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Sistema esquelético

206 ossos quando adultos/ 99% do cálcio está no osso

Função:
 Suporte
 Proteção
 Assistência ao movimento
 Homeostasia mineral (armazenamento e liberação)
 Produção de células sanguíneas.
 Armazenamento de triglicerídeos.
Estrutura macroscópica de um osso; osso longo
Sistema esquelético
Osso esponjoso e compacto:

são distintos pela quantidade relativa de material sólido e pelo número e tamanho de espaços contidos.
Osso compacto ou cortical: tecido conjuntivo compacto e mineralizado com baixa densidade (porosidade
pequena) localizado na periferia
Osso esponjoso ou trabecular: tecido conjuntivo mineralizado, menos compacto (alta porosidade).
Auxiliam a diminuição do peso dos ossos.

Epífise
São as extremidades do osso (proximal e distal).

Metáfise
 zona de crescimento de um osso
São regiões entre diáfise e epífise, a qual é muito importante pois contém uma lâmina epifisial de
crescimento, formada por cartilagem hialina permitindo o crescimento ósseo.
Obs: por volta dos 14 aos 24 anos o osso para de crescer e é substituído por osso (linha epifisial).

Cartilagem articular
Recobre uma parte da epífise onde o osso articula com outro, também é formado de cartilagem hialina.
Infelizmente essa estrutura não possui pericôndrio nem vasos sanguíneos, por isso o reporá de lesões é
limitado.

Cavidade medular
Contém a medula óssea amarela adiposa, encontrado na diáfise onde possui vasos sanguíneo em adultos.
 Quando somos crianças o medula óssea é vermelha, quando crescemos se torna em medula óssea
amarela

Diáfise
Sistema esquelético
É o corpo do osso, ou seja, a parte longa. Recoberta por periósteo(exceto onde os músculos se ligam e na
cartilagem articular).

Periósteo
Tecido conjuntivo denso não modelado, rico em fibras colágenas e não é mineralizado;
Recobre a superfície externa do osso, e nele estão as fibras de Sharpey, as quais conectam o tecido ao osso
compacto.
Periósteo(tecido conjuntivo resistente) reveste a superfície óssea onde não há cartilagem articular,
permitindo uma proteção e no reparo de fraturas, na nutrição do tecido ósseo e é ponto de fixação de
ligamento e tendões. Essa estrutura é formada por tecido conjuntivo denso não modelado e células, que faz
com que o mesmo cresça em expessura

Periósteo possui 2 folhetos


Porção Fibrosa (externo): tecido
conjuntivo denso e ajuda a distribuir os
vasos e nervos e por isso é importante na
nutrição.
 Esses vasos adentram os osso
através do canal de Volkmann os
quais são horizontais
Porção celular(interna): osteogênica, ou
seja, recoberta de células
osteoprojenitoras e pré-osteoblastos
importante na osteogênese, tem função de fornecer novas células para que ocorra o
remodelamento ósseo.

Endósteo
Camada de tecido conjuntivo formado por células
osteoprogenitoras que recobre a parte interna do osso, no adulto
essas células podem se tornar em osteoblastos. Além disso,
reveste as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os
canais de Havers e os de Volkmann.
Endósteo é uma fina membrana que reveste a cavidade medular.
Contém uma única camada de células formadoras de osso e
pouco tecido conjuntivo.
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Tecido ósseo compacto

Osso compacto ou lamenar, ou seja, lamelas que consiste de matriz óssea depositada em camadas. Essa
matriz óssea vai depositando fibras de colágeno em fibras em determinada organização que se alternam
formando uma unidade funcional do osso compacto chamada de ósteons ou sistema de Havers
 Canal de Havers no centro: vasos sanguíneos na vertical, veias, nervos
o Ao redor: a orientação das lamelas (2 á 20 lamelas dispostas concentricamente)
 A parte mais externa do ósteon é chamada de linha de cimento
Lamelas intersticiais ao redor das lamelas concêntricas, fora do sistema de Havers, separam um ósteon de
outro.
Lamelas circunferenciais externas: conectada ao periósteo
Lamela circuferencial interna: separando o osso cortical do osso esponjoso

 Ósteons(sistema de Havers): são alinhados na mesma direção e paralelos ao comprimento da


diáfise(isso pode mudar de acorso com atividades físicas e fraturas), apresentam lamelas
concêntricas e entre as lamelas existe a presença de lacunas, onde se encontram os osteócitos. Saindo
da lacuna existe os canalículos que tem presença de liquido extracelular, estes permitem a conexão
de lacunas
Sistema esquelético
 Os vasos sanguíneos e nervos do periósteo penetram no osso compacto através de canais perfurantes
transversos ou canais de Volkmann

Tecido ósseo esponjoso


 Não contém ósteons
 Chamado de trabéculas, pois não tem canal central, porém existe a presença de osteoclasto
osteoblastos, osteócitos, lamelas e canalículos.
Sistema esquelético
Formação óssea
Imaturo(primário)Ossos durante o período fetal, primeiro tipo a se formar e há sua presença no reparo
ósseo
 No adulto: próximo às suturas dos ossos do crânio, alvéolos dentários e pontos de inserção de
tendões
 Fibras colágenas desorganizadas
 <quantidade de minerais
 > quantidade de osteócitos e osteoblastos
 Fibrilas em diversas direções
Após se transforma em um osso organizado ou maduro
Maduro (secundário ou lamelar)
 Geralmente encontrado no adulto
 Diminuição de osteoblasto
 Fibras organizadas em lamelas
 Sistemas de Havers
 s fibras colágenas se dispõem paralelamente entre si. No entanto, comparando lamelas adjacentes, o
conjunto de fibras colágenas de uma lamela mantêm angulação em relação às fibras da lamelas
vizinhas

Histogênese do tecido ósseo


As partes do S.Esquelético começa a se desenvolver nas primeiras semanas de pré-natal, e essas estruturas se
desenvolvem até a idade adulta. A formação óssea pode ocorrer de duas maneiras substituindo os tecido
conjuntivo:

Histologia/ microscópico
Matriz extracelular entre células bem separadas possui 15% de água, 30% de fibras colágenas e 55% de
sais minerais cristalizados. O sal mais encontrado é o fosfato de cálcio, o qual se junta com hidróxido de
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cálcio para forma a hidroxiapatita, a medida que as fibras de colágeno depositam mais sais
minerais(magnésio, fluoreto, potássio e sulfato) na estrutura formada o tecido começa a endurecer, ou seja,
ocorre a calcificação. Vale lembrar que esses sais cristalizam entre fibras de colágeno, apos o preenchimento
dos espaços as duas estruturas se juntam caracterizando a estrutura de um osso.
Lembre-se quando os sais minerais de um osso se perdem fica apenas as fibras colágenos permitindo com
que o osso fique mole e flexível.

Flexibilidade

Células
Sistema esquelético

Células osteogênicas (osteoprogenitoras) são células-tronco ósseas não especializadas derivadas do


mesênquima do tecido. São as únicas células ósseas que sofrem divisão celular, resultando em osteoblastos.
As células osteoprogenitoras são encontradas ao longo da parte interna do periósteo, no endósteo e nos
canais internos ósseos que contêm vasos sanguíneos.
Osteoblastos são células formadoras de osso. Elas sintetizam e secretam fibras de colágeno e outros
componentes orgânicos necessários para formar a matriz extracelular do tecido ósseo e iniciam a
calcificação. Uma vez que os próprios osteoblastos são recobertos por matriz extracelular, tornam-se
aprisionados em suas secreções e transformam-se em osteócitos.
 Se desenvolvem sob a influência da família de proteínas morfogênicas óssea(BMP) e YGF-Beta
 Localizados na superfície óssea
 Participam da síntese proteica (colágeno, proteoglicanos, glicoproteínas)
 Possuem enorme retículo endoplasmático rugoso, produzem colágeno e proteoglicanos que são
empacotados em vesículas pelo aparelho de Golgi e liberados por exocitose
 O conteúdo das vesículas liberado é usado para formação de cristais de hidroxiapatita
 Auxilia na matriz orgânica e inorgânica
 Osteogênese: formação do osso pelos osteoblastos
Osteócitos, células ósseas maduras, são as principais células do tecido ósseo, responsáveis pelo
metabolismo ósseo diário, como a troca de nutrientes e resíduos com o sangue. Assim como os osteoblastos,
os osteócitos não sofrem divisão celular. Garantem a manutenção da matriz óssea

 Derivadas dos osteoblastos residem em lacunas


 20.000 á 30.000 de osteócitos
 Prolongamentos dos osteócitos são encontrados nos Canalículos
que vão se irradiando para todos os lados, esses canalículos (canais
calcificados) se encontram com canalículos de osteócitos vizinhos,
liberando o fluido extracelular transportando nutrientes entre uma
célula a outra. (isso é bom pois existem vasos que estão distantes
dos osteócitos, então por difusão os nutrientes são levados)
 Oste
ó cito preso na matriz
calcificada ocupa
um espaço
chamado de lacuna
Sistema esquelético
Osteoclastos (multinucleadas)são células enormes derivadas da fusão de cerca de 50 monócitos (um tipo de
leucócito), que se concentram no endósteo. Aqui, a célula libera poderosos ácidos e enzimas lisossômicas
que digerem os componentes minerais e proteicos da matriz extracelular óssea subjacente. Essa degeneração
da matriz extracelular óssea, chamada reabsorção, é parte do desenvolvimento, da manutenção e do reparo
ósseos.
 Degradam tecido ósseo/reabsorção óssea
 Citoplasma bem ácido, vesículas liberam o ácido que amolecem a matriz óssea e começa a degradá-
la
 Encontrados em osso Cortical(canal de Havers) e nas superfícies das trabéculas de osso espojoso
 Estimulados por moléculas sinalizadoras(RANK e RANKL)
 Inibidores da reabsorção(OPG)
 Após a ligação da matriz óssea com o osteoclasto gera um compartimento ácido(onde ocorrerá a
reabsorção)
 àrea rugosa serve pra maior contato com a região liberando mais enzimas e mais ácidos amolecendo
a matriz óssea
 enzimas proteolíticas(metaloproteáses de matriz) consegue fazer a degradação das proteínas que vão
ser facilmente quebrados
 espécies de lisossomos
 possuem função de remodelamento ósseo (a medida que um osso é reabsorvido outro é formado)
 formato adequado dos ossos e extensão dos espaços medulares, permitindo a formação de células
vermelhas
(Observação: O sufixo cito uma célula óssea ou qualquer outra célula tecidual quer dizer que a célula
mantém e monitora o tecido.)
(Observação: O sufixo clasto quer dizer que a célula degrada matriz extracelular óssea.)
(Observação: O sufixo blasto em uma célula óssea ou qualquer outra célula de tecido conjuntivo quer dizer
que a mesma produz matriz extracelular.)

Ossificação Intramembranosa/dentro da membrana-


mesenquima
 (se originam com camadas semelhantes do folheto do tecido conjuntivo)
 No interior de membranas de tecido conjuntivo.
 Forma os ossos frontais, parietal, partes do occipital, do temporal e dos maxilares.
 Contribui para o crescimento dos ossos curtos e crescimento em espessura dos ossos longos.

As células mesenquimais A matriz óssea(osteóide) é


As células mesenquimais se depositada por osteoblastos. O
agregam-se em uma diferenciam sem osteoblastos. Ca2+, transportado pelo sangue, é
cartilagem intermediária Um blatonema ósseo é usado no processo de
esse processo é controlado formado. Os osteócitos dentro mineralizaçõa e o tecido ósseo
requer nutrição para essses um síncicio funcional osteoclastos iniciam a
fatores chegarem. modelagem do tecido

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Figura 2 como o osso compacto é formado? Deposição contínua de osso trabecular na superfície, ocluindo espaços
intratrabeculares em algumas regiões, em outas regiões esses espaços intratrabeculares não são ocluídos formando o osso
esponjoso primário também.

Fatores importes para o desenvolvimento intramembranoso? T. conjuntivo deve ser vascularizado, formação de uma
cartilagem, agregado em células tronco mesenquimais se diferenciam em osteoblasto que começam a secretar matriz óssea
primária(osteóide) formando sítio de calcificação

Origem Endocondral/ dentro da cartilagem


iniciam com moldes de cartilagens hialina (principal formadora de ossos curtos e longos) e após são
substituídos por tecido ósseo
1. Cartilagem hialina modelo e um osso longo
2. Células osteoprogenitoras, formação do colar periósteo
3. Proliferação de condrócitos seguidas por hipertrofia e inicia o centro de ossificação primária
4. Formação do centro de ossificação primária, muitos vasos chegam e se distribuem aleatoriamente em
todos eixos e direções.
5. Após o centro de ossificação se estende ao longo da diáfise, e começa a aparecer um centro de
ossificação secundário que aparece na epífise proximal, após aparece na epífise distal
6. A placa epifisária é substituída por uma linha epifisária, ou seja, as regiões distais já estão
calcificando-se
7. Imersão grande de vasos sanguíneos nas epífises, estes começam a se comunicar com os vasos da
diáfise
8. Toda cartilagem epifisária começa a ser dividida por osso, exceto na superfície articular
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Crescimento ósseo em comprimento

Condrócitos ainda
estão se proliferando
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ossificado

Zona de reserva também vai


sendo lançada para cima

Placa epifisária que


antes tinha muita
cartilagem, os
condrócitos vão
A zona hipertrófica vai sendo
sendo diferenciados e
lançada para cima, pois a
se reproduzindo
medida que a zona vascular
aumenta, a zona de proliferação
de condrócitos também vai
aumentado.

Ocorre avanço de
osteoclastos que vão
ocupando e degradando a
zona de hipertrofia,
aumentando a zona de
ossificação

Estímulos para o crescimento ósseo:


 vitamina D para reabsorção do Cálcio
 Paratormônio, fixação de cálcio dos ossos
 Hormônio do crescimento
 exercício físico que estimula o crescimento ósseo por meio de contrações musculares que geram
stress no osso. Por exemplo a tuberosidade da tíbia é estimulada pelas contrações musculares por isso
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há uma proeminência. A biomecânica recebida pelas células se transforma em sinais biológicos,
estimulando a produção de matriz óssea e de osteoblasto.
Efeitos do remodelamento ósseo, na falta de metaloproteases
Falta da Mmp13: aumento da zona de cartilagem e diminuição óssea
Falta de Mmp9: maior aumento da zona de cartilagem e pouca ossificação
Falta de Mmp9, Mmp13: Osteogênese imperfeita, osso frágil, pouca ossificação e mais cartilagem

Crescimento ósseo em diâmetro


Ao longo da vida ocorre aumento tanto do diâmetro interno como no externo desse osso, existe uma
reabsorção dos osteoclastos no diâmetro interno onde é ocupado pela medula óssea

Remodelação óssea
Ativação: precursores de osteoclasto recrutados e se diferenciando em osteoclastos,
Reabsorção: como revestem o osso internamente, o processo de reabsorção se inicia na lamela interna e vai
se direcionado para as lamelas externas. Outros osteoclastos são recrutados afim de reabsorver o osso que
foi degradado para que a reabsorção lamelar progrida rapidamente.
Reversão: Quando os osteoclastos param de reabsorver os osteoblastos aparecem, promovendo a formação
de um osteíde
Formação óssea: osteoblastos continuam depositando matriz óssea para baixo do osso e ficam presos dentro
da matriz mineralizada e tornam-se osteócitos.
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Osso esponjoso:
Osteoclastos estão na parte externa da trabécula e iniciam a reabsorção óssea depois na reversão os
osteoblastos se alinham e começam a depositar uma matriz óssea, podendo ver uma linha cimentícia e um
novo osso se formando fechando a linha de reabsorção

Fratura óssea
Ruptura completa ou incompleta da continuidade de um osso, sempre acompanhada por lesão de tecidos
moles.

Aberta: Perfuração da pele

Fechada: sem perfuração da pele

Fratura por impacto: o individuo


pode cair em cima do próprio osso

Cominutiva: fratura de vários ossos


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Toda vez que ocorre uma fratura, para que ocorra um reparo ósseo, esse osso deve ser aproximado.
1. Ocorre um processo inflamatório imenso, há proliferação de células osteoprojenitoras do
revestimento do peri[osteo e endósteo, canais de Havers e cavidade medular. Essas células se
diferencialm em condroblastos, que formam calos cartilaginosos e osteoblastos, que produzem osso
novo.
2.

Hematoma: extravasamento de
sangue ocorreu, morte celular, e
o periósteo foi rompido. Tendo a
3. necessidade de processo
4. inflamatório, por isso a
necessidade de macrófagos e
leucócitos para que ocorra um
arcabouço de fibrina e a fratura
sejam estabilizados.

Reparativa: células derivadas do


periósteo iniciam o reparo da
fratura. Os brotos capilares
formam novos vasos nutrindo as
células, a cartilagem é formada
(calo macio) nas extremidades
do osso fraturado para dar
estabilidade, osso em forma de
trabéculas vai substituindo essa
cartilagem e depois ocorre a
mineralização do tecido para a
formação do calo duro

Reparativa: os osteoblastos
começam a produzir osso(calo
duro) esse tecido precisa ser
substituído por um osso
comapacto.

Remodelamento: os
osteoclastos absorvem
trabéculas excessivas e mal
posicionadas, e um novo osso é
depositado pelo osteoblastos
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