diferenciam em células
osteoprogenitoras e estas em osteoblastos.
Em médio aumento, observe:

• Os osteoblastos dispostos sobre a superfície das trabéculas e espículas ósseas, em


um arranjo que lembra um epitélio simples cúbico;

• Uma faixa mais clara de matriz óssea recém sintetizada ainda não mineralizada
(osteóide), localizada entre os osteoblastos e a matriz óssea calcificada;

• Osteócitos enclausurados dentro de lacunas envoltas por matriz óssea calcificada


de coloração mais intensa.

9) Corte longitudinal do fêmur de rato – Ossificação Endocondral

https://histologyguide.com/slideview/MHS-287-bone-development/05-slide-
1.html?page=2
Técnica histológica: descalcificação com solução ácida (apenas o componente orgânico
da matriz é conservado).
Coloração histológica: HE
Em pequeno aumento, observe:
• Centro primário de ossificação.
10) Corte longitudinal de um osso longo – Ossificação Endocondral

https://histologyguide.com/slideview/MH-046-bone-development/05-slide-3.html
Técnica histológica: descalcificação com solução ácida (apenas o componente orgânico
da matriz é conservado).
Coloração histológica: HE
Em pequeno aumento, observe:
• Disco epifisário;
Em pequeno e médio aumento, identifique:

• Zona de repouso;

• Zona de proliferação;

• Zona de Hipertrofia;

• Zona de calcificação da cartilagem;

• Zona de ossificação.

Em grande aumento, observe:

• Osteoclasto.

Observe também os componentes do tecido ósseo ao microscópio eletrônico - figuras 84


a 92 (página ICB) e no link abaixo:
https://histologyguide.org/EM-atlas/05-cartilage-and-bone.html

Tecido Muscular
O tecido muscular é constituído por células alongadas especializadas em atividade
contrátil, também chamadas de fibras musculares. As fibras musculares apresentam
grande quantidade de citoesqueleto, na forma de proteínas contráteis. De acordo com a
estrutura e função os músculos podem ser classificados em três tipos: músculo estriado
esquelético, que possui estriações transversais e contração voluntária; músculo estriado
cardíaco, que também apresenta estriações transversais, mas sua contração é involuntária
e rítimica e músculo liso, não possui estriações transversais e a contração é involuntária.

Os músculos estriados apresentam unidades contratéis chamadas sarcômeros. Os


sarcômeros são formados por arranjos de miofilamentos delgados (filamentos de actina) e
miofilamentos espessos (filamentos de miosina tipo II) e outras proteínas acessórias que
fornecem sustentação e estabilidade aos miofilamentos. O sarcômero é a região da
miofibrila localizada entre dois discos (linhas) Z sucessivos. O músculo liso não possui
os sarcômeros, os miofilamentos delgados e espessos se organizam em tramas
tridimensionais ao longo do sarcoplasma e sarcolema.
1) Corte transversal músculo estriado esquelético

https://histologyguide.com/slideview/MH-055a-skeletal-muscle/04-slide-
1.html?x=17585&y=30334&z=3.9
Coloração histológica: HE
Em grande aumento (40x) observe os núcleos periféricos da fibra muscular estriada
esquelética.
2) Corte longitudinal músculo estriado esquelético

https://histologyguide.com/slideview/MH-055a-skeletal-muscle/04-slide-
1.html?x=68361&y=47332&z=3.9
Coloração histológica: HE
Em grande aumento (40x) observe:

• Os núcleos periféricos e alongados da fibra muscular estriada esquelética;

• A presença de miofibrilas que se estendem por todo o sarcoplasma da fibra


muscular, ao longo de seu comprimento;

• A presença de estriações transversais, devido ao arranjo ordenado e repetido dos


sarcômeros.

3) Corte longitudinal músculo estriado esquelético

https://histologyguide.com/EM-view/EM-222-skeletal-muscle/04-photo-1.html
Técnica utilizada: Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET)
Observe a presença dos inúmeros sarcômeros ao longo das miofibrilas, assim como a
sua organização estrutural em regiões ou bandas:

• Banda A (região mais escura do sarcômero, formada pela sobreposição entre os


miofilamentos delgados (actina) e miofilamentos espessos (miosina tipo II).

• Banda H (região mais clara dentro da banda A, formada apenas por


miofilamentos espessos (miosina tipo II).

• Linha M (linha que divide a banda H ao meio).

• Banda I (região mais clara do sarcômero, formada apenas por miofilamentos


delgados de actina).

• Linha Z (linha que divide ao meio a banda I).

4) Corte transversal músculo estriado esquelético

https://histologyguide.com/slideview/MHS-262-skeletal-muscle/04-slide-1.html
Coloração histológica: HE
O músculo estriado esquelético é organizado por camadas de tecido conjuntivo, que
fornecem sustentação e irrigação sanguínea e nervosa para os músculos. O epimísio é a
camada de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve todo o músculo estriado
esquelético externamente. Do epimísio partem septos, chamados perimísio, que envolve
cada feixe (fascículo) de fibras. E cada fibra muscular se encontra envolvida
individualmente pelo endomísio, uma camada de tecido conjuntivo mais delicada
constituída pela lâmina basal de cada fibra e também por fibras reticulares.
Em pequeno (10x) e médio (20x) aumentos observe:

• O epimísio, que envolve o músculo externamente

• O perimísio, que envolve cada feixe de fibras musculares

Em grande aumento (40x) observe:

• O endomísio, que envolve cada fibra muscular estriada esquelética


individualmente.

5) Corte transversal músculo estriado cardíaco

https://histologyguide.com/slideview/MH-054-cardiac-muscle/04-slide-
1.html?x=13353&y=18288&z=10.0
Coloração histológica: HE
Em grande aumento (40x) observe as fibras musculares estriadas cardíacas com um
núcleo centralmente localizado.

6) Corte longitudinal músculo estriado cardíaco

https://histologyguide.com/slideview/MH-054-cardiac-muscle/04-slide-
1.html?x=47256&y=14340&z=10.0
Coloração histológica: HE
Em médio aumento (20x) observe o padrão ramificado das fibras estriadas cardíacas, e a
presença de um ou dois núcleos centralmente localizados.

7) Corte longitudinal músculo estriado cardíaco

https://histologyguide.com/slideview/MH-056-muscle-types/04-slide-
1.html?x=33074&y=25745&z=4.8
Coloração histológica: ácido fosfotúngstico / hematoxilina (PTAH)
Em grande aumento (40x) observe:
• A presença de estriações transversais, devido ao arranjo repetido dos sarcômeros;
• A presença dos discos intercalares, estruturas juncionais em forma de escadas, que
mantém a aderência e comunicação entre fibras musculares cardíacas adjacentes.

8) Corte longitudinal do Intestino delgado – Camadas interna e externa de músculo


liso

https://histologyguide.com/slideview/MH-016x-small-intestine/04-slide-1.html
Coloração histológica: HE
Em grande aumento (40x) observe:

• A camada interna de músculo liso, com as fibras musculares lisas em corte


transversal contendo um núcleo centralmente localizado;

• A camada externa de músculo liso, com as fibras musculares lisas em corte


longitudinal, com núcleo alongado (a fibra se encontra relaxada).

9) Corte longitudinal da vesícula biliar – parede de músculo liso

https://histologyguide.com/slideview/MH-130a-gallbladder/04-slide-1.html
Coloração histológica: HE
Em grande aumento (40x) observe:

• Em seção longitudinal observe as fibras musculares lisas com formato fusiforme e


contendo apenas um núcleo localizado centralmente;

• Núcleos em formato longitudinal (fibra muscular lisa relaxada);

• Núcleos em formato de espiral (fibra muscular lisa contraída);

Em grande aumento (40x) observe:

• Em seção transversal observe as fibras musculares lisas contendo apenas um


núcleo localizado centralmente.

Observe a ultraestrutura dos músculos esquelético, cardíaco e liso - figuras 113 a 132
(página ICB) e no link abaixo:
https://histologyguide.org/EM-atlas/04-muscle-tissue.html

Tecido Nervoso
Observe a ultraestrutura dos neurônios, células da neuróglia, fibras nervosas, nervos e
sinapses nas micrografias eletrônicas das aulas 23 e 24 (figuras 93, 97, 98, 99), 25
(figuras 102 a 108) e 26 (figura 109).
1) Corte de cerebelo
Coloração de Nissl – Cresil Violeta (corante básico que cora ácidos nucléicos,
preferencialmente o RNA)
https://histologyguide.org/slideview/MHS-283-brain/06-slide-1.html

Observe, em vista panorâmica, corte sagital de encéfalo. Na região posterior ao


cérebro, localize o cerebelo. Note que o tecido nervoso que constitui o cerebelo forma
pregas chamadas de folhas do cerebelo.
Em pequeno e médio aumentos, observe a distribuição da substância cinzenta
(periférica, formando o córtex cerebelar) e da substância branca (no centro do órgão).

Em médio e grande aumentos, observe as três camadas do córtex cerebelar:


• Camada molecular: camada mais periférica, constituída por raros neurônios e
células da neuróglia, onde estão presentes as arborizações dendríticas das células
de Purkinje;
• Camada de células de Purkinje: fileira única formada pelos corpos celulares das
células de Purkinje, que são extremamente grandes e em formato de pêra. A
camada de células de Purkinje está localizada entre as camadas molecular e
granulosa;
• Camada granulosa: camada mais interna, constituída por neurônios muito
pequenos (os menores do organismo) e organizados de modo compacto.

Em médio e grande aumentos, observe a substância branca, constituída por fibras


nervosas mielínicas e células da neuróglia.

2) Corte transversal de medula espinhal


Coloração: HE
https://histologyguide.com/slideview/MHS-240-spinal-cord/06-slide-1.html

Observe, macroscopicamente, que a medula espinhal é organizada em uma parte


externa, a substância branca; e em uma parte interna, a substância cinzenta, cujo formato
se assemelha a uma borboleta. As “asas” anteriores e posteriores são denominadas cornos
anteriores (mais globosos) e cornos posteriores (mais afilados), respectivamente.
Em médio e grande aumentos, observe os componentes da substância cinzenta:
• Neurônio multipolar estrelado: núcleo e nucléolo grandes, citoplasma com
granulações basófilas evidenciando abundância de corpúsculos de Nissl. Esses
neurônios possuem corpo celular com formato estrelado e são mais evidentes no
corno anterior;
• Núcleos de células da glia;
• Prolongamentos de neurônios e de células da glia;
• Células ependimárias: revestem o canal central da medula;

Em médio e grande aumentos, observe os componentes da substância branca:


Fibras nervosas mielínicas
• Axônio: ponto corado central ou ligeiramente deslocado ;
• Bainha de mielina: em imagem negativa circundando o axônio;
Núcleos de células da glia

3) Corte de gânglio espinhal


Coloração: Azul de toluidina (corante básico que cora ácidos nucléicos,
preferencialmente RNA)

Em médio e grande aumentos identifique os componentes do gânglio espinhal:


• Neurônio pseudo-unipolar esferoidal: células grandes com corpo celular
esferoidal, núcleo vesiculoso e central. Nucléolo bem desenvolvido e
intensamente corado. Citoplasma com granulações basófilas evidenciando
abundância de corpúsculos de Nissl;
• Células satélites (anfícitos): circundando os corpos celulares dos neurônios
ganglionares.

4) Corte transversal de nervo


Coloração: Tricrômico de Masson
https://histologyguide.com/slideview/MHS-239-peripheral-nerve/06-slide-1.html
Em pequeno aumento, observe que o nervo mielínico é constituído por feixes de fibras
nervosas (fascículos) envolvidas por tecido conjuntivo. Identifique, em médio e grande
aumentos, os envoltórios de tecido conjuntivo, sendo do mais externo para o mais
interno:
• Epineuro: tecido conjuntivo denso contendo adipócitos e vasos. Envolve o nervo
externamente e preenche o espaço entre os fascículos;
• Perineuro: faixa de tecido conjuntivo denso que envolve os fascículos;
• Endoneuro: camada fina de tecido conjuntivo frouxo que envolve individualmente
a fibra nervosa;

Em grande aumento, observe os componentes da fibra nervosa mielínica:


• Axônio: ponto corado central ou ligeiramente excêntrico;
• Bainha de mielina: em imagem negativa;

5) Corte longitudinal de nervo


Coloração: HE
https://histologyguide.com/slideview/MH-052-peripheral-nerve/06-slide-1.html?page=2

Observe corte transversal e longitudinal do nervo. Em pequeno e médio aumentos,


observe os fascículos de nervos envolvidos por perineuro e epineuro (como descrito
acima).
Focalize no corte longitudinal, em maior aumento, e identifique:
• Fibras nervosas mielínicas (coradas em rosa) envolvidas por endoneuro (o qual é
raramente visível, por formar uma lâmina muito delgada em torno de cada fibra);
• Axônio: filamentos delgados corados em azul claro no centro de cada fibra
nervosa;
• Bainha de mielina: apesar da extração da mielina pelo processamento histológico,
a parte protéica é preservada na forma de uma rede corada levemente em rosa;
• Nódulo de Ranvier: região de “estrangulamento”, onde a bainha de mielina se
interrompe;
• Célula de Schwann: note seus núcleos grandes, ovais a ligeiramente alongados e
vesiculosos, localizadas por fora da bainha de mielina. Não devem ser
confundidos com fibroblastos localizados no endoneuro e que possuem núcleos
mais alongados;

6) Corte de pele espessa humana (ponta de dedo)


Coloração: HE
https://histologyguide.com/slideview/MH-091-thick-skin/06-slide-1.html
• Em pequeno e médio aumentos, identifique os corpúsculos de Vater-Paccini,
localizados na derme profunda e na hipoderme. São estruturas grandes, ovóides
ou elipsóides, que possuem organizaçao em camadas ou lamelas concêntricas.
Essas lamelas concêntricas assemelham-se à superfície de uma cebola cortada ao
meio. Os espaços entre as lamelas são preenchidos principalmente por líquido.
Esse corpúsculo é constituído pela fibra nervosa (que geralmente não é
visualizada) e camadas de tecido conjuntivo modificado com células achatadas e
fibras colágenas dispostas concentricamente. São envolvidos por cápsula de
tecido conjuntivo.

• Em médio e grande aumentos, identifique os corpúsculos de Meissner,


localizados nas papilas dérmicas. São pequenos, elipsóides, alongados. Esse
corpúsculo consiste em um axônio (às vezes, dois) que segue um percurso em
zigue-zague ou em espiral, e tecido conjuntivo modificado com células achatadas
e fibras colágenas dispostas concentricamente e orientadas aproximadamente em
ângulo reto em relação ao eixo longo do corpúsculo. São envolvidos por cápsula
de tecido conjuntivo.

Observe a ultraestrutura dos componentes do sistema nervoso por meio de


eletromicrografias - figuras 93 a 98 / 102 a 108 / 101 / 109 a 112 (página ICB) e no link
abaixo:
https://histologyguide.org/EM-atlas/06-nervous-tissue.html

Você também pode gostar