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Índice Os tratamentos clássicos . . . . .

35 As doenças pulmonares
de origem alérgica . . . . . . . . . . 72
O tratamento . . . . . . . . . . . . . . 98
O tratamento dos sintomas . . . . . . 35
A aspergilose . . . . . . . . . . . . . . . 72
A conjuntivite vernal . . . . . . . . 99
A imunoterapia . . . . . . . . . . . . . 37
As alveolites alérgicas . . . . . . . . . . 73 O eczema das pálpebras . . . . . . . . . 99
Capítulo 1 Outras formas de tratamento . . 38
Otite do ouvido médio e alergia . 75 As blefarites . . . . . . . . . . . . . 100
Noções gerais As psicoterapias . . . . . . . . . . . . . 38
As terapias alternativas . . . . . . . . . 39 Problemas com as lentes
O que é a alergia? . . . . . . . . . . 11 de contacto . . . . . . . . . . . . . . 100
As principais Capítulo 6
manifestações alérgicas . . . . . . 13 Capítulo 4 As alergias da pele
As rinites alérgicas Algumas noções de anatomia
Capítulo 8
Os tipos de reação alérgica . . . . 14
e fisiologia . . . . . . . . . . . . . . . 79 As alergias alimentares
Reação do tipo I . . . . . . . . . . . . . 14 O que é uma rinite? . . . . . . . . . 43
Reação do tipo II . . . . . . . . . . . . . 15 A epiderme . . . . . . . . . . . . . . . . 80 Em que consistem? . . . . . . . . .105
Reação do tipo III . . . . . . . . . . . . 16 A rinite alérgica sazonal A derme . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
Reação do tipo IV . . . . . . . . . . . . 17 ou febre­‑dos­‑fenos . . . . . . . . . 44 A hipoderme . . . . . . . . . . . . . . . 80 Os mecanismos . . . . . . . . . . . 105
Os alergénios responsáveis . . . . . . . 44 Órgãos anexos da pele . . . . . . . . . . 81
Definir conceitos . . . . . . . . . . 18 Os sintomas . . . . . . . . . . . . . . . 46 As falsas alergias alimentares . 106
O diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . 47
O eczema . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Hereditariedade e terreno alérgico . . 18
O eczema atópico . . . . . . . . . . . . 82 Conheça os culpados… . . . . . .107
Alergia e intolerância . . . . . . . . . . 19 O tratamento . . . . . . . . . . . . . . 47
A incidência da alergia . . . . . . . . . 19 O eczema de contacto alérgico . . . . . 86
Os sintomas . . . . . . . . . . . . . .111
A rinite alérgica perianual . . . . 49 O eczema de contacto irritativo . . . . 89
Os alergénios responsáveis . . . . . . . 49
A urticária . . . . . . . . . . . . . . . 89 O diagnóstico . . . . . . . . . . . . .112
Os sintomas . . . . . . . . . . . . . . . 51
Capítulo 2 Conheça os culpados… . . . . . . . . . 90
Os testes cutâneos e sanguíneos . . . 112
O diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . 51 Testar a reação aos alimentos . . . . . 113
Os meios de diagnóstico O tratamento . . . . . . . . . . . . . . 52
O tratamento . . . . . . . . . . . . . . 92

O questionário . . . . . . . . . . . . 25 Um caso particular: O tratamento . . . . . . . . . . . . .113


o angioedema . . . . . . . . . . . . . 92 As dietas de evitamento . . . . . . . . 113
Os testes cutâneos . . . . . . . . . 25 Capítulo 5 Os medicamentos . . . . . . . . . . . 114
E os cosméticos? . . . . . . . . . . . 93
Os testes de laboratório . . . . . . 27 A asma e as alergias
respiratórias
A contagem dos eosinófilos . . . . . . 27 Capítulo 9
O doseamento da IgE . . . . . . . . . . 27 Capítulo 7
O RAST . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Algumas noções de anatomia As alergias
e fisiologia . . . . . . . . . . . . . . . 57 As doenças alérgicas  aos medicamentos
Os testes de provocação ou exposição . 28
dos olhos
O que é a asma? . . . . . . . . . . . . 58 Um problema difícil . . . . . . . . 119
Conheça os culpados… . . . . . . . . . 59 Algumas noções de anatomia
Capítulo 3 Os sintomas . . . . . . . . . . . . . . . 60 e fisiologia . . . . . . . . . . . . . . . 97 Os medicamentos envolvidos . 120
Prevenção e tratamento O tratamento . . . . . . . . . . . . . . 65 A penicilina e outros antibióticos . . . 120
Asma, hereditariedade e gravidez . . . 71 A conjuntivite alérgica . . . . . . . 97 As sulfamidas . . . . . . . . . . . . . . 121
A prevenção . . . . . . . . . . . . . . 33 Asma e medicamentos . . . . . . . . . 71 Os sintomas . . . . . . . . . . . . . . . 98 O ácido acetilsalicílico . . . . . . . . . 121
Os anestésicos locais . . . . . . . . . . 122 As dermatites
Os produtos de contraste . . . . . . . 122 de origem alérgica . . . . . . . . . 138
A insulina . . . . . . . . . . . . . . . . 122 O eczema atópico . . . . . . . . . . . . 139
Os anti­‑histamínicos em creme . . . . 123 O eczema de contacto . . . . . . . . . 139

A crise de asma . . . . . . . . . . . .140


Capítulo 10 Os fatores psicológicos
As alergias às picadas na alergia . . . . . . . . . . . . . . . 142
de insetos O fator psicológico é uma causa
da crise de asma? . . . . . . . . . . . 142
Conheça os culpados… . . . . . .127 A asma provoca
problemas psicológicos? . . . . . . 143
Os sintomas . . . . . . . . . . . . . .127
Se o seu filho é alérgico... . . . . .144
O diagnóstico . . . . . . . . . . . . .129
O tratamento . . . . . . . . . . . . .130
Em caso de urgência . . . . . . . . . . 130 Glossário 149
Os casos benignos . . . . . . . . . . . 130
A imunoterapia . . . . . . . . . . . . . 131
Índice remissivo 157

Capítulo 11
As alergias das crianças
Alergias e hereditariedade . . . .135
As alergias alimentares . . . . . .136
Nos bebés . . . . . . . . . . . . . . . . 136
Nas crianças . . . . . . . . . . . . . . 137

Capítulo 1

Noções gerais
Noções gerais 11

O que é a alergia?
★ Os fenómenos alérgicos sempre existiram e podem mesmo encontrar­‑se
algumas descrições precisas em textos dos médicos da Grécia antiga.
Nos tempos de Hipócrates, os médicos já tinham elaborado uma lista
dos alimentos suscetíveis de provocar reações indesejáveis em certas
pessoas (queijo, mariscos, nozes, ovos, etc.). No entanto, foi apenas a
partir do final do século passado que os médicos começaram a estu‑
dar realmente tais fenómenos. É interessante notar que muitos desses
médicos sofriam, eles próprios, de alergias.

★ Em 1893, Ch. Blackley demonstrou que a febre­‑dos­‑fenos era provocada


pelo pólen. Nos anos 20 do século XX, tornou­‑se evidente que as reações
alérgicas se produziam através de uma substância presente na circu‑
lação sanguínea. Esta só foi identificada no fim dos anos sessenta do
século XX. Trata­‑se de uma proteína, uma imunoglobulina específica
chamada IgE.

★ O estudo das alergias, ou alergologia, faz hoje parte dessa disciplina da


medicina, em evolução permanente, que é a imunologia clínica.

★ Para compreender o que é a alergia, tornam­‑se necessários alguns


conhecimentos básicos de imunologia.
O sistema imunitário tem a função de proteger o organismo de corpos
que lhe são estranhos, como, por exemplo, os vírus ou as bactérias. Este
sistema caracteriza­‑se por três propriedades fundamentais:
– a capacidade de distinguir entre o que é próprio do organismo e o que
não é;
– a especificidade das reações. Quando uma molécula estranha, a que
chamaremos antigénio, irrompe no organismo, o sistema imunitário
reage contra este invasor de um modo completamente específico;
– a memória. Determinados linfócitos (uma categoria de glóbulos bran‑
cos), quando estimulados por um antigénio, permanecem no organismo
durante um período mais ou menos longo, sensibilizando­‑o a um novo
contacto. Se ocorrer outra exposição ao mesmo antigénio, a reação
poderá ser muito mais rápida e intensa.
Anatomicamente, o sistema imunitário é constituído por linfócitos,
que são, como dissemos, glóbulos brancos. Existem diferentes tipos
de linfócitos, mas os mais importantes, no que diz respeito às reações
12 Prevenir e tratar as alergias Noções gerais 13

Esquema do mecanismo imunitário imunoalérgicas, são designados por linfócitos T e linfócitos B. Eles pro‑
vêm da medula óssea (veja a ilustração Esquema do mecanismo imunitá‑
rio), de onde se deslocam para os tecidos linfáticos periféricos, ou seja,
principalmente, o timo, o baço e os gânglios linfáticos (pequenos nódu‑
los situados no percurso dos vasos linfáticos).
Os linfócitos T são responsáveis pela imunidade celular: uma vez postos
em contacto com um antigénio, ou seja, com uma molécula estranha ao
medula óssea
organismo, têm a capacidade de o reconhecer, identificar e de participar
na sua destruição.
Os linfócitos B são responsáveis pela imunidade humoral. Quando
contactam com o antigénio, multiplicam­‑se e transformam­‑se em plas‑
mócitos. Os plasmócitos, que são também uma variedade de glóbulos
brancos, vão então elaborar e segregar anticorpos contra esse antigénio
particular. Os anticorpos são um tipo específico de proteínas, as imuno‑
globulinas, de que existem cinco classes: IgA, IgD, IgE, IgG e IGM. Estes
dois mecanismos de imunidade, celular e humoral, estão intimamente
linfócitos T linfócitos B ligados entre si.
(glóbulos brancos) (glóbulos brancos) É de salientar que nem todas as moléculas estranhas ao organismo pos‑
suem o mesmo poder antigénico (capacidade de provocar a formação
estimulação antigénica de anticorpos). Isso depende da própria molécula e do indivíduo. Uma
insuficiência deste sistema leva, sobretudo, à dificuldade em controlar
o desenvolvimento de infeções e em combatê-las totalmente. É o que se
passa, por exemplo, com a Síndroma da Imunodeficiência Adquirida,
vulgarmente conhecida por Sida.

A ALERGIA É…

Trata­‑se de uma reação imunitária considerada excessiva e inadequada que aparece,


linfócitos ativados com mais frequência, nos indivíduos geneticamente predispostos.
plasmócitos

As principais manifestações alérgicas


resposta imunitária celular resposta imunitária humoral

As manifestações clássicas da alergia, que podem aparecer de forma iso‑


lada ou combinadas, são de ordem:
A medula óssea produz diversos tipos de glóbulos brancos que, quando
identificam uma molécula estranha ao organismo (antigénio), dão início – cutânea: urticária, eczema, angioedema;
a um processo de defesa que visa destruir o intruso – respiratória: rinite alérgica, edema da glote, crise de asma;
14 Prevenir e tratar as alergias Noções gerais 15

– ocular: conjuntivite, eczema das pálpebras, blefarite; Reação do Tipo I


– digestivas: desconforto abdominal, diarreia.
Os sintomas manifestam­‑se de forma mais ou menos acentuada e, em
casos extremos, podem pôr em risco a vida do doente. É o caso das cri‑ mastócito
ses de asma graves ou do choque anafilático, uma reação brutal e gene‑
grânulos contendo alergénios
ralizada do organismo que pode incluir perda de consciência e pertur‑
mediadores
bações cardiovasculares. químicos
anticorpos IgE
vaso sanguíneo

Os tipos de reação alérgica


Considerando o tempo que decorre entre o contacto com a substância fixação do alergénio
na origem da alergia e o aparecimento dos sintomas, as reações podem
dividir­‑se em três categorias:
– imediata: alguns minutos;
– semi­‑retardada: algumas horas;
– retardada: alguns dias.
As reações alérgicas podem ainda classificar­‑se em quatro categorias
principais, em função do mecanismo imunológico envolvido (classifica‑
ção de Gell e Coombs).
desgranulação

Reação do tipo I
Também conhecida por reação anafilática (não confundir com choque
anafilático), é o tipo de reação alérgica mais frequente.
A palavra anafilaxia foi introduzida no vocabulário médico pelo inves‑
tigador francês Ch. Richet, prémio Nobel da Medicina em 1919, para
nomear o inverso de uma proteção (designada por profilaxia). Trata­‑se
de uma reação do tipo imediato.
O antigénio, chamado também neste caso alergénio, reage com um anti‑
corpo do tipo IgE, ele próprio fixo a recetores específicos de diversas Reação do tipo II
células como, por exemplo, os mastócitos.
Quando o alergénio se combina com o anticorpo, libertam­‑se substân‑ Também conhecida por reação citotóxica, provoca a destruição das célu‑
cias designadas por mediadores, das quais a mais conhecida é a hista‑ las (veja a ilustração Reação do tipo II, na página seguinte).
mina. A este fenómeno dá­‑se o nome de desgranulação (veja a ilustração O antigénio está fixo na superfície de algumas células ou entra na com‑
Reação do tipo I). As substâncias libertadas nesta reação são responsáveis posição da membrana celular. A reação produz­‑se entre o antigénio e
pelos sintomas alérgicos como espirros, tosse, prurido ou comichão. um anticorpo em estado livre na circulação sanguínea.
Como exemplos de reações do tipo I, podemos referir a rinite alérgica, Este tipo pode ocorrer nos acidentes de transfusão, devido a incompati‑
a asma, certas alergias cutâneas, entre outros. bilidade sanguínea, e em certas formas de alergia a medicamentos.
16 Prevenir e tratar as alergias Noções gerais 17

Reação do Tipo II alérgicas extrínsecas, como a doença dos criadores de aves ou o pulmão
do fazendeiro, são alguns exemplos das reações do tipo III.

Reação do Tipo III

antigénio fixo sobre


a parede da célula

antigénio introduzido
no organismo

formação
antigénio fixo de imunocomplexos
sobre o antigénio

reação bioquímica

reação bioquímica
desintegração da célula

Lesões dos tecidos

Reação do tipo III


Reação do tipo IV
Também designada reação por imunocomplexos (veja a ilustração Reação
do tipo III), caracteriza­‑se pela formação de um complexo entre um anti‑ Trata­‑se de uma reação retardada, porque apenas se manifesta 24 a 72
génio introduzido no organismo e um anticorpo em circulação no san‑ horas após o contacto com o antigénio.
gue. A presença do imunocomplexo vai induzir uma série de reações As reações do tipo IV ocorrem por intermédio de linfócitos T, capazes de
bioquímicas que provocam lesões nos tecidos, essencialmente, ao nível identificar determinados antigénios e reagir à sua presença (veja a ilus‑
dos vasos sanguíneos, do tecido pulmonar, da pele ou do rim. tração Reação do tipo IV). Estas levam a lesões inflamatórias dos tecidos
Esta reação é do tipo semi­‑retardado, já que os sinais clínicos surgem que podem ser irreversíveis. Observam­‑se em caso de rejeição de trans‑
entre 4 a 6 horas após a exposição ao agente antigénico. As alveolites plantes ou em certos tipos de alergias cutâneas.
18 Prevenir e tratar as alergias Noções gerais 19

Ao contrário das reações que apenas aparecem em indivíduos genetica‑ e, portanto, hereditária, para produzir mais anticorpos (imunoglobu‑
mente predispostos (as do tipo I, por exemplo), a alergia do tipo IV pode linas E) do que o normal. Estas imunoglobulinas estão na origem da
manifestar­‑se em qualquer indivíduo. reação alérgica.
No entanto, este património genético parece ser uma condição neces‑
Atenção: esta classificação é uma simplificação da realidade, já que, na prá‑ sária, mas não suficiente, para alguém ter manifestações alérgicas. Por
tica, os quatro tipos de reação não são assim tão fáceis de distinguir. outras palavras, a influência genética está demonstrada, mas o desenca‑
dear da doença depende, sobretudo, do ambiente envolvente. Portanto,
Reação do Tipo IV pode evitar­‑se parcial ou totalmente uma manifestação alérgica, desde
muito cedo, através do aleitamento materno (veja também o capítulo
11) e eliminando ou reduzindo a exposição aos alergénios mais vulgares
célula­‑alvo
linfócito T com antigénios (pelos dos animais domésticos, poeiras, etc.).
(glóbulo branco) De uma maneira geral, um indivíduo atópico tem cinquenta por cento
de probabilidades de transmitir essa predisposição aos filhos. Existem
diferentes graus de atopia e, quanto mais importante for, mais cedo apa‑
recem os sintomas. Em geral, as doenças atópicas tendem a melhorar
espontaneamente com a idade (veja o quadro Grupos etários e apareci‑
mento dos sintomas, na página seguinte).

Alergia e intolerância
Nem todas as reações ditas alérgicas o são no sentido próprio do termo.
Alguns fenómenos observados (como, por exemplo, as erupções cutâ‑
neas e a asma) não parecem ter como origem o mecanismo imunológico.
Apesar de as reações bioquímicas serem semelhantes, são provocadas
a célula­‑alvo é agredida por outros mecanismos. É, portanto, mais correto, falar de pseudoaler‑
pelo linfócito gia ou de intolerância, especialmente, quando se trata de uma reação a
alimentos e, sobretudo, a algumas substâncias que entram na composi‑
ção de medicamentos (o ácido acetilsalicílico, por exemplo). Voltaremos
a este assunto no capítulo 9.
Infiltrações dos tecidos
e lesões inflamatórias
A incidência da alergia
É difícil precisar uma percentagem realista das pessoas que sofrem de
Definir conceitos alergias. Os números variam muito consoante os estudos e, também,
com as regiões do mundo. De facto, a proporção pode mesmo dupli‑
Hereditariedade e terreno alérgico car se, em vez de se contabilizarem apenas as pessoas com sintomas
óbvios de natureza alérgica, considerarmos também os indivíduos com
O terreno alérgico é uma característica inerente a alguns indivíduos, resultados positivos nos testes cutâneos. Sabe­‑se, no entanto, que a
igualmente designada por atopia. Este termo, de origem grega, signi‑ maior proporção de pessoas que sofrem de alergias tem entre quinze e
fica estranho ou não habitual. A atopia é uma predisposição genética trinta anos.
20 Prevenir e tratar as alergias Noções gerais 21

Grupos etários e aparecimento dos sintomas ★ Alguns estudos mostram uma tendência para o aumento constante do
(segundo N. Mygind, Essencial Allergy, Blackwell número de pessoas que sofrem de alergias diversas. Isto pode explicar­
Scientific Publications) ‑se pela evolução dos conhecimentos neste domínio, o que facilita o
diagnóstico das doenças alérgicas, mas também pelo aumento de subs‑
tâncias sintéticas com as quais somos postos em contacto no dia­‑a­‑dia,
alergias alimentares seja através de produtos de utilização específica, da alimentação ou da
poluição.

★ No caso de um indivíduo alérgico, além do contacto com um ou mais


eczema atópico alergénios, certos fatores exteriores podem precipitar ou acentuar o apa‑
recimento dos sintomas. Trata­‑se, essencialmente, de infeções simul‑
tâneas ou de perturbações emocionais, sobretudo, no caso da asma
brônquica. Ainda que seja impossível de quantificar, a influência do
urticária fator emocional no sistema imunitário é, cada vez mais, reconhecida de
forma unânime.

angioedema alérgico
VÁ E VOLTE… SEM ALERGIAS!

O contacto com um alergénio pode ocor‑ bicicleta, os óculos de natação ou as


rer, sistematicamente, durante uma ativi‑ máscaras e fatos de mergulho, tal como
dade específica ou de uma forma total‑ as resinas e outros vernizes que cobrem
asma alérgica mente episódica. É o caso, por exemplo, os punhos das raquetes, podem provo‑
de uma atividade desportiva ou da mani‑ car reações alérgicas. O mesmo pode
pulação ocasional de uma substância a acontecer com as madeiras ou os couros
que não se está habituado. Muitas vezes, exóticos, as plantas dos países quentes e
esquece­‑se, por exemplo, que as colas dos desertos, bem como as especiarias a
asma intrínseca para kits ou para remendos de câmaras­ que não estamos habituados.
‑de­‑ar, a borracha dos tapetes nas salas Pense nessa possibilidade, se tiver pro‑
de ginástica, os punhos do guiador da blemas durante as férias ou no regresso.

rinite alérgica

rinite espasmódica

pólipos nasais

lactentes adolescentes adultos idosos

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