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PSICOLOGIA SOCIAL
São Paulo
2020
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
PSICOLOGIA SOCIAL
Aprovado em:
RESUMO
Este trabalho tem como foco expor e definir o que é a psicologia social e os principais nomes
que contribuiram para a mesma difundir. Este ramo da psicologia converge para o estudo do
comportamento do individuo em meio a sociedade pertencente, de tal forma que deste se
originou pesquisas para a redução de discriminação e aumento de harmonia social.
ABSTRACT
This work focuses on exposing and defining what social psychology is and the main names
that contributed to its dissemination. This branch of psychology converges to the study of the
individual's behavior in the context of the society that belongs to him, in such a way that this
research originated to reduce discrimination and increase social harmony.
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Trabalho em grupo da disciplina Psicologia Aplica à Aviação do curso de Aviação Civil, Universidade Anhembi Morumbi, 2020.
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Alunos no curso Aviação Civil da UAM. E-mails: higorarysilva@gmail.com ; leo.archila@hotmail.com ; lucashpa00@gmail.com ; campos-
matheus2009@hotmail.com ; Vinicius.alencarav@gmail.com; viniciusbroisler@gmail.com
3 Mestre em Comunicação, Professor da disciplina PSICOLOGIA APLICADA À AVIAÇÃO, do Curso de Aviação Civil. E- mail
cbgonzales10@gmail.com
1. O QUE É PSICOLOGIA SOCIAL
A psicologia social é uma metodologia da psicologia que tem como objeto de estudo
o comportamento do indivíduo frente as suas relações sociais, interespecifica.
No entanto, como alvo de estudo, a psicologia social possui dois âmbitos o psicológico
e sociológico. A psicologia social psicológica é voltada a análise do psiquismo de indivíduo
em interação com um grupo de pessoas. Por sua vez, a psicologia social sociológica estuda
os fenômenos que surgem em diferentes grupos a partir da interação dos seus membros.
2. KURT LEWIN
Nascido em 1890, em Mogilno, Polônia, Kurt Lewin graduo-se nas cidades de Berlim,
Munique e Friburgo, na Alemanha, porém posteriormente, devido à evasão pelo nazismo,
migrou para e se naturalizou na América do norte.
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2.1. A Teoria de Campo de Lewin
3. SOLOMON ASCH
Solomon realizou uma série de experimentos que são conhecidos pelo nome de “o
experimento de Asch”, realizadas em 1951 cujo principal objetivo era provar que as pessoas
se submetem ao poder do grupo.
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Figura 2:Quão forte é o impulso à conformidade social?
Asch demonstrou que grande aprte dos indivíduos experimentais acabou trocando sua
resposta. Uma variável do experimento, onde as respostas eram privadas apresentou uma
queda no número de pessoas que apontava alinha. Desse modo a influência se manifestava
principalmente pelo fato de os outros verem sua resposta.
4. ERVING GOFFMAN
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ano de 1945.
A maneira que Erving fazer pesquisas teve suas raízes na prática defendida pelos
precursores da Escola de Chicago, baseada na realidade social a fim de elaborar suas
próprias análises. Faleceu na Filadélfia, Pensilvânia, nos Estados Unidos em 19 de
novembro de 1982.
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5. ROBERT ZANJOC
Recebeu, em 1955, o seu PhD da Universidade de Michigan, onde atuou por quase
quatro décadas, quando logrou título de professor emérito da Universidade de Stanford.
Zanjoc morreu de câncer aos 85 anos de idade.
Zajonc focou grande parte do seu trabalho no estudo que análisava a ligação entre a
repetição de um estímulo arbitrário e a leve afeição que as pessoas acabam sentindo por
este. Ao mesmo batizou de efeito de mera exposição.
Robert Zajonc provou que a familiaridade gera uma mudança de atitude, criando
afeição ou algum tipo de preferência pelo estilo já conhecido. Essa cresce com a frenquência
de exposição, ou seja ‘’quanto mais se vê mais se gosta’’.
A empatia é transmitida pela comunicação, logo esta pode ser manifestada pela
expressão facial. Após anos, um imita a feição do outro, resultando em uma proximidade
estética facial.
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6. JANET TAYLOR SPENCE
No final da decadá de 70, após ler um trabalho de dois colegas, que analisava a
relação entre a competência e empatia entre seres humanos, Janet voltou-se para questões
do gênero. Contudo, o trabalho analisado não se voltava para o comportamento femino e
sim das mulheres, a psicologa então voltou seu trabalho apenas para o genêro não
observado.
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7. ROGER BROWN
No final dos 70, além do início dos trabalhos de Janet Taylor Spence voltado ao
comportamento das mulheres, também houve o desenvolvimento um artigo sobre o estudo
da memória, chamado de “Flashbulb memories”, elaborado por Roger Brown juntamente ao
seu colega James Kulik .
Conforme a teoria, fatos relevantes que possuem uma carga emocional para uma cultura,
acarretam lembraças detalhadas do ocorrido em que nos encontramos ao presencia-lo.
Um exemplo é, atividades como seguir o trajeto de casa para o trabalho, pode ser
algo costumeiro, porém determinado dia, um evento que chama muito a atenção pode
eternizar aquele momento, fazendo com que seja possível recordar pequenos detalhes
daquele momento, como a imagem agradável de uma chuva fraca acompanhada de sol, ou
uma música agradável que acompanha a viagem ou até mesmo algo trágico como avistar
ao longe a queda de uma aeronave .
Figura 6: Where were you when...?
8. SERGE MOSCOVICI
Em 1961, surge a obra de Serge Moscovici: “Psychoanalysis: its image and its public”,
investigando a tese sobre todo pensamento e compreensão ter embasamento no o
funcionamento das representações sociais.
A obra convergia para a ideia de que cada informação que é transmitida um dialogo
(ou outras formas de transmissão de pensamento) se funde com informações já existentes
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na mente do indíviduo.
Uma vez tendo esse pensamento fundido por informações exteriores, é gerada uma
nova opinião, e esta pode ser passada a um novo receptor, onde o mesmo fenômeno ocorre;
e dessa forma o cerne da mensagem será disseminada em um grupo ou até mesmo na
sociedade. Assim se forma um “senso comum”.
9. WILLIAM GLASSER
Dez anos depois, fundou na Califórnia o Instituto de terapia da realidade, que forma
profissionais em teoria da escolha, sua abordagem é ensinada em mais de 28 países. Entre
os diversos prêmios que recebeu. Destacam-se o título de “A legend in counseling award” e
o Master Therapist, concedido pela Associação Americana de Psiquiatria.
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Somos, por natureza, seres
sociais
Suas ideias e pesquisas também promoveram a teoria da escolha. Esta supõe que
todos os prazeres e dores existem pela buscar em sanar lacunas no amor, pela luta pela
sobrevivência, busca pelo poder, liberdade e diversão.
Todo e qualquer comportamento que supri algum desses fazios é provedor de prazer,
de forma oposta, quando o objeto não é alcançado, o indivíduo é tomado por dor. Concluído
que "somos por natureza seres sociais", pois apenas com relacionamentos humanos
podemos satisfazer essas necessidades.
Melvin Lerner foi patrono nas análises psicológicas da justiça, e estudando psicologia
social na Universidade de Nova York, concluiu seu doutorado em 1957. Após isso, mudou-
se para a Universidade de Stanford, onde logrou doutorado em psicologia clínica.
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Futuramente, Lerner, viria a lecionar psicologia social na Universidade de Waterloo,
Canadá, carreira esta que durou 34 anos. Da mesma forma fez em outras Universidade dos
EUA e europa, porém em um período menor, sendo uma delas a Universidades de Utrecht
e Leiden, na Holanda.
Lerner teorizou que o pensamento de um indivíduo sobre poder exercer controle sobre
sua própria vida, lhe traz uma sensação de conforto. Há a necessidade de crer que boas
ações são recompensadas e más ações são punidas. Isso nos dá a sensação que é possível
prever, conduzir e até controlar os acontecimentos.
A hipótese de mundo justo acarreta em uma equivocada crença, que reforça estigmas
sobre o caráter das pessoas envolvidas. Dessa forma, se alguém é acometido por
circustâncias prejudiciais, é mais fácil quer que o sujeito é merecedor de tais mazelas.
Devido ao estigma, em 1965, Lerner dirigiu um estudo com alunos, onde os mesmos
ao saberem que um dos seus ganhou na loteria, buscaram justificar esse fato com o esforço
exercido pelo mesmo, se sobressaindo dos demais. Aparentemente, a crença num mundo
justo permitia que ajustassem os fatos à situação. Esse estigma é prejudicial ao ponto de
em uma situação, como crime de estrupo, ter sua vítima apontada responsável pelo crime
devido as suas vestimentas, estilo ou forma de agir.
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11. ELLIOT ARONSON
A esse conflito Elliot nomeo de dissonância cognitiva, que ocorre quando duas ou mais
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de nossas crenças são inconsistentes com a realidade, para reduzir isto nossa mente muda
nosso comportamento, crenças e atitudes, mesmo que para isto justifiquemos ou neguemos
atos cruéis contra terceiros. Podendo novamente ser citado, como exemplo, a justificativa
de crime de estrupo através da roupa da vítima.
Seu experimento continha uma pessoa como autoridade que solicitava a aplicação de
choques elétricos em alguém. Os participantes foram recrutados e recebiam um valor de
4,50 dólares pela participação, a informação passada a eles era de que o experimento tinha
o objetivo de investigar qual o efeito de castigos sobre a aprendizagem, eles eram sempre
os professores que aplicavam os choques solicitados. A autoridade, um ajudante de Milgram
“sorteava” quem seria o aluno e quem seria o professor, mas o aluno era sempre a mesma
pessoa, pois também era um ajudante de Milgram, desta forma as pessoas recrutadas
seriam sempre os professores que aplicariam o choque, aluno e professor ficavam em salas
diferentes. A máquina utilizada para dar choques só aplicava o choque de início no próprio
professor, dando a ideia de que funcionava, mas na realidade o aluno nunca levava os
choques e utilizava um gravador para simular a dor. A máquina possuía trinta interruptores
que aumentavam a voltagem de quinze em quinze volts, onde o último estava marcado com
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XXX.
Figura 8: A Experiência de Milgram
Fonte 8
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dor, a maioria pressupôs que os participantes não ultrapassariam esta faixa, os psiquiatras
previram que um a cada mil participantes chegaria até o mais alto choque, 450 V. Os
resultados mostraram uma realidade totalmente diferente do que foi previsto,100% dos
participantes aplicaram choques de até 300 V, onde o aluno começava a gritar de dor. 65%
atingiram o nível mais alto de choque, 450 V. Durante a experiencia os participantes
mostravam angústia, tensão e nervosismo, em todas as sessões em algum momento os
participantes paravam e questionavam, mas era incentivados a seguir.ilgram apontou
diversos motivos para explicar o alto nível de obediência: Ser realizado na Universidade de
Yale, que trazia credibilidade, a seguridade passada que os choques não fariam algum dano,
o dinheiro pago pela participação e o fato de as pessoas terem participado como voluntarias.
Milgram conduziu diversas modificações no estudo, como segurar a mão do aluno em uma
barra onde ele levaria o choque, mas isto teve efeitos insignificantes nos resultados.
O fato do experimento ter sido realizado com homens americanos não represente o
mundo inteiro, mas o experimento foi reproduzido em diversos locais, Europa e Ásia
trouxeram resultados iguais e as vezes superiores, já os realizados na África e América do
Sul tiveram resultados bem mais baixos, mas com isto Milgram provou que a condição dada
aos alemães era falsa.
Philip Zimbardo nasceu em Nova York, em 1933, em uma família de origem siciliana
e foi colega de Stanley Milgram na James Monroe High School, no Bronx. Fez bacharelado
no Brooklyn College, em Nova York, e doutorado em Yale. Lecionou em várias universidades
até se instalar em Stanford, em 1968, onde é professor de psicologia até hoje.
Primeiro Stanley Milgram em 1963 descobriu com seus estudos de obediência, que
pessoas obedecem à figura de autoridade mesmo que isso implique contrariar suas próprias
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convicções morais. Baseado nesse estudo, o Psicólogo Philip Zimbardo conduziu o
horripilante “Experimento da prisão de Stanford” em 1971, e definiu que: “Qualquer ato
praticado por um ser humano, por mais horrível que seja, pode ser cometido por qualquer
um de nós – se estivermos pressionados pela situação, seja ela boa ou ruim”
13.2. O Experimento
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dilva Frazão. Biografia de Erving Goffman. eBiografia. jan. 2016. Disponível em:
<https://www.ebiografia.com/erving_goffman/>. Acesso em 03. ABR. 2019.
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