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BENJAMIN]
ENFERMAGEM
ANATOMIA do
CORPO
HUMANO
Prof. Benjamin
Bacharel em Fonoaudiologia
Licenciado em Ciências Biológicas e Naturais
Especialista em Fonoaudiologia Hospitalar
BACHAREL EM FONOAUDIOLOGIA
Especialista em Educação Especial e Inclusiva
PÓS-GRADUADO LATO SENSU EM FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR Mestrando em Educação Global
LICENCIADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E NATURAIS
ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
MESTRANDO EM EDUCAÇÃO GLOBAL
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Anatomia humana
Módulo II
Oração do cadáver
"Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver
desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas
almas, cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em
seu seio o agasalhou. Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das
crianças e dos jovens. Por certo amou e foi amado, esperou e
acalentou um amanhã feliz e sentiu saudades dos outros que
partiram. Agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse
derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu
nome, só Deus sabe. Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a
grandeza de servir à humanidade. A humanidade que por ele passou
indiferente"
(Rokitansky, 1876)
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DESENVOLVIMENTO ÓSSEO
Ossos são estruturas esbranquiçadas do nosso corpo. São rígidos (característica conferida
pela substância óssea compacta), e flexíveis (conferido pela substância óssea esponjosa). Os ossos
são vascularizados, o sangue transporta uma grande quantidade de cálcio para o osso (o que o difere
da cartilagem), tornando-o calcificado (mineralizado). São revestidos internamente e externamente
por membranas de tecido conjuntivo, especializadas, denominadas respectivamente de endósteo e
periósteo. Essas membranas participam de diversas funções, como: conferir sensibilidade,
vascularização e inserção muscular (essa última válida para o periósteo).
1- OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL:
Modelos de cartilagem hialina sofrem esse processo de ossificação, com a chegada dos vasos
sanguíneos (centros de ossificações), dividida em duas etapas. A ossificação endocondral é um
processo complexo, faremos apenas uma descrição sucinta do assunto. Na primeira etapa os
condrócitos (células cartilagíneas) hipertrofiam e sua matriz cartilagínea é reduzida, levando a
apoptose. Na segunda etapa ocorre invasão por capilares e células osteoprogenitoras nos espaços
deixados pelos condrócitos. As células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblasto, depositando
posteriormente o osteóide. Desta maneira, o tecido ósseo é formado onde havia tecido cartilagíneo.
2- OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
Denominada desta maneira por surgir no interior de membranas de tecido conjuntivo. Os
ossos: frontal, parietal, parte do occipital, temporal, maxila e mandíbula sofrem o processo de
ossificação intramembranácea. A região destes ossos que contém o tecido conjuntivo é denominada
de centro de ossificação primária e, neste local as células se diferenciam em osteoblastos, que
sintetizam o osteóide.
No crânio do recém-nascido as regiões de tecido conjuntivo constituem os fontículos
(“fontanelas”).
As células do tecido ósseo podem ser a grupadas em duas séries diferentes: células da linha
osteoblástica, responsáveis pelo processo de formação e
mineralização da matriz óssea e células da linha
osteoclástica, relacionadas com a sua reabsorção.
O tecido ósseo é uma forma especializada de
tecido conjuntivo constituído por uma fase mineral,
formada essencialmente por cristais de fosfato de cálcio,
sob a forma de hidroxiapatite, que assenta numa
organizada matriz colagénica. A combinação da fase
mineral e da fase orgânica confere ao tecido ósseo
propriedades
únicas, que o tornam muito resistente às
solicitações mecânicas.
Apesar seu aspeto aparentemente inerte, os
ossos são estruturas plásticas altamente dinâmicas que,
durante toda a vida do organismo, estão em permanente remodelação, por forma a manter as suas
propriedades mecânicas e capacidades metabólicas.
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CONCEITOS IMPORTANTES
HISTOFISIOLOGIA
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CÁLCIO (Ca++)
SANGUE OSSOS
1-
2-
3-
4-
5-
6-
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Anatomia topográfica consiste não em ramo, mas em uma necessidade de se poder analisar as
estruturas anatômicas em um plano diversos. Desta forma, com o advento dos exames diagnósticos
cada vez mais precisos, surgiu a carência de saber o que os exames nos mostra. E não seria
diferente na TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, onde a imagem é conferida a partir de corte axial
no corpo, cabendo ao profissional saber definir os órgãos e estruturas evidentes ou não, e distinguir o
normal do patológico.
Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias, que não seriam possível através
de métodos invasivos, tornando-se assim um exame diagnóstico de imagem complementar de grande
valor.
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias” em secções transversais do
corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na
representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a
percepção espacial é mais nítida.
Uma das principais desvantagens de exames que envolvem a radiação, é a probabilidade de
promover efeitos lesivos não estabelecidos nas células do corpo humano. Esta tem um efeito
negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível
especialmente em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se
desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização em grávidas e em crianças,
devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, os
exames radiológicos tornam-se com o passar dos anos o principal método de diagnostico por
imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa.
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1- margem infra-orbital
2- crista galli
3- seio etimoidal
4- seio esfenoidal
5- seio maxilar
6- lamina horizontal do
maxilar
CAVIDADE
NASAL
1- margem infra-orbital
2- margem supra-orbital
3- forame supra-orbital
4- osso zigomático
5- osso esfenóide
6- ramo da mandíbula
7- arco alveolar superior
8- osso vômer
9- osso nasal
10- concha nasal inferior
11- Lamina perpendicular do etimóide
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CRÂNIO - PERFIL
1- parte petrosa do temporal
2- parte mastóide do temporal
3- parte temporal
4- meato acústico externo
5- fossa temporal
6- processo condilar
7- processo coronóide
MANDÍBULA
OBS: O PROCESSO CONDILAR DA MANDÍBULA
ENCONTRA-SE PRÓXIMO DO MAE
1 crista galli
2 osso vômer
3 seio frontal
4 osso parietal
5 osso palatino
6 lamina perpendicular do etimóide
7 Seio esfenoidal
8 Parte petrosa do temporal
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MÚSCULOS DA FACE
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CIRCULAÇÃO
Também chamada de circulação sistêmica, inicia-se no ventrículo esquerdo (VE),
através da artéria aorta, que se ramifica e distribui sangue arterial para todos os tecidos onde ocorre o
efeito BOHR (troca de O2 por CO2), ou seja, troca de sangue arterial para venoso. O sangue agora
venoso retorna ao coração por duas grandes veias, veia cava superior e veia cava inferior, chagando
ao átrio direito (AD), terminando a grande circulação.
OBS U.S.H.B.M.I.: Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado
pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue
são ejetados, o débito cardíaco é de 4900 ml/minuto. Este valor é típico para um adulto médio em
repouso, embora o débito cardíaco possa atingir 30 litros/minuto durante exercícios extremos.
ART. CARÓTIDA
INTERNA
ART. BASILAR
ART. CARÓTIDA
EXTERNA
ART. CARÓTIDA
COMUM
ART.
SUBCLAVIA
ART. SUBCLÁVIA ESQUERDA
ESQUREDA
A artéria carótida interna – continua seu percurso vertical sem emitir ramos colaterais, e finalmente,
penetra na base do crânio através do canal carótico; neste ponto se divide em duas grandes artérias
que irrigam parte do cérebro e em uma diminuta artéria que irriga o olho.
Artéria carótida externa – irriga quase todas as estruturas da cabeça e pescoço, exceto o conteúdo
craniano e as cavidades orbitais (encéfalo e olho).
Willis). As artérias vertebrais, que ascendem para a base do crânio através dos formes transversos
das vértebras cervicais, irrigam principalmente o cérebro e o tronco encefálico (incluindo nervos
cranianos e cervicais).
O polígono arterial (de Willis) dá origem a três artérias cerebrais que irrigam o cérebro:
A.P. LATERAL
VEIAS SISTÊMICAS:
São conjunto de vasos com sentido descendente ao coração, responsáveis por drenar o
sangue venoso que transporta o dióxido de carbono catabolizado das células, em direção a vasos de
maior calibre. Funcionam com semelhança a um rio e seus afluentes.
Veia jugular interna – todas a veias do crânio levam para a veia jugular interna, que tem inicio no
forame jugular na base do crânio.
Veia jugular externa – a veia superficial da cabeça e do pescoço mais conhecida com jugular.
Localizada logo após cruzar o músculo esternocleidomastóide, junta-se a subclávia lateralmente à
jugular interna.
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CORTE SAGITAL
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CRÂNIO / CÉREBRO
O cérebro é o elemento
principal, para o qual são dirigidos os
impulsos recebidos pelo sistema nervoso.
Seu peso médio, quando atingido o
desenvolvimento máximo, é de 1.400g
nos homens e 1.260g nas mulheres. Na
morfologia cerebral distingue-se uma
primeira separação em dois grandes
hemisférios cortados por uma linha
profunda, a fissura sagital. Na superfície
de cada um desses hemisférios existem
dois outros cortes, a fissura de Sylvius, ou
sulco lateral, e a de Rolando, ou sulco
central.
Ficam assim delimitados quatro
lobos em cada bissecção: frontal, parietal,
temporal e occipital.
A cavidade interna do cérebro é irrigada pelo líquido cérebro-espinhal, que flui também na
medula espinhal e constitui um elemento de extrema importância no diagnóstico de muitas doenças e
alterações metabólicas. De dentro para fora, distinguem-se a substância branca, formada por
neurônios (células nervosas) recobertos de mielina, material lipoprotéico que envolve as fibras e
aumenta a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos; e a substância cinzenta, que forma o
envoltório ou córtex cerebral.
ACIDENTE VASCULAR
Dano causado ao cérebro pela interrupção de fornecimento de sangue, que por sua vez pode
ser causada por um coágulo sanguíneo (trombose) ou hemorragia cerebral. Os fatores que precipitam
o derrame incluem a arteriosclerose, alta pressão sanguínea, aneurisma cerebral e consumo
excessivo de álcool. Os sintomas do derrame dependem da área e da extensão do dano; o ataque
costuma ser repentino. Os sintomas do derrame são geralmente limitados ao lado oposto do corpo
onde ele ocorre; portanto, o lado esquerdo do corpo será afetado pelo derrame que ocorre no lado
direito do cérebro. A paralisia é um sintoma comum; paralisia parcial, hemiplegia, perda sensorial e
dano visual podem acontecer, como também a perda abrupta da consciência, que pode levar ao coma
e à morte.
Anormalidades residuais são comuns após a recuperação inicial e nelas estão incluídas a
paralisia, a incontinência e dificuldades de fala. O tratamento é direcionado no sentido de reaver
algumas das funções perdidas.
ANEURISMA
Dilatação localizada de uma artéria seguida do enfraquecimento de sua parede. Os aneurismas
são instáveis e tendem a crescer até a sua ruptura. Podem ocorrer na aorta, a principal artéria do
corpo, e são consequência de arteriosclerose e pressão alta; mais raramente, podem ser causados
por sífilis ou por ferimento. O aneurisma cerebral ocorre nas artérias que circulam no cérebro;
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costuma ser múltiplo, e a consequência da ruptura é um derrame. A fraqueza das artérias cerebrais
em geral é congênita.
Com a ruptura de um aneurisma, o escape repentino de sangue dentro do espaço
subaracnoídeo causa um aumento na pressão intracraniana (PIC), levando-a a níveis próximos da
pressão diastólica (PD). Esta elevação da PIC produz uma súbita redução da pressão de perfusão
cerebral, com consequente redução do fluxo sanguíneo cerebral (FSC). As alterações do estado de
consciência podem se dever a uma fase de isquemia cerebral secundária ao aumento da PIC. Com
uma PIC igual ou maior que a PD ocorre uma diminuição do FSC que pode chegar a zero em alguns
locais, produzindo fenômenos isquêmicos transitórios ou permanentes.
A pressão transmural (PTM) que distende o saco aneurismático é a diferença entre a pressão
arterial média* e a PIC (PTM = PAM + PIC). Assim, alterações súbitas ou aumentos sustentados da
PAM ou reduções da PIC tendem a distender o aneurisma e podem causar ruptura e/ou
ressangramento.
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cerebelo
Septo nasal
Lobo Nota: o nervo olfativo (I par craniano) é responsável pelo
temporal
Canal auditivo cheiro, para tanto atravessa o teto da cavidade nasal, e
por pequenos forames na lamina crivosa do etimóide
Processo mastóide
atingem a mucosa nasal.
O palato duro (“céu da boca") equivale a união entre os
ossos do maxilar, em sua lâmina horizontal, juntamente
com o osso palatino; consequentemente o palato mole é
representado pelo véu palatino e pela úvula localizados
no final da cavidade oral.
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(A)
(B)
(C)
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8__
FOSSA
ANTERIOR
9_____ DO CRÂNIO
Formação tumoral __ 10
11 12 FOSSA
Identifique MÉDIA
1 – FRONTAL 13 DO CRÂNIO
2 – PARIETAL
3 – TEMPORAL ____14
4 – ESFENOIDAL
5 – ETIMOIDAL 15
6 – OCCIPTAL
7 – CRISTA ANTERIOR
8 – CRISTA GALLI
9 – PLACA CRIBRIFORME 16
10 – ASA MENOR DO ESFENÓIDE
11 – ASA MAIOR DO ESFENÓIDE FOSSA
12 – PROCESSO CLINÓIDE ANT. POSTERIOR
13 – SELA TÚRCICA DO CRÂNIO
14 – PROCESSO CLINOIDE POST.
15 – PARTE PETROSA DO TEMPORAL
16 – FORAME MAGNO
17 – CRISTA POSTERIOR
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CAMADAS DE MENINGES
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1- Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal
espinhal, e não propriamente dentro, como no caso da raquianestesia.
2- Na anestesia peridural, o anestésico é injeto por um cateter, que é implantado no espaço peridural.
Enquanto na raquianestesia o anestésico é administrado por uma agulha uma única vez, na anestesia
peridural o anestésico fica sendo administrado constantemente através do cateter.
3- A anestesia peridural pode continuar a ser administrada no pós-operatório para controle da dor nas
primeiras horas após a cirurgia. Basta manter a infusão de analgésicos pelo cateter.
4- Na peridural, a quantidade de anestésicos administrados é bem menor na anestesia raquidiana.
O sistema nervoso divide-se em três partes: central (SNC), formado pelo encéfalo e pela
medula; o periférico (SNP) compreende os “fios”, isto é, os nervos; e o sistema nervoso autônomo
(SNA), que coordena as funções do organismo que são autônoma
Neurônio: A parte do neurônio onde está situado o núcleo recebe o nome de corpo celular. As células
apresentam prolongamentos chamados de axônios e as ramificações em torno do núcleo
denominadas dendritos. Em volta do axônio há uma membrana gordurosa chamada: Bainha de
mielina. Ela aumenta a velocidade com que o estímulo é conduzido de um neurônio para o outro. No
sistema nervoso, o conjunto de corpos celulares apresenta uma cor acinzentada, recebendo o nome
de substancia cinzenta. O conjunto de axônios tem cor branca, e recebe o nome de substancia
branca.
Corpo celular: A célula nervosa tem formas variadas: ovóide, piramidal, fusiforme, e, sobretudo
estrelada. De acordo com o número de prolongamentos emitidos (pólos), recebe a nomeação de
unipolar, bipolar ou multipolar.
Relações entre os neurônios: O sistema nervoso é um agregado de neurônios – Relacionam-se
entre si por intermédio dos respectivos prolongamentos. Assim, o axônio de um neurônio se põe em
contato com os dendritos de outro.
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Em um neurônio, os estímulos se
propagam sempre no mesmo sentido: são recebidos pelos dendritos, seguem pelo corpo celular,
percorrem o axônio e, da extremidade deste, são passados à célula seguinte (dendrito – corpo celular
– axônio). O impulso nervoso que se propaga através do neurônio é de origem elétrica e resulta de
alterações nas cargas elétricas das superfícies externa e interna da membrana celular.
A membrana de um neurônio em repouso apresenta-se com carga elétrica positiva do lado
externo (voltado para fora da célula) e negativa do lado interno (em contato com o citoplasma da
célula). Quando essa membrana se encontra em tal situação, diz-se que está polarizada. Essa
diferença de cargas elétricas é mantida pela bomba de sódio e potássio. Assim separadas, as cargas
elétricas estabelecem uma energia elétrica potencial através da membrana: o potencial de membrana
ou potencial de repouso (diferença entre as cargas elétricas através da membrana).
Quando um estímulo químico, mecânico ou elétrico chega ao neurônio, pode ocorrera alteração
da permeabilidade da membrana, permitindo grande entrada de sódio na célula e pequena saída de
potássio dela. Com isso, ocorre uma inversão das cargas ao redor dessa membrana, que fica
despolarizada gerando um potencial de ação. Essa despolarização propaga-se pelo neurônio
caracterizando o impulso nervoso.
Imediatamente após a passagem do impulso, a membrana sofre repolarização, recuperando
seu estado de repouso, e a transmissão do impulso cessa.
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O estímulo que gera o impulso nervoso deve ser forte o suficiente, acima de determinado valor
crítico, que varia entre os diferentes tipos de neurônios, para induzir a despolarização que transforma
o potencial de repouso em potencial de ação. Esse é o estímulo limiar. Abaixo desse valor o estímulo
só provoca alterações locais na membrana, que logo cessam e não desencadeiam o impulso nervoso.
Qualquer estímulo acima do limiar gera o mesmo potencial de ação que é transmitido ao longo
do neurônio. Assim, não existe variação de intensidade de um impulso nervoso em função do
aumento do estímulo; o neurônio obedece à regra do “tudo ou nada”.
Dessa forma, a intensidade das sensações vai depender do número de neurônios
despolarizados e da frequência de impulsos. Imagine uma queimadura no dedo. Quanto maior a área
queimada, maior a dor, pois mais receptores serão estimulados e mais neurônios serão
despolarizados.
2 -ANATÔMICA
Com base anatômica, pode ser dividido em central (SNC) e periférico (SNP). O sistema nervoso
central é parte circunda protegida pelos ossos do crânio e pela coluna vertebral; é composto pelo
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encéfalo (engloba os hemisférios cerebrais, o cerebelo, ponte, bulbo), e a medula espinhal. O sistema
nervoso periférico pode ser dividido em nervos espinhais e nervos cranianos, além da combinação
com o sistema nervoso autônomo (SNA), dividido em simpático e parassimpático.
Encéfalo – situado no crânio e formado pelos seguintes órgãos: cérebro, cerebelo, ponte ou
protuberância, e o bulbo ou medula oblonga. Possui 1,4 g no adulto.
Medula
SNC espinal Telencéfalo
(Canal vertebral) Cérebro
(prosencéfalo)
Diencéfalo
Encéfalo Cerebelo
Sistema (crânio) Mesencéfalo
Nervoso
Tronco cerebral
Ponte
Nervos
Cranianos Bulbo
SNP (12 pares)
Gânglios
Espinhais
(31 pares)
Terminações
Nervosas
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NÚCLEOS DE BASE
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APARELHO AUDITIVO
A otite é uma infecção na orelha média causada por uma bactéria. É muito comum nas crianças.
A orelha é dividida em 3 partes: externa, média e interna. A orelha média é uma cavidade com ar
localizada entre o tímpano e a orelha interna. A tuba auditiva, um canal de comunicação entre a
orelha média e nariz, tem a função de ventilação e limpeza
Neuroma acústico: Refere-se a um tumor benigno do extrato do nervo auditivo, que se origina no
ducto auditivo interno. Os sintomas incluem perda de audição, tontura e perda de equilíbrio.
A Labirintite é uma doença que afeta o sistema vestibular (canis semicirculares) na orelha
interna. Causada por infecção víral ou bacteriana, que também pode ocorrer devido a lesão na
cabeça, alergias, reação a medicamentos, ou transtornos na circulação sanguínea,
envelhecimento, problemas cerebrais ou lesões no sistema visual ou músculo-esquelético.
O conjunto ósseo responsável por amplificar a intensidade sonora, é chamada de parte petrosa do
temporal; esta região é de fácil localização em exames de radioimagem.
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TRASMISSÃO DO SOM
Pressão sonora comprime as partículas
presentes no ar ► comprime a membrana
timpânica em direção ao ouvido
médio►mobiliza a cadeia ossicular►
estribo penetra na janela oval ►formação
de onda na perilinfa em envelope dentro da
rampa vestibular.
NERVO OLFATIVO
(I PAR CRANIANO)
ÓSTIO DA TUBA
AUDITIVA
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CERVICAL
ATLAS (C1) AXIS (C2)
As duas únicas vértebras com nome são C-1 e C-2, pelo fato de serem unidades atípicas das
demais vértebras. ATLAS é formada por um anel sem corpo ou processo espinhoso; enquanto que
ÁXIS possui corpo denso e uma característica peculiar chamada de processo odontóide ou
simplesmente dente do Áxis; este encontra-se em articulação com a lamina anterior de C-1 pela
porção interna, unidas pelo ligamento atlanto-axial, o que permite movimentos de rotação de crânio.
ATENÇÃO: em caso de fratura de vértebras cervicais, deve-se evitar movimentações
excessivas da região do pescoço no intuito de minimizar a lesão de coluna cervical alta ou
baixa.
Fig. 3
Fig- 1 Fig-2
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RIM: órgão par situado posteriormente ao peritônio parietal um de cada lado da coluna vertebral, na
altura das ultimas vértebras torácicas. O rim direito fica logo atrás do fígado, e o rim esquerdo
localiza-se numa região mais elevada.Tem a forma de uma feijão, de comprimento aproximado a 13
cm, e uma espessura de 3-4 cm.
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ABAIXO: TC pelve.
Localização dos rins
entre T11 A L3,
protegidos pelas
ultimas vértebras
flutuantes.
1º corte 2º corte
Termo utilizado para designar a dilatação da pelve e cálices renais associadas à atrofia progressiva
do rim devida à obstrução ao fluxo de saída da urina.
A causa da hidronefrose está relacionada coma obstrução das vias urinárias, provocadas por:
cálculos renais; tumores uretrais que comprimam o rim; hipertrofia prostática; espasmos uretrais de
origem nervosa reflexa.
Mesmo com a obstrução completa, a filtração glomerular
persiste por algum tempo porque o filtrado subseqüente se
difunde de volta para o interstício renal e espaços perirrenais,
onde finalmente retorna para o sistema linfático e venoso.
Devido a esta filtração continua, os cálices e pelve afetados
se tornam dilatados, freqüentemente de forma acentuada. A alta
pressão na pelve é transmitida de volta pelos ductos coletores
para o córtex, causando atrofia renal, mas também comprimindo a
vasculatura renal da medula e causando uma diminuição do fluxo
plasmático medular interno.
Os defeitos vasculares medulares são reversíveis mas, se forem prolongados, a obstrução
levará a distúrbios funcionais.
Bexiga
Púbis
Cabeça Do Fêmur
Próstata
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SISTEMA DIGESTÓRIO
PROCESSOS DIGESTIVOS
A Caxumba ou papeira, ou parotidite, é uma infecção viral aguda da infância que provoca tumefacção
(edema) de uma ou ambas as glândulas parótidas, apesar de poderem ser envolvidos outros órgãos.
As glândulas parótidas situam-se à frente dos pavilhões auriculares e são responsáveis pela produção
de saliva.
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FÍGADO: maior glândula do corpo humano; produz diversas substâncias fundamentais para a vida e atua na
digestão através da produção da bile. Localiza-se
imediatamente abaixo e à direita do diafragma,
embora uma pequena parte também ocupe a
metade esquerda do abdome. Apresenta duas
faces: Diafragmática, em contato com o diafragma,
e visceral, em contato com as vísceras. Na face
visceral, distinguem-se quatro lobos: Lobo hepático
direito, lobo hepático esquerdo, lobo quadrado e
lobo caudado.
O fígado é a maior glândula do organismo, e
é também a mais volumosa víscera Abdominal. Sua
localização é na região superior do abdômen, logo
abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é,
normalmente 2/3 de seu volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda.
O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele – além da bile
que é indispensável na digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador de
glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o
duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras
entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão
e absorção.
Outras funções do fígado são:
Metabolismo dos carboidratos;
Metabolismo dos lipídios;
Metabolismo das proteínas;
Processamento de fármacos e hormônios;
Excreção da bilirrubina;
Excreção de sais biliares;
Armazenagem;
Ativação da vitamina D.
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INTESTINO GROSSO: formado pelo ceco, pelos colos ascendente, transverso, descendente e sigmóide, pelo
reto e pelo canal anal; recebe os resíduos da digestão vindos do intestino delgado, reabsorve a água e os
eletrólitos neles contidos e forma e estoca as fezes.
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Anel fibroso
Núcleo pulposo
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1 - ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA
2 - CANAL SACRAL
3 – SÍNFISE PÚBLICA
4 – ASA DO ILÍACO
5 – ASA DO SACRO
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Prolapso de bexiga
Prolapso de útero
Prolapso de reto.
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LOCALIZE:
1- acrômio das escápula
2- ângulo superior da escápula
3- processo caracóide da escápula
4- fossa subscápular
5- colo da escápula
6- incisura superior da escápula
7- tubérculo supraglenóide
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ÚMERO E ESCÁPULA .....
LOCALIZE:
acrômio das escápula
clavícula
espinha da escápula
colo anatômico do úmero
ângulo inferior da escápula
fossa supra espinhal da escápula
margem medial da escápula
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LOCALIZE:
1 – Fossa coronóide
2 – Capítulo do úmero
3 – Côndilo lateral do úmero
4 –Tuberosidade deltóide
5 – Tubérculo menor do úmero
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7 - .....................................................
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Ampliação de epífise distal ...........................................................
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Anterior:
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1 – Processo coronóide
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2 – Tuberosidade do ulna
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3 – Tuberosidade do rádio
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4 – Fossa radial
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5- Fossa coronóide
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Posterior:
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1 – Olécrano
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2 –............................................
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Cotovelo em extensão
BACHAREL EM FONOAUDIOLOGIA Plana anterior e posterior
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Pronação Supinação
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Vista palmar
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OSSOS DA MÃO
PLANO VENTRAL
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LOCALIZE:
1 - Eminência intertubercular
2 – proeminência anterior da tíbia
3 – cabeça da fíbula
4 – maléolo medial
5 – maléolo lateral
6 – tálus
7 – côndilo medial da tíbia
8 – linha epifisária (metafisária)
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LUXAÇÕES: A luxação é uma lesão onde o contato com as extremidades ósseas que formam uma
articulação ficam perdidas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. O desencaixe de um
osso da articulação (luxação) pode ser causado por uma pressão intensa, que deixará o osso numa
posição anormal, ou também por uma violenta contração muscular. Os sinais e sintomas mais
comuns de uma luxação são: dor intensa, deformidade grosseira no local da lesão e a impossibilidade
de movimentação.
ENTORSES: é uma torção ou distensão forçada de uma articulação, resultando em uma rotura parcial
dos ligamentos, com ou sem luxação. Geralmente produz o estiramento dos ligamentos na
articulação ou periarticular; causando dano grave ao vaso sanguíneo, tendões, ligamentos ou nervos
associados. Os músculos e os tendões podem ser estirados em excesso e rompidos por movimentos
repentinos e violentos. O entorse manifesta-se por um dor de grande intensidade, acompanhada de
inchaço e equimose no local da articulação.
FRATURA:
QUANTO À EXPOSIÇÃO
FECHADAS (não expostas)
Não existe comunicação do meio ambiente com o oco de fratura. A pele suprajacente permanece
intacta. A pressão intersticial é aumentada dentro de hematoma, limitando-o.
ABERTAS (expostas)
A ferida na pele ou na membrana mucosa se estende até o osso fraturado. Existe comunicação do
meio ambiente com o foco de fratura. Resultam em maior perda sanguínea, diminuição da taxa de
cicatrização e risco aumentado de infecção.
São classificadas por graus:
I – ferida limpa com menos de 1 cm de comprimento;
II – ferida maior, sem dano extenso ao tecidos moles;
III – severa, com dano aos tecidos moles.
É a quebra do osso. Outra definição é: Lesão potencialmente grave, danificando não apenas o
osso, mas também as partes moles que circundam a área. Em outras definições mais profundas
resume o assunto como a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais
fragmentos. As fraturas ósseas são acontecimentos muito frequentes.
Causas de fratura:
1. Contato ou impacto;
2. Sobrecarga dinâmica;
3. Uso excessivo (over use);
4. Vulnerabilidade estrutural;
5. Inflexibilidade;
6. Desequilíbrio muscular;
7. Crescimentos rápido.
8. Patológica
DIAFISÁRIAS
QUANTO À ESTABILIDADE:
ESTÁVEIS: São as que tendem a ter uma boa evolução com o tratamento conservador; se reduzidas,
apresentam pouca tendência ao acavalamento ou desvios secundários. Ex: fraturas transversas.
INSTÁVEIS: Tendem ao deslizamento e, geralmente, necessitam de redução sob tração e até de
tratamento cirúrgico com fixação interna. Ex: fraturas em espiral e cominutiva.
QUANTO À EXTENSÃO:
COMPLETAS: Atinge toda a extensão do osso.
INCOMPLETAS (PARDAL) : Quando existe comprometimento apenas de uma cortical,
permanecendo a outra cortical íntegra. Ex: fratura em galho verde.
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Incidência de pé obliqua.
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ANATOMIA RADIOLÓGICA HUMANA 53 Radiologia Médica
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