XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Geotecnia e Desenvolvimento Urbano

COBRAMSEG 2018 – 28 de Agosto a 01 de Setembro, Salvador, Bahia, Brasil
©ABMS, 2018

VERSÃO BETA DE UM SISTEMA WEB PARA PRÉ-

DIMENSIONAMENTO E ORÇAMENTO DE FUNDAÇÕES
PROFUNDAS
Andressa Dias da Silva
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Brasil, dds.andressa@gmail.com

Eduardo da Luz Sonda

Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Brasil, eduardosonda96@gmail.com

Magnos Baroni
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Brasil, magnos.baroni@ufsm.br

RESUMO: Apresentar-se-á a versão beta de um sistema Web, desenvolvido na Universidade

Federal de Santa Maria/RS, denominado SisFundações. Este é subdividido em dois módulos: O
primeiro permite que o engenheiro realize os cálculos de capacidade de carga utilizando os métodos
semi-empíricos de Aoki-Velloso e Décourt-Quaresma, com diferentes estacas: Hélice Contínua,
Rotativa, Pré-Moldada, Raiz, etc. e com diferentes profundidades e diâmetros. O segundo módulo
possibilita a realização de orçamentos preliminares, relacionando as capacidades de cargas obtidas
no primeiro módulo com os carregamentos da supra estrutura e os custos locais dos materiais
necessários para execução, equipamentos e mão de obra. Desta forma é possível avaliar para
diferentes ensaios SPT e estacas (tipo, comprimento e diâmetro) os valores de capacidade de carga
e seus custos preliminares, facilitando a tomada de decisão para a escolha de uma tipologia
construtiva que atenda as normativas brasileiras, e que possua uma boa relação entre custo e
benefício.

PALAVRAS-CHAVE: Fundação Profunda, Pré-Dimensionamento, Orçamento.

1 INTRODUÇÃO em grandes empreendimentos é a fundação

As fundações de uma estrutura são
imprescindíveis para o bom desempenho e
segurança da mesma, desta maneira, torna-se de
fundamental importância a elaboração de
projetos eficientes e também econômicos.
Para a realização de um projeto de fundações
precisa-se ter conhecimento do terreno, dos
materiais e equipamentos disponíveis na região,
das dimensões e dos carregamentos da
estrutura. É notável que esses fatores podem
apresentar grande variabilidade e, dessa forma,
muitas vezes, para uma mesma situação podem
vir a existir uma ampla gama de soluções
construtivas que atendam aos requisitos do
projeto e normativas vigentes.
Uma tipologia frequentemente empregada
profunda, definida pela NBR 6122/2010 como
aquela que possui profundidade de assente
maior do que 2 vezes sua menor dimensão em
planta e de, no mínimo, 3 metros. A capacidade
de carga destas estruturas é obtida em geral a
partir da soma da resistência de ponta e do fuste
da estaca, ou seja, pela reação do terreno à
transmissão de esforços de compressão pela
base e por atrito lateral, respectivamente. Neste
contexto, é importante estimar a tipologia de
fundação profunda mais econômica e eficiente
do ponto de vista da engenharia. Porém esta
estimativa só é possível, com razoável precisão,
se forem dimensionadas e comparadas
diferentes tipos de estacas, profundidades e
diâmetros. Estes procedimentos, embora
relativamente simples, demandam tempo, o que
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pode ser penoso para o projetista.
A utilização de recursos computacionais para
realização do dimensionamento e orçamento
das possíveis soluções de projeto proporcionam
diversas vantagens ao engenheiro quando
comparado ao processo manual ou com
planilhas eletrônicas. Dessa forma, está em
desenvolvimento a versão beta de um sistema
Web para pré-dimensionamento e orçamento de
fundações profundas.
O programa é dividido em dois módulos,
sendo o primeiro deles destinado a estimativa
da capacidade de carga das fundações, e o
segundo módulo destinado ao orçamento das
diferentes opções construtivas. Desta maneira é
possível em um menor tempo, obter maior
precisão na estimativa do melhor
custo/benefício, considerando diversas
simulações, além da possibilidade de
comparação de um grande número de
alternativas em uma mesma plataforma.
2 MÉTODOS
O sistema Web SisFundações foi estruturado
em dois módulos: o primeiro deles, realiza o
cálculo da capacidade de carga das fundações
profundas, ver Moro, et al., (2015); o segundo
módulo, discriminado com maiores detalhes
neste trabalho, realiza o cálculo do orçamento
das tipologias de fundações profundas
escolhidas pelo usuário.
2.1 Primeiro Módulo
No primeiro módulo, o cálculo da capacidade
de carga de cada tipo de estaca, diâmetro e
profundidade é feito através dos métodos de
Décourt-Quaresma (1978) e Aoki-Velloso
(1975). A escolha destes métodos deve-se à sua
ampla utilização nos projetos de fundações em
solos brasileiros (Cintra e Aoki, 2010; Velloso e
Lopes, 2012; Polido, 2013).
Para o dimensionamento, o programa parte
das informações do terreno, obtidas a partir do
ensaio de SPT (Standard Penetration Test),
inseridas como dados de entrada. Após informar
os dados do ensaio, o usuário deve selecionar o
tipo de solo de cada camada, dessa forma, o
programa identifica os parâmetros geotécnicos
da mesma.
Em seguida, definem-se as tipologias de
fundações profundas e suas dimensões, dentre
as suportadas pelo programa (hélice contínua,
pré-moldada, rotativa, raiz, trilhos metálicos,
etc.). Por fim, o usuário tem a opção de alterar
os valores pré-definidos dos fatores de
segurança utilizados para o cálculo, sendo eles,
o fator de segurança do atrito lateral, o fator de
segurança da resistência de ponta, o fator de
resistência global bem como a tensão de cálculo
do concreto. Além disso, também deve-se
definir a faixa de cálculo da fundação, que é o
intervalo de profundidades para as quais o
dimensionamento da capacidade de carga será
efetuado.
Finalizada a entrada de dados, o programa
gera um relatório contendo a capacidade de
carga admissível de ponta, do fuste e total de
cada estaca em conjunto com os valores de
projeto considerando os fatores de segurança
adotados. Os resultados são plotados para
diferentes diâmetros e tipologias escolhidas,
levando em conta também a capacidade de
carga do elemento estaca, definido a partir do
Fck do concreto adotado. Mais informações
podem ser obtidas em Moro et al., (2015).
2.2 Segundo Módulo
Para o cálculo do orçamento, finalidade do
segundo módulo, os dados de entrada dividem-
se em dois grupos. No primeiro deles, os
valores estão padronizados do programa, mas
podem ser alterados pelo usuário. Esses dados
são:
• Cobrimento (distância entre a face da estaca
mais distante do eixo do pilar e a face externa
do bloco), cujo valor padrão adotado é de 15
cm;
• Espaçamento entre estacas (distância entre
eixos), cujo valor padrão adotado é de 3 vezes o
diâmetro da estaca, em metros;
• Custo do concreto simples (Ccs) em R$, cujo
valor adotado é variável e deve ser definido
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pelo usuário; A área da seção da estaca (A) é calculada de

• Custo do concreto armado (Cca) em R$, cujo
valor adotado é variável e deve ser definido
pelo usuário;
• Custo do aço (Ca) em R$, cujo valor adotado
é variável e deve ser definido pelo usuário;
• Taxa de armadura do bloco (Tab), cujo valor
padrão adotado é de 0,004;
• A resistência característica à compressão do
concreto (Fck), em Mega Pascal.
O segundo grupo de dados de entrada é
formado por campos cujos valores devem ser
inseridos pelo usuário e o programa não sugere
valores padronizados, são eles:
• O comprimento médio estimado das estacas,
em metros;
• O tipo de estaca e diâmetros escolhidos.
Informados os dados de entrada iniciais, o
usuário deve, então, definir as opções de
cálculo, isto é, os diferentes diâmetros da estaca
que se pretende utilizar na obra e,
consequentemente, a carga suportada por cada
uma dessas estacas, que pode ser obtida
utilizando o primeiro módulo.
O último dado que deve ser informado pelo
usuário é o conjunto dos valores das cargas
transferidas de cada pilar da edificação para as
fundações. A partir desses dados o programa irá
eleger a melhor combinação de estacas para
cada pilar. O sistema realiza esse procedimento
verificando o número de estacas necessárias,
cuja soma das suas capacidades de carga
ultrapasse o valor da carga transferida pelo pilar
e que a diferença entre esses valores seja a
menor possível.
Definidas as combinações de estacas para
cada pilar, o programa calcula o volume total
das estacas. Utiliza-se da seguinte equação para
esse cálculo:
acordo com o tipo de estaca definido pelo
usuário, cujas equações para o cálculo das áreas
das seções estão armazenadas no banco de
dados do programa.
As áreas das seções das estacas que possuem
seção circular são calculadas conforme a
seguinte equação:
(2)
Sendo:
A – Área da seção da estaca;
D – Diâmetro da estaca.
As áreas das seções das estacas que possuem
seção retangular são calculadas conforme a
seguinte equação:
(3)
Sendo:
A – Área da seção da estaca;
a – Menor dimensão da seção da estaca;
b – Maior dimensão da seção da estaca.
Conhecendo-se o número de estacas que
recebem a carga de cada pilar, o programa
calcula o volume do bloco de fundação. Esse
volume é calculado de acordo com a geometria
pré-definida para os blocos e exemplificadas na
Figura 1.

(1)
Sendo:
V – Volume total das estacas que recebem a
carga de um pilar;
A – Área da seção da estaca;
h – Comprimento médio estimado;
n – Número de estacas. Figura 1. Exemplo de geometria dos blocos de fundação.
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A altura de cada bloco, utilizada para o horizontal é de 45°. Dessa forma, calcula-se o
cálculo do volume, é determinada considerando volume de cada bloco, de acordo com as
que o ângulo formato pelo eixo do pilar e o eixo equações descritas na Tabela 1.
da estaca mais distante do mesmo com o eixo

Tabela 1. Exemplo dos cálculos das alturas e volumes dos blocos.

Nº de
Formato Volume H
estacas
1 Retangular H(D+2C)² D + 2C
2 Retangular H(e + D + 2C)(D + 2C) e/2
3 Triangular H(e + D + 2C)(e((√3)/2) + D + 2C) e*(√3/3)
4 Retangular H(e + D + 2C)² e*(√2/2)
5 Retangular H(e + D + 2C)(D + 2C + e√3) e
6 Retangular H(e + D + 2C)(D + 2C + 2e) e*1,12
7 Trapezoidal H/2(5e + 2D + 4C)(e((√3)/2) + D + 2C) e*1,57
8 Retangular H(3e + D + 2C)(e + D + 2C) e*1,59
9 Retangular H(2e + D + 2C)² e*(√2)
10 Octogonal H((3e√3 + 3D + 6C)(e + D + 2C) - (e√3 + D + 2C)(e + D + 2C)/2) e*1,5
11 Retangular H(D + 2C + e√3)(3e + D + 2C) e*(√3)
12 Retangular H(2e + D + 2C)(3e + D + 2C) e*(√3,25)
Onde: H – Altura do bloco (m); D – Diâmetro da estaca (m); C – Cobrimento (m); e – Espaçamento (m);

Calculadas as informações referentes às O custo de material utilizado em cada

quantidades e geometrias dos blocos de
fundação e das estacas, o programa realiza o
cálculo dos custos de material a ser utilizado. O
custo de material utilizado em cada bloco é
realizado conforme a Equação 4.
(4)
Sendo:
Cb – Custo do bloco (R$);
Ccb – Custo de concreto no bloco (R$);
Cab – Custo do aço no bloco (R$).
Considerando que o custo de concreto no
bloco e custo de aço no bloco são calculados de
acordo com as equações 5 e 6:
(5)
(6)
Sendo:
Vb – Volume do bloco (m³);
Cca – Custo do concreto armado (R$/m³).
Ca – Custo do aço (R$/m³);
Tab – Taxa de armadura no bloco.
conjunto de estacas que recebe a carga de um
pilar é realizado conforme a equação 7.
(7)
Sendo:
Ce – Custo do conjunto de estacas (R$);
Cce – Custo de concreto nas estacas do
conjunto (R$);
Cae – Custo do aço nas estacas do conjunto
(R$).
O custo de concreto e de aço nas estacas do
conjunto são calculados de acordo com as
equações 8 e 9:
(8)
Sendo:
V – Volume total do conjunto de estacas (m³);
Ccs – Custo do concreto simples (R$/m³).
(9)
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Sendo: Tabela 2.
Tae – Taxa de armadura da estaca, esse valor
encontra-se no banco de dados do programa e Tabela 2. Cargas transferidas pelos pilares
está de acordo com a ABNT NBR 6122:2010; Pilar Carga Transferida (tf)
A – Área da seção da estaca (m³); P1 80
hm – Comprimento útil mínimo da armadura P2 193
(m), esse valor encontra-se no banco de dados P3 196
do programa e está de acordo com a ABNT P4 169
NBR 6122:2010; P5 191
Ca – Custo do aço (R$/m³); P6 163
n – Número de estacas do conjunto. P7 178
P8 318
Para a estimativa do custo total de material P9 205
utilizado nas estacas e blocos, o programa
P10 189
realiza a soma dos custos de todos os conjuntos
P11 363
de estaca, assim como o custo de concreto e de
P12 233
aço utilizado em cada conjunto separadamente.
P13 101
Por fim, para fornecer o custo total de
P14 154
materiais utilizados nas fundações do projeto a
ser orçado, realiza-se a soma do custo total de P15 142
material utilizado nos blocos de fundações e o P16 161
custo total de material utilizado nas estacas. P17 221
Além do custo dos materiais, para a P18 175
estimativa do orçamento preliminar realizado P19 21
pelo programa, também é contabilizado o custo P20 45
de mão de obra para escavação.
As soluções construtivas adotadas estão
resumidas na Tabela 3, organizadas de acordo
3 RESULTADOS com o tipo de estaca, comprimento médio;
diâmetros e capacidades de carga. Observa-se
Sabendo que os custos dos materiais e mão de que a profundidade das estacas e capacidades de
obra possuem considerável variação de acordo a carga e foram previamente obtidas com base no
região e técnicas contrutivas locais, utilizou-se boletim SPT e pelos métodos semi-empíricos de
um banco de dados proveniente da análise dos Aoki-Velloso (1975) e Décourt-Quaresma
custos de diferentes projetos executados no (1978).
estado do Rio Grande do Sul. Dessa forma, Para o exemplo proposto, o comparativo dos
tornou-se possível realizar a comparação real custos obtidos é apresentado na Figura 2, sendo
entre o custo unitário de material, diâmetro, possível comparar os custos de material, mão de
comprimento e tipologia de diferentes estacas, obra e o total de cada uma das soluções
para obtenção da estimativa do custo executivo construtivas simuladas. Os valores obtidos
de diferentes arternativas que atendam a NBR encontram-se em função do Custo Unitário
6122/2010. Básico referente à categoria Residencial
Com o intuito de exemplificar o Multifamiliar, padrão de acabamento Normal
funcionamento do programa, realizou-se o (R 8-N), fornecido pelo Sindicato da Indústria
orçamento de 5 soluções construtivas para a da Construção Civil do Rio Grande do Sul
realização de fundações profundas. O projeto (Sinduscon-RS), que no mês de março de 2018
exemplificado possui 20 pilares, cujas cargas é de R$ 1.451,80.
máximas de compressão são sintetizadas na
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Tabela 3. Resumo das soluções construtivas simuladas.

Carga
Comprimento
Solução Tipo Opções de estacas Diâmetro (cm) suportada
(m)
(tf)

OP 1 40 34
Escavada Rotativa OP 2 50 49
OP 3 60 66
Solução 1

OP 4 70 85
10 OP 5 80 107
OP 6 90 131
OP 7 100 158
OP 8 110 187
OP 9 120 218
OP 1 90 131
Solução 2

Escavada
Rotativa

OP 2 100 158
10
OP 3 110 187
OP 4 120 218
Solução 3

OP 1 50 74
Contínua
Hélice

10
OP 2 60 101
Solução 4

Contínua

OP 1 40 51
Hélice

10
OP 2 60 101
Solução 5

Contínua

OP 1 40 51
Hélice

10
OP 2 50 74

Analisando-se os resultados obtidos na

Figura 2. Custos das diferentes soluções construtivas.
Figura 2, é notável que mudanças na tipologia,
e nos diâmetros das estacas ocasionam impactos
consideráveis na estimativa do orçamento do
projeto de fundações. Sendo neste caso
específico a solução 3, composta por estacas do
tipo hélice contínua e diâmetros de 50 e 60 cm a
que possui a melhor relação entre custo e
benefício.
É visível a praticidade fornecida pelo
programa para a comparação de diferentes
soluções construtivas. Dessa forma, o mesmo
cumpre com o objetivo de fornecer ao projetista
uma análise rápida e eficiente da viabilidade
técnica e econômica de cada solução,
auxiliando-o na escolha da melhor alternativa
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construtiva.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É de suma importância salientar que o programa
fornece projetos e orçamentos preliminares,
portanto, os mesmos devem ser revisados, em
especial com a consideração dos momentos
atuantes nos pilares e nas suas dimensões.
Nota-se que o programa proporciona ao
usuário a visualização de diferentes soluções
para o projeto de maneira rápida e didática.
Além disso, a apresentação dos resultados em
forma de gráfico, no qual, em uma mesma
imagem, pode-se comparar o custo do material,
da mão de obra e o custo total de diversas
alternativas, facilita a comparação das mesmas
e a posterior tomada de decisão do usuário.
Um ponto importante a ser ressaltado trata-se
da maneira como o programa deve ser utilizado.
Por possuir valores pré-fixados para o cálculo
dos custos, o usuário deve atentar-se a
necessidade da adequação desses valores
conforme a realidade de sua localidade, visto
que as variações dos custos de materiais e de
mão de obra em função do tempo, da região, e
do contexto em que cada projeto e obra estão
inseridos são bastante relevantes. Assim, quanto
mais realistas forem os valores de entrada
fornecidos pelo usuário, mais preciso serão os
orçamentos fornecidos pelo programa.
O programa evidencia os fatores que
compõem o orçamento e a maneira como a
variação destes afeta os valores finais. Além
disso, a facilidade que o sistema proporciona
para a realização do orçamento torna-o uma
ferramenta valiosa também no meio acadêmico,
principalmente nas disciplinas que envolvem o
conteúdo de fundações profundas facilitando e
dinamizando o processo de aprendizagem
destes conteúdos. A versão beta do sistema
pode ser acessada via Web, por diferentes
usuários, para tal, basta acessar o seguinte
endereço eletrônico
(http://200.132.36.170:8087/appFundacao/) e
possuir login e senha.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem a bolsa de inciação
científica FIPE, e a bolsa do Programa de
Educação Tutorial de Engenharia Civil da
Universidade Federal de Santa Maria (SESu –
MEC).
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, NBR 6122: Projeto e execução de
fundações. Rio de Janeiro, 2010.
Aoki, N.; Velloso, D., An Approximate method to
estimate the bearing capacity of piles. In:
PANAMERICAN CONFERENCE ON SOIL
MECHANICS AND FOUNDATIONS
ENGINEERING, 5., 1975. Buenos Aires.
Proceedings... Buenos Aires, 1975.
Décourt, L.; Quaresma, A. R., Capacidade de carga de
estacas a partir de valores de SPT. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E
ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES, 6., 1978, Rio de
Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ABMS,
1978. v. 1, p. 45-53.
Cintra, J.C.A. e Aoki, N. (2010). Fundações Por Estacas -
Projeto Geotécnico. Oficina de textos
Moro, G.; Costa, E., Silva J., Baroni, M. (2015).
SisFundacoes: Uma Ferramenta para Estimativa da
Capacidade de Carga de Fundações Profundas. In:
REVISTA JR DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM
CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIA. 2015. Rio
Grande.
Polido, U. (2013). Experiência com Estaca Hélice
Contínua na Região Sudeste- Algumas questões
práticas. In: CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA
DE FUNDAÇÕES. (2013). Campinas.
Velloso, D.A. e Lopes, F.R (2012). Fundações - Volume
Completo. Oficina de textos, 584 pg.