Você está na página 1de 25

CÉLULA

OSTEOCLASTO
ADALBERTO SOCORRO DA SILVA

Departamento: DEPARTAMENTO DE
BIOLOGIA/CCN
GABRIEL MATOS SAMPAIO LUSTOSA e ISLANA KÉZIA SILVA DOS SANTOS
TÓPICOS
01. Introdução 02. Origem

03. Reabsorção 04. Apoptose

05. Condições clínicas


Introdução
Tecido ósseo → Osteoclastos
Os osteoclastos são células que reabsorvem o osso, ou
seja, elas fazem a limpeza do osso, tirando as células e
também a matriz óssea antiga, que já não serve mais.

Essa reabsorção é um evento obrigatório para a


remodelação óssea e pro desenvolvimento do
esqueleto.
Introdução
EQUILÍBRIO

O equilíbrio entre a velocidade de reabsorção e a de


aposição óssea é muito importante e define os limites
entre a saúde e a doença

osteoporose
Origem
OSTEOCLASTOGÊNESE
Das células troncos do sistema
hematopoiético, na mesma
linhagem dos monócitos e
macrófagos, também seguin-
do sua mesma via de diferen-
ciação
Origem
Origem
Origem
Células-tronco Osteoclastos
hematopoiéticas multinucleados
Após a proliferação dos pré-osteoclastos,
Células que seguem a mesma linha de
eles se deslocam para a superfície óssea
diferenciação que os monócitos e
e se fundem formando osteoclastos
macrófagos
multinucleados

Início Proliferação
Diferenciação Ativação
Pré-osteoclastos Osteoclastos ativados
Fatores de transcrição faz com que as Os osteoclastos multinucleados vão passar pelo
células-tronco se diferenciem em pré- processo de polarização que é quando eles se
osteoclastos aderem a matriz óssea de forma que consiga
transmitir e receber as informações e formar a lacuna
de reabsorção, tornando-se osteoclastos ativados
REABSORÇÃO
Reabsorção
O processo de reabsorção é um evento complexo

Adesão à matriz óssea Polarização


Os osteoclastos inicialmente aderem-se ao A polarização é um processo em que ocorre um
osso, estabelecendo um ambiente adequado rearranjo dos componentes intracelulares.
para a desmineralização e a degradação da
matriz orgânica desse osso.
Reabsorção
Adesão à matriz óssea
Os osteoclastos são capazes de expressar integrinas (proteínas de adesão) que são os
principais mediadores dessa adesão celular.
Reabsorção
Polarização
Essa polarização caracteriza-se pela existência de vários domínios diferentes na
membrana plasmática.
Reabsorção
Polarização
A polarização de qualquer célula se dá pela organização dos microfilamentos do citoesqueleto.
Desmineralização
Porção mineral - hidroxiapatita
Solubilização do cristal de hidroxiapatita em
ambiente ácido - lacunas de reabsorção

CO2 - produção de prótons


Ação da anidrase carbônica II resulta na
produção de HCl

Após a solubilização da fase mineral a matriz orgânica é


enzimaticamente absorvida
Metaloproteinases da Matriz -9 (MMP-9) e Catepsina K

Reabsorção dos osteoclastos e Solubilização da matriz óssea na lacuna de reabsorção


Mecanismos de sinalização Ca +2

Mecanismo de regulação negativo


Alta concentração de cálcio -> desligamento da junção célula-matriz óssea -> redução da reabsorção

Níveis de cálcios
Baixos influxo - Atividade reabsortiva
Alto níveis - Inibe a reabsorção
Apoptose
Características da apoptose;
Induzem apoptose em OCs: TGF- ,
Hormônios sexuais esteroides;
Fatores estimuladores OCs inibem a
apoptose.

Terapia da osteoporose

Regulação do tempo de vida Ocs - apsição e


reabsorção óssea
Condições
Clínicas
Osteoporose
Doença de Paget
Doença óssea Câncer
Osteoporose Alimentos de risco
Falha na diferenciação ou na formação dos osteoclastos

normal osteoporose
8,9 milhões de fraturas no mundo

Fatores de risco Prevenção

Queijo= 30g Folhas verde escuro=


Leite = 1 xícara 250mg
Sardinha= 60g Iogurte = 1 xícara
Osteoporose
1. PU.1, M-CSF e c-Fos (diferenciação) 1. Fatores de transcrição (deficiência) - Ocs
2. NFKB e Mi (ausência ou mutação) 2. Fatores de transcrição - Ocs não funcionais
3. c-Src (deleção) 3. Proteína de membrana- Fenótipo osteopetróico
4. TRAF6 (deficiência) 4. Fator associado ao receptor TNF (necrose
tumoral) - Ocs não funcionais
5. IL-4 (inibe formação e atividade)
5. Citosina produzidas por cell T- Reabsorção
6. Estrogênio (inibidor)
6. Hormônio sexual- Inibidor mais potente OCs
Doença de
Paget Paramixovírus

Aumento da atividade dos OCs em múltiplos sítios

> 40 anos mutações no gene SQSTM1

Irregular, poroso, frágil, com tendência a curvatura

Dor, rigidez, fadiga, dormência óssea

Suprimir o excesso de atividade dos


osteoclastos - Bifosfonatos (ácido
zoledrônico)
Doenças ósseas no Câncer
Cânceres sólidos ou de origem hematopoiética tem efeito no esqueleto

Os tumores cancerosos podem ser primário ou em metastático

Ingestão diária a até 1000 Hipercalcemia tumoral maligna


mg/dia e soluções salinas
Referência
CARVALHO, H.; COLLARES-BUZATO, C. Células: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Manole, 2005.

CHARLES, J. Doença óssea de Paget; osteíte deformante. In: MSD - Manual de Saúde. MANUAL MSD, Versão para
profissionais de saúde. Canadá, maio 2023. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7a-
%C3%B3ssea-de-paget/doen%C3%A7a-%C3%B3ssea-de-paget. Acesso em: 11 dez. 2023.

JOYCE, M.; JOYCE, D. Tumores ósseos malignos primários. In: MSD - Manual de Saúde. MANUAL MSD, Versão para
profissionais de saúde. Canadá, jul. 2022. Disponível em:https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/tumores-dos-ossos-e-das-
articula%C3%A7%C3%B5es/tumores-%C3%B3sseos-malignos-prim%C3%A1rios. Acesso em: 11 dez. 2023.

SILVA, P. Osteoclastos: Aspectos morfofuncionais e alvos terapêuticos. 2013. 9 p. Dissertação (Mestrado no âmbito do
ciclo de estudo mestrado integrado em medicina) - Faculdade de medicina, Universidade de Coimbra, Portugal, 2013.

Você também pode gostar