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ALIMENTAR
1
HIGIENE ALIMENTAR
CONJUNTO DE CONDIÇÕES E
MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA
GARANTIR A SEGURANÇA E
SALUBRIDADE DOS ALIMENTOS
EM TODAS AS ETAPAS DA
CADEIA ALIMENTAR
2
CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS DE
HIGIENE(CBPH)
3
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
CADA INDÚSTRIA DEFINE O SEU CBPH
INDISPENSÁVEL NA PREVENÇÃO DE:
CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
MULTIPLICAÇÃO DOS
MICRORGANISMOS
INTOXICAÇÕES ALIMENTARES
4
SEGURANÇA ALIMENTAR
GARANTIR QUE OS ALIMENTOS NÃO
APRESENTEM PERIGO PARA A SAÚDE DO
CONSUMIDOR, QUANDO ELES SÃO
PREPARADOS E/OU CONSUMIDOS DE
ACORDO COM O USO PARA O QUAL
FORAM DESTINADOS
5
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE FABRICO(CBPF)
CONJUNTO DE CONDIÇÕES A
VERIFICAR DENTRO DE UMA
UNIDADE INDUSTRIAL PARA
GARANTIR A PRODUÇÃO DOS
RESPECTIVOS ALIMENTOS DE
FORMA ADEQUADA E COM A
QUALIDADE DESEJADA
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CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE
FABRICO
DESTRUIÇÃO DE MICRORGANISMOS
REDUÇÃO DO N.º DE MICRORGANISMOS
TIPO DE PROCESSO INDUSTRIAL E SEU
CONTROLO
EX: PASTEURIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO
ALIMENTO
7
TECNOLOGIA
ALIMENTO SEGURO
ALIMENTO QUE NÃO
PROVOCA DANO (ATRAVÉS
DE CONTAMINAÇÃO
BIOLÓGICA, QUÍMICA OU
FÍSICA) NA SAÚDE DO
CONSUMIDOR
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Noções Básicas de Microbiologia
•Microrganismos:
-Seres vivos simples
-Dimensões reduzidas
-Visíveis apenas ao microscópio
-Alguns são benéficos ao Homem
-Outros são causadores de doenças
(Patogénicos)
O trabalho do manipulador é o de evitar que
se criem as condições para o
desenvolvimento e o crescimento
microbiano. 9
Noções Básicas de Microbiologia
• Doença Alimentar:
- Infecções
- Intoxicações
INFECÇÕES
Aparecem porque o microrganismo
presente no alimento se multiplica, dando
origem a uma quantidade suficiente para
causar a doença ao consumidor.
10
Noções Básicas de Microbiologia
INTOXICAÇÕES
São causadas pela ingestão de
géneros alimentícios que contêm
toxinas, as substâncias tóxicas
produzidas pelos microrganismos.
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Breve Referência a alguns Microrganismos
Existem inúmeras bactérias que podem
deteriorar os alimentos, no entanto, apenas
faremos referência a cinco, por serem as mais
frequentemente associadas às Toxinfecções,
indicando os alimentos mais susceptíveis de
contaminação e as medidas preventivas a
considerar.
STAPHYLOCOCCUS AUREUS
Esta bactéria propaga-se nos alimentos, através
do HOMEM (fossas nasais, nariz, garganta e na
pele)
Alimentos mais susceptíveis: alimentos salgados
e ligeiramente açucarados, carnes muito
manuseadas e picadas, produtos de pastelaria,
maionese, ovo produtos, cremes gelados, 12
produtos lácteos e alguns molhos.
Breve Referência a alguns Microrganismos
Medidas Preventivas:
Medidas Preventivas:
• Higiene geral;
• Desinfecção prévia dos vegetais para consumo a cru
• Higiene adequada dos frigoríficos com rotação de
stock frequente e com lavagem e desinfecção
semanal; 18
Breve Referência a alguns Microrganismos
E- COLI
A bactéria está muito distribuída pelo ambiente,
mas a principal reserva, é o intestino do Homem
e dos animais.
Alimentos mais susceptíveis: devido à sua ampla
distribuição e associada à falta de higiene
pessoal, pode chegar à água e a todos os
alimentos.
Medidas Preventivas:
• Cumprimento rigoroso das normas e regras de
higiene;
• Utilização de água potável;
• Correcta confecção dos alimentos,
nomeadamente, os de origem animal. 19
Noções Básicas de Microbiologia
Uma vez que os microrganismos se encontram
amplamente distribuídos pela Natureza, há que
observar determinados cuidados:
Água: Toda a água (mesmo sob a forma de gelo)
utilizada numa cozinha, tanto para lavar como
para cozinhar, tem de ser potável;
Ar: Todos os alimentos devem permanecer
devidamente acondicionados de forma a evitar a
sua contaminação por partículas ou poeiras;
Solo: Pode contaminar todos os produtos de origem
vegetal e animal. Por isso, as batatas e as cebolas
devem ser arrumadas num compartimento
separado dos restantes alimentos. 20
Noções Básicas de Microbiologia
22
Noções Básicas de Microbiologia
O crescimento e desenvolvimento dos
microrganismos pode ser condicionado:
• Temperatura: A maioria das bactérias multiplica-
se mais rapidamente em ambientes quentes.
Idealmente desenvolvem-se e multiplicam-se a
temperatura entre 5ºC e os 65ºC (Zona de
Perigo)
• Alimento : Nos alimentos com elevadas
concentrações de açúcar, sal e ácido,
normalmente os microrganismos não e
multiplicam. Os “alimentos de alto risco” são os
mais ricos em proteína e água, como a carne, o
pescado, os ovos, o leite e s seus derivados
23
Noções Básicas de Microbiologia
• Humidade: As bactérias necessitam de água para
se multiplicarem, no entanto a falta de água não
as destrói, apenas impede o seu crescimento. Daí
que os alimentos desidratados (secos) vegetais
(grão, feijão, arroz, etc…) ou animal (bacalhau) se
conservem por mais tempo. Ao se adicionar água
os cuidados devem ser iguais àqueles em fresco,
pois as bactérias retomam o seu ciclo.
ATENÇÃO
O frio não mata as bactérias, apenas inibe o
seu crescimento.
IMPORTANTE
A boa qualidade das matérias-primas antes
da congelação ou refrigeração
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HIGIENE ALIMENTAR
DEFINIÇÕES
LIMPEZA – Remoção de resíduos
alimentares, sujidades e outras
impurezas
DESINFEÇÃO – Processo destinado a
reduzir o número de microrganismos
para níveis aceitáveis
HIGIENIZAÇÃO – Ação combinada da
limpeza e desinfecção
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HIGIENE ALIMENTAR
Benefícios da Higienização
• Permite remover sujidades e gorduras
• Permite remover matéria onde as
bactérias se podem multiplicar
• Facilita a desinfecção de certos
equipamentos e superfícies
• Evita a entrada de pragas
• Reduz o risco de contaminação por
corpos estranhos
• Para dar uma boa impressão aos clientes
• Para cumprir a lei 28
HIGIENE ALIMENTAR
REGRA
“Limpar à medida que suja”
Detergentes Desinfectantes
- Aplicam em sup. Sujas - Aplicam-se em sup. limpas
- Elimina sujidade - Elimina bactérias
- LIMPA - DESINFECTA
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HIGIENE ALIMENTAR
Propriedades exigidas a um produto de limpeza:
• Propriedade de condicionamento da água: poder
sequestrante, em particular para o cálcio e o
magnésio;
• Propriedade de molhagem: poder de penetração;
• Propriedade dissolvente e de desfloculação: poder
de dispersão;
• Propriedade de emulsionante: poder de não permitir
a formação de depósitos;
• Propriedade espumante: dar espuma;
• Propriedade de solubilidade;
• Propriedade de não corrosão
• Propriedade de segurança para o manipulador. 38
HIGIENE ALIMENTAR
Propriedades exigidas a um produto de
desinfecção:
• Ter largo espetro de eficácia;
• Ser utilizado em fracas concentrações;
• Ter uma ação duradoura;
• Ser usado sem perigo;
• Não deixar qualquer resíduo após a lavagem;
• Não exercer ação corrosiva sobre os materiais;
• De fácil utilização.
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HIGIENE ALIMENTAR
Superfícies e equipamentos que exigem
desinfecção;
• Superfícies e/ou equipamentos que entram em
contato direto com os alimentos, em qualquer
fase do processamento ( recepção,
armazenagem, preparação, confeção,
distribuição)
• Superfícies que entram em contato direto com
as mãos dos manipuladores ( puxadores das
portas, utensilíos….etc)
43
HIGIENE ALIMENTAR
Regras de Limpeza
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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Requisitos obrigatórios
• As instalações sanitárias não podem dar diretamente
para as zonas de preparação e manipulação de
alimentos;
• Deve haver uma zona para a recepção de mercadorias;
• A copa suja deve estar separada da copa limpa;
• Tem de existir um armazém de matérias - primas;
• Nos estabelecimentos de restauração tem de existir uma
dispensa do dia;
• Tem de existir instalação sanitária para o pessoal;
• Zona de preparação separada da zona de confeção;
• Zona de preparação separada por tipo de preparação;
• Não pode existir madeira nas zonas de preparação;
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INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Requisitos obrigatórios
• Sistemas de exaustão de fumos e cheiros por cima de
todos os equipamentos que produzam calor, com os
respectivos filtros;
• A instalação eléctrica terá de estar dentro da calha;
• Inspeção periódica das instalações de gás;
• As portas de emergência têm de abrir para fora. Os
caminhos devem estar desobstruídos;
• Os equipamentos de frio não podem estar junto a fontes
de calor;
• A temperatura dos locais de trabalho deve oscilar entre
18º - 22ºC;
• A humidade da atmosfera de trabalho deve oscilar entre
50% - 70%;
46
• Deve haver iluminação e ventilação adequada;
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
Requisitos obrigatórios
• Deve haver um cacifo por cada trabalhador;
• Deve haver separação por sexos;
• Deve haver vestuário protetor contra riscos
decorrentes do trabalho realizado;
• Deve haver uma caixa de primeiros socorros;
• Chuveiro por cada 10 funcionários;
• As instalações sanitárias devem ter um lavatório
fixo na antecâmara com sabão liquido batericida
e toalhetes de papel, uma retrete por cada 25
homens e por 15 mulheres, um urinol separado
da retrete 47
• Etc…
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
INFRA – ESTRUTURAS
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HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
PAVIMENTOS
PAREDES
TETOS
PORTAS / PUXADORES
JANELAS / REDES
ILUMINAÇÃO
VENTILAÇÃO / EXAUSTÃO
CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS
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HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
ÁGUA POTÁVEL
REDE PÚBLICA
CAPTAÇÃO PRÓPRIA
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
GELO FABRICADO A PARTIR DE ÁGUA
POTÁVEL
PEDIR BOLETINS DE ANÁLISE ÁS ENTIDADES
PÚBLICAS
EFECTUAR COLHEITAS DE AMOSTRAS PARA
ANÁLISE
50
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
1. CONCEPÇÃO / PROJETO
CONSTRUÇÃO E DIMENSÕES DE ACORDO
COM AS NECESSIDADES DE UTILIZAÇÃO,
TENDO EM ATENÇÃO PARA OS VÁRIOS
CIRCUITOS A “ MARCHA EM FRENTE”
53
CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
• Química
• Física
• Microbiológica
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CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
Contaminação Cruzada
É responsável por um grande número
de casos de envenenamento
alimentar.
Consiste na transferência de
bactérias de uma fonte contaminada
para um alimento não contaminado,
no local de trabalho.
55
EXEMPLOS DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA
ATRAVÉS DE CORRENTES DE AR DE
ZONAS CONTAMINADAS PARA ZONAS
LIMPAS
UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NÃO
HIGIENIZADOS
MANUSEAMENTO DE CRUS E
COZINHADOS AO MESMO TEMPO
UTILIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS / MÃOS
SUJOS
MANUSEAMENTO SIMULTÂNEO DE
PRODUTOS ALIMENTARES E DE
56
LIMPEZA
EXEMPLOS DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA
(CONT.)
59
INSTALAÇÕES DE ESGOTO
61
PAREDES
CONSTRUÍDAS COM:
MATERIAIS IMPERMEÁVEIS
NÃO ABSORVENTES E LAVÁVEIS
NÃO TÓXICOS
COR CLARA, PREFERENCIALMENTE
BRANCAS
LISAS E REVESTIDAS EM MATERIAL LAVÁVEL
ATÉ UMA ALTURA ADEQUADA À LIMPEZA
NÃO PODEM DESPRENDER PARTÍCULAS
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PORTAS
CONSTRUÍDAS EM MATERIAL
IMPERMEÁVEL, COMPLETAMENTE LISAS
E SEM ORIFÍCIOS
NÃO ABSORVENTE, LAVÁVEL E NÃO
TÓXICO
COR CLARA, PREFERENCIALMENTE
BRANCA / AÇO INOX
SEM PUXADORES
COMPLETAS ATÉ AO PAVIMENTO
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PAVIMENTOS / PAREDES/ TECTOS
A UNIÃO ENTRE:
DUAS PAREDES
PAREDES E TECTO
PAREDES E PAVIMENTOS
CONSTRUÍDOS COM:
MATERIAIS IMPERMEÁVEIS E
RESISTENTES
NÃO TÓXICOS
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HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS
Superfícies de trabalho
As mesas, bancas, pias, etc… deverão ser
limpas e desinfetadas diariamente, após
cada utilização.
Equipamentos de frio
• Refrigeração : Limpos e desinfetados uma
vez por semana, no mínimo.
• Congelação: Limpos e desinfetados uma
vez por mês, no mínimo.
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HIGIENE DOS UTENSÍLIOS
FACAS/ PLACAS DE CORTE
• Cabos em material não poroso;
• As facas e as placas para alimentos
cozinhados devem destinar-se
exclusivamente para esse fim;
• Deve existir diferentes para cada família.
CONCHAS/COLHERES/GARFOS/ ETC…
• Devem ser em aço inox
• Devem estar guardados em gavetas
68
HIGIENE DOS UTENSÍLIOS
LOUÇA FINA
• Deve ser lavada na máquina de lavar, pois
atinge temperaturas na ordem dos 65ºC, e
realiza o processo de secagem(82º- 90º);
• Não se deve soprar .
LOUÇA GROSSA
• Deve ser lavada na máquina lavar, pois atinge
temperaturas na ordem dos 65ºC, e realiza o
processo de secagem ( 82º- 90º);
• Se a lavagem for manual, deve ser lavada com
água quente e detergente, depois desinfetada e
seca ao ar ou limpa com toalhetes de papel
descartáveis. 69
INSTALAÇÕES
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DO PESSOAL
71
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
HIGIENE PESSOAL
LIMPEZA E HIGIENE CORPORAL
OBJETOS DE ADORNO / PERFUMES
UNHAS
FARDAS / UNIFORME
TOUCA / BARRETE
CALÇADO PRÓPRIO
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SAÚDE E HIGIENE PESSOAL
EXAMES MÉDICOS ( ADMISSÃO E
PERIODICIDADE )
DOENÇAS PERMANENTES
DOENÇAS TEMPORÁRIAS
EXAMES COMPLEMENTARES
COMO LAVAR
QUANDO LAVAR
FERIMENTOS
PENSOS / DEDEIRAS
LUVAS / GEL IMPERMEÁVEL
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HIGIENE PESSOAL
Mãos
São uma importante fonte de contaminação dos
alimentos.
• Devem estar sempre limpas, as unhas curtas e
sem verniz;
• Não devem ter fissuras, cortes ou feridas;
• Usar pensos nos cortes e luvas para proteger;
• Se usar luvas estas devem ser mantidas em
boas condições de higiene;
• Lavar as mãos com sabão bactericida sem
cheiro;
• Após a conclusão do trabalho colocar cremes
79
amaciadores nas mãos.
HIGIENE PESSOAL
HIGIENE DAS MÃOS
Regras do manipulador
• Não usar perfumes e after-shave de cheiro intenso;
• Não usar adornos;
• Não usar verniz;
• Touca ou barrete a cobrir completamente o cabelo;
• Não fumar em locais onde se manipulam alimentos;
• Não fumar quando estiver com o vestuário de
trabalho;
• Não comer nos locais onde manipulam alimentos;
• Vestir o vestuário de cima para baixo;
• Proteger os cortes com pensos coloridos:
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HIGIENE PESSOAL
Atitudes a evitar
SELECIONAR PRODUTOS
SOLICITAR FICHAS TÉCNICAS E DE
SEGURANÇA
ARMAZENAR EM LOCAIS PRÓPRIOS ( NUNCA
JUNTO DE PRODUTOS ALIMENTARES )
SEGUIR INSTRUÇÕES DO FABRICANTE
UTILIZAÇÃO CORRETA
ELABORAR PROCEDIMENTOS ( INSTRUÇÕES
DE TRABALHO )
89
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
LIMPEZA E DESINFECÇÃO ( CONT. )
DESINFEÇÃO – DESTRUIÇÃO DE
MICRORGANISMOS
93
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
GESTÃO DE RESÍDUOS E LIXOS
CONTENTORES APROPRIADOS
VERIFICAÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO
INSECTOS E VOADORES:
MOSCAS
MOSQUITOS
ABELHAS
OUTROS
95
CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS
O correcto controlo de pragas depende de:
1. Inspeção regular;
2. Ação Imediata
96
CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS
103
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
INSTALAÇÕES
104
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
COMPRAS
SELEÇÃO DE FORNECEDORES
ACONDICIONAMENTO INTERNO
VALIDADE INTERNA
ALGUMAS UTILIZAÇÕES POSSÍVEIS
OBSERVAÇÕES
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MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
ADQUIRIR EQUIPAMENTOS APROPRIADOS
MONITORIZAÇÃO DA TEMPERATURA DE
VEÍCULOS DE TRANSPORTE ( SE
NECESSÁRIO )
MONITORIZAÇÃO DA HIGIENE
MONITORIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
PEDIDO DE CERTIFICADOS DE
CONFORMIDADE AOS
FORNECEDORES
PROCEDER Á MANUTENÇÃO
RECEPÇÃO DE PRODUTOS
VERIFICAÇÕES EFETUADAS
FORMAÇÃO
112
CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR
PLANOS DE VERIFICAÇÃO INTERNA
MANUTENÇÃO INSTALAÇÕES /
EQUIPAMENTOS
INSPEÇÃO DE RECEPÇÃO
114
CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
RECEPÇÃO DE MERCADORIAS
CONTROLO DA HIGIENE
CONTROLO DE TEMPERATURAS DE
FRIGORÍFICOS E ARCAS DE CONSERVAÇÃO
DE CONGELADOS
Armazenagem de produtos
1. Câmaras de Refrigeração;
2. Câmaras de Conservação de Congelados;
PREPARAÇÃO DE LEGUMES
EM FRIGORÍFICO
MICROONDAS
CONFORME A RECEITA
CONTROLAR ÓLEOS
CONTROLAR HIGIENE
INUTILIZAÇÃO
ACONDICIOANAMENTO
CONSERVAÇÃO ( REFRIGERADA )
PRAZO DE VALIDADE
REAQUECIMENTO E SERVIÇO
INUTILIZAÇÃO
126
FORMAÇÃO EM
HACCP
127
HACCP
HAZARD ANALISIS AND
CRITICAL CONTROL POINTS
ANÁLISE DE PERIGOS E
CONTROLO DOS
PONTOS CRÍTICOS
128
HACCP
– É um sistema preventivo extremamente rigoroso,
baseado em princípios técnico-científico, que prevê
uma abordagem lógica e sistemática em cada uma
das etapas do processo e em cada operação
específica, identificando e definindo os pontos
críticos que devem ser controlados, assim como a
sua probabilidade de ocorrência.
– Isto implica que sejam adoptadas medidas
preventivas/corretivas para cada ponto crítico de
forma a reduzir a nível aceitável ou a eliminar
totalmente os factores de risco.
– Eficaz sobretudo na prevenção dos acidentes
causados por contaminação natural ou acidental dos
produtos e assegurar a produção de um “ALIMENTO
SEGURO”.
129
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
• PRECONIZADO POR MICROBIOLOGISTAS NOS ANOS 30
• APLICADO 1.ª VEZ NOS ALIMENTOS PARA A MISSÃO
APOLO (1959)
• 1971-DADO A CONHECER DURANTE A CONFERÊNCIA
NACIONAL SOBRE PROTECÇÃO ALIMENTAR EUA
• 1971 A 1980 IMPLEMENTADA POR ALGUMAS
EMPRESAS NOS EUA
• 1985- INÍCIO DA DIVULGAÇÃO CRESCENTE,
NOMEADAMENTE NA EUROPA
• 1990- A METODOLOGIA HACCP TORNA-SE RELEVANTE,
RESULTANTE NA DIRECTIVA 93/43/CEE, RELATIVA À
HIGIENE DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS, INDICANDO
QUE O AUTOCONTROLO A ADOPTAR NA INDÚSTRIA
ALIMENTAR SIGA ESTA ANÁLISE DE RISCOS
130
LEGISLAÇÃO
DIRECTIVA 93/63/CEE DE 14 DE JUNHO DE 1993
RELATIVA À HIGIENE DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS
ARTº 3º
2. AS EMPRESA DO SECTOR ALIMENTAR DEVEM:
132
HACCP FUNDAMENTO
134
HACCP
VANTAGENS:
- SISTEMA PREVENTIVO;
- A EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NA IMPLEMENTAÇÃO
DO SISTEMA HACCP É UM FATOR IMPORTANTE NA
FORMAÇÃO DO PESSOAL ENVOLVIDO;
- SEGURANÇA ALIMENTAR DE QUASE 100%;
- AUMENTO DE CONFIANÇA DOS
CLIENTES/CONSUMIDORES;
- AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE TODOS OS ASPETOS
DA SEGURANÇA ALIMENTAR DESDE AS MATÉRIAS
PRIMAS ATÉ AO PRODUTO FINAL;
- MAIOR CLIMA DE CONFIANÇA PERANTE AS
AUTORIDADES OFICIAIS;
135
HACCP VANTAGENS:
137
HACCP PRÉ - REQUISITOS
138
HACCP PRÉ - REQUISITOS
141
HACCP
TERMINOLOGIA
CONTROLAR
. ADOPTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA
ASSEGURAR E MANTER O CUMPRIMENTO DOS
CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NO PLANO HACCP
PONTO DE CONTROLO
. PONTO, PROCEDIMENTO, OPERAÇÃO OU ETAPA NO
QUAL O CONTROLO PODE SER EXERCIDO OU
APLICADO
PONTO CRÍTICO DE CONTROLO(PCC)
.QUALQUER PONTO, ETAPA, PRATICA,
PROCEDIMENTO, NUM PROCESSO DE FABRICO DE
UM ALIMENTO ONDE:
142
HACCP
TERMINOLOGIA
(CONT.)
. DA PERDA DE CONTROLO, POSSA RESULTAR UM
RISCO INACEITÁVEL PARA A SAÚDE DO
CONSUMIDOR
. POR AÇÃO DO CONTROLO, UM PERIGO PARA A
SAÚDE DO CONSUMIDOR POSSA SER EVITADO,
ELIMINADO, OU REDUZIDO A UM NÍVEL ACEITÁVEL
MEDIDAS PREVENTIVAS
. ATIVIDADES QUE ELIMINAM PERIGOS OU REDUZEM
A SUA OCORRÊNCIA A UM NÍVEL ACEITÁVEL
143
HACCP
TERMINOLOGIA
LIMITE CRÍTICO
. CRITÉRIO QUE DIFERENCIA A ACEITABILIDADE
DA INACEITABILIDADE DO PROCESSO EM
DETERMINADA FASE
CRITÉRIO
. REQUISITO NO QUAL PODE SER BASEADO UM
JULGAMENTO OU DECISÃO
FLUXOGRAMA
. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS ETAPAS
DE UM PROCESSO, COMPLEMENTADO COM
DADOS TÉCNICOS (SE APROPRIADO)
144
HACCP
TERMINOLOGIA
DESVIO
. AFASTAMENTO DO LIMITE CRÍTICO ESTABELECIDO
PLANO HACCP
. DOCUMENTO ESCRITO, PREPARADO DE ACORDO
COM OS PRINCÍPIOS DO HACCP PARA
ASSEGURAR O CONTROLO DOS PERIGOS QUE
SÃO SIGNIFICATIVOS PARA A SEGURANÇA, NOS
TERMOS E NOS PRODUTOS CONSIDERADOS
SISTEMA HACCP
. É O RESULTADO DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM
PLANO HACCP
145
HACCP
PERIGO
146
HACCP
PERIGOS MICROBIOLÓGICOS
BACTÉRIAS ( são as responsáveis pelo maior
número de casos de intoxicação alimentar )
- BRUCELLA ABORTUS
- CLOSTRIDIUM BOTULINUM
- HEPATITE A
TOXINAS ( incluem bolores e toxinas )
- TOXINAS EM PEIXES E MARISCOS
- MICOTOXINAS
VÍRUS
- HEPATITE A
147
HACCP
PERIGOS QUÍMICOS
METAIS PESADOS
RESÍDUOS DE PESTICIDAS
HIDROCARBONETOS POLIAROMÁTICOS (
FUMEIRO )
NITROSAMINAS ( CURA )
AMIANTO
REFRIGERANTES
AGENTES DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO
LUBRIFICANTES
148
HACCP
PERIGOS QUÍMICOS
149
HACCP
PERIGOS QUÍMICOS
OS ADICIONADOS
151
HACCP
PERIGOS MICROBIOLÓGICOS
152
HACCP
PERIGOS MICROBIOLÓGICOS
CLOSTRIDIUM PERFRIGENS
TAENIA SAGINATA
GIARDIA LAMBLIA
VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS
VIBRIO CHOLERAE
OUTROS
154
ALIMENTOS PERIGOS
156
HACCP PRÍNCIPIOS
4 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DE
MONITORIZAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE
CONTROLO
157
HACCP PRÍNCIPIOS
6 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DE
VERIFICAÇÃO
158