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osso não-lamelar : As fibras colágenas correm em todas direções, não
havendo formação de lamelas. Os osteócitos se distribuem pela matriz sem
organização precisa.
.
Substância esponjosa: são áreas dos ossos constituídas por traves ósseas
dispostas em forma de rede. São responsáveis por certa elasticidade dos
ossos
Periósteo: É o tecido conjuntivo que envolve o osso externamente, com exceção das
superfícies articulares.
Camada Fibrosa (Saco periósteo): é a camada mais externa, que forma um saco fibroso
que envolve o osso.
Endósteo: É a camada de tecido conjuntivo que reveste o canal medular dos ossos.
Funções do Sistema Esquelético
Proteção – Uma das finalidades dos ossos do corpo humano é proteção contra lesões. A
nossa caixa torácica protege certos órgãos vitais, a exemplo, o coração, os pulmões,
fígado e os rins. O nosso cérebro é protegido pelo crânio. O esqueleto também protege a
bexiga urinária assim como os órgãos reprodutores internos, como o útero, no caso das
mulheres, a pelve protege o feto em desenvolvimento.
Locomoção – Sabe quando você corre o dia inteiro pra lá e pra cá subindo e descendo
escadas no trabalho ou quando você corre para pegar o ônibus porque está atrasado?
Tudo isso é possível, pois os ossos do corpo humano são formados por um material rígido
que sustenta os tecidos, permitindo os movimentos, como levantar, agachar, flexionar os
braços e pernas, etc.
Reserva de minerais – Os ossos do corpo humano estocam alguns minerais
importantes ao nosso organismo como o cálcio, sódio e fósforo. Estes minerais são
transportados para outras regiões do nosso organismo por meio do sistema vascular.
Quando ocorre diminuição do nível de cálcio no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos
ossos para suprir a deficiência. É por isso, que os ossos do corpo humano podem
permanecer intactos por muitos anos mesmo depois que morremos.
A matriz extracelular é composta por colágeno em sua maior parte e pela substância
fundamental. O osso é constituído aproximadamente por 70% de minerais, 20% de
matriz orgânica e cerca de 10% de água, o que o diferencia de outros tecidos conjuntivos
menos rígidos
Matriz inorgânica: é constituída, principalmente, por íons cálcio e fosfato, além de
outras substâncias em menores quantidades, como potássio, magnésio e bicarbonato.
O cálcio e o fósforo formam cristais, que, juntamente às fibras colágenas, são
responsáveis pela rigidez e resistência dos ossos.
Matriz orgânica: é constituída principalmente por fibras colágenas, as quais
apresentam em sua constituição colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas.
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O tecido ósseo: É um tipo especializado de tecido conjuntivo e é formado pela
matriz óssea e células denominadas osteócitos, osteoblastos e osteoclastos.
Células ósseas
• OSTEOCLASTOS – Células grandes com vários núcleos, são as células originadas a partir
dos monócitos, que atuam reabsorvendo o osso. Essas células são relacionadas com a
remodelagem.
O aparelho emite doses baixas de radiação ionizante. Essa dose baixa de radiação
interage com o tecido mole (músculo, tecido, gordura) e com o tecido ósseo. Através
de cálculos por mecanismos eletrônicos é obtido o valor da densidade mineral óssea e
o valor do conteúdo mineral ósseo.
COMPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTO
MESA ESCANEADORA – contém circuitos eletrônicos, mecanismos motorizados e a fonte de
raios X.
BRAÇO ESCANEADOR – suporte que possui um detector e serve de cabo condutor entre
este detector e a mesa, possui um painel com dois interruptores: BACK/FRONT que
movimenta a mesa para trás e para frente, e o interruptor LEFT/RIGHT permite movimentar
a mesa para a esquerda e para a direita.
MONITOR – para visualização do software utilizado, das imagens escaneadas e dos dados
escaneados.
TECLADO – usado para digitar os comandos e realizar as funções do computador.
Para realização do exame do fêmur, ainda com o paciente deitado, ajustar o suporte
triangular do seguinte modo: Com as mãos deve-se fazer um movimento de rotação
interna, observando com uma das mãos do lado externo da coxa, o grande trocânter, e
prender o pé, cuja perna será analisada, na parte inclinada do suporte imobilizando o
membro. O outro pé deve ficar reto, alinhado com o suporte do lado contralateral,
ficando à perna reta longitudinalmente paralela a linha central da mesa. Posicionar a
luz do laser aproximadamente 7 ,5 cm abaixo do grande trocânter e no centro da
perna. Esse posicionamento propicia um espaço suficiente entre os ossos
ísquiofemoral para uma análise correta. Observar a imagem na tela do computador se
está sendo feita uma boa aquisição e proceder do mesmo modo conforme citado ao
exame de coluna. Terminado o exame, retira-se o apoio dos pés e aguarda-se o
retorno do braço escaneador.
Antebraço
Coloca-se a paciente sentada ao lado da mesa de exame, certificando que as costas da
paciente estejam eretas e que o ombro esteja alinhado com o centro vertical do
posicionados, mede-se o comprimento do antebraço, essa medida deve ser feita desde
o processo estiloide da ulna (osso localizado no pulso na parte externa) até o olécrano
(osso do cotovelo). O antebraço escolhido é o não dominante, isto é, braço contrário à
mão que se escreve. A peça de apoio (posicionado) para tal deve ser colocada sobre a
mesa e deve-se posicionar o antebraço sobre o mesmo conforme figura abaixo, sendo
importante recomendar ao paciente que deixe o pulso relaxado e que feche às mãos de
modo que com este movimento haja uma retificação do mesmo, o que colabora com o
exame. Posiciona-se o feixe do laser no centro do pulso, alinhado com o processo do
cúbito estiloide, a 1 cm abaixo do processo estiloide da ulna, prende-se o mesmo com
velcro, mantendo a posição e finalmente inicia-se o exame.
Corpo inteiro
Colocar a paciente sobre a mesa em decúbito dorsal (deitada de barriga para cima),
posicionando a de modo que ela fique no centro da mesa, isto é, deve-se verificar se a
linha central da mesma divide o paciente ao meio. A cabeça deve estar do mesmo lado
em que se localiza o braço escaneador, logo abaixo da linha horizontal marcada no
colchão da mesa de exame (distância de mais ou menos 1,5 cm da cabeça linha). Os
braços devem ficar ao longo do corpo, estendidos com as mãos voltadas para baixo
repousando sobre a mesa. Prendemse os pés e pernas com auxílio dos velcros, de modo
que o velcro menor fique na altura dos pés e o maior na altura dos joelhos, a fim de se
evitar movimentos durante o exame. IMPORTANTE: lembrar que se o paciente tiver
dimensões maiores que o habitual, ultrapassando o limite pode-se usar como recurso,
colocar as mãos sob os quadris (debaixo).
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Todos os procedimentos para redução da exposição podem ser sintetizados a redução
do tempo, distância e blindagem. No que diz respeito a densitometria óssea as
medidas envolvidas são: Controle de qualidade: aferição dos equipamentos dentro do
preconizado para cada equipamento é de fundamental importância não só para o
aceite de aparelhos novos na sua instalação como diariamente Distância: o operador
deverá observar uma distância adequada entre o equipamento e o computador de
aquisição das imagens, o adequado posicionamento do paciente antes de iniciar o
procedimento implica na redução da exposição à radiação pelo desnecessário
reposicionamento posterior após várias tentativas de aquisição de imagens e
abortamentos destas.
• Corpo inteiro → 0,005 mSv
• Extremidade → 0,001 mSv
Taxa de exposição para Técnicos de Densitometria
Variação de 0,01 µSv a 5,60 µSv para 1 metro e 0,0 µSv a 2,30 µSv para 3 metros.
Taxa de exposição para o paciente ao ser submetido à Densitometria Óssea, variação de
0,03 mSv a 0,30 mSv.
O principal objetivo é proteger o homem contra os detrimentos das Radiações
Ionizantes feitas pelo homem e de fontes naturais modificadas tecnologicamente. Os
fabricantes dos aparelhos de densitometria óssea ressaltam a inexistência de riscos de
exposição radiológica para o operador.
Operadoras de densitômetro em período de gravidez A Norma CNEN-NE-3.01 “Diretrizes
Básicas de Radioproteção” estabelece que a dose acumulada no feto durante o período
de gestação não deve exceder a 1 mSv. Isso implica que, conforme o item anterior,
operadoras grávidas de sistemas pencil-beam e fan-beam dentro das condições
adequadas citadas (distância superior a 3 metros do paciente, carga de trabalho
adequada) estariam abaixo desse valor limite .
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM DENSITÔMETRO
A fonte de raios X emite a radiação que interage com o segmento do corpo que está
sendo examinado, então, a radiação que atravessa o corpo sensibiliza o detector
existente no braço escaneador. A densitometria óssea mede a quantidade de radiação
absorvida pelo corpo calculando a diferença entre a radiação emitida e a que atravessou
o corpo.
Índices de DMO
T-score Compara a DMO do indivíduo com a DMO da população jovem normal.
Z-score Compara a DMO do indivíduo com a DMO média da população de mesma
idade, sexo e etnia.
O índice T-score mede a diferença entre o BMD do paciente e o BMD médio da
população jovem normal e é calculado pela equação:
Onde: DMO paciente é o DMO medido no paciente; DMO jovem é o valor médio de DMO
da população jovem de mesmo sexo e DP jovem é o desvio padrão .
Critérios de diagnóstico propostos pela OMS
Z- SCORE=
DMO PACIENTE – DMO PARES
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DMO PARES
Onde: DMO paciente é o DMO medido no paciente; DMO pares é o valor médio de DMO
da população de mesma idade e sexo e DP pares é o desvio padrão.