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ANATOMIA RADIOLÓGICA [PROF.

BENJAMIN]

ENFERMAGEM

ANATOMIA do
CORPO
HUMANO

Prof. Benjamin
Bacharel em Fonoaudiologia
Licenciado em Ciências Biológicas e Naturais
Especialista em Fonoaudiologia Hospitalar
BACHAREL EM FONOAUDIOLOGIA
Especialista em Educação Especial e Inclusiva
PÓS-GRADUADO LATO SENSU EM FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR Mestrando em Educação Global
LICENCIADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E NATURAIS
ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
MESTRANDO EM EDUCAÇÃO GLOBAL
ANATOMIA HUMANA PROF. BENJAMIN 2

Anatomia humana
Módulo II

A dúvida é o princípio da sabedoria (Aristóteles)

Oração do cadáver
"Ao te curvares com a rígida lâmina de teu bisturi sobre o cadáver
desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas
almas, cresceu embalado pela fé e pela esperança daquela que em
seu seio o agasalhou. Sorriu e sonhou os mesmos sonhos das
crianças e dos jovens. Por certo amou e foi amado, esperou e
acalentou um amanhã feliz e sentiu saudades dos outros que
partiram. Agora jaz na fria lousa, sem que por ele se tivesse
derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu
nome, só Deus sabe. Mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a
grandeza de servir à humanidade. A humanidade que por ele passou
indiferente"
(Rokitansky, 1876)

O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais


inteligência. (Henry Ford)

Largue o celular e vai estudar... Pequeno Gafanhoto. (Benjamin,2017)

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DESENVOLVIMENTO ÓSSEO

Ossos são estruturas esbranquiçadas do nosso corpo. São rígidos (característica conferida
pela substância óssea compacta), e flexíveis (conferido pela substância óssea esponjosa). Os ossos
são vascularizados, o sangue transporta uma grande quantidade de cálcio para o osso (o que o difere
da cartilagem), tornando-o calcificado (mineralizado). São revestidos internamente e externamente
por membranas de tecido conjuntivo, especializadas, denominadas respectivamente de endósteo e
periósteo. Essas membranas participam de diversas funções, como: conferir sensibilidade,
vascularização e inserção muscular (essa última válida para o periósteo).

A formação do osso é chamada de ossificação ou osteogênese. É dividida em dois tipos:

1- OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL:
Modelos de cartilagem hialina sofrem esse processo de ossificação, com a chegada dos vasos
sanguíneos (centros de ossificações), dividida em duas etapas. A ossificação endocondral é um
processo complexo, faremos apenas uma descrição sucinta do assunto. Na primeira etapa os
condrócitos (células cartilagíneas) hipertrofiam e sua matriz cartilagínea é reduzida, levando a
apoptose. Na segunda etapa ocorre invasão por capilares e células osteoprogenitoras nos espaços
deixados pelos condrócitos. As células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblasto, depositando
posteriormente o osteóide. Desta maneira, o tecido ósseo é formado onde havia tecido cartilagíneo.

2- OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
Denominada desta maneira por surgir no interior de membranas de tecido conjuntivo. Os
ossos: frontal, parietal, parte do occipital, temporal, maxila e mandíbula sofrem o processo de
ossificação intramembranácea. A região destes ossos que contém o tecido conjuntivo é denominada
de centro de ossificação primária e, neste local as células se diferenciam em osteoblastos, que
sintetizam o osteóide.
No crânio do recém-nascido as regiões de tecido conjuntivo constituem os fontículos
(“fontanelas”).

As células do tecido ósseo podem ser a grupadas em duas séries diferentes: células da linha
osteoblástica, responsáveis pelo processo de formação e
mineralização da matriz óssea e células da linha
osteoclástica, relacionadas com a sua reabsorção.
O tecido ósseo é uma forma especializada de
tecido conjuntivo constituído por uma fase mineral,
formada essencialmente por cristais de fosfato de cálcio,
sob a forma de hidroxiapatite, que assenta numa
organizada matriz colagénica. A combinação da fase
mineral e da fase orgânica confere ao tecido ósseo
propriedades
únicas, que o tornam muito resistente às
solicitações mecânicas.
Apesar seu aspeto aparentemente inerte, os
ossos são estruturas plásticas altamente dinâmicas que,
durante toda a vida do organismo, estão em permanente remodelação, por forma a manter as suas
propriedades mecânicas e capacidades metabólicas.

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Coágulo é removido por macrófagos; proliferação de endósteo e periósteo; formação de


cartilagem dando lugar à ossificações tanto endocondral quanto intramembranosa; formação do calo
ósseo (imaturo), que é posteriormente substituído por osso lamelar.
A remodelação óssea consiste num mecanismo de substituição, ou de reconstrução, de áreas
de tecido ósseo de modo a preservar a integridade, otimizar a função e prevenir a degradação
ósseas. No processo de remodelação intervêm duas atividades opostas, mas complementares: a
formação e a reabsorção do tecido ósseo a cargo das células das linhas osteoblástica e osteoclástica.
Desta forma, elimina-se uma porção de osso velho, substituindo-o por osso novo, com pouca ou
nenhuma alteração da massa óssea e assegura-se, também, a substituição de osso imaturo por osso
lamelar.

CONCEITOS IMPORTANTES

1. Osteoblastos: sintetizam matriz extracellular


Os osteoblastos são responsáveis não só pela formação da matriz óssea, mas também pela
sua mineralização. De facto, o tecido ósseo é constituído por uma fase mineral, formada
essencialmente por cristais de fosfato de cálcio, sob a forma de hidroxiapatite, que assenta numa
organizada matriz colagénica (fase orgânica).
2. Osteócitos: células maduras
Os osteócitos apresentam uma morfologia muito típica e uma organização tridimensional
muito intrincada, encontrando-se estrategicamente colocados e regularmente espaçados no interior
de toda a matriz mineralizada. Os osteócitos são células altamente ramificadas, localizadas nas suas
lacunas ósseas, comunicando entre si e com as células da superfície óssea, através de uma rede de
canalículos, que contêm os seus numerosos
prolongamentos citoplasmáticos e que permitem a passagem de nutrientes e de muitas outras
substâncias. A vida do osteócito depende deste processo de difusão de nutrientes e a vida da matriz
óssea depende do osteócito.
3. Osteoclástos: células gigantes – responsáveis pela reabsorção (monocito, macrófago,
osteoclásto)
Os osteoclastos são células gigantes multinucleadas altamente especializadas nos processos
de reabsorção da matriz óssea, desenvolvendo, para este fim, uma eficaz e complexa maquinaria
(que lhes confere caraterísticas e capacidades únicas). Podem ser observados nas superfícies
ósseas, principalmente no endósteo e, ocasionalmente, na superfície do periósteo. A região óssea
que está a ser reabsorvida apresenta a forma de uma cripta ou lacuna recebendo a designação de
lacuna de Howship.
4. Remodelação óssea: Formação de
tecido ósseo (osteoblasto), associada à
reabsorção parcial de tecido já formado
(osteoclásto)
5. Reparo: Reestruturação da matriz
óssea após fratura.

HISTOFISIOLOGIA

Nanismo: retardo do crescimento em


crianças com deficiência de Hormônio calcitonina.

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Gigantismo: crescimento exagerado dos ossos em crianças que produzem Hormônio


calcitonina em excesso.
Acromegalia: ocorre nos adultos que sintetizam Hormônio calcitonina em excesso,
espessamento dos ossos.
Osteoporose: diminuição da massa óssea devido a queda dos níveis de estrógeno, diminuindo
a atividade de osteoblastos, reabsorção passa a ser maior.
Vitamina D: é o nome geral dado a um grupo de compostos lipossolúveis que são essenciais
para manter o equilíbrio mineral no corpo, sendo também conhecida como Vitamina D, vitamina
antirraquítica e colecalciferol.
Raquitismo: ocorre principalmente nas crianças em consequência da deficiência de cálcio ou
de fosfato no líquido extracelular. Todavia, em geral, o raquitismo é devido mais à falta de vitamina D
do que à carência dietética de cálcio ou de fosfato. Se a criança for adequadamente exposta à luz
solar, o 7-desidrocolesterol na pele torna-se ativado pelos raios ultravioleta e forma a vitamina D; que
impede o desenvolvimento do raquitismo, ao promover a absorção de cálcio e de fosfato do intestino,
conforme discutido no início deste capítulo.
Osteomalácia: refere-se ao raquitismo do adulto e quase sempre é denominado "raquitismo
adulto". Os adultos normais raramente apresentam grave deficiência dietética de vitamina D ou de
cálcio, visto não haver necessidade de grandes quantidades de cálcio para o osso em crescimento
como ocorre nas crianças.

CONTROLE DO CÁLCIO NOS OSSOS PELO PARATORMONIO (PTH)

PTH é produzido pelas glândulas paratireóides, localizadas posteriormente à glândula tireóide –


uma atrás de cada pólo superior e inferior da tireóide. Este hormônio é um dos fatores mais
importantes para o controle da reabsorção do cálcio nos rins e consequentemente para o controle da
excreção do cálcio. Este hormônio apresenta dois efeitos sobre o osso na absorção de cálcio e
fosfato. Um deles corresponde a uma fase rápida que se inicia em minutos e exibe um aumento
progressivo em algumas horas. Essa fase resulta na ativação de células ósseas já existentes
(principalmente os osteócitos) para promover a absorção de cálcio e fosfato. A segunda fase é mais
lenta, exigindo alguns dias ou até semanas para
seu pleno desenvolvimento, esta fase provém
da proliferação de osteoclástos, seguida pela
reabsorção osteoclástica bastante acentuada no
próprio osso, e não meramente na absorção
óssea dos sais de fosfato de cálcico.
Fase rápida da absorção de cálcio e
fosfato (osteólise) - Ao aumento de quantidade
de PTH, a concentração do cálcio iônico no
sangue começa a se elevar dentro de minutos,
antes que seja possível o desenvolvimento de
novas células ósseas. O PTH provoca a
remoção dos sais ósseos de duas áreas:
1. Matriz óssea, nas proximidades dos
osteócitos já existentes.
2. Nas adjacências dos osteoblastos
presentes ao longo da superfície óssea.

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As membranas plasmáticas de osteócitos e osteoblastos possuem receptores para o PTH, este


hormônio pode ativar intensamente a bomba de cálcio, induzindo a remoção dos íons cálcio do líquido
ósseo para o extracelular. Quando esta bomba atua de forma acentuada, a concentração de íons
cálcio declina do líquido ósseo, assim sais de fosfato de cálcio são absorvidos a partir do osso, esse
efeito chama-se osteólise. Fase lenta da absorção óssea e liberação do fosfato cálcico (ativação de
Osteoclastos) – Este é o efeito mais conhecido e evidente do PTH, ativando os Osteoclastos. Porém
estas células não possuem receptores para o PTH, assim acredita-se que os osteócitos e
osteoblastos emitam um sinal secundário, ainda desconhecido, que irá ativar os osteoclastos,
iniciando assim sua tarefa de engolfamento do osso em semanas ou meses

CONTROLE DO CÁLCIO NOS OSSOS PELA CALCITONINA

A calcitonina, um hormônio peptídeo secretado pela glândula tireóide, tende a diminuir a


concentração plasmática do cálcio e, em geral, atual como antagonista ao PTH. No entanto
quantitativamente o papel da calcitonina é bem menor que o PTH na regulação da concentração de
cálcio iônico. Também tem a propriedade de diminuir os níveis de fosfatos no sangue.
O principal fator de secreção da calcitonina é o aumento da concentração plasmática do cálcio
iônico (hipercalcemia), através da ação das células C tiroideanas através de um mecanismo de
feedback positivo, isso é o oposto do que ocorre com o PTH que é estimulado na diminuição da
concentração deste íon.
A calcitonina diminui a concentração sanguínea do cálcio iônico com rapidez, iniciando em
minutos após a injeção desse hormônio, de duas formas:
1. O efeito imediato consiste na redução de atividade dos osteoclastos e desviando o equilíbrio
do efeito osteolítico em favor da deposição de cálcio nos sais cálcicos ósseos intercambiáveis.
2. O segundo e mais prolongado efeito é a diminuição da formação de novos osteoclastos.
Além disso, como a reabsorção osteoclástica induz secundariamente à atividade osteoblástica, a
queda do número de osteoclastos é seguido pela queda do número de osteoblastos, assim ocorre a
diminuição da ação de ambas as células ósseas. Sendo assim o efeito sobre o cálcio do plasma é
basicamente transitório, durando no máximo algumas horas ou dias.
A calcitonina também tem efeitos secundários sobre o uso do cálcio nos túbulos renais e
intestino, eles atuam de forma oposta ao PTH, mas parecem ser de pouco importância, sendo
raramente levados em consideração. Os efeitos da calcitonina são fracos sobre a concentração de
cálcio plasmático, pois a qualquer redução da concentração de cálcio iônico pela calcitonina, leva a
uma potente estimulação da secreção do PTH dentro de horas, o que acaba quase superando o efeito
da calcitonina. Também devido às taxas de absorção e deposição de cálcio em indivíduos adultos ser
baixas, e mesmo após o retardo na velocidade de
absorção da calcitonina, isso se reflete como um
efeito muito leve sobre a concentração plasmática
iônica do cálcio. Porém este efeito é maior em
crianças, devido a atividade remodeladora dos ossos
ser maio
CALCITONINA

CÁLCIO (Ca++)
SANGUE OSSOS

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ANATOMIA CRÂNIO E PESCOÇO


Plano de
Frankfort.

Localize os seios e identifique


as estruturas:

1-

2-

3-

4-

5-

6-

OSSOS DO NEUROCRANIO – com o total de 8 osso: frontal/1, pariental/2, occipital/1, temporal/2,


esfenoidal/1 e etimoidal/1.
OSSOS DO VISCEROCRÂNIO – com o total de 14 osso: Nasal/2, maxilar/2, mandíbula/1, vômer/1,
lacrimal/2, zogomático/2, palatino/2, concha nasal inferior/2.

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Anatomia topográfica consiste não em ramo, mas em uma necessidade de se poder analisar as
estruturas anatômicas em um plano diversos. Desta forma, com o advento dos exames diagnósticos
cada vez mais precisos, surgiu a carência de saber o que os exames nos mostra. E não seria
diferente na TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA, onde a imagem é conferida a partir de corte axial
no corpo, cabendo ao profissional saber definir os órgãos e estruturas evidentes ou não, e distinguir o
normal do patológico.
Desta forma, é possível a detecção ou o estudo de anomalias, que não seriam possível através
de métodos invasivos, tornando-se assim um exame diagnóstico de imagem complementar de grande
valor.
A principal vantagem da TC é que permite o estudo de "fatias” em secções transversais do
corpo humano vivo, ao contrário do que é dado pela radiologia convencional, que consiste na
representação de todas as estruturas do corpo sobrepostas. É assim obtida uma imagem em que a
percepção espacial é mais nítida.
Uma das principais desvantagens de exames que envolvem a radiação, é a probabilidade de
promover efeitos lesivos não estabelecidos nas células do corpo humano. Esta tem um efeito
negativo sobre o corpo humano, sobretudo pela capacidade de causar mutações genéticas, visível
especialmente em células que se estejam a multiplicar rapidamente. Embora o risco de se
desenvolverem anomalias seja baixo, é desaconselhada a realização em grávidas e em crianças,
devendo ser ponderado com cuidado os riscos e os benefícios. Apesar da radiação ionizante X, os
exames radiológicos tornam-se com o passar dos anos o principal método de diagnostico por
imagem, para avaliação de estruturas anatômicas com densidade significativa.

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1- margem infra-orbital
2- crista galli
3- seio etimoidal
4- seio esfenoidal
5- seio maxilar
6- lamina horizontal do
maxilar

CAVIDADE
NASAL

ATENÇÃO: Em um paciente com tonsilite


(crescimento anormal da tonsila), ou com desvio
congênito do septo nasal, podem ser observadas
deformidades ósseas variadas. (Vistas acima e ao
lado).
Acima, verificamos velamento do seio maxila,
associado ao desvio da lâmina perpendicular do
etimóide, e ainda edema do corneto superior.

1- margem infra-orbital
2- margem supra-orbital
3- forame supra-orbital
4- osso zigomático
5- osso esfenóide
6- ramo da mandíbula
7- arco alveolar superior
8- osso vômer
9- osso nasal
10- concha nasal inferior
11- Lamina perpendicular do etimóide
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PÓS-GRADUADO LATO SENSU EM FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR 12- Ramo da mandíbula
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A cabeça, em relação a posição


anatômica, encontra-se no plano de
FRANKFORT sendo este formado pela
união da linha infra-orbital e a margem
superior do MAE no mesmo traçado
horizontal.

1 - PROC. CLINÓIDE ANTERIOR


2 - PROC. CLINÓIDE POSTERIOR
3 – FOSSA HIPOFISÁRIA
4 – CÉLULAS MASTÓIDES
5 – OSSO OCCIPITAL
6 – MEATO ACÚSTICO EXTERNO

CRÂNIO - PERFIL
1- parte petrosa do temporal
2- parte mastóide do temporal
3- parte temporal
4- meato acústico externo
5- fossa temporal
6- processo condilar
7- processo coronóide

Os três menores ossos do corpo humano estão


localizados dentro da parte petrosa do osso temporal.
São eles na seguinte ordem de transferência e energia
mecânica: MARTELO, BIGORNA E ESTRIBO.
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OBS: O SEPTO NASAL corresponde a uma


separação anatômica simétrica que divide a
cavidade nasal em duas unidades; sendo esta
composta pela união entre a lamina
perpendicular do etimóide com a o osso
vômer, associado ainda pela mucosa nasal.
A posição diagonal ou laterovertida deste
segmento ósseo, visto em uma Raio-X AP ou
PA, indica um
Identifique osdesvio de septo nasal.
pontos:

MANDÍBULA
OBS: O PROCESSO CONDILAR DA MANDÍBULA
ENCONTRA-SE PRÓXIMO DO MAE

ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR - ATM, corresponde a um tipo


de junção óssea, onde o encontro do processo e sua respectiva fossa provoca a
necessidade de uma articulação sinovial (diartrose), responsável pela amplitude
de movimento por esta realizada; é formada pela parte anterior da fossa
temporal do osso temporal, o tubérculo articular e o côndilo da mandíbula.
Os meios de união desta articulação são formados pela cápsula articular,
disco articular e ligamentos articulares. O desgaste ou lesão desta articulação
provoca a DTM- disfunção temporomandibular, que causa crepitação, dor,
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PÓS-GRADUADO LATO SENSUlimitação articular,
EM FONOAUDIOLOGIA inchaço, zumbidos, e outros sintomas.
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A
B
C
D
Identificação os dentes:
E
A – INCISIVO MEDIAL
B – INCISIVO LATERAL
F
C – CANINO
D – 1º PRÉ-MOLAR
G E – 2º PRÉ-MOLAR
F – 1º MOLAR
H
G – 2º MOLAR
H – 3º MOLAR.

A dentição decídua é o primeiro


conjunto de dentes que
Palato duro e Arco dentário superior. aparecem durante a ontogenia de
(Vista podálica) humanos.
 Início da calcificação: em
torno dos 5 meses de vida
intrauterina
G F E DC B A  Erupção por volta dos 8
meses de idade
Ao final do complemento total
H dos dentes, estes serão divididos
em hemi-arcadas:
superior/interior e
direita/esquerda.

Radiografia panorâmica de arcos dentários

Na área quadrada em destaque pode


ser visualizado o osso esfenóide e a
sela túrcica (turca), considerado ponto
de referência nas observações
topográficas em perfil de crânio.

1 crista galli
2 osso vômer
3 seio frontal
4 osso parietal
5 osso palatino
6 lamina perpendicular do etimóide
7 Seio esfenoidal
8 Parte petrosa do temporal

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MÚSCULOS DA FACE

PARALISIA FACIAL é um distúrbio (paresia) ou


uma paralisia total de todos, ou
alguns, músculos da expressão facial. A
paralisia facial pode ser classificada
como central ou periférica.
A paralisia periférica é causada pela paralisia
dos nervos faciais, com incapacidade de fechar
o olho, e mover o lábio do lado afetado. Alguns
dos sintomas iniciais, e mais frequentes da
paralisia facial incluem a sensação
de dormência ou fraqueza, sensação de pressão
ou edema da hemiface afetada, alterações
no paladar ou, até mesmo, abolição deste em
certas regiões internas da cavidade bocal;
intolerância a barulhos, olho ressecado e dores
em torno do mesmo, assim como no ouvido do
lado afetado. A paralisia facial, normalmente, é
causada por um choque térmico, entre outros
motivos.

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CIRCULAÇÃO
Também chamada de circulação sistêmica, inicia-se no ventrículo esquerdo (VE),
através da artéria aorta, que se ramifica e distribui sangue arterial para todos os tecidos onde ocorre o
efeito BOHR (troca de O2 por CO2), ou seja, troca de sangue arterial para venoso. O sangue agora
venoso retorna ao coração por duas grandes veias, veia cava superior e veia cava inferior, chagando
ao átrio direito (AD), terminando a grande circulação.

OBS U.S.H.B.M.I.: Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado
pelo coração em um minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico.
Portanto, se o coração está batendo 70 vezes por minuto e a cada batimento 70 mililitros de sangue
são ejetados, o débito cardíaco é de 4900 ml/minuto. Este valor é típico para um adulto médio em
repouso, embora o débito cardíaco possa atingir 30 litros/minuto durante exercícios extremos.

IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA PARA O SISTEMA


NERVOSO CENTRAL

Quatro artérias, o par de carótidas internas e as


artérias vertebrais (estas ultimas são ramos das artérias
subclávias), combinam-se par formar o circulo arterial
(polígono de Willis). As artérias vertebrais que ascendem
para a base do cérebro irrigam principalmente o cérebelo
e o tronco encefálico (incluindo os nervos cranianos e
cervicais), ao passo que o polígono de Willis dá origem a
três artérias cerebrais que irrigam o cérebro. Assim, a
artéria cerebral anterior irriga a face medial e pólo frontal;
a artéria media do cérebro irriga a face supero temporal; e
a artéria posterior do cérebro irriga a face inferior e o pólo
occipital.
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ART. CARÓTIDA
INTERNA

ART. BASILAR

ART. CARÓTIDA
EXTERNA

ART. CARÓTIDA
COMUM

ART.
SUBCLAVIA
ART. SUBCLÁVIA ESQUERDA
ESQUREDA

TRONCO ART. AORTA


BRAQIOCEFÁLICO

ARTÉRIAS CERVICAIS E CEREBRAIS

A artéria carótida interna – continua seu percurso vertical sem emitir ramos colaterais, e finalmente,
penetra na base do crânio através do canal carótico; neste ponto se divide em duas grandes artérias
que irrigam parte do cérebro e em uma diminuta artéria que irriga o olho.

Artéria carótida externa – irriga quase todas as estruturas da cabeça e pescoço, exceto o conteúdo
craniano e as cavidades orbitais (encéfalo e olho).

Artéria subclávia – é o vaso sanguíneo dos


membros superiores. Esse vaso arqueia-se acima
do nível da clavícula, fazendo trajeto na direção da
axila, onde é conhecida como artéria axilar, e
quando entra no membro superior, recebe o nome
de artéria braquial.

Artéria vertebral – entra no forame transverso da


sexta vértebra cervical, e entra na base do crânio
através do forame magno, onde se torna uma
tributária importante da irrigação sanguínea do
cérebro.

NUTRIÇÃO CEREBRAL ESPECÍFICA

O encéfalo é irrigado por quatro artérias, o


par de carótidas internas e as artérias vertebrais
(estas últimas são ramos da artéria subclávia),
combinam-se para formar o círculo arterial (de
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Willis). As artérias vertebrais, que ascendem para a base do crânio através dos formes transversos
das vértebras cervicais, irrigam principalmente o cérebro e o tronco encefálico (incluindo nervos
cranianos e cervicais).

O polígono arterial (de Willis) dá origem a três artérias cerebrais que irrigam o cérebro:

 Artéria cerebral anterior = irriga a face medial e o pólo frontal.


 Artéria cerebral media = irriga a face-lateral e o pólo temporal.
 Artéria cerebral posterior = irriga a face inferior e o pólo occipital.

ARTERIOGRAFIA DE CARÓTIDA COMUM DIREITA

A.P. LATERAL

VEIAS SISTÊMICAS:
São conjunto de vasos com sentido descendente ao coração, responsáveis por drenar o
sangue venoso que transporta o dióxido de carbono catabolizado das células, em direção a vasos de
maior calibre. Funcionam com semelhança a um rio e seus afluentes.
Veia jugular interna – todas a veias do crânio levam para a veia jugular interna, que tem inicio no
forame jugular na base do crânio.
Veia jugular externa – a veia superficial da cabeça e do pescoço mais conhecida com jugular.
Localizada logo após cruzar o músculo esternocleidomastóide, junta-se a subclávia lateralmente à
jugular interna.

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CORTE SAGITAL

PLANO LATERAL SUPERIOR

Em virtude da existência da artéria


vertebral, que transita unicamente
dentro das vértebras cervicais por
meio da presença de um par de
forame vertebral revela então a
classificação vertebral deste
segmento em exames
tomográficos.

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CONSTRUA A DISTRIBUIÇAO SANGUINEA DO CORPO PARTINDO O CORAÇAO

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RETORNO SANGUÍNEO DO CÉREBRO AO CORAÇÃO

CRÂNIO / CÉREBRO
O cérebro é o elemento
principal, para o qual são dirigidos os
impulsos recebidos pelo sistema nervoso.
Seu peso médio, quando atingido o
desenvolvimento máximo, é de 1.400g
nos homens e 1.260g nas mulheres. Na
morfologia cerebral distingue-se uma
primeira separação em dois grandes
hemisférios cortados por uma linha
profunda, a fissura sagital. Na superfície
de cada um desses hemisférios existem
dois outros cortes, a fissura de Sylvius, ou
sulco lateral, e a de Rolando, ou sulco
central.
Ficam assim delimitados quatro
lobos em cada bissecção: frontal, parietal,
temporal e occipital.
A cavidade interna do cérebro é irrigada pelo líquido cérebro-espinhal, que flui também na
medula espinhal e constitui um elemento de extrema importância no diagnóstico de muitas doenças e
alterações metabólicas. De dentro para fora, distinguem-se a substância branca, formada por
neurônios (células nervosas) recobertos de mielina, material lipoprotéico que envolve as fibras e
aumenta a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos; e a substância cinzenta, que forma o
envoltório ou córtex cerebral.

ACIDENTE VASCULAR
Dano causado ao cérebro pela interrupção de fornecimento de sangue, que por sua vez pode
ser causada por um coágulo sanguíneo (trombose) ou hemorragia cerebral. Os fatores que precipitam
o derrame incluem a arteriosclerose, alta pressão sanguínea, aneurisma cerebral e consumo
excessivo de álcool. Os sintomas do derrame dependem da área e da extensão do dano; o ataque
costuma ser repentino. Os sintomas do derrame são geralmente limitados ao lado oposto do corpo
onde ele ocorre; portanto, o lado esquerdo do corpo será afetado pelo derrame que ocorre no lado
direito do cérebro. A paralisia é um sintoma comum; paralisia parcial, hemiplegia, perda sensorial e
dano visual podem acontecer, como também a perda abrupta da consciência, que pode levar ao coma
e à morte.
Anormalidades residuais são comuns após a recuperação inicial e nelas estão incluídas a
paralisia, a incontinência e dificuldades de fala. O tratamento é direcionado no sentido de reaver
algumas das funções perdidas.

ANEURISMA
Dilatação localizada de uma artéria seguida do enfraquecimento de sua parede. Os aneurismas
são instáveis e tendem a crescer até a sua ruptura. Podem ocorrer na aorta, a principal artéria do
corpo, e são consequência de arteriosclerose e pressão alta; mais raramente, podem ser causados
por sífilis ou por ferimento. O aneurisma cerebral ocorre nas artérias que circulam no cérebro;

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costuma ser múltiplo, e a consequência da ruptura é um derrame. A fraqueza das artérias cerebrais
em geral é congênita.
Com a ruptura de um aneurisma, o escape repentino de sangue dentro do espaço
subaracnoídeo causa um aumento na pressão intracraniana (PIC), levando-a a níveis próximos da
pressão diastólica (PD). Esta elevação da PIC produz uma súbita redução da pressão de perfusão
cerebral, com consequente redução do fluxo sanguíneo cerebral (FSC). As alterações do estado de
consciência podem se dever a uma fase de isquemia cerebral secundária ao aumento da PIC. Com
uma PIC igual ou maior que a PD ocorre uma diminuição do FSC que pode chegar a zero em alguns
locais, produzindo fenômenos isquêmicos transitórios ou permanentes.
A pressão transmural (PTM) que distende o saco aneurismático é a diferença entre a pressão
arterial média* e a PIC (PTM = PAM + PIC). Assim, alterações súbitas ou aumentos sustentados da
PAM ou reduções da PIC tendem a distender o aneurisma e podem causar ruptura e/ou
ressangramento.

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COMPARATIVO TOMOGRÁFICO, CORTE ABAIXO DO GLOBO OCULAR.

cerebelo
Septo nasal
Lobo Nota: o nervo olfativo (I par craniano) é responsável pelo
temporal
Canal auditivo cheiro, para tanto atravessa o teto da cavidade nasal, e
por pequenos forames na lamina crivosa do etimóide
Processo mastóide
atingem a mucosa nasal.
O palato duro (“céu da boca") equivale a união entre os
ossos do maxilar, em sua lâmina horizontal, juntamente
com o osso palatino; consequentemente o palato mole é
representado pelo véu palatino e pela úvula localizados
no final da cavidade oral.

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Observação importante: Os ventrículos cerebrais são cavidades presentes no interior da massa


cerebral (cérebro) estas cujas contém os plexos coroides. Estes (plexos) são responsáveis pela
produção do LCE, e distribuem o líquido para as cavidades ventriculares adjacentes (terceiro e quarto
ventrículo – que também produzem o LCE), promovendo a circulação do líquido ao redor do encéfalo
e medula espinha.

Ventrículos laterais dilatados - hidrocefalia Esperado identificar os ventrículos cerebrais

(A) Ventrículos laterais são encontrados


em número de dois, sendo um em cada
hemisfério (dimídio) cerebral.
(B) Terceiro ventrículo logo abaixo e
central aos laterais; o qual também
mantém comunicação com o (C) quarto
ventrículo. Os drenos de LCE, partem dos
plexos coróide e de tempos em tempo é
absorvido pelas granulações aracnóide
presente na periferia da massa cerebral.

(A)
(B)

(C)

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O LCE tem a função de distribuição de nutrientes e de retirada


de excretas do sistema nervoso central. Corresponde a um
filtrado do plasma sanguíneo, a partir da barreira
hematoenceflálica (BHE), cuja função é seletiva impedindo a
entrada de substâncias neurotóxicas. A distribuição do LCE se
faz a partir de sua produção nos plexos coróides no interior
dos ventrículos e se propagam ao redor do encéfalo e da
medula espinhal.
O aumento da pressão intracraniana ou a intracerebral, pode
promover a assimetria da fissura longitudinal, sendo esta
desproporção observada em exames como a tomografia e
ressonância magnética.
Hematoma subdural Esta assimetria do conjunto encefálico pode facilitar o
diagnostico de aneurisma, AVE-H, tumores, hidrocefalia e
outras anormalidades.
7__

8__
FOSSA
ANTERIOR
9_____ DO CRÂNIO

Formação tumoral __ 10
11 12 FOSSA
Identifique MÉDIA
1 – FRONTAL 13 DO CRÂNIO
2 – PARIETAL
3 – TEMPORAL ____14
4 – ESFENOIDAL
5 – ETIMOIDAL 15
6 – OCCIPTAL
7 – CRISTA ANTERIOR
8 – CRISTA GALLI
9 – PLACA CRIBRIFORME 16
10 – ASA MENOR DO ESFENÓIDE
11 – ASA MAIOR DO ESFENÓIDE FOSSA
12 – PROCESSO CLINÓIDE ANT. POSTERIOR
13 – SELA TÚRCICA DO CRÂNIO
14 – PROCESSO CLINOIDE POST.
15 – PARTE PETROSA DO TEMPORAL
16 – FORAME MAGNO
17 – CRISTA POSTERIOR

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As meninges estão aderidas ao ossos

CAMADAS DE MENINGES

Meningite é uma inflamação das


membranas que envolvem o
sistema nervoso central
conhecidas como meninges).
Meningite é causada
principalmente por infecções com
vários agentes patogênicos, como
por exemplo a Streptococcus
pneumoniae e a Haemophilus
influenzae. Quando as meninges
estão inflamadas, a barreira
HEMATOENCIFÁLICA – BHE,
pode ser rompida. Este
rompimento pode aumentar a
penetração de várias substâncias
(incluindo toxinas e antibióticos)
dentro do cérebro. Antibióticos
ESPAÇOS ENTRE AS MENINGES: usados para tratar meningite
- entre o crânio e a dura-máter = epidural ou extradural podem agravar a resposta
- entre a dura-máter e aracnoide = subdural inflamatória do sistema nervoso
- entre a aracnoide e a pia-máter = subaracnóide central liberando neurotoxinas das
paredes celulares de bactérias.
A punção lombar ao procedimento que retira uma Fatores que podem romper a BHE:
pequena quantidade do líquor (LCE), por meio de uma fina Uma grande pressão arterial; A
agulha inserida entre as vértebras lombares L3/L4 ou L4/L5, Exposição à radiação pode
para exame das suas características físicas, citológicas, quebrar a BHE; agentes
microbiológicas e químicas. No mesmo local de extração, infecciosos;
permite-se que sejam injetadas substâncias medicamentosas
no líquor ou na medula (raquianestesia e anestesia peridural).

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Anestesia raquidiana - Para realizar a anestesia raquidiana, objetiva-se atingir o espaço


subaracnoide, dentro da coluna espinhal. Em seguida, um anestésico é injetado dentro do líquido
espinhal (liquor), produzindo dormência temporária e relaxamento muscular.

Anestesia peridural - A anestesia peridural é muito semelhante a anestesia raquidiana, porém há


algumas diferenças:

1- Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal
espinhal, e não propriamente dentro, como no caso da raquianestesia.
2- Na anestesia peridural, o anestésico é injeto por um cateter, que é implantado no espaço peridural.
Enquanto na raquianestesia o anestésico é administrado por uma agulha uma única vez, na anestesia
peridural o anestésico fica sendo administrado constantemente através do cateter.
3- A anestesia peridural pode continuar a ser administrada no pós-operatório para controle da dor nas
primeiras horas após a cirurgia. Basta manter a infusão de analgésicos pelo cateter.
4- Na peridural, a quantidade de anestésicos administrados é bem menor na anestesia raquidiana.

Sinal de Brudzinski Sinal de Kernig


O Sinal de Kernig
pode apresentar
espamo opistótono de
todo o corpo que leva
as pernas e cabeça a
se dobrarem para
trás.

SISTEMA NERVOSO – divisão cranial

O sistema nervoso divide-se em três partes: central (SNC), formado pelo encéfalo e pela
medula; o periférico (SNP) compreende os “fios”, isto é, os nervos; e o sistema nervoso autônomo
(SNA), que coordena as funções do organismo que são autônoma

Neurônio: A parte do neurônio onde está situado o núcleo recebe o nome de corpo celular. As células
apresentam prolongamentos chamados de axônios e as ramificações em torno do núcleo
denominadas dendritos. Em volta do axônio há uma membrana gordurosa chamada: Bainha de
mielina. Ela aumenta a velocidade com que o estímulo é conduzido de um neurônio para o outro. No
sistema nervoso, o conjunto de corpos celulares apresenta uma cor acinzentada, recebendo o nome
de substancia cinzenta. O conjunto de axônios tem cor branca, e recebe o nome de substancia
branca.
Corpo celular: A célula nervosa tem formas variadas: ovóide, piramidal, fusiforme, e, sobretudo
estrelada. De acordo com o número de prolongamentos emitidos (pólos), recebe a nomeação de
unipolar, bipolar ou multipolar.
Relações entre os neurônios: O sistema nervoso é um agregado de neurônios – Relacionam-se
entre si por intermédio dos respectivos prolongamentos. Assim, o axônio de um neurônio se põe em
contato com os dendritos de outro.

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Sinapse: Chama-se sinapse a articulação das terminações de um neurônio (axônios) com a


arborização de outro (dendritos), ou com a fibra muscular ou com as células glandulares.
Há, portanto sinapses interneurais,
mioneurais, e neurogandulares.
O impulso neural inicial é uma onda
eletroquímica que se propaga de forma muito
semelhante a pólvora queimando. O importante
é que o tecido neural tem a capacidade de
fabricar suas próprias substancias químicas para
inibir ou facilitar a transmissão; essas são
chamadas de neurotransmissores (aprox. 30
tipos, exemplos: Acetilcolina, Nor-adrenalina,
Ácido gama-amino butírico (GABA), Serotonina,
Dopamina, Substância P, Glicina).

Em um neurônio, os estímulos se
propagam sempre no mesmo sentido: são recebidos pelos dendritos, seguem pelo corpo celular,
percorrem o axônio e, da extremidade deste, são passados à célula seguinte (dendrito – corpo celular
– axônio). O impulso nervoso que se propaga através do neurônio é de origem elétrica e resulta de
alterações nas cargas elétricas das superfícies externa e interna da membrana celular.
A membrana de um neurônio em repouso apresenta-se com carga elétrica positiva do lado
externo (voltado para fora da célula) e negativa do lado interno (em contato com o citoplasma da
célula). Quando essa membrana se encontra em tal situação, diz-se que está polarizada. Essa
diferença de cargas elétricas é mantida pela bomba de sódio e potássio. Assim separadas, as cargas
elétricas estabelecem uma energia elétrica potencial através da membrana: o potencial de membrana
ou potencial de repouso (diferença entre as cargas elétricas através da membrana).

Quando um estímulo químico, mecânico ou elétrico chega ao neurônio, pode ocorrera alteração
da permeabilidade da membrana, permitindo grande entrada de sódio na célula e pequena saída de
potássio dela. Com isso, ocorre uma inversão das cargas ao redor dessa membrana, que fica
despolarizada gerando um potencial de ação. Essa despolarização propaga-se pelo neurônio
caracterizando o impulso nervoso.
Imediatamente após a passagem do impulso, a membrana sofre repolarização, recuperando
seu estado de repouso, e a transmissão do impulso cessa.

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O estímulo que gera o impulso nervoso deve ser forte o suficiente, acima de determinado valor
crítico, que varia entre os diferentes tipos de neurônios, para induzir a despolarização que transforma
o potencial de repouso em potencial de ação. Esse é o estímulo limiar. Abaixo desse valor o estímulo
só provoca alterações locais na membrana, que logo cessam e não desencadeiam o impulso nervoso.
Qualquer estímulo acima do limiar gera o mesmo potencial de ação que é transmitido ao longo
do neurônio. Assim, não existe variação de intensidade de um impulso nervoso em função do
aumento do estímulo; o neurônio obedece à regra do “tudo ou nada”.
Dessa forma, a intensidade das sensações vai depender do número de neurônios
despolarizados e da frequência de impulsos. Imagine uma queimadura no dedo. Quanto maior a área
queimada, maior a dor, pois mais receptores serão estimulados e mais neurônios serão
despolarizados.

Abaixo um exemplo da reação do “tudo ou nada”.

REFLEXO PATELAR (ATO REFLEXO)

O ato reflexo é o mais rápido


mecanismo de estímulo e resposta do
sistema nervoso. Ocorre quando reagimos de
maneira instantânea e involuntária a
estímulos ambientais. Alguns reflexos são
inatos, como a flexão da perna de um recém
nascido ao se fazer cócegas em seus pés.
Em um ato reflexo atua um órgão
sensorial – pele, olhos, ouvidos,... - ligado
a neurônios sensoriais ou aferentes
que o comunicam com a medula espinhal por
uma raiz dorsal e, no interior desta, fazem
sinapse com neurônios associativos que,
por sua vez, fazem sinapse com neurônios
motores ou eferentes cujos axônios saem
da medula por uma raiz ventral,
comunicando-a com um órgão efetor que
executa uma resposta ao estímulo recebido –
como músculos ou glândulas.

A miastenia grave tem origem na degeneração desta conexão neuromuscular.


DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
1 -FUNCIONAL
Com base funcional, quase todos os neurônios do sistema nervoso podem ser categorizados como
somáticos, aplicados na produção de eventos motores voluntários; e os autônomos, aplicados nos
processos vitais, como os que ocorrem nas vísceras, como a frequência cardíaca, etc; sendo
normalmente denominados de involuntários, ou inconscientes.

2 -ANATÔMICA
Com base anatômica, pode ser dividido em central (SNC) e periférico (SNP). O sistema nervoso
central é parte circunda protegida pelos ossos do crânio e pela coluna vertebral; é composto pelo
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encéfalo (engloba os hemisférios cerebrais, o cerebelo, ponte, bulbo), e a medula espinhal. O sistema
nervoso periférico pode ser dividido em nervos espinhais e nervos cranianos, além da combinação
com o sistema nervoso autônomo (SNA), dividido em simpático e parassimpático.
Encéfalo – situado no crânio e formado pelos seguintes órgãos: cérebro, cerebelo, ponte ou
protuberância, e o bulbo ou medula oblonga. Possui 1,4 g no adulto.

Medula
SNC espinal Telencéfalo
(Canal vertebral) Cérebro
(prosencéfalo)
Diencéfalo
Encéfalo Cerebelo
Sistema (crânio) Mesencéfalo
Nervoso
Tronco cerebral
Ponte
Nervos
Cranianos Bulbo
SNP (12 pares)
Gânglios
Espinhais
(31 pares)
Terminações
Nervosas

DIVISÃO DO ENCÉFALO (Cérebro; Cerebelo; Ponte; Bulbo)


CÉREBRO
 Constitui cerca de 90% da massa encefálica

 Sua superfície é bastante pregueada (aumento da superfície)

 Dividido em dois hemisférios (esquerdo e direito)

 Dividido em duas partes:


A - Córtex (externo) – substância cinzenta (corpos neuronais)
B - Região Medular – substância branca (dendritos e axônios)

O Cérebro é o órgão que coordena os atos da inteligência, regula as atividades sensoriais e


comanda os movimentos voluntários do corpo; É dividido em dois hemisférios cerebrais (dimídios);
apresentando reentrâncias e saliências (sulcos e giros) situadas no córtex cerebral e denominadas
circunvoluções cerebrais. A camada mais externa do cérebro é formada por substância cinzenta,
enquanto que a parte interna é formada por substância branca.

Funções: Sensações; Atos conscientes e voluntários (movimentos); Pensamento; Memória;


Inteligência; Aprendizagem; Sentidos; Equilíbrio.

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NÚCLEOS DE BASE

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APARELHO AUDITIVO

A otite é uma infecção na orelha média causada por uma bactéria. É muito comum nas crianças.
A orelha é dividida em 3 partes: externa, média e interna. A orelha média é uma cavidade com ar
localizada entre o tímpano e a orelha interna. A tuba auditiva, um canal de comunicação entre a
orelha média e nariz, tem a função de ventilação e limpeza

Neuroma acústico: Refere-se a um tumor benigno do extrato do nervo auditivo, que se origina no
ducto auditivo interno. Os sintomas incluem perda de audição, tontura e perda de equilíbrio.

A Labirintite é uma doença que afeta o sistema vestibular (canis semicirculares) na orelha
interna. Causada por infecção víral ou bacteriana, que também pode ocorrer devido a lesão na
cabeça, alergias, reação a medicamentos, ou transtornos na circulação sanguínea,
envelhecimento, problemas cerebrais ou lesões no sistema visual ou músculo-esquelético.
O conjunto ósseo responsável por amplificar a intensidade sonora, é chamada de parte petrosa do
temporal; esta região é de fácil localização em exames de radioimagem.
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ALTERAÇÕES QUE DIFICULTAM A


PROGRESSÃO DO SOM PELA
ORELHA EXTERNA E MÉDIA

Orelha externa = cerume, corpo


estranho, edema da parede do
conduto, otomicose, tumores, etc

Orelha média = perfuração da


membrana timpânica, edema da
membrana timpânica, perda da
mobilidade dos ossículos, perda da
continuidade dos ossículos, liquido
dentro do orelha média, massa
dentro do orelha média, obstrução da
tuba auditiva,etc

TRASMISSÃO DO SOM
Pressão sonora comprime as partículas
presentes no ar ► comprime a membrana
timpânica em direção ao ouvido
médio►mobiliza a cadeia ossicular►
estribo penetra na janela oval ►formação
de onda na perilinfa em envelope dentro da
rampa vestibular.

NERVO OLFATIVO
(I PAR CRANIANO)

ÓSTIO DA TUBA
AUDITIVA

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CERVICAL
ATLAS (C1) AXIS (C2)

Vista cefálica vista frontal

Vista podálica vista dorsal

As duas únicas vértebras com nome são C-1 e C-2, pelo fato de serem unidades atípicas das
demais vértebras. ATLAS é formada por um anel sem corpo ou processo espinhoso; enquanto que
ÁXIS possui corpo denso e uma característica peculiar chamada de processo odontóide ou
simplesmente dente do Áxis; este encontra-se em articulação com a lamina anterior de C-1 pela
porção interna, unidas pelo ligamento atlanto-axial, o que permite movimentos de rotação de crânio.
ATENÇÃO: em caso de fratura de vértebras cervicais, deve-se evitar movimentações
excessivas da região do pescoço no intuito de minimizar a lesão de coluna cervical alta ou
baixa.

Fig. 3

Fig- 1 Fig-2
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DESVIOS DE COLUNA VERTEBRAL

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RIM: órgão par situado posteriormente ao peritônio parietal um de cada lado da coluna vertebral, na
altura das ultimas vértebras torácicas. O rim direito fica logo atrás do fígado, e o rim esquerdo
localiza-se numa região mais elevada.Tem a forma de uma feijão, de comprimento aproximado a 13
cm, e uma espessura de 3-4 cm.

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ABAIXO: TC pelve.
Localização dos rins
entre T11 A L3,
protegidos pelas
ultimas vértebras
flutuantes.
1º corte 2º corte

Termo utilizado para designar a dilatação da pelve e cálices renais associadas à atrofia progressiva
do rim devida à obstrução ao fluxo de saída da urina.
A causa da hidronefrose está relacionada coma obstrução das vias urinárias, provocadas por:
cálculos renais; tumores uretrais que comprimam o rim; hipertrofia prostática; espasmos uretrais de
origem nervosa reflexa.
Mesmo com a obstrução completa, a filtração glomerular
persiste por algum tempo porque o filtrado subseqüente se
difunde de volta para o interstício renal e espaços perirrenais,
onde finalmente retorna para o sistema linfático e venoso.
Devido a esta filtração continua, os cálices e pelve afetados
se tornam dilatados, freqüentemente de forma acentuada. A alta
pressão na pelve é transmitida de volta pelos ductos coletores
para o córtex, causando atrofia renal, mas também comprimindo a
vasculatura renal da medula e causando uma diminuição do fluxo
plasmático medular interno.
Os defeitos vasculares medulares são reversíveis mas, se forem prolongados, a obstrução
levará a distúrbios funcionais.
Bexiga
Púbis
Cabeça Do Fêmur
Próstata

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SISTEMA DIGESTÓRIO
PROCESSOS DIGESTIVOS

 Digestão é o processo de transformar os alimentos em formas possíveis de serem absorvidas pelo


organismo;
 O sistema digestivo, que realiza esta tarefa, é composto pelo canal alimentar ou tubo digestivo e por
várias glândulas anexas;
 Compõem-se: boca (dentes, língua e glândulas salivares), faringe, esôfago, estômago, intestino
delgado (glândulas anexas: fígado e pâncreas), intestino grosso e ânus
 Amilase salivar ou ptialina: atua sobre os amidos, transformando-os em maltose
 Deglutição: engolir o bolo alimentar (epiglote cobre a glote).

A Caxumba ou papeira, ou parotidite, é uma infecção viral aguda da infância que provoca tumefacção
(edema) de uma ou ambas as glândulas parótidas, apesar de poderem ser envolvidos outros órgãos.
As glândulas parótidas situam-se à frente dos pavilhões auriculares e são responsáveis pela produção
de saliva.

Glândulas salivares parótida Glândulas salivares Sublingual Glândulas salivares Submandibulares

ESTOMAGO: Quando o alimento chega no estômago ocorre a liberação de um hormônio chamado


GASTRINA que estimula as
glândulas da mucosa gástrica a
liberarem o suco gástrico que atue
sobre o alimento (QUIMO).

O estômago está situado no


abdome, logo abaixo do
diafragma, anteriormente ao
pâncreas, superiormente ao
duodeno e a esquerda do fígado. É
parcialmente coberto pelas
Anatomia Humana costelas. O
estômago está localizado no
quadrante superior esquerdo do
abdome, entre o fígado e o baço.

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PÓS-GRADUADO LATO SENSU EM FONOAUDIOLOGIA HOSPITALAR
LICENCIADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E NATURAIS
ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
MESTRANDO EM EDUCAÇÃO GLOBAL
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O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos


permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado.
A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra
para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como
típica.
O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. O fundo, que
apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago.
O corpo representa cerca de 2/3 do volume total. Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago,
existe uma válvula (orifício de entrada do estômago - óstio cárdico ou orifício esofágico inferior), a cárdia,
situada logo acima da curvatura menor do estômago. É assim denominada por estar próximo ao coração.
Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é
dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado piloro (orifício de saída do estômago -
óstio pilórico). O estômago apresenta ainda duas partes: a curvatura maior (margem esquerda do
estômago) e a curvatura menor (margem direita do estômago).

FÍGADO: maior glândula do corpo humano; produz diversas substâncias fundamentais para a vida e atua na
digestão através da produção da bile. Localiza-se
imediatamente abaixo e à direita do diafragma,
embora uma pequena parte também ocupe a
metade esquerda do abdome. Apresenta duas
faces: Diafragmática, em contato com o diafragma,
e visceral, em contato com as vísceras. Na face
visceral, distinguem-se quatro lobos: Lobo hepático
direito, lobo hepático esquerdo, lobo quadrado e
lobo caudado.
O fígado é a maior glândula do organismo, e
é também a mais volumosa víscera Abdominal. Sua
localização é na região superior do abdômen, logo
abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é,
normalmente 2/3 de seu volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda.
O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele – além da bile
que é indispensável na digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador de
glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o
duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras
entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão
e absorção.
 Outras funções do fígado são:
 Metabolismo dos carboidratos;
 Metabolismo dos lipídios;
 Metabolismo das proteínas;
 Processamento de fármacos e hormônios;
 Excreção da bilirrubina;
 Excreção de sais biliares;
 Armazenagem;
 Ativação da vitamina D.

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O retorno venoso do intestino é feito


por duas veias, a veia mesentérica superior
que drena o intestino delgado, estômago e
parte do cólon, e a mesentérica inferior que
drena o intestino grosso. A mesentérica
inferior reúne-se com a veia esplênica (veia
que vem do baço) antes desta se
anastomosar com a veia mesentérica
superior para formar a veia porta. Esta veia,
por sua vez, recebe a veia gástrica e a pré-
pilórica pouco antes de atingir o hilo
hepático. No fígado a veia porta ramifica-se
em vênulas e posteriormente capilares que
se continuam por uma outra rede de
capilares que reunindo-se vão formar
vênulas e veias para terminar dando origem
à veia cava inferior.

OBESVAÇÃO CLÍNICA: Hipertensão portal é o aumento de


pressão nas veias que levam o sangue dos órgãos
abdominais para o fígado, podendo trazer complicações
como varizes de esôfago, hemorroidas, aumento do baço
e ascite. Normalmente é uma doença decorrente da
cirrose ou esquistossomose.

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COLEDOCOLITIASE: A bile produzida no fígado


consiste na mistura de várias substâncias, entre elas
o colesterol, responsável por cerca de 75% dos
casos de formação de cálculos. Alguns deles se
alojam na vesícula biliar e não causam sintomas.
Outros ficam presos no duto biliar e bloqueiam o
fluxo da bile para o intestino. Essa obstrução
provoca a cólica biliar que se caracteriza por dor
intensa no lado direito superior do abdome ou nas
costas, na região entre as omoplatas.

CIRROSE HEPÁTICA: O tipo mais comum de cirrose, a


cirrose hepática, afeta o fígado e surge devido ao
processo crônico e progressivo de inflamações
(hepatites), fibrose e por fim ocorre a formação de
múltiplos nódulos, que caracterizam a cirrose. A
cirrose é considerada uma doença terminal do fígado para onde convergem diversas doenças diferentes,
levando a complicações decorrentes da destruição de suas células, da alteração da sua estrutura e do
processo inflamatório crônico. O único tratamento totalmente eficaz para portadores de cirrose hepática é
o transplante de fígado
ESPLANCTOLOGIA (estudo das vísceras)
Órgão localizado na região epigástrica, logo abaixo do diafragma. Possui dimensões variáveis
conforme estado de dilatação provocada pelos alimentos; distinguindo-se grande e pequena tuberosidade.
O forro da parte interna é composto por um agregado de células que secretam o suco gástrico;
sendo a inflamação desta mucosa chamada de gastrite.
Em um corte axial na altura da válvula cárdia, podemos evidenciar na mesma lâmina o fundo do estomago,
esôfago, fígado, rins e coração.
O biótipo tem grande efeito na posição do TGI, e posicionar de forma correta o paciente para
realização de procedimento radiográfico depende da compreensão das variações das vísceras.
Hiperestênico – pessoa com tórax largo e profundo antero-posterior. Neste o estomago encontra-se
elevado com assumindo posição transversa entre T9 e T12, incidindo na linha média.
Hipostênico – pessoa mais magra com pulmões mais estreitos e compridos, com diafragma baixo.
Neste o intestino grosso encontra-se rebaixado. O estomago estende-se de T11 até as cristas ilíacas.
Estênico – pessoa com biótipo físico médio, estendendo-se de T10 até L2. a flexura cólica esquerda
normalmente elevada, localizando-se logo abaixo do diafragma.

Hipoestêmico Hiperestênico Astênico

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Ao lado: variação da posição estomacal


em ocasião do biótipo do indivíduo.

INTESTINO DELGADO: composto de três


partes: duodeno, jejuno e ílio; recebe o
bolo alimentar do estômago, mistura-o
com secreções provenientes do
pâncreas, da vesícula biliar e completa
o processo de digestão, absorvendo seus produtos e encaminhando seus resíduos ao intestino grosso;
 Quando o alimento chega no intestino a sua ascidez escessiva irrita a mucosa duodenal fazendo
com que haja a liberação de 2 hormônios chamados de SECRETINA e COLECISTOCININA.
 A SECRETINA estimula o Pâncreas a produzir e liberar o suco pancreático no duodeno.
 A COLECISTOCININA estimula a vesícula biliar a bombear bili para o duodeno.
 O suco entérico é liberado por células do jejum Íleo.

INTESTINO GROSSO: formado pelo ceco, pelos colos ascendente, transverso, descendente e sigmóide, pelo
reto e pelo canal anal; recebe os resíduos da digestão vindos do intestino delgado, reabsorve a água e os
eletrólitos neles contidos e forma e estoca as fezes.

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VÉRTEBRAS LOMBARES (L1-L5) HÉRNIA DE DISCO


articuladas vista lateral esquerda (pode ocorrer em qualquer segmento)

Anel fibroso

Núcleo pulposo

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1 - ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA
2 - CANAL SACRAL
3 – SÍNFISE PÚBLICA
4 – ASA DO ILÍACO
5 – ASA DO SACRO
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......

Luz do útero e preenchimento da


luz da tuba uterina.

A histerossalpingografia é um exame normalmente realizado


para verificar se há alguma anomalia no útero ou nas tubas
uterinas de pacientes que apresentam dificuldade para
engravidar, mas também pode ser feito para investigação de
outros problemas ginecológicos ligados à anatomia do útero e
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das trompas. Se a anatomia estiver muito alterada, poderá
haver problemas para conseguir ter um bebê.
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Prolapso de bexiga

Prolapso de útero

Prolapso de reto.

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MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES


ÚMERO E ESCÁPULA
Observe a extremidade acromial da
clavícula articulando-se com o acrômio da
escápula.

A cavidade glenóiode da escápula e a


cabeça do úmero, formam uma articulação
chamada: ARTICULAÇÃO GLENO
UMERAL.

LOCALIZE:
1- acrômio das escápula
2- ângulo superior da escápula
3- processo caracóide da escápula
4- fossa subscápular
5- colo da escápula
6- incisura superior da escápula
7- tubérculo supraglenóide
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ÚMERO E ESCÁPULA .....

LOCALIZE:
 acrômio das escápula
 clavícula
 espinha da escápula
 colo anatômico do úmero
 ângulo inferior da escápula
 fossa supra espinhal da escápula
 margem medial da escápula
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LOCALIZE:
1 – Fossa coronóide
2 – Capítulo do úmero
3 – Côndilo lateral do úmero
4 –Tuberosidade deltóide
5 – Tubérculo menor do úmero
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7 - .....................................................
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Ampliação de epífise distal ...........................................................
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Anterior:
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1 – Processo coronóide
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2 – Tuberosidade do ulna
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3 – Tuberosidade do rádio
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4 – Fossa radial
.....................................................
5- Fossa coronóide
...........................................................
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Posterior:
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1 – Olécrano
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2 –............................................
...........................................................
.................................................
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Cotovelo em extensão
BACHAREL EM FONOAUDIOLOGIA Plana anterior e posterior
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Pronação Supinação

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Vista palmar
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OSSOS DA MÃO
PLANO VENTRAL

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JOELHO DIREITO EM EXTENSÃO


Plano anterior

A baixa densidade das substancias articulares, dificulta sua identificação em exames


radiográficos. No entanto, existem outros exames de predileção que são realizados para
diagnóstico de alterações articulares como a artrite, artrose, osteoartrite, rompimento ligamentar,
dentre outras.

LOCALIZE:
1 - Eminência intertubercular
2 – proeminência anterior da tíbia
3 – cabeça da fíbula
4 – maléolo medial
5 – maléolo lateral
6 – tálus
7 – côndilo medial da tíbia
8 – linha epifisária (metafisária)

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LUXAÇÕES: A luxação é uma lesão onde o contato com as extremidades ósseas que formam uma
articulação ficam perdidas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. O desencaixe de um
osso da articulação (luxação) pode ser causado por uma pressão intensa, que deixará o osso numa
posição anormal, ou também por uma violenta contração muscular. Os sinais e sintomas mais
comuns de uma luxação são: dor intensa, deformidade grosseira no local da lesão e a impossibilidade
de movimentação.

ENTORSES: é uma torção ou distensão forçada de uma articulação, resultando em uma rotura parcial
dos ligamentos, com ou sem luxação. Geralmente produz o estiramento dos ligamentos na
articulação ou periarticular; causando dano grave ao vaso sanguíneo, tendões, ligamentos ou nervos
associados. Os músculos e os tendões podem ser estirados em excesso e rompidos por movimentos
repentinos e violentos. O entorse manifesta-se por um dor de grande intensidade, acompanhada de
inchaço e equimose no local da articulação.

FRATURA:

QUANTO À EXPOSIÇÃO
FECHADAS (não expostas)
Não existe comunicação do meio ambiente com o oco de fratura. A pele suprajacente permanece
intacta. A pressão intersticial é aumentada dentro de hematoma, limitando-o.
ABERTAS (expostas)
A ferida na pele ou na membrana mucosa se estende até o osso fraturado. Existe comunicação do
meio ambiente com o foco de fratura. Resultam em maior perda sanguínea, diminuição da taxa de
cicatrização e risco aumentado de infecção.
São classificadas por graus:
I – ferida limpa com menos de 1 cm de comprimento;
II – ferida maior, sem dano extenso ao tecidos moles;
III – severa, com dano aos tecidos moles.

É a quebra do osso. Outra definição é: Lesão potencialmente grave, danificando não apenas o
osso, mas também as partes moles que circundam a área. Em outras definições mais profundas
resume o assunto como a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais
fragmentos. As fraturas ósseas são acontecimentos muito frequentes.
Causas de fratura:
1. Contato ou impacto;
2. Sobrecarga dinâmica;
3. Uso excessivo (over use);
4. Vulnerabilidade estrutural;
5. Inflexibilidade;
6. Desequilíbrio muscular;
7. Crescimentos rápido.
8. Patológica

Classificação quanto a localização:


ARTICULARES
EPIFISÁRIAS Fratura de Diáfise de fêmur
METAFISÁRIAS
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DIAFISÁRIAS
QUANTO À ESTABILIDADE:
ESTÁVEIS: São as que tendem a ter uma boa evolução com o tratamento conservador; se reduzidas,
apresentam pouca tendência ao acavalamento ou desvios secundários. Ex: fraturas transversas.
INSTÁVEIS: Tendem ao deslizamento e, geralmente, necessitam de redução sob tração e até de
tratamento cirúrgico com fixação interna. Ex: fraturas em espiral e cominutiva.

QUANTO À EXTENSÃO:
COMPLETAS: Atinge toda a extensão do osso.
INCOMPLETAS (PARDAL) : Quando existe comprometimento apenas de uma cortical,
permanecendo a outra cortical íntegra. Ex: fratura em galho verde.

OUTROS TIPOS DE FRATURAS


AFUNDAMENTO
COMPRESSÃO
IMPACTADAS
AVULSÃO

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Incidência de calcâneo perfil


(Vista lateral)

Incidência de pé obliqua.

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