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UNIVERSIDADE DE BRASILIA
Faculdade de Ceilândia
SUPORTE E MOVIMENTO

Atividade complementar 1

Existe um delicado equilíbrio entre as ações dos osteoclastos e dos osteoblastos. Se há formação de muito
tecido novo, os ossos se tornam anormalmente espessos e pesados. Se há deposição de muito material
mineral no osso, o excesso pode formar protuberâncias espessas sobre o osso, chamadas esporões, que
interferem com o movimento nas articulações. A perda excessiva de cálcio ou de tecido ósseo enfraquece os
ossos, que podem se partir, como ocorre na osteoporose, ou podem tornar-se muito flexíveis, como no
raquitismo e na osteomalacia. Na doença de Paget há proliferação excessiva de osteoclastos, de modo que
a reabsorção óssea ocorre muito mais rapidamente do que a deposição. Em resposta, os osteoblastos tentam
compensar, mas o novo osso é mais fraco, porque tem uma proporção maior de parte esponjosa do que
compacta, mineralização reduzida, e a matriz extracelular recém sintetizada contém proteínas anormais. O
osso recém-formado, especialmente aquele da pelve, membros, vértebras inferiores e crânio são
quebradiços e fraturam facilmente.

1. Para compreender esta doença que afeta o sistema esquelético pesquise todos os termos
grifados no texto e elabore uma resenha com todas as suas inter-relações na osteogênse. Use
citações dos artigos.

Chan, W. C. W., Tan, Z., To, M. K. T., & Chan, D. (2021). Regulation and Role of Transcription Factors in Osteogenesis.
International journal of molecular sciences, 22(11), 5445. https://doi.org/10.3390/ijms22115445

Tjempakasari, A., Suroto, H., & Santoso, D. (2021). Mesenchymal Stem Cell Senescence and Osteogenesis. Medicina (Kaunas,
Lithuania), 58(1), 61. https://doi.org/10.3390/medicina58010061

Griz, Luiz, Colares, Viviane, & Bandeira, Francisco. (2006). Tratamento da doença de Paget óssea: importância do ácido zoledrônico.
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 50(5), 845-851. Disponível em: https://dx.doi.org/10.1590/S0004-
27302006000500004

Nascimento et al. Manifestações clínicas e procedimentos diagnósticos da doença de Paget do osso. Estação Científica (UNIFAP)
Macapá, v. 1, n. 1, p. 09-16, 2011.
Disponível em: https://periodicos.unifap.br/index.php/estacao/article/viewFile/149/v1n1LeticiaS.pdf

2. A facilidade de consolidação da fratura na criança e a potencialidade de correção espontânea de desvios


levaram à concepção de que tratar fratura na criança é fácil e deve ser feito preferencialmente pelo método
conservador. Embora o tratamento conservador seja válido para a maioria das fraturas, ele não deve ser
considerado como indicação absoluta. Fraturas envolvendo a epífise de crescimento e superfícies articulares
são analisadas de modo diferenciado e muitas delas devem ser tratadas cirurgicamente, com a finalidade de
evitar encurtamento, deformidade e degeneração articular futura. Mais recentemente, tem havido mudança
com relação ao melhor tratamento de algumas fraturas na criança, tradicionalmente realizadas pelo método
conservador; isso se aplica especialmente às fraturas das diáfises de alguns ossos longos.
VOLPON, José Batista. Osteossíntese das fraturas diafisárias da criança com hastes intramedulares flexíveis.
Rev. bras. ortop., São Paulo , v. 43, n. 7, July 2008 . Available from
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162008000700001&lng=en&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-36162008000700001.

a) O texto apresenta uma aparente facilidade de recuperação do tecido ósseo da criança, há diferença
histológica entre o tecido ósseo do adulto e da criança? Explique.
b) O tratamento conservador se aplica bem às fraturas das diáfises dos ossos longos. Ossos longos
refere-se à uma classificação anatômica e morfológica dos ossos. Apresente essa classificação e as
diferenças macroscópicas encontradas na organização dos ossos.
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c) Conceitue tratamento conservador, apresente as etapas da regeneração de uma fratura, e pesquise


e apresente outras formas de tratamento de fraturas.

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