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Índice

Capítulo 1 Resistência aos antibióticos:


Hábitos alimentares um problema crescente37
Prevenir a resistência aos antibióticos37
Minimizar os riscos10 Água e solo contaminados
Conhecer os tipos de risco11 por antibióticos38
Riscos a curto e a longo prazo11 Nitratos, nitritos e nitrosaminas41
Riscos químicos, físicos e biológicos12 Nitratos nos legumes41
Gravidade do risco13 Nitratos na água da torneira
Evolução do conceito e na engarrafada42
de risco alimentar14 Os nitratos enquanto aditivos42
Crises alimentares15 Efeitos prejudiciais dos nitratos
As vacas loucas15 e nitritos43
A engorda ilegal de bovinos16 Reduzir a ingestão de nitratos
Frango e dioxinas17 e nitritos44
Febre aftosa e peste suína17 Grupos de risco46
O óleo de bagaço de azeitona Micotoxinas46
e os benzopirenos18 Um pouco de história46
Nitrofuranos18 Os efeitos47
Crise do pepino18 Classificação das micotoxinas48
Crise da carne de cavalo19 Micotoxinas nos alimentos?51
Crise das carnes vermelhas19 Reduzir a ingestão de micotoxinas51
Fraudes alimentares21
Capítulo 3
Capítulo 2 Doenças transmitidas
Riscos associados à produção por alimentos
de alimentos Encefalopatia Espongiforme
Pesticidas24 Bovina (BSE)54
Os pesticidas usados na Europa26 Toxi-infeções alimentares
Pesticidas em Portugal28 causadas por vírus56
Riscos e benefícios do uso Vírus da hepatite A56
de pesticidas28 Norovírus e vírus de Norwalk57
Apostar na prevenção32 Rotavírus59
O que é o efeito cocktail?33
Toxi-infeções alimentares
Reduzir o consumo de pesticidas34
causadas por bactérias59
Medicamentos veterinários35 Salmonelose60
Regras aplicáveis35 Campilobacteriose63
Benefícios e prejuízos36 Infeção causada por E. coli64
Cólera65 Como saber se um alimento
Infeção causada foi irradiado?99
por Vibrio parahaemolityucus66
Acrilamida100
Infeção causada
Como aparece nos alimentos?101
por Clostridium perfringens67
Normas para regular os níveis
Listeriose68
de acrilamida101
Intoxicação estafilocócica69
Minimizar a exposição
Infeção causada por Bacillus cereus70
à acrilamida101
Botulismo72
Compostos polares
Infeções causadas por parasitas74
e gorduras alteradas102
Toxoplasmose74
Regras variáveis103
Anisaquíase76
Consequências para a saúde103
Triquinose79
Hidatidose80 Benzopirenos nos fumados104
O que são os benzopirenos?104
Obter um fumado seguro105
Capítulo 4
A contaminação ambiental Aditivos alimentares106

Os compostos aromáticos Alergénios111


persistentes (COP)84 Migração112
Pesticidas85 Há materiais e materiais113
Hidrocarbonetos aromáticos Mais vale prevenir114
policíclicos (HAP)85 Perigos físicos115
Metais pesados88
Chumbo88 Capítulo 6
Cádmio89 Prevenir as toxi-infeções
Mercúrio90 alimentares
Arsénio91
Guerra aos microrganismos118
Radioatividade92
Porque crescem bactérias
Outros contaminantes93 nos alimentos?118
Evitar a contaminação dos alimentos121
Capítulo 5 Evitar a multiplicação das bactérias
patogénicas no alimento122
O processamento industrial
dos alimentos Da importância da higiene124
Comprar produtos
A contaminação microbiológica96 refrigerados e congelados125
Microrganismos para todos os fins96 Acondicionar os alimentos
Condições de conservação em casa126
adequadas97 Preparar e manipular
Irradiação98 os alimentos128
Em que consiste?98 Cozinhar os alimentos129
Outros riscos a evitar131 Agricultura biológica159
Animais de companhia131 O que é a agricultura biológica?160
Plantas131 Características da agricultura
biológica160
Capítulo 7 Bem-estar animal164
Uso de aditivos alimentares166
Quem controla a alimentação Controlo dos produtos166
A Europa e o Livro Branco Rotulagem dos produtos167
para a segurança alimentar134 Quais os riscos167
Princípios134 Venda direta168
Ações135
Globalização169
As entidades envolvidas137
Da ASAE à EFSA137 Dieta desequilibrada170
O papel da DGAV138 Alimentos enriquecidos
Controlo dos produtores138 e funcionais170
Alimentos enriquecidos170
Controlo da administração local139 Alimentos funcionais170
Controlo da União Europeia139
A rede de alertas alimentares140 Índice remissivo174
A rastreabilidade141
Qual a eficácia dos controlos?141
Como é feito o controlo144
O que pode o consumidor fazer144
Reclamar e punir os responsáveis144
Pedir uma indemnização146
Pôr uma ação contra quem?147
Provas a reunir147

Capítulo 8
Novas formas de produzir
alimentos
Alimentos geneticamente
modificados ou transgénicos153
A evolução da engenharia
genética153
Aprovação e controlo154
Prós e contras154
Requisitos de rotulagem155
Animais clonados156
Nanopartículas157
Sabemos o que comemos? Doenças transmitidas por alimentos

Toxi-infeções alimentares baixa probabilidade de mortalidade, mas obriga o doente a ficar

causadas por vírus em repouso.

A lista de suspeitos
Diversos tipos de alimentos podem estar implicados na transmis-
Os vírus podem ser transmitidos ao homem através da ingestão são desta doença ao homem. As medidas de prevenção incluem
de alimentos e bebidas. Não é fácil detetá-los, visto que nem não apanhar moluscos em zonas contaminadas e cozinhar bem
sempre existem métodos analíticos de rotina que permitam um os alimentos. Como em todas as doenças, a higiene, sobretudo ao
controlo sistemático. Por isso, é prática habitual garantir que as manipular os alimentos, é fundamental. Aqui ficam os principais
águas para consumo não provêm de zonas contaminadas nem suspeitos.
contêm resíduos suscetíveis de transportar vírus. Vejamos alguns
dos vírus que causam doenças no homem através de alimentos • Moluscos bivalves, como o mexilhão, a conquilha e a amêijoa
contaminados. procedentes de águas contaminadas. Estas espécies filtram a água
para obterem alimento, pelo que, se não forem limpas devida-
mente e vierem de águas contaminadas, há algum risco de conte-
Vírus da hepatite A rem o vírus da hepatite A. Este não afeta o molusco, mas é nocivo
para os humanos que o consomem.
É um vírus do grupo dos enterovírus, da família Picornaviridae
e do género Hepatovirus. É transmitido através dos alimentos, • Legumes regados com águas contaminadas com o vírus e con-
muito estável ao calor e sobrevive bem à pasteurização normal, sumidos em saladas. Como vimos, o vírus é resistente e bastante
um tratamento térmico bastante utilizado na indústria alimentar. ativo. Pode provocar uma infeção, se estiver presente num legume
O vírus da hepatite A está disseminado por todo o mundo e a mal lavado.
sua propagação dá-se por contágio fecal-oral entre uma pessoa
infetada e uma pessoa saudável, bem como através de alimentos • A fruta e os seus derivados, como os sumos. A rega com águas
ou águas contaminadas. É depois eliminado através das fezes, contaminadas pode infetar, por exemplo, os morangos e as fram-
atingindo a máxima concentração durante o período de incubação boesas. A par disto, uma manipulação incorreta destes produtos
da doença. Nessa fase, o indivíduo contagiado não apresenta sin- por pessoas contaminadas pode causar a transmissão.
tomas nem sabe que tem a doença, pelo que o risco de a transmitir
aumenta, sobretudo se manipular alimentos. • Os gelados são outro exemplo de contaminação por este vírus e
já estiveram na origem de alguns surtos.
Incubação e sintomas
O período de incubação varia entre 10 e 50 dias. Por isso, é difí- • Alimentos mal manipulados, como saladas, sandes, pastéis, etc.
cil demonstrar a sua transmissão através dos alimentos, a qual A verdade é que qualquer alimento pode ser contaminado por
depende, sobretudo, do número de partículas virais consumi- um doente que não lave bem as mãos e transmita os vírus aos
das. Devido ao longo período de incubação e à dificuldade em produtos que manipula.
encontrar o agente infecioso nos alimentos, pouco se sabe sobre
a transmissão da doença. Estes fatores também não ajudam a que
seja corretamente diagnosticada. Norovírus e vírus de Norwalk
Os sintomas incluem fadiga, febre, mal-estar geral, vómitos, Os norovírus incluem o vírus de Norwalk e outros similares. São
perda de apetite e náuseas. Também provoca icterícia (amarele- vírus redondos, de pequena dimensão, com ARN como mate-
cimento da pele) e colúria (escurecimento da urina). Apresenta rial genético, e estão relacionados com os calicivírus, agentes

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Sabemos o que comemos? Doenças transmitidas por alimentos

patogénicos altamente contagiosos que provocam gastroenteri- dentro de um grupo de pes-


tes agudas. soas que tenham sido expostas CINCO MEDIDAS DE HIGIENE
ao vírus, a doença pode mani-
O vírus de Norwalk foi um dos primeiros a provocar a gastroen- festar-se, ou não, e fazê-lo com Quando ocorre um surto de gastroenterite,
terite através dos alimentos. Aconteceu no Estado de Ohio, nos diversos graus de gravidade. alguns procedimentos podem ajudar a manter o
Estados Unidos da América, nos anos 60-70. Este vírus é respon- vírus à distância.
sável por 90% das gastroenterites virais de origem alimentar. 1. Lavar as mãos cuidadosamente com sabonete,
Rotavírus de preferência líquido, e água corrente.
Sintomas De seguida, secá-las bem.
Os sintomas incluem náuseas, vómitos e, nalguns casos, diarreia O rotavírus é outro protago- 2. Reservar uma toalha para cada pessoa.
aquosa com cãibras intestinais. Provocam mal-estar geral, fra- nista de muitas gastroenterites Sobretudo quando alguém está doente,
queza e dor de cabeça, podendo também originar febre. virais, sobretudo nas crianças e as toalhas não devem ser partilhadas.
durante a época escolar. A sua 3. Lavar a roupa de cama e o vestuário do doente
O quadro clínico começa entre 12 e 48 horas após o contacto com transmissão é frequente nas a alta temperatura. Verifique, na etiqueta de
o vírus — por norma, os sintomas surgem nas 24 horas seguintes. creches e jardins-de-infância, cada peça, qual é a temperatura máxima a que
A cura costuma ser espontânea, acontecendo 24 a 60 horas depois dado o elevado contacto entre pode ser lavada.
do aparecimento dos sintomas. Regra geral, esta doença não é crianças pequenas e o facto de 4. Lavar as superfícies e, em especial,
grave. A única complicação é a desidratação, que pode ocorrer partilharem utensílios e materi- os puxadores das portas da casa de banho, com
caso não se efetue uma boa reidratação com bebidas isotónicas, ais de forma muito direta. água quente e sabão.
soros, sumos ou água. Nesse cenário, a intervenção médica ou a 5. Ficar em casa. Sempre que possível,
hospitalização podem tornar-se necessárias. A via de contágio dá-se atra- os doentes com gastroenterite devem
vés dos alimentos e da água e, permanecer em casa.
Contaminação e prevenção como já dissemos, pelo con-
A via de contaminação mais frequente é a fecal-oral, através de tacto entre pessoas. O período
alimentos ou resíduos de vómitos nas mãos. O contágio de pessoa de incubação é de 2 dias. Os sintomas têm uma duração variável
para pessoa é bastante habitual. A excreção do vírus pelos indiví- (3 a 8 dias) e incluem diarreia aquosa, vómitos, mal-estar geral,
duos contagiados começa com o surgimento dos sintomas e dura dor de cabeça, dores abdominais e febre.
até 3 dias após a recuperação. Assim, devem tomar-se precauções
adicionais e evitar a manipulação de alimentos nesse período.

O Norovírus é mais sensível ao calor do que o vírus da hepatite A,


tornando-se facilmente inativo quando exposto à temperatura de Toxi-infeções alimentares
60°C durante 30 minutos. A água e os alimentos por ela conta-
minados (como o marisco ou as saladas) são fontes habituais de
causadas por bactérias
surtos. Calcula-se que a dose infeciosa seja baixa — ou seja, basta
a presença de apenas algumas partículas virais nos alimentos para
desencadear a doença na pessoa que os consome. As bactérias encontram-se entre os principais microrganismos
responsáveis por toxi-infeções alimentares. Estas podem ser trans-
Esta enfermidade é mais frequente nos adultos do que nas crian- mitidas ao homem através da ingestão de alimentos e bebidas
ças. Como existem várias estirpes, não é habitual desenvolver-se contaminados. Apesar de as notícias sobre toxi-infeções serem
uma imunidade duradoura. É possível contraí-la várias vezes ao mais frequentes no verão, elas podem ocorrer em qualquer altura,
longo da vida e algumas pessoas estão geneticamente predispostas se não forem seguidas as regras básicas de higiene na preparação,
a padecer dela com mais facilidade e maior virulência. Assim, confeção e conservação dos alimentos.

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Sabemos o que comemos? Doenças transmitidas por alimentos

Salmonelose ovo se suja com o conteúdo


intestinal em que a salmo-
É provocada pela Salmonella. Muitas espécies podem estar na nela se concentra. O ovo é,
origem desta enfermidade no homem e nos animais, mas as mais por isso, um dos alimentos
habituais são a Salmonella enteritidis, a Salmonella typhimurium, mais frequentemente impli-
a Salmonella typhi e a Salmonella paratyphi. cados na salmonelose, que
pode surgir quando é consu-
Disseminadas a nível mundial, as salmonelas desenvolvem-se a mido cru ou mal cozinhado.
temperaturas entre os 5°C e os 47°C, sendo os 27°C ideais para
o seu crescimento. Resistem bem à congelação e à desidratação. Existem, ainda, outros ali-
mentos de origem animal
Seres humanos e animais têm esta bactéria no intestino, mas, que podem ser contamina-
na maioria dos casos, não há sintomas — são os chamados “por- dos por salmonelas. Isso
tadores assintomáticos”. Contudo, quando a bactéria sai do intes- acontece, sobretudo, devi-
tino, pode chegar aos alimentos e desenvolver-se neles, desenca- do a uma má manipulação
deando a doença em quem os consome. durante a remoção das vís-
ceras ou através dos própri-
Incubação e sintomas os manipuladores. Os riscos Escolha os ovos com a
A salmonelose manifesta-se após um período de incubação de 12 são maiores no caso das car- casca intacta e limpa.
Se os lavar (o que
a 36 horas. Porém, nalgumas ocasiões, podem passar 5 dias ou nes frescas (de frango ou de outras espécies) e dos produtos mui-
é de evitar), faça-o
apenas 3 horas. A dose infeciosa é de 100 mil bactérias, mas pode to manipulados, como carnes picadas e salsichas frescas. Este pro- imediatamente antes
variar consoante a estirpe, o tipo de alimento e a suscetibilidade blema não costuma verificar-se no pescado. de os utilizar
individual.
Outros produtos de risco incluem os legumes crus que foram rega-
Os sintomas duram entre 2 e 5 dias e incluem dor abdominal, dos com águas não depuradas ou contaminadas por materiais
vómitos, febre, mal-estar, dor de cabeça e diarreia. Certas estir- fecais e o marisco apanhado em águas com problemas semelhan-
pes provocam mesmo diarreia sanguinolenta. A gravidade dos tes. Também o leite cru é uma possível fonte de salmonela, mas,
sintomas depende do estado fisiológico do indivíduo. A salmo- atualmente, é submetido a um tratamento térmico (pasteurização
nelose é muito mais grave, e pode até ser mortal, para crianças ou ultrapasteurização) que elimina a bactéria.
e idosos, sobretudo se tiverem também outros problemas de
saúde. Mais vale prevenir
As medidas de prevenção a adotar, que listamos de seguida, são
A maioria dos indivíduos recupera sem necessitar de tratamento. as recomendadas para qualquer infeção bacteriana.
Basta manter a hidratação durante a fase da diarreia e dos vómi-
tos. Depois de curados e recuperados, 50% dos indivíduos expul- • Lave bem as mãos, os utensílios e a bancada da cozinha antes e
sam a bactéria através das fezes durante 2 a 4 semanas, podendo depois de preparar cada alimento. Se tiver uma ferida, proteja-a.
levar até 6 meses, nalguns casos. Nos países desenvolvidos, a taxa Em caso de gastroenterite, evite manipular alimentos, para não
de mortalidade por salmonela é inferior a 1%. os contaminar.

Ovos infetados e outros alimentos • No supermercado, deixe para o final os alimentos perecíveis,
Nas galinhas, a existência de salmonelas no intestino pode pro- como carne, peixe e fiambre, e os congelados. Se possível, trans-
vocar infeções ováricas que dão origem à formação de ovos infe- porte-os num saco térmico e, em casa, guarde-os de imediato no
tados. Porém, a via de infeção mais frequente é a cloaca, onde o frigorífico ou congelador.

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Sabemos o que comemos? Doenças transmitidas por alimentos

• Cozinhe bem os alimentos.


MAIONESE
• Se sobrarem alimentos e pretender consumi-los no prazo de
1 a 3 dias, guarde-os no frigorífico (a 4°C ou menos). Se prevê que Ao preparar
não vai consumi-los neste prazo, congele-os. maionese, prefira
o vinagre ao
• Quando reaquecer os pratos, certifique-se de que todo o ali- limão. O ácido
mento está quente. Aqueça apenas a porção necessária. acético do
vinagre é mais
• Lave os alimentos que consome crus em água corrente potável. eficaz do que o
ácido cítrico do
• Na despensa e no frigorífico, verifique o estado dos produtos e limão no combate
remova embalagens deterioradas. Verifique os prazos de validade. à proliferação da
salmonela que o
ovo pode conter.

A TRANSMISSÃO DA SALMONELA
ANIMAIS DOENTES ANIMAIS
OU PORTADORES SUSCETÍVEIS Campilobacteriose
Contaminação ambiental
e de alimentos É uma doença infeciosa diarreica provocada por bactérias do
género Campylobacter spp, sendo a espécie mais frequente a
Campylobacter jejuni.

Fezes Ingestão Por norma é uma enfermidade esporádica e não origina grandes
surtos. Há mesmo casos de pessoas infetadas sem sintomas apa-
rentes. Porém, pode gerar uma infeção muito grave em indivíduos
Águas e com sistemas imunitários comprometidos. É mais habitual nos
legumes meses de verão, afeta com maior frequência os lactentes e os
origem animal
alimentos de
Ingestão de

adultos jovens, sendo mais prevalente nos homens do que nas


mulheres.

Na Europa, esta doença tem atualmente a mesma relevância,


ou mais ainda, do que a infeção por Salmonella e, em Portugal,
preocupa entidades como a Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica (ASAE), a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
Via fecal-oral, sobretudo nos hospitais (DGAV), o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e a
Direção-Geral de Saúde (DGS), entre outras.

Fontes de infeção
A bactéria existe nos animais selvagens e também nos domésticos,
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) como cães, gatos e, especialmente, frangos. A carne desta ave

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