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Tecido ósseo

● É um tipo de tecido de tecido conjuntivo, portanto apresenta ↳ ATIVOS: Quando ESTÃO secretando/produzindo matriz
as seguintes características: óssea e possui o maior eixo mais perpendicular à superfície
- Células afastadas uma das outras
↳ INATIVOS: Quando NÃO ESTÃO secretando/produzindo
- O espaço intercelular é preenchido pela matriz extracelular matriz óssea e possui um aspecto achatado e paralelo à
(essa matriz é constituída por fibras colágenas e elásticas, superfície
além da substância fundamental amorfa)
OBSERVAÇÃO: Secretando ou não matriz óssea, a função de
∙ O que diferencia o tecido ósseo dos demais tipos de tecidos proteção continua ativa nos osteoblastos ativos e inativos
conjuntivos é a presença de: - Osteócitos: São derivados dos osteoblastos. Com o decorrer
- Matriz mineralizada (outros tecidos conjuntivos também do tempo, esse fibroblasto passa a se comportar como
apresentam esse de matriz, como a dentina e o cemento osteócito, com um metabolismo mais lento e de menor
dentário, mas são minorias) intensidade.. Os osteócitos são encontrados no interior da
matriz óssea
- É vascularizado ≠ dentina e cemento
- Osteoclastos: É uma célula que NÃO faz parte da linhagem
dos osteoblastos. Os osteoclastos são derivados de células
∙ Existem 3 tipos de células no tecido ósseo: sanguíneas (dos monócitos) e a sua principal função é
Osteoclasto reabsorver/destruir a matriz óssea. Além disso são células
grandes, acidófilas e sem formato definido (normalmente
possuem vários núcleos, pois são originados por fusão). Quando
o osteoclasto está ATIVO é encontrado na superfície da matriz
Osteoblastos inativos óssea

Osteócitos
Osteócitos Osteoblastos ativos

↳ Essa imagem mostra o interior de um osso em formação. O


espaço em volta das trabéculas ósseas é o espaço medular,
composto por um tecido conjuntivo celular que forma a medula MATRIZ EXTRACELULAR ÓSSEA
óssea, a qual está ativa. O espaço branco no interior da medula
óssea são os capilares sinusóides. ∙ A matriz do tecido ósseo é composta por 67% de matéria
- Osteoblastos: São células jovens ou recém-formadas, com um inorgânica (principalmente por cristais de fosfato de cálcio -
metabolismo rápido cuja as principais funções são produzir a também conhecido como cristais de hidroxiapatita -
matriz óssea e proteger o tecido ósseo da reabsorção* Ca10(PO)4(OH)2, porém pode haver a presença de outros íons,
(provocada pelos osteoclastos). Além disso, os osteoblastos são como por exemplo: Mg, Na, K, F, metais pesados ou elementos
formados a partir de células mesenquimais e se localizam radioativos)
sempre nas superfícies ósseas - em contato direto com a
matriz óssea. Os osteoblastos podem ser de 2 tipos:
* Essa proteção se faz necessária pelo fato de que sempre
que um tecido com matriz mineralizada (ósseo, dentina,
cemento e esmalte dentário) entra em contato direto com o
tecido conjuntivo, ele irá sofrer reabsorção/destruição. Dessa
forma, todas as superfícies ósseas são revestidas por células
que isolam a matriz óssea mineralizada dos tecidos conjuntivos
adjacentes, essas células são os osteoblastos.
∙ Os outros 33% da matriz é constituído por matéria orgânica ↳ Composição do tecido ósseo e do tecido esponjoso é a
(a parte orgânica da matriz óssea é conhecida como mesma, o que muda é a forma que esse tecido foi depositado.
OSTEÓIDE) O tecido ósseo compacto é depositado em camadas
consecutivas, chmadas de lamelas ósseas, e não é percebido
- 25% por colágeno do tipo I (fibras de sustentação, que macroscopicamente nenhum orifício. Já o tecido ósseo
conferem resistência ao tecido) e esponjoso é produzido formando pequenas colunas
- 8% por proteínas não colagenosas como: (trabéculas) que crescem umas em direção às outras e vão se
fundindo depositando pequenos espaços que são visíveis à olho
nu e são chamados de espaços medulares, pois é no interior
↳ Proteínas morfogenéticas do osso → estimulam a deles que vai ser encontrado a medula óssea. Além disso, é
produção de matriz óssea importante ressaltar que todo osso é formado pelos dois tipos
de tecido ósseo, de forma que o compacto sempre se encontra
↳ Osteonectinas → Está relacionada à mineralização da na periferia, formando a cortical do osso, e o esponjoso está
matriz óssea na parte mais interna.
↳ Sialoproteínas → Está relacionada à mineralização da MEMBRANAS CONJUNTIVAS ENVOLVENTES
matriz óssea
∙ Todo osso possui sua superfície externa e interna revistado
↳ Osteocalcinas → Está relacionada à mineralização da por uma membrana conjuntiva
matriz óssea

↳ Osteopontinas → Está relacionada à mineralização da


matriz óssea

↳ Fibronectinas → Interação entre as células e a matriz


óssea

Fibras colágenas
Periósteo Endósteo

- Periósteo: Membrana conjuntiva, formada por tecido


OBSERVAÇÃO: As estriações da fibras colágenas conjuntivo denso ordenado, que reveste o osso externamente
correspondem à microespaços em função da fibra ser formada - Endósteo: Membrana conjuntiva fina, formada por tecido
por polimerização de tropocolágeno através de ligações conjuntivo frouxo, que reveste internamente cada uma das
cruzadas. Nos tecidos mineralizados de natureza conjuntiva, trabéculas do osso esponjoso e a face interna do osso
esses espaços são úteis, pois no interior deles os cristais de compacto
hidroxihapatita começam a ser nucleados/.formados. Desse
modo, é evidente que no tecido ósseo a mineralização se inicia ↳ Tanto o periósteo quanto o endósteo, possuem a mesma
dentro da fibra colágena e depois se expande para os espaços função, ambas possuem células mesenquimais e, portanto,
entre uma fibra colágena e outra. Isso é importante, pois dá podem formar osteoblastos, contribuindo para o crescimento e
uma maior resistência mecânica aos tecidos ósseos. regeneração óssea. Além disso, o periósteo apresenta vasos
TIPOS DE DEPOSIÇÃO DA MATRIZ ÓSSEA sanguíneos e o endósteo capilares sanguíneos que são
importantes para a nutrição, oxigenação e manutenção do
tecido ósseo
FUNÇÕES DESEMPENHADAS PELOS OSSOS

∙ Sustentação

∙ Movimentação

∙ Proteção dos órgãos

∙ Abrigar a medula
∙ Reservatório de íons (principalmente Ca e PO4) ∙ O cálcio é um íon de extrema importância para o organismo,
pois participa da contração muscular, sinapses nervosas,
MEDULA ÓSSEA ATIVA secreção celular, ligação celular. Por isso ele deve estar sempre
disponível para as células na corrente sanguínea, mas sua
concentração deve ser regulada (controlado por hormônios, ora
o tecido ósseo estará sofrendo destruição para que o cálcio
contido em sua matriz seja disponibilizado para o sangue e ora
Megacariócito o tecido ósseo estará sendo produzido para que o excesso de
cálcio no sangue seja retirado e depositado na matriz óssea
que está sendo formada). → O
tecido ósseo tem a função de
regular a calcemia, já que é um
reservatório desses íons

∙ O valor normal de calcemia no


∙ A medula óssea é um tipo de tecido conjuntivo chamado de sangue é de 9mg/mL
tecido conjuntivo mielóide. Ele possui um estroma de
sustentação reticular (fibras colágenas do tipo III) e sobre
essa trama de tecido reticular é encontrado várias células ↳ HIPOCALCEMIA: Abaixo de 6
tronco responsáveis pela formação de todas as células mg/mL provoca a tetania (contração
muscular involuntária) e quando
sanguíneas e também das plaquetas. Eventualmetne, em meio
está abaixo de 4mg/mL é
a esse tecido mieloide são encontradas algumas células
adiposas uniloculares e, atravessando esse tecido, são considerada letal
encontrados capilares sanguíneos do tipo sinusóide, um tipo de
capilar com luz ampla e parede cheia de orifícios, o que é ↳ HIPERCALCEMIA: Acima de 12mg/mL diminui a ação do
bastante útil para facilitar a entrada de células sanguíneas na Sistema Nervoso e quando está acima de 17mg/mL ocorre a
corrente sanguínea a medida que elas vão se maturando no precipitação de cristais de cálcio em tecidos em que isso não
tecido mieloide deveria ocorrer
REMODELAÇÃO ÓSSEA FISIOLÓGICA
∙ Além disso, é possível perceber células grandes, acidófilas,
com um núcleo central, as quais são chamadas de
megacariócitos e são responsáveis por emitir projeções
citoplasmáticas para o interior dos capilares sinuspides, de
forma que fragmentam esses prolongamentos no interior da
corrente sanguíneo e cada fragmento desse é uma plaqueta,
ou seja, megacariócitos são células formadoras de plaquetas e
estima-se que cada um desses megacariócitos pode formar
3000 plaquetas. A medida que eles vão fragmentando eles vão
ficando menores até que ficam muito pequenos, quase sem
citoplasma e são fagocitados por células vizinhas e substituídos
Tireóide
por outras células

∙ A medula óssea representada é ativa, ou seja, está


produzindo células sanguíneas. → Quando nascemos, todos os
ossos possuem medula óssea ativa, porém, a medida que
envelhecemos, a medula é inativada em alguns ossos. E no
adulto ela só permanece ativa no esterno, nos ossos da cintura
escapular e nos ossos da cintura pélvica. Isso ocorre para
Paratireóide
adequar a necessidade de produção de células sanguíneas ao
volume corporal que vai crescendo., ou seja, quando crescemos
a necessidade de produção de sangue “diminui”. A medida que
ocorre essa desativação da medula (ela para de se dividir e
consequentemente a produção de células sanguíneas também
diminui) sobram espaços no tecido mielóide, esses espaços, ∙ É o processo de construção, destruição, reconstrução
então, passam a ser ocupado por células adiposas (a medula contínua do tecido ósseo
óssea inativa é composta majoritariamente por células adiposas
unilocular) ∙ Visa manter a calcemia em torno dos 9mg/mL
CALCEMIA
∙ Sofre regulação hormonal (tireoide e paratireoide são as ↳ Como o paratormônio promove a elevação dos níveis de
glândulas endócrinas produtoras dos hormônios que regulam a cálcio no sangue?
calcemia)
1º) Estimula a reabsorção óssea (formação de osteoclastos e
ativação dos oteoclastos já existentes para que eles realizem
a destruição da matriz óssea. Dessa forma, o cálcio que estava
depositado na matriz para mineralizá-la é devolvido para a
corrente sanguínea → ↑ nível de cálcio)

↳ Paratireoide são 4 pequenas glândulas que se localizam em


associação à glândula tireóide em sua face posterior. As
paratireoides possuem dois tipos de células: as células
principais são pequenas, basófilas, com núcleo redondo e pouco
citoplasma e as células oxifilas são maiores, com citoplasma
acidófilo.

OBSERVAÇÃO: a célula responsável pela percepção do PTH são


os osteoblastos e não os osteoclastos, pois o osteoblastos é
que possuem receptor para PTH. Quando o PTH se liga ao seu
receptor na superfície do osteócito, o osteócito libera uma
molécula chamada M-CSF, a qual é quimiotáxico para
monócitos, ou seja, atrai os monócitos que estão chegando da
corrente sanguínea nos tecidos conjuntivos do endósteo e/ou
do periósteo. Além disso, o PTH também estimula que os
osteoblastos expressem em sua membrana uma molécula
chamada RANKL (ligante de RANK), uma proteína
transmembrana que possui afinidade de ligação com uma um
receptor de membrana que os monócitos possuem. Quando
esse receptor RANK se liga ao RANKL, o monócito ao invés de
se transformar em macrófago, ele se transforma em pré-
osteoclasto que funde com outros osteoclastos formando uma
célula sincicial, uma célula multinucleada, chamada
Osteoclasto. Esse M-CSF também acaba caindo na corrente
sanguínea e, ao passar pela medula óssea, estimula as unidade
formadoras de colônia de monócitos a produzirem novos
monócitos.
- Paratormônio (PTH): O paratormônio é produzido pelas Na ausência do paratormônio, ou seja, quando não tem PTH
células principais e é secretado por elas quando a calcemia ligado à superfície do osteoblasto, o osteoblasto possui a
diminui, ou seja, quando os niveis de cálcio no sangue proteína osteoprotegerina, a qual tem alta afinidade de ligação
diminuem. As células principais da paratireoide possuem com o RANKL e enquanto estiver ligada à ele, nenhum
receptores de baixa afinidade para o cálcio, ou seja, o Ca se monócito consegue interagir com o RanKL e, dessa maneira,
liga a esse receptor, porém se desprende com facilidade, eles não se transforma em osteoclasto e sim em macrófagos.
portanto quando os níveis de Ca sanguíneos estiverem abaixo
do padrão, o Ca irá se desprender dos receptores das células 2º) Aumento da reabsorção de cálcio pelas células renais →
principais em direção a corrente sanguínea e esses receptores Diminuir a excreção de cálcio na urina faz com que o cálcio
não serão reocupados. Quando isso ocorre a paratireoide é reabsorvido volte para a corrente sanguínea, o que contribui
estimulada a produzir o paratormônio para estimular a para elevar a calcemia.
reabsorção óssea, ou seja, o paratormônio possui a função de
elevar a calcemia (ativam os osteoclastos). 3º) Ativação da vitamina D por células renais, de forma que o
paratormônio secretado pela paratireoide circula pelo corpo e
ao passar pelas células intersticiais do rim faz com que essas
células adicionem uma nova hidroxila (OH) no carbono 25 da
vitamina B. Essa vitamina D bi-hidroxilada se torna ativa e ao - Calcitonina: É um hormônio produzido pelas células C da
passar pelo intestino estimula as células epiteliais do intestino glândula tireóide. Ela é produzida e liberada quando a calcemia
a aumentar a quantidade de receptor de cálcio na sua está elevada, ou seja, a calcitonina possui a função de reduzir
a calcemia. A clacitonina inativa a ação dos osteoclastos e,
superfície → ↑ da reabsorção de Ca++ portanto contribui para cessar a reabsorção óssea (Quando o
osteoclasto está ativo, reabsorvendo o osso, ele desenvolve uma
↓ borda estriada para aumentar sua capacidade reabsortiva. Na
Aumento da concentração de cálcio da corrente sanguínea faz presença de clacitonina, o osteoclasto desfaz a borda estriada
com que os receptores das células principais da paratireoide e se torna inativo, ou seja, diminui o seu metabolismo sem
fiquem constantemente ocupados e param de secretar exercer a função reabsortiva). Além disso, esse hormônio ativa
paratormônio. Assim, a reabsorção óssea cessa e vai se iniciar os osteoblastos e, consequentemente, ocorre a secreção de
uma fase de produção de matriz óssea. A medida que a matriz matriz óssea que, na medida em que é produzida, os
óssea for sendo produzida, o cálcio da corrente sanguínea vai osteoblastos retiram cálcio do sangue para promover a
ser retirado para mineralizar essa matriz e, com isso a mineralização dela, o que contribui para diminuir a calcemia
concentração de cálcio no sangue cai novamente, reiniciando que estava se elevando.
o ciclo. TAXAS NORMAIS DE REMODELAÇÃO ÓSSEA

∙ OSSO COMPACTO: 2-3% ao ano

∙ OSSO ESPONJOSO: 20% ao ano

∙ A partir dos 30-40 anos (capacidade de reconstrução de


matriz passa a ser menor do que a taxa de reabsorção):

↳ Balanço no periósteo → levemente positivo (forma mais do


que destrói)

↳ Endósteo cortical → levemente negativo (destrói mais do


que forma)

↳ Endósteo haversiano → zero (forma e destrói na mesma


proporção)

↳ Endósteo trabecular → negativo (destrói mais do que


forma) → Trabéculas ósseas ficam cada vez mais finas, mais
fracas. Assim, os ossos se tornam mais quebradiços. Essa
fragilidade óssea é muito mais expressiva em mulheres do que
em homens (Osteoporose).
OBSERVAÇÃO: Estimular a formação óssea na vida infantil,
adolescente e ovem é importante. Isso pode ser feito
tracionando o tecido ósseo de uma forma constante para fazê-
lo crescer. Uma maneira de fazer isso é praticando exercícios
físicos.
ESTÍMULOS MECÂNICOS QUE ESTIMULAM A
REMODELAÇÃO ÓSSEA

∙ Pressão constante → Reabsorção

∙ Tração constante → Deposição (crescimento ósseo)

∙ Vibração → Deposição
Exemplos: Dente e aparelhos ortodônticos
↳ A tireóide é uma glândula vesicular ou folicular. Entre os
folículos existem células grandes chamadas parafoliculares ou
células C da tireoide.
↳ Na imagem, percebe-se um tecido ósseo, cuja matriz já
estava mineralizada antes do tecido ser preparado para a
confecção da lâmina. No interior da matriz, observa-se alguns
osteócitos e na superfície haviam vários osteoblastos ativos
(células altas, com núcleo afastado da superfície óssea e mais
junto do tecido adjacente, secretando um material que se cora
mais fracamente pela eosina, chamado osteóide e é a matriz
óssea que estava sendo produzida naquele momento e ainda
não sofreu mineralização).

∙ A produção da matriz óssea pelo osteoblasto é feita em


etapas e, primeiro ele produz os componentes orgânicos
(moléculas de colágeno que polimerizam formando fibras,
proteoglicanas, fosfoproteínas, etc) . Depois que o osteóide está
pronto e a matriz está esteuturada, ele passa por uma segunda
fase, onde ele promove a mineralização da camada de osteóide
que ele acabou de produzir.

∙ 1ª FASE DE ATUAÇÃO DO OSTEOBLASTO ATIVO (SÍNTESE


DO OSTEÓIDE) → Após secretar osteóide, deixando
prolongamentos citoplasmáticos dentro da matriz, os
osteoblastos começam a secretar osteóides nas laterais, ou
seja, no espaço intercelular, e em direção ao tecido conjuntivo
onde ele se localoza. Assim, ele ia começar a ficar revestido
pela matriz que ele estava produzindo, ficam mais afastados
uns dos outros e como os prolongamentos citoplasmáticos
permanecem e ficam voltados para todos os lados, esses
osteoblastos começam a mudar de formato, deixando de ser
colunar e ficando mais estrelados (adquirindo o formato e as
características do osteócito). Além disso, quando eles colocam
os prolongamentos citoplasmáticos em direção aos vizinhos e
à superfície da matriz, o prolongamento de um acaba se
ligando e formando desmossomas com o prolongamento do
↳ Se, na coroa, uma foça fosse exercida da direita para a vizinho, de modo que quando eles ficam completamente
esquerda essa superfície óssea seria pressionada de forma inseridos na matriz, eles se ligam aos vizinhos através dos
constante e responderia com reabsorção. Já se a força fosse prolongamentos citoplasmáticos permanecem fixos por
desmossomas
exercida da esquerda para a direita, a superfície óssea seria
tracionada de forma constante (tração vem a partir da coroa,
mas é transferida para a superfície óssea através do ligamento Citoplasma do osteócito
periodontal) e o resultado seria o crescimento do osso em Núcleo do Osteócito
direção à força da tração.
CICLO DE VIDA DOS OSTEOBLASTOS Matriz óssea
mineralizada

LACUNA OU
Osteoblastos ativos Canalículo OSTEOPLASTO
Proongamentos citoplasmático por
onde são secretados osteóides
Osteócito

Matriz mineralizada
OBSERVAÇÃO: o espaço que o corpo do osteócito ocupa na - Transformante = Citocina que estimula a diferenciação celular
matriz é chamado de lacuna ou osteoplasto. Já o espaço
ocupado pelo prolongamento citoplasmático é o cnalículo. Os - Atua em várias parte dos corpo estimulando a multiplicação
canalículos de uma lacuna se encontro com os canalículos da e diferenciação celular
lacuna vizinha e é graças a essa rede de comunicação - É muito importante durante o período embrionário para fazer
osteocítica que os osteócitos conseguem sobreviver em uma com que as estruturas que não existiam passe a existir e
matriz óssea mineralizada, já que a água do tecido conjuntivo durante a vida para promover a renovação celular.
do endósteo e do periósteo irá adentrar nos canalículos e
banha os osteócitos, nutrindo-o e retirando seus catabólitos.
Além disso, essa rede de comunicação também permite que,
em determinadas situações, as citocinas estimuladoras de
formação óssea produzidas pelos osteócitos sejam drenadas
pelos canalículos em direção ao periósteo e o endósteo e
quando chegar à superfície do osso, essas substâncias vão
interagir com o osteoblasto que está revestindo a superfície.
OBSERVAÇÃO: Quando caminhamos, o organismo gera uma
onda mecânica que percorre o esqueleto a partir da planta dos
pés. Essas ondas mecânicas irão impactar o osteoblasto,
fazendo com que ele produza citocinas que se difundem até
a superfície daquele pedaço de osso (isso é possibilitado devido
a continuidade que os osteócitos mantem com a superfície do
osso através da sua rede de canalículos) e estimula o
osteoblasto a produzir matriz ósseo. Desse modo, é notório que
os ds estímulos para a produção de matriz podem ser a
calcitonina ou essas vibrações.

∙ MINERALIZAÇÃO DA MATRIZ → Se isso for feito de


imediato, o osteóide mineralizado vai ficar em contato com o
tecido conjuntivo adjacente, mas isso não pode acontecer, pois
ocorreria reabsorção do tecido mineralizado pelo conjuntivo. ↳ O RER produz a osteocalcina, uma proteína importante na
Então, atrás dos osteoblastos existem células achatadas, com hora da mineralização, pois se liga com alta afinidade aos
muitos prolongamentos citoplasmáticos, chamadas de Células cristais de fosfato de cálcio que vão sendo depositados na
osteoprogenitora, que são células mesenquimais (tronco). Elas matriz. Essa proteína é produzida por estímulo da vitamina D,
existem porque quando o osteoblasto termina de secretar a que, desse modo, é importante no metabolismo ósseo.
matriz no entorno dele, antes de mineralizá-la, ele lança em
direção à células mesenquimal uma citocina, conhecida como
fator de crescimento transformante do tipo beta (TGF-beta)*,
que tem a função de estimular a divisão de células
mesenquimais e a sua diferenciação em células pré-
osteoblastos (apenas uma se diferencia, a outra continua sendo
célula mesenquimal), que prosteriormente se maturam em
osteoblastos. Esse processo permite que o osteoblasto, que
está envolto pela matriz óssea, mineralize a matriz de modo
que quando esse processo acabar, a matriz já estará protegida
do tecido conjuntivo por uma nova camada de osteoblastos

↳ Uma vez a matriz estando mineralizada, os osteoblastos


diminuem seu metabolismo e passam a funcionar como
osteócitos imersos na matriz óssea já mineralizada.
* FATOR DE CRESCIMENTO TRANSFORMANTE DO TIPO
BETA - TGF-BETA
- É uma citocina, ou seja, é uma molécula de comunicação
parácrina ↳ O que faz uma célula filha originada da mitose de uma
célula mesenquimal se diferencie em um tipo celular
↳ Comunicação parácrina é a comunicação entre células do específico é o tipo de estímulo que ela recebe, modificando
mesmo tecido ou de tecidos adjacentes que são vizinhas, A assim, o seu padrão de expressão gênica. Quando o estímulo é
molécula é exocitada, difunde na matriz extracelular e atinge para que ela se transforme em osteoblastos, ela passa a
as moléculas alfa expressar dois genes que são fundamentais para que o tecido
ósseo seja produzido. Esses genes são o Cbfa1 e o Runx2, os
- Fator de crescimento = Citocina que estimula mitose
quais irão codificar a produção de proteínas específicas da
matriz óssea e que vão fazer com que ela mineralize.
OSTEOCLASTOS

∙ Origem comum com os monócitos ou células “primas” desses


monócitos

- 1ª fase: Osteoclastos se fundem a matriz óssea por meio de


hemidesmossomas (ou podossomas), essas estruturas são
formadas apenas nas beiradas dos osteoclastos, pois no miolo
do contato dos osteoclastos com o osso há uma cavidade
importante para que essa célula crie um meio ácido.

∙ São células grandes, multinucleadas (é formada pela fusão


de várias células) e possui citoplasma ácido (quando corado - 2ª fase: Os osteoclastos não consegue emitir pseudópode
com H-E fica vermelho) dentro de um tecido mineralizado e para desmineralizar a
matriz, ele utiliza o CO2 da própria respiração ou do meio
∙ Quando ativo se localiza na superfície óssea, em contato extracelular e a água do citoplasma e, através de uma enzima
direto com a matriz óssea mineralizada citolasmática chamada anidrase carbônica, ele vai reagir o CO2
com a água para formar ácido carbônico. O ácido carbônico
sofre uma dissociação iônica para formar H+ e Bicarbonato, de
∙ Cada osteoclasto reabsorve a matriz correspondente a 100 modo que o bicarbonato é laçado no tecido conjuntivo
osteócitos → Como promove reabsorção, a superfície da adjacente e drenado pelos capilares sanguíneos da matriz
matriz fica cheia de pequenas depressões chamadas Lacunas conjuntiva. Já o próton de hidrogênio é transportado pelo
de houwship: osteoclasto em direção à cavidade mencionada com o intuito
de deixar o meio ácido que promoverá a dissociação iônica do
fosfato de cálcio, cristal que mineraliza a parte orgânica da
matriz.

∙ Quando ativos, as faces do osteoclasto voltadas para a matriz


óssea possuem microvilosidades (borda estriada) na parte mais
central da membrana do osteoclasto, para aumentar a
capacidade de reabsorção de íons Ca.

∙ Osteoclasto realiza a reabsorção óssea em fases:


- 3ª fase: Depois, quando não houver mais fosfato de cálcio
sobre as proteínas de matriz, é necessário digerir parcialmente
a parte orgânica e, para isso, o osteoclasto secreta enzimas por
meio da formação de vesículas. Essas enzimas são lançasdas
na cavidade e atuam nas fibras colágenas grandes e nas outras
proteínas de matriz, reduzindo-as a pequenos peptídeos, os
quais serão envolvidos por pseudópodes e fagocitados. As
vesículas de fagocitose são levadas em direção aos lisossoma,
onde são digeridas e os aminoácidos são usados como insumo
para a produção de novas enzimas que serão lançadas na
matriz

↳ Quando ele acaba o processo de fagocitose, ele se depara


com uma nova camada de tecido ósseo mineralizada e o ciclo
se reinicia.

- QUANDO O ESTÍMULO ACABA: os osteoblastos sintetizam


OPG, ou seja, proteínas que protegem o osso contra a
reabsorção ao se ligar fortemente ao RANKL, impedindo que o
RANKL solúvel se ligue ao RANK dos osteoclastos. Então, o
osteoclasto se torna inativado e para com a reabsorção óssea.
O osteoclasto desfaz os podossomas, migra para a atrás da
camada de osteoblastos e os osteoblastos que tinham se
afastado, para que os osteoclastos pudessem se fixar, voltam
a revestir a superfície óssea que sofreu absorção
OBSER

↳ Retomar na 1ª imagem da parte de “Como o paratormônio


promove a elevação dos níveis de cálcio no sangue?”
OSSO ESPONJOSO ou OSSO TRABECULAR

∙ Quando o osso ainda está em processo de formação, o


espaço medular, delimitado pelas trabéculas, é ocupado por
OBSERVAÇÃO: LEC = Líquido Extracelular tecido mesenquimal. (que foi responsável pela formação das
proóprias trabéculas) Quando o osso já se formou, esse tecido
mesenquimal se transforma em medula óssea, produtora de
células sanguíneas.
o endósteo. Tais canais são, então, o reflexo do padrão de
distribuição dos vasos sanguíneos pelo osso em formação e,
quando a matriz óssea foi depositada sobre os vasinhos que
estavam percorrendo o osso em formação é mineralizada, a
parede fica enrijecida e o espaço ocupado pelos vasos que dá
origem a esses canais Todos os canais que são perpendiculares
ao comprimento do osso são chamados de , enquanto os canais
paralelos à superfície óssea são chamados de canais de Haver.

∙ Os primeiros osteócitos, localizado próximo ao endósteo ou


ao periósteo, tem a camapcidade de se nutrir e oxigenar
diretamente a partir da substancia fundamental amorfa desses
tecidos, recebendo-os por difusão e passando para os vizinhos
o que sobra. Porém, os osteócitos localizados na parte mais
Espaço medular interna se nutrem dos vasos sanguíneos que atravessam os
Trabéculas
canais. Por isso, quando o tecido ósseo compacto adquire uma
↳ Reparar os outros elementos já estudados nessa imagem. certa largura suficiente para que a artéria se ramifique antes
de atingir a medula óssea, a organização do tecido compacto
Início da formação do periósto é em sistemas de Haver (parte circular na imagem), também
chamados de osteônios, que são um conjunto de lamelas e
osteócitos que se dispõe concentricamente ao canal de haver
e dependem dos vasos sanguíneos que ocupam esse canal.

Lacunas (local onde Canalículos (risquinhos


se alojava o corpo de pretos atravessando as
um osteócito) lamelas ósseas), que
alojavam o prolongamento
dos osteócitos permitindo
a comunicação entre eles
e a difusão de substância
fundamental amorfa,
garantindo a sobrevivência
dos ostócitos no interior
da matriz óssea
mineralizada)
OSSO COMPACTO ou OSSO LAMELAR

∙ O periósteo é formado por tecido conjuntivo denso


ordenado e reveste a superfície externa dos ossos. Se ele é
formado por tecido conjuntivo comum, dentre outras coisas,
ele é dotado de vasos sanguíneos. As artérias que percorrem o
periósteo se ramificam e vão adentrar o tecido ósseo. Isso
ocorre enquanto o tecido ósseo ainda estava em formação,
formando canais preenchidos por um feixe de tecido
conjuntivo frouxo (também chamado de endósteo) que traz
consigo vasos sanguíneos e células conjuntivas do periósteo até
↳ A diáfise dos ossos longos é composta apenas por tecido
ósseo compacto.

Canais de Volkman

Canais de Haver mais fechados quer dizer que


não tinha acontecido reabsorção óssea

Dentro dos canais de Haver há vasos sanguíneos e tecido


conjuntivo, então, quando o osso recebe estímulos reabsortivos,
é possível que se formem osteoclastos nessa superfície óssea.
A medida que os osteoclastos reabsorvem o sosso, os canais
de Haver ficam cada vez mais amplos. E caso o estímulo
reabsortivo termine antes do sistema haversiano ser
completamente destruído, sobrando, assim, um pedaço do
sistema sem ter sido absorvido, os osteoblastos começam a
produzir matriz dentro daquele canal bem alargado e vão
começar a formar um outro sistema de Haver. Já a parte do
outro sistema de Haver anterior que não tinha sido
completamente reabsorvida, acaba ficando perdida no meio
dos novos sistemas. Em suma, os sistemas intermediários são
restos de antigos Sistema de Haver que sofreram reabsorção
incompleta
Canais de Haver mais abertos quer dizer que
ocorreu reabsorção óssea mais recentemente
1° 2° 3°

1°) Representação do tecido mesenquimal, ou seja, o tecido


conjuntivo do embrião, onde são encontradas células
mesenquimais com seu formado estrelado característico,
matriz de tecido mesenquimal, com pouca fibra colágena.
Algumas células, nos locais destinados a formação de ossos,
vão modificar seu padrão de expressão genica e vão começar
a ativar genes que codificam a síntese das proteínas formam
a matriz óssea, como os genes que codificam as cadeias alfas
do colágeno do tipo um, genes que codificam a sínteses de
BMPs, de osteonectinas, de osteopontinas e de outras
moléculas da matriz. Nesse momento, as células param de se
dividir e param de secretar matriz intercelular. Desse modo,
Canais de Volkman essas células estão bem mais próximas umas das outras em
comparação com as células vizinhas, que continuam secretando
matriz. Logo, forma-se uma imagem parecida com a
representada no 2° quadro do desenho.
2°) Osteoblastos bem próximos, que estão acabando seu
processo de diferenciação ou já estão iniciando a secreção de
MECANISMOS DE OSSIFICAÇÃO matriz óssea em torno de si. (Lembrar que a matriz óssea é
produzida em etapas).
Ossificação quer dizer formação de tecido ósseo. Essa
formação acontece durante toda a inteira, iniciando no período 3°) Osteoblastos já estão completamente revestidos pela
embrionário, quando os ossos começam a ser formados, sendo matriz que eles produziram, a matriz já mineralizada. Essas
células já terão um metabolismo mais baixo e irão se
a 1ª vez em que serão desenvolvidos mecanismos de comportar agora como osteócitos.
ossificação. A partir daí, a ossificação nunca vai parar de
acontecer, pois esses ossos vão precisar crescer e ser
remodelado. Eventualmente, durante a vida, o organismo ainda ↳ lembrar que os osteoblastos, antes de mineralizar a matriz,
precisa produzir tecido ósseo para regenerar algum osso que secretam TGF-beta em direção as células mesenquimais
sofrar uma lesão/fratura. O processo de ossificação se dá por vizinhas para induzir a formação de uma nova camada de
meio de dois mecanismos: osteoblastos, que irão funcionar como elementos de proteção
(impede a reabsorção) da matriz que será mineralizada. Esses
osteoblastos serão ativados e continuarão secretando osteóide
∙ Intramembranoso: para promover o crescimento dessa pequena trabécula que se
- Mecanismo direto de formação óssea, em que células forma, tanto no sentido do comprimento quanto da espessura.
mesenquimais se transformam em osteoblastos, os quais Então, num osso formado por mecanismo intamembranoso,
secretarão matriz e, dessa maneira, o tecido ósseo vai sendo surgem vários blastemas ósseos no local onde o osso vai ocupar
formado. e esse blastema, quando começam a se transformar em
trabéculas, essas trabéculas vão crescer uma em direção a
- Etapas da formação do osso durante o período embrionário, outra e delineando o osso que está se formando.
ou seja, quando ele ainda não existia e vai passar a existir:
se mineraliza) e posteriormente será conhecido como
periósteo.

∙ Endocondral

↳ Toda vez que um tecido ósseo é produzido pela primeira


vez, tanto durante o período embrionário quanto em uma
futura regeneração, a matriz óssea é produzida rapidamente e - Mecanismo indireto de formação óssea, em que células
conterá uma quantidade menor de fibras colágenas do que um mesenquimais se transformam em condroblastos, os quais secretam
tecido ósseo maduro, essas fibras serão depositadas de forma matriz de cartilagem hialina, formando um molde do futuro osso.
aleatória e o resultado disso é um tecido ósse hipomineralizado Posteriormente, essa matriz de cartilagem hialina calcifica, é
em relação ao tecido ósseo maduro. Ou seja, na fase destruída e substituída por tecido ósseo.
embrionária, a matriz foi rapidamente construída e irá atingir - Os condrócitos localizados na região que corresponde ao
um grau de mineralização menor que os 67% habituais de uma centro do que será a diáfise óssea (do molde), começam a
matriz óssea madura, então, ele é chamado de tecido ósseo secreção de fosfoproteínas, as quais se ligam no colágeno, mas
primário ou osteóide. A medida em que ele for sendo ao mesmo tempo possuem receptores para fosfato e começa
remodelado ou que ele for reabsorvido pelo osteoclasto ou que a nuclear fosfato, que, por sua vez, começa a nuclear cálcio, o
os novos osteoblastos produzirem de novo a matriz para repor que faz com que a matriz ossifique (3° desenho). Essa matriz
o que os osteoclastos absorvem, aí essa matriz vai ser calcificada, em contato direto com o pericôndrio (teido.
depositada mais lentamente, com fibras colágenas paralelas conjuntivo) irá formar células clásticas (condroclastos,
entre si e a matriz, então, vai atingir os 67% de matéria semelhantes aos osteoclastos), responsáveis por reabsorver
inorgânica, sendo chamado de tecido ósseo secundário ou essa cartilagem e deixá-la mais fina. Além disso, o tecido
maduro. conjuntivo adjacente cresce e invade o centro do molde
cartilaginoso. Então, a cartoilagem calssificada terá sido
destruída pelos condroclastos e no rastro desses condroclastos,
o tecido conjuntivo cresce, levando consigo vasos sanguíneos e
células mesenquimais no entorno desses vasos sanguíneos,
para dentro do molde cartilaginoso. Essas células
mesenquimais vão se diferenciar em osteoblastos e começam
a secretar matriz de tecido ósseo e o molde cartilaginoso passa
a ser substituído por tecido ósseo na região central da diáfise.
A região em que esse processo ocorre é chamada de centro
de ossificação primária.
- Enquanto isso, nas regiões vizinhas (bordas), que, até então,
tinham as suas matrizes hialinas, sem calcificação, também há
a deposição de fosfoproteínas, que estimulam o crescimento
da formação dos ossos em direção às “epífises”.

↳ Conforme as trabéculas formadas vão crescendo, elas se ↳ No último desenho, a região mais clara em meio a parte
encontram, se fundem umas às outras e delimitam os espaços azul representa as células que estão começando o processo de
medulares – regiões responsáveis por abrigar futuramente a secreção de fosfoproteínas na matriz, ou seja, o início da
medula óssea. Posteriormente, o tecido mesenquimal que calcificação da cartilagem no centro da epífise.
ocupa a região dos espaços medulares, passará também por
um processo de diferenciação, transformando-se em tecido
mieloide.

↳ Durante todo esse processo, na periferia do futuro osso, há


a organização do tecido conjuntivo denso ordenado (que não
chamada cápsula articular, que é contínua com o periósteo do
osso, e a superfície articular de cada epífise é revestida por
uma placa de cartilagem hialina, que é a cartilagem articular.
A cápsula articular vai delimitar e vedar um espaço chamado
de espaço sinovial, o qual é revestido, internamente, por células
que secretam o liquido sinovial, uma espécie de filtrado
plasmático que irá nutrir as células da cartilagem e lubrificar
essa articulação. Observa-se que entre a diáfase e as epífises
desses ossos não tem um disco de cartilagem, o que significa
que esses ossos já pararam de crescer, ao contrário da imagem
abaixo:

-No centro de ossificação primário (diáfises), o crescimento é


vertical em direção às epífises;
- Nas epífises, os centros de ossificação secundários se
desenvolvem radialmente, ou seja, a partir de pontos centrais
eles vão se expandindo em direção à periferia do molde
cartilaginoso.
- Nas bordas das epífises, as células cartilaginosas não
secretam em nenhum momento (a não ser em processos
patológicos) fosfoproteínas na matriz, ou seja, essa matriz de ↳ Nessa diartrose, as epífises possuem tecido ósseo em
cartilagem hialina não vai se calcificar e, consequentemente, formação e entre eles há uma placa de cartilagem hialina, que
não será destruída. Assim, ao final da formação óssea, as é o disco epifisário, o qual vai promover o crescimento em
bordas proximais e distais terão uma placa de cartilagem altura do osso longo e, consequentemente, vai contribuir para
hialina, conhecida como cartilagem articular, que irá proteger o crescimento em altura da própria pessoa.
a epífise óssea de sofrer desgaste durante a movimentação
do osso.
IMPORTANTE:
- Durante o desenvolvimento embrionário, as partes proximais
se desenvolvem antes, e mais rapidamente, que as partes
distais. Então, se o osso for um úmero, a sua epífise proximal
vai ser formada antes do que a distal.
- Da fase embrionária até o final da fase de crescimento, entre
a diáfise e às epífises, há um disco epifisário (de cartilagem
hialina) responsável por garantir o crescimento do osso em
altura.
↳ Metade de um disco epifisário → É composto por 5 regiões
distintas:
* Zona de cartilagem em repouso (ZR): presente no meio do
disco epifisário, composta por cartilagem hialina e as células
estão afastadas umas das outras e se comportam como
osteoblastos (células jovens), ou seja, as células cartilaginosas
produzem muita matriz cartilaginosa e de forma rápida,
contribuindo para o crescimento em espessura do disco
epifisário;
* Zona de cartilagem seriada (ZS) – na periferia da ZR
observa-se os condroblastos, que já produziram bastante
matriz, e começam a se comportar como condrócitos, ou seja,
iniciam a divisão mitótica, dando origem à formação dos grupos
isógenos, que serão formados pela união de vários
↳ Na figura acima, é representada uma diartrose, uma condroblastos achatados e enfileirados, envoltos por uma
articulação que provê amplitude de movimentação (do cotovelo, matriz territorial. Lembrando que entre uma mitose e outra
do punho, do ombro). Essas diartroses são formadas pelas 2 sempre tem secreção de um pouco de matriz territorial. Logo,
epífises dos ossos que estão promovendo a articulação. Essas a ZS também contribui para o espessamento do disco
epífises são revestidas por uma cápsula de tecido conjuntivo, epifisário, porque novas células estarão sendo formadas ali e
entre a formação de uma e outra célula, elas vão secretar um
pouco de matriz. tração (stress funcional) →
paralelas entre si
* Zona de cartilagem hipertrófica (ZH): Condroblastos
achatados (condrócitos), sofrem mitoses antes de hipertrofiar - Osso lamelar, produzido em
e, depois, começam a aumentar de volume. Esses condrócitos camadas consecutivas de
estão secretando fosfoptoteínas na matriz em volta deles. matriz óssea.
Logo, a medida que o tempo fosse passando, essa cartilagem
em volta dos condrócitos hipertróficos iria se calcificar e, .
consequentemente, os condrócitos iriam morrer, o que pode
ser observado na ZC ∙ Fratura – regeneração

* Zona de cartilagem calcificada (ZC): Como a matriz se


calcifica, não há difusão de solutos que saem da periferia da
matriz e chegam aos condrócitos no interior da cartilagem.
Desse modo, falta oxigênio e os condrócitos desencadeiam o
processo de apopose intrínseca.

* Zona de ossificação (ZO) – Nas margens do disco, tinha um


centro de ossificação crescendo da diáfise em direção a
epífise e da epífise em direção a diáfise, logo, nas margens do
disco epifisário, será encontradas células grandes e acidófilas,
que são condroclastos, os quais vão desmineralizar e, em
seguida, fagocitar a matriz cartilaginosa que estava calcificada
e os restos celulares de condrócitos. O tecido conjuntivo toma
o lugar dessa parte periférica do disco, levando consigo vasos
sanguíneos e células mesenquimais, para iniciar o processo de
ossificação. - O osso fraturado, é recomposto/regenerado. Denomina-se
regeneração quando o tecido formado em resposta à lesão tem
OBSERVAÇÃO: Quando a pessoa entra na puberdade e as as mesmas características histológicas do tecido original
meninas começam a produzir estrógeno, enquanto os meninos (antes da lesão). Contudo, o tipo de ossificação vai depende do
produzem testosterona, as células começam a ficar afetadas tipo de fratura:
por esses hormônios e diminuem o metabolismo. Então, o
estrógeno diminui o metabolismo das células presentes na ZR, ↳ Se a fratura é uma fratura superficial, é uma pequena
a testosterona, ao passar por essa região, é convertida em fissura na superfície óssea, a regeneração vai acontecer por
estrógeno e vai fazer o mesmo efeito. Então, progressivamente, processo intramembranoso.
o disco epifisário vai diminuindo de espessura, pois se até
então, a velocidade de crescimento do disco, promovida pelas
zonas de repouso, seriada e hipertrófica, era maior que a ↳ Se a lesão é mais extensa (como no desenho), vai acontecer
velocidade de ossificação na periferia do disco, a partir da um processo endocondral de regeneração: após a fratura do
puberdade essa situação se inverte: o crescimento ósseo passa osso, há, também, lesão de vasos sanguíneos; extravasamento
a ser mais rápido que o crescimento cartilaginoso na região de sangue; liberação de citocinas inflamatórias, tanto pelas
central. Isso acontece até que o disco se ossifique por células ósseas, quanto pelas células vasculares e do tecido do
completo e aí cessa o crescimento em altura daquele osso e, endósteo; infiltração, ou seja, migração de células de defesa
consequentemente do indivíduo. do local; coagulação. E o periósteo, então, invade a lesão e
conecta as partes fraturadas fracamente. Na medida em que
Tecido ósseo primário: Tecido ósseo secundário: as citocinas inflamatórias são liberadas, elas promovem a
formação de novos condroblastos a partir de células
- Arranjo irregular das fibras - Produção mais lenta mesenquimais do tecido conjuntivo que invadiu a lesão e
colágenas forma-se, então, uma cartilagem hialina que vai, inicialmente,
- Submetido ao stress promover uma maior coesão entre as partes fraturadas
- Menor grau de funcional, ou seja, já tem (superfície do osso fica completamente irregular). Depois de
mineralização músculo atuando em cima formada a cartilagem hialina, os condrócitos produzem
desse tecido ósseo; fosfoproteínas, a cartilagem calcificaça e acontece o processo
- Deposição rápida de destruição da cartlagem, invasão de tecido conjuntivo e no
- Maior grau de lugar da cartilagem começa a ser formado tecido ósseo. Essa
- Placas de crescimento e mineralização cartilagem calcificada que vai ser substituída por tecido ósseo
calo ósseo forma o chamado calo ósseo. Em situações normai, o osso vai
- Fibras colágenas dispostas ser imobilizado assim que acontecer a lesão e todo esse
para resistir às forças de processo vai se desenvolver durante algumas semanas sem que
haja tensão na superfície óssea promovida pelo músculo. Uma
vez que a calcificação finalize, que o tecido ósseo primário
tenha sido remodelado e formado o tecido ósseo secundário,
a imobilização deixa de acontecer, a pessoa volta a movimentar
aquela região do corpo e, assim, a musculatura volta a exercer
tração sobre a superfície óssea, o peso aplicado nessa área vai
estimular a regeneração completa do tecido e, gradativamente,
o calo ósseo é reabsorvido e o osso, então, remodelado.

- Então, o tipo de regeneração vai depender do tipo e do local


da fratura: áreas menos vascularizadas ou áreas extensas
tendem a regenerar por processo endocondral e lesões mais
superficiais são recuperadas por formação óssea
intramembranosa.

SÍNTESE: Durante o período embrionário, alguns ossos são


formados pelo mecanismo endocondral outros pelo
intramembranoso. Durante o crescimento, o mecanismo ∙ Calcitonina: diminui a reabsorção, pois se liga a receptores
endocondral promove crescimento em altura dos ossos longos nos osteoclastos, diminuindo seu metabolismo e inativando-o,
e o crescimento longitudinal da mandíbula. Os demais além de se ligar a osteoblastos estimulando a síntese de
crescimentos se dão por mecanismo intramembranoso, bem matriz.
como a remodelação óssea. Já a regeneração, dependendo do
tipo e do local da fratura, pode acontecer pelos dois meios de
ossificação. ∙ Estrógenos: induzem a apoptose nos osteoclastos e, com isso,
atuam freando o processo reabsortivo, mas não têm efeito
FATORES QUE INFLUENCIAM NA REMODELAÇÃO ÓSSEA sobre a produção de tecido ósseo. Desse modo, eles protegem
Alguns fatores influenciam o metabolismo e remodelação o osso contra reabsorção, ou seja, favorecem a manutenção do
óssea: tecido ósseo.

- Favorece a absorção de cálcio pelo intestino


▶ FATORES SISTÊMICOS
∙ GH (hormônio do crescimento) e IGF: o hormônio de
crescimento, através do fator de crescimento insulínico,
estimula a reabsorção e deposição de matriz. Ele estimula
metabolismo em geral, então estimula o metabolismo no
osteoclasto ou no osteoblasto, depende de qual hormônio é
predominante no tecido ósseo. Isso também vale para os
hormônios tireoidianos.

- Somatotrofina

- Proteína de 191 aa

∙ Paratormônio: hormônio secretado em condições de baixa - Aumenta a síntese proteica → células precisam de energia
calcemia e atua na remodelação óssea aumentando a para manter esse metabolismo
reabsorção óssea e diminuindo a deposição
- Aumenta a mobilização de ácidos graxos (lipólise)
∙ Vitamina D ativa: é importante na mineralização da matriz,
então, possui um efeito positivo na produção de matriz e - Hipertrofia (aumento de volume) a hiperplasia (aumento em
negativo na reabsorção óssea. número, ou seja, estimula mitose) celular

- Os raios UV estimulam a pele a produzir uma forma inativa - Diferenciação celular (atua nas células tronco)
de vitamina D na pele, que ao passar pelo fígado é hidroxilada
uma vez no carbono 25 e fica viajando pelo corpo na forma
inativa. Quando essa vitamina D inativa passa pelos rins, ao
mesmo tempo em que na corrente sanguínea há a presença
do paratormônio, ela é hidroxilada outra vez no carbono 1 e se
torna uma vitamina D ativa. A vitamina D ativa fica circulando
pelo corpo e, ao passar pelo intestino, faz com que as células
epiteliais aumentem a captação de cálcio do alimento que foi
ingerido. Esse cálcio fica disponível para o corpo utilizar nas
suas várias funções, em especial para a mineralização dos
tecidos que sofrem remodelação, como o tecido ósseo.
de rugas na pele, devido a não reposição do colágeno e da
↳ A adenohipófise funciona sob o comando do hipotálamo,
elastina; a massa muscular tende a diminuir, porque as
recebendo dele um peptídeo com ação hormonal chamado
miofibrilas vão ser desgastadas e vai ter uma dificuldade para
GHRH (Hormônio de liberação de hormônio de crescimento).
repô-las; o acúmulo de gordura subcutânea; diminui a energia
Quando as células da hipófise recebem GHRH, elas exocitam
e a disposição; e os tendões e os ligamentos ficam
as vesículas do hormônios, que já estavam prontas e
enfraquecidos.
armazenadas nelas e ao mesmo tempo transcrevem mais RNA
mensageiro para produzir GH e substituir aqueles que elas
acabaram de exocitar. Sendo assim, as células da hipófise são ∙ T3 e T4
sensibilizadas pelo GHRH e passam a secretar o GH, que entra
na corrente sanguínea e vai encontrar receptores nas células ∙ Glicocorticoides: principalmente o cortisol → favorece a
hepáticas, as quais começam a produzir as somatomedinas, que reabsorção óssea e diminui a produção de matriz óssea.
são fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF), ou
seja, que vai encontrar receptores nas células do corpo inteiro,
e ao se ligar a esses receptores, o IGF estimula a transcrição ▶ FATORES LOCAIS – CITOCINAS
gênica e, consequentemente, o metabolismo dessas células.
Dentre as células do corpo inteiro que são estimuladas, os
centros de ossificação endocondral também são estimulados
e, consequentemente, o crescimento ósseo.

OBSERVAÇÃO: o único tecido que tende a diminuir com a


estimulação pelo GH é o tecido adiposo, que tende a diminuir
de volume.

- Exemplo: Pigmeus → possuem quantidades normais de GH,


mas têm uma incapacidade de produzir o IGF, ou seja, o fígado
não responde adequadamente ao GH, o que determina a baixa Citocinas pró-inflamatórias
estatura dos pigmeus.

- Fatores estimuladores do GH: Toda vez que acontece um processo inflamatório nas
imediações do tecido ósseo ou de qualquer tecido mineralizado,
* Sono a tendência é acontecer a reabsorção desse tecido (perda
óssea).
* Exercícios físicos

* Excitação ↳ Exemplo: se ocorre um processo inflamatório no periodonto,


pode haver perda da loja óssea, uma reabsorção no alvéolo
* Jejum prolongado dentário e. com isso, perda de fixação do dente ao seu alvéolo,
ou seja, mobilidade dentária.
* Hipoglicemia
OSTEOPOROSE
- A deficiência na secreção de GH durante a infância ou
juventude leva ao nanismo ou baixa estatura. Já o excesso na
secreção de GH durante a infância ou juventude leva ao
gigantismo e na vida adulta, quando já não existem mais os
discos epifisários, que promovem o crescimento em altura, vão
promover a acromegalia, ou seja, o crescimento de
extremidades.

Normal Com osteoporose

∙ Enfraquecimento, adelgaçamento, afinamento das


trabéculas ósseas.

- A partir da vida adulta, a quantidade de GH liberada vai ∙ Pode ser ocasionada pela diminuição das taxas de estrógeno
diminuindo aos poucos. Então, com o envelhecimento, vai haver circulante, o que acontece com as mulheres a partir da
uma dificuldade para repor as proteínas que vão se menopausa. Afinal, o estrógeno induz apoptose em osteoclastos
desgastando nos nossos corpos; uma diminuição da mobilização e mantém e estimula osteoblastos, ou seja, freia a reabsorção
de gorduras, portanto uma tendência a engordar; o aumento e estimula a formação de tecido ósseo. Se na fase de
maturidade, já há uma baixa de GH e também há queda brusca
∙ 3% da população caucasiana
de estrógenos em mulheres, a tendência que já vinha sendo
positiva para o lado da reabsorção óssea é ainda mais facilitado.
∙ Administração de calcitonina pode controlar a doença;
∙ O principal afetado pela osteoporose não é o osso compacto TUMORES ÓSSEOS
e sim o tecido osso esponjoso no interior dos ossos.
∙ Osteossarcomas: tumores do próprio tecido ósseo que vão
∙ Os principais locais afetados são as vértebras, os punhos e provocar aumento na formação óssea, acompanhado de um
a parte esponjosa dos quadris. menor grau de mineralização, o que contribui para a fragilidade
óssea.
∙ Os homens também possuem uma diminuição na produção
de testosterona, porém, essa diminuição não se reflete tanto ∙ Tumores ósseos metatársicos: tumores de outros órgãos que,
na testosterona circulante, mas sim na testosterona que ficava através da corrente sanguínea, atingiram otecido ósseo, se
retida no testículo. De modo que, a testosterona vai ser alojaram ali e, então começam a desenvolver. Esses tumores
suficiente para que ao passar pelo tecido ósseo, seja convertida aumentam a reabsorção óssea e, da mesma forma, causam
em estrógeno, que irá manter seu efeito protetor em relação fragilidade óssea.
a absorção óssea. Por isso, as mulheres são mais afetadas pela
osteoporose do que os homens, já que, ao contrário dos FÁRMACOS QUE INTERFEREM NA REMODELAÇÃO ÓSSEA
homens, tem uma queda brusca de estrógeno sem
recomposição dele.
∙ Bifosfonatos: usados para tratar osteoporose, porque
induzem apoptose em osteoclastos.
∙ A trabéculas do osso esponjoso de uma pessoa com
osteoporose são mais finas e os espaços medulares são mais
amplos, então esse tecido tem menor resistência à impactos ∙ Osteoprostegerinas: usados para tratar osteoporose, porque
e, por isso, se quebra com mais facilidade. inativam osteoclastos.

∙ Fatores que contribuem para a osteoporose: ∙ Indometacina: usada no tratamento de artrites, em função
da ação antiflamatória., diminuindo a reabsorção, favorecendo,
portanto, a recomposição óssea.
- Diminuição do estresse físico (inatividade) → trações
exercidas pelos tendões nos ossos estimulam formação de
tecido ósseo, bem como vibrações promovidas por caminhadas ∙ Corticosteroides: ação inflamatória, então, diminuem a
e outras atividades físicas reabsorção, favorecendo, portanto, a recomposição óssea.

- Deficiência de Vitamina C, que são necessárias para formar


fibras colágenas.

- Diminuição dos níveis de estrógenos.

- Diminuição da produção de GH, com a idade.

OSTEOPETROSE

∙ Doença genética autossômica (dominante ou recessiva)

∙ Falha na formação de osteoclastos → Deposição óssea


contínua

∙ Obliteração dos espaços medulares por matriz óssea.

DOENÇA DE PAGET

∙ Formação de grandes osteoclastos em número elevado, o


que faz aumentar o índice de reabsorção, de forma que os
ossos são mais porosos, irregulares e frágeis, com espaços
medulares maiores o que favorece fraturas mais frequentes e
os ossos acabam se curvando, ou seja, não são fortes o
suficiente para sustentar o próprio peso do indivíduo.

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