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CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Santa Maria, RS
2021
Bruno Gustavo Peroza
Santa Maria, RS
2021
Bruno Gustavo Peroza
...............................................................................
Almir Barros da Silva Santos Neto, Prof. Dr. (UFSM)
(Orientador)
...............................................................................
Andre Lübeck, Prof. Dr. (UFSM)
...............................................................................
Thais Vogel, Eng.
Santa Maria, RS
2021
AGRADECIMENTOS
Este trabalho contém uma análise dos momentos fletores máximos em lajes de
garagens submetidas aos carregamentos concentrados e distribuídos da ABNT NBR
6120 (2019) com o uso das tabelas de Rüsch e do programa SAP2000. Por meio
deste, apresenta-se um estudo da viabilidade das tabelas de Rüsch, muito utilizadas
para lajes de pontes, quando aplicadas no cálculo dos momentos fletores máximos
positivos e negativos em lajes de garagens, uma vez que as tabelas de cálculo de
esforços e deslocamentos são muito utilizadas, principalmente no meio acadêmico.
Para o uso das tabelas de Rüsch, em lajes de garagens, várias compatibilizações
tiveram de ser feitas em consequência das diferenças entre as áreas de aplicação das
cargas concentradas dos veículos utilizados por Rüsch e as áreas de aplicação destas
cargas, da ABNT NBR 6120 (2019), gerando lajes com geometrias antieconômicas.
No entanto, deu-se continuidade no estudo a fim de contribuir na análise dos
momentos fletores máximos em lajes de garagens, através da comparação entre os
resultados obtidos pelas tabelas de Rüsch com os resultados do programa SAP2000.
Desse modo, para comparar os resultados de Rüsch, que utilizaram de um cálculo
específico para simular a continuidade entre lajes, foram feitos modelos numéricos
através do programa SAP2000, pelo método dos elementos finitos, considerando lajes
apoiadas em vigas com total rigidez a torção, lajes apoiadas em vigas com 15 % da
rigidez total à torção, e lajes com apoios infinitamente rígidos. Percebeu-se, então,
que a maioria dos modelos de Rüsch aproximaram seus resultados aos dos modelos
numéricos de lajes apoiadas em vigas com total rigidez à torção e de lajes com apoios
infinitamente rígidos. Também, a maioria dos modelos de Rüsch submetidos as
cargas concentradas obtiveram momentos fletores positivos diferentes entre si nas
lajes quadradas. Entretanto, devido ao fator antieconômico das dimensões das lajes,
concluiu-se que as tabelas de Rüsch não são eficazes para o cálculo dos momentos
fletores máximos em lajes de garagens.
This work contains an analysis of the maximum bending moments in garage slabs
subjected to the concentrated and distributed loads from the ABNT NBR 6120 (2019),
with the use of the Rüsch tables and the SAP2000 software. This work presents a
viability study for the Rüsch tables, which are commonly used for bridge slabs, when
they are used for the calculation of the positive and negative maximum bending
moments of garage slabs, since the calculation tables for efforts and deflections are
very used, mainly by the academic community. For the use of the Rüsch tables in
garage slabs, a lot of compatibilizations had to be done, as a result of the differences
between the application areas of the vehicles used by Rüsch’s concentrated loads and
the application areas of these loads from the ABNT NBR 6120 (2019), generating
uneconomical slabs’ geometries. However, the study continued in order to contribute
with the analysis of the maximum bending moments in garage slabs through the
comparation between the Rüsch’s results and the software SAP2000’s results.
Therefore, to compare the Rüsch’s results, which also had a specific calculation to
consider the continuity between slabs, numerical modelings were made with the
SAP2000 software, using the finite element method, considering slabs supported by
beams with total torsional rigidity, slabs supported by beams with 15 % of the total
torsional rigidity and slabs with fully rigid supports. It was noticed, then, that the majority
of the Rüsch modelings had its results close to the results of the numerical modelings
of slabs supported by beams with total torsional rigidity and of slabs with fully rigid
supports. Also, the majority of the Rüsch modelings subjected to the concentrated
loads had positive bending moments which were different between each other in
square slabs. However, due to the uneconomic factor of the slabs’ dimensions, it was
concluded that the Rüsch tables are not effective for the calculation of the maximum
bending moments in garage slabs.
Tabela 1 - Veículo correspondente à cada categoria da ABNT NBR 6120 (2019) .... 36
Tabela 2 - Compatibilização das áreas de aplicação das cargas concentradas ....... 37
Tabela 3 - Modelos de Rüsch.................................................................................... 39
Tabela 4 - Dimensões para as lajes de λ = 1,0 ......................................................... 40
Tabela 5 - Dimensões para as lajes de λ = 2,5 ......................................................... 40
Tabela 6 - Parâmetros lx/a e t/a calculados ............................................................... 48
Tabela 7 - Parâmetros lx/a e t/a utilizados ................................................................. 49
Tabela 8 - Modelos de Rüsch sob cargas distribuídas .............................................. 50
Tabela 9 - Modelos numéricos sob cargas concentradas ......................................... 52
Tabela 10 - Modelos numéricos sob cargas distribuídas .......................................... 53
LISTA DE QUADROS
Gráfico 1 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CI, S2CI, S3CI, RCI1 e RCI2
para as lajes de λ = 1,0 ............................................................................ 75
Gráfico 2 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CI, S2CI, S3CI, RCI1 e RCI2
para as lajes de λ = 2,5 ............................................................................ 76
Gráfico 3 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CII, S2CII, S3CII e RCII para
as lajes de λ = 1,0 .................................................................................... 77
Gráfico 4 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CII, S2CII, S3CII e RCII para
as lajes de λ = 2,5 .................................................................................... 78
Gráfico 5 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CIII, S2CIII, S3CIII e RCIII
para as lajes de λ = 1,0 ............................................................................ 79
Gráfico 6 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CIII, S2CIII, S3CIII e RCIII
para as lajes de λ = 2,5 ............................................................................ 80
Gráfico 7 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CIV1, S2CIV1, S3CIV1 e
RCIV1 para as lajes de λ = 1,0 ................................................................. 81
Gráfico 8 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CIV1, S2CIV1, S3CIV1 e
RCIV1 para as lajes de λ = 2,5 ................................................................. 82
Gráfico 9 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CIV2, S2CIV2, S3CIV2 e
RCIV2 para as lajes de λ = 1,0 ................................................................. 83
Gráfico 10 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CIV2, S2CIV2, S3CIV2 e
RCIV2 para as lajes de λ = 2,5 ................................................................. 84
Gráfico 11 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CV, S2CV, S3CV e RCV
para as lajes de λ = 1,0 ............................................................................ 85
Gráfico 12 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CV, S2CV, S3CV e RCV
para as lajes de λ = 2,5 ............................................................................ 86
Gráfico 13 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DI, S2DI, S3DI e RDI para
as lajes de λ = 1,0 .................................................................................... 88
Gráfico 14 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DI, S2DI, S3DI e RDI para
as lajes de λ = 2,5 .................................................................................... 89
Gráfico 15 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DII, S2DII, S3DII e RDII para
as lajes de λ = 1,0 .................................................................................... 90
Gráfico 16 - M.F.M. dos modelos S1DII, S2DII e RDII para as lajes de λ = 2,5 ........ 91
Gráfico 17 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIII, S2DIII, S3DIII e RDIII
para as lajes de λ = 1,0 ............................................................................ 92
Gráfico 18 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIII, S2DIII, S3DIII e RDIII
para as lajes de λ = 2,5 ............................................................................ 93
Gráfico 19 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIV1, S2DIV1, S3DIV1 e
RDIV1 para as lajes de λ = 1,0 ................................................................. 94
Gráfico 20 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIV1, S2DIV1, S3DIV1 e
RDIV1 para as lajes de λ = 2,5 ................................................................. 95
Gráfico 21 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIV2, S2DIV2, S3DIV2,
S1DV, S2DV, S3DV, RDIV2 e RDV para as lajes de λ = 1,0 ................... 96
Gráfico 22 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIV2, S2DIV2, S3DIV2
S1DV, S2DV, S3DV, RDIV2 e RDV para as lajes de λ = 2,5 ................... 97
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
∞ Infinito
a Distância perpendicular ao sentido do tráfego entre os eixos dos pneus
C Cargas em kN/m² aplicadas nos modelos numéricos sob carga
concentrada
C25 Resistência característica do concreto à compressão de 25 MPa
dx Dimensão em x infinitesimal
dy Dimensão em y infinitesimal
e Espessura da pavimentação
Eci Módulo de elasticidade inicial, MPa
Ecs Módulo de elasticidade secante, MPa
Fck Resistência característica do concreto à compressão, MPa
g Carga distribuída permanente
G Rigidez à torção
h Espessura das laje
k Coeficiente para cálculo de momento fletor máximo pelas tabelas de
Rüsch
L Dimensão das lajes quadradas
l Dimensões limites para as lajes
L,viga Vão de uma viga
Lx Menor dimensão de uma laje
Lx,mín Dimensão mínima para as lajes retangulares
Lx/a Parâmetro para obter os coeficientes nas tabelas de Rüsch
Lx/a,calc Parâmetro calculado para obter os coeficientes nas tabelas de Rüsch
Ly Maior dimensão de uma laje
Ly,c Dimensão Ly correspondente à Lx,mín
ML Coeficiente para cálculo de momento fletor máximo pelas tabelas de
Rüsch
ML’ Coeficiente para cálculo de momento fletor máximo pelas tabelas de
Rüsch
Mp Coeficiente para cálculo de momento fletor máximo pelas tabelas de
Rüsch
Mp’ Coeficiente para cálculo de momento fletor máximo pelas tabelas de
Rüsch
Mxe Momento fletor máximo na borda engastada no sentido de x, kN.m/m
Mxm Momento fletor máximo no meio do vão no sentido de x, kN.m/m
Mxr Mmento fletor máximo na borda livre no sentido de x, kN.m/m
Mye Momento fletor máximo na borda engastada no sentido de y, kN.m/m
Mym Momento fletor máximo no meio do vão no sentido de y, kN.m/m
Myr Momento fletor máximo na borda livre no sentido de y, kN.m/m
p a carga móvel distribuída na frente, atrás e nas laterais do veículo, kN/m²
P Carga de uma roda do veículo, kN
p(x,y) Carga vertical em um elemento de placa
p’ Carga distribuída para as categorias da NBR 6120 (2019), kN/m²
Ptotal Soma das cargas concentradas da NBR 6120 (2019), kN
Q Carga de uma roda do veículo, multiplicadas pelos coeficientes de
ponderação das cargas verticais, kN
q Carga móvel distribuída na frente, atrás e nas laterais do veículo
multiplicadas pelos coeficientes de ponderação das cargas verticais,
kN/m²
t Largura da área de propagação da superfície média da laje referente à
força Q de uma roda do veículo
t/a Parâmetro para obter os coeficientes nas tabelas de Rüsc
t/a,calc Parâmetro calculado para obter os coeficientes nas tabelas de Rüsch
t’ Lado da área de um quadrado equivalente à área de contato do pneu,
onde a força Q é aplicada
v Coeficiente de Poisson
αE Parâmetro em função da natureza do agregado que influência o módulo
de elasticidade
αi Parâmetro em função do fck do concreto, utilizado para o cálculo do
Módulo de elasticidade secante
λ Relação entre as dimensões de uma laje
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 16
1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 18
1.2 OBJETIVO..................................................................................................... 18
1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................. 18
1.2.1.1 Objetivos específicos..................................................................................... 19
1.3 ORGANIZAÇÃO EXTUAL ............................................................................. 19
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................ 21
2.1 A ABNT NBR 6120 (2019)............................................................................. 21
2.2 AÇÕES DE VEÍCULOS NA ABNT NBR 6120 (2019).................................... 21
2.3 CARACTERIZAÇÃO DE LAJES E SEUS APOIOS ....................................... 25
2.4 OBTENÇÃO DOS ESFORÇOS E DESLOCAMENTOS ................................ 27
2.4.1 Tabelas de Rüsch ........................................................................................ 29
3 METODOLOGIA ........................................................................................... 33
3.1 COMPATIBILIZAÇÃO DAS EQUAÇÕES ...................................................... 33
3.2 ESCOLHA DAS TABELAS DE RÜSCH ........................................................ 34
3.3 MODELOS DESENVOLVIDOS ..................................................................... 35
3.3.1 Modelos de Rüsch ....................................................................................... 36
3.3.1.1 Para a aplicação das cargas concentradas ................................................... 36
3.3.1.2 Para a aplicação das cargas distribuídas ...................................................... 50
3.3.2 Modelos numéricos, pelo Método dos Elementos Finitos (MEF) ............ 50
3.3.2.1 Para a aplicação das cargas concentradas ................................................... 52
3.3.2.2 Para a aplicação das cargas distribuídas ...................................................... 52
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................. 54
4.1 RESULTADOS DOS MODELOS DE RÜSCH ............................................... 54
4.1.1 Modelos de lajes sob carga concentrada.................................................. 54
4.1.2 Modelos de lajes sob carga distribuída..................................................... 62
4.2 RESULTADOS DOS MODELOS NUMÉRICOS ............................................ 67
4.2.1 Modelos de lajes sob carga concentrada.................................................. 67
4.2.2 Modelos de lajes sob carga distribuída..................................................... 71
4.3 COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS ...................................................... 73
4.3.1 Modelos de lajes sob carga concentrada.................................................. 74
4.3.2 Modelos de lajes sob carga distribuída..................................................... 87
4.3.3 Resumo dos resultados .............................................................................. 97
5 CONCLUSÕES ........................................................................................... 102
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 104
ANEXO A – TABELAS DE RÜSCH 97.1 E 97.2 (TRÁFEGO EM X) ......... 106
ANEXO B – TABELAS DE RÜSCH 97.1 E 97.2 (TRÁFEGO EM Y) ......... 107
ANEXO C – TABELAS DE RÜSCH 97.3 E 97.4 (TRÁFEGO EM X) ......... 108
ANEXO D – TABELAS DE RÜSCH 97.3 E 97.4 (TRÁFEGO EM Y) ......... 109
ANEXO E – TABELAS DE RÜSCH 79.1 E 79.2 (TRÁFEGO EM X) ......... 110
ANEXO F – TABELAS DE RÜSCH 79.1 E 79.2 (TRÁFEGO EM Y) ......... 111
ANEXO G – TABELAS DE RÜSCH 27.1, 27.2 e 27.3 (TRÁFEGO EM X) 112
ANEXO H – TABELAS DE RÜSCH 27.1, 27.2 E 27.3 (TRÁFEGO EM Y) 113
ANEXO I – TABELAS DE RÜSCH 1.1 E 1.2 (TRÁFEGO EM X)............... 114
ANEXO J – TABELAS DE RÜSCH 1.1 E 1.2 (TRÁFEGO EM Y).............. 115
16
1 INTRODUÇÃO
Nota-se que a ABNT NBR 6120 (1980) não continha cargas concentradas para
serem aplicadas nos pavimentos de garagens com a finalidade de serem usadas para
a obtenção dos esforços e deslocamentos nas estruturas, questão que já era
abordada em normas internacionais.
Acerca disso, Klein Júnior (2016, p. 56) afirma que:
Sendo assim, a ABNT NBR 6120 (1980) tratava dessa temática de forma
superficial e precisava se aproximar mais do comprometimento das normas
internacionais. Por isso, assim como em outros temas a respeito de cargas para
obtenção dos esforços e deslocamentos em estruturas, mudanças foram feitas para
que o tema que trata de ações em garagens fosse contemplado com maior
engajamento, resultando na ABNT NBR 6120 (2019).
Diel (2018) afirma que a análise das lajes, para que se tenha um bom projeto,
é de suma importância, pois as lajes são os elementos estruturais responsáveis pela
distribuição primária das cargas atuantes em um pavimento, bem como apresentam
um alto consumo de concreto. Dessa forma, reforça-se que as mudanças da ABNT
NBR 6120 relativas as cargas utilizadas em projetos estruturais de lajes de garagens
são de essencial importância.
Carvalho e Figueiredo Filho (2014) definem lajes sob o ponto de vista estrutural
como placas de concreto de superfície plana. Elas podem ser projetadas com
elementos pré-moldados ou moldados no local (maciça ou nervurada). As lajes
maciças, diferentemente das pré-moldadas, além de possibilitarem a colocação das
tubulações elétricas e de outros tipos de instalações antes da concretagem, distribuem
suas reações em todas as vigas de contorno, resultando em um melhor
aproveitamento das vigas.
Diel (2018) apresenta tabelas que podem ser usadas no cálculo dos esforços e
deslocamentos das lajes, como por exemplo, a tabelas de Czerny, Bares, Araújo e
Montoya. Além disso, conforme Cavalcante (2018), existem as tabelas de Rüsch que
são usadas para lajes de pontes, as quais consideram as cargas concentradas das
rodas dos veículos, além das distribuídas.
De Araújo (2010) afirma que para a utilização das tabelas, que fazem parte do
método elástico, é necessário atribuir apoios rígidos às placas para que não haja
deslocamentos verticais nos contornos delas. Na prática, as vigas dos edifícios são
deformáveis, fazendo com que as lajes tenham flechas e momentos fletores positivos
18
maiores, bem como momentos fletores negativos menores, do que os valores obtidos
quando do uso do método elástico.
Para considerar as deformações das vigas, tem-se os métodos numéricos,
como o método dos elementos finitos, método dos deslocamentos e análise por
analogia de grelha, que são implementados em diversos programas comerciais.
Nesse contexto, este trabalho apresenta uma comparação entre os momentos
fletores máximos, calculados pelas tabelas de Rüsch e os momentos fletores máximos
obtidos pelo programa SAP2000, para lajes maciças de concreto armado de
garagens, utilizando os carregamentos preconizados pela ABNT NBR 6120 (2019).
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Sobre a revisão da parcela da ABNT NBR 6120 (2019) que aborda sobre ações
em garagens, Klein Júnior (2016, p. 56) disserta que,
Klein Júnior (2016) explica também que alguns dados foram pesquisados para
a elaboração da nova versão da norma, como pesos máximos por eixo, classes dos
veículos e combinações dos veículos, assim como o seu peso bruto total (PBT) e
agrupamentos de eixos para cada classe. Essas informações foram obtidas no Código
de Trânsito Brasileiro envolvendo os limites estabelecidos pelo CONTRAN (Conselho
Nacional de Trânsito) e comparadas com os de uma pesquisa feita sobre as
características técnicas dos veículos em circulação no Brasil. A partir disso, foram
propostas categorias de veículos.
Sendo assim, percebe-se que a atual ABNT NBR 6120 (2019), no que concerne
as cargas para projeto de lajes de garagens, possui uma diversidade satisfatória de
dados, os quais são utilizados para a obtenção dos esforços e deslocamentos. Para
obtê-los, é preciso caracterizar os elementos estruturais submetidos aos
carregamentos, primeiramente. A caracterização de lajes e seus apoios, bem como
as ferramentas utilizadas para a obtenção dos seus esforços e deslocamentos, são
apresentados nos itens 2.3 e 2.4 deste trabalho.
Se os vãos são muito grandes, por outro lado, são requeridas espessuras (h) elevadas
e grande quantidade de armaduras.
Tratando-se de h, a ABNT NBR 6118 (2014, p. 74) pontua que “nas lajes
maciças devem ser respeitados os seguintes limites mínimos para a espessura: [...]
d) 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total menor ou igual a 30 kN [...]
e) 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total maior que 30 kN”.
Ainda, de Araújo (2010) explica que λ é uma divisão entre a maior dimensão da
laje (ly) e a menor (lx). Então, se:
a) Ly/lx ≤ 2, a laje é armada em duas direções;
b) Ly/lx > 2, a laje é armada em uma direção.
Em relação aos apoios das lajes (vigas), a ABNT NBR 6118 (2014, p.94)
recomenda que “[...] pode-se reduzir a rigidez à torção das vigas por fissuração,
utilizando-se 15% da rigidez elástica [...]”. Dos Reis (2007 apud LEONHARDT, 1982,
p. 25) explica isso quando aponta que mesmo a peça de concreto armado estando no
estádio I, sua rigidez à torção é menor pois surgem microfissuras no elemento
estrutural. Assim, é aconselhado uma redução de 85% na rigidez a torção das vigas.
Os momentos fletores máximos, quando são utilizadas tabelas para obtê-los,
podem ser calculados para lajes engastadas nos seus quatro bordos e para apoiadas,
também, nos seus quatro bordos, pois Marchetti (2008) adota 40 % dos momentos
em lajes simplesmente apoiadas com 60 % dos momentos em lajes engastadas. Isso
pode ser feito para considerar a interferência nos momentos que a continuidade entre
as lajes oferece, formando os engastamentos elásticos. Dessa forma, esses esforços
são utilizados para o dimensionamento.
Conforme Alva (2007), a altura da seção transversal de uma viga pode ser
estimada entre Lviga/10 e Lviga/12, sendo Lviga o vão da viga. A largura de uma viga,
segundo a ABNT NBR 6118 (2014), não pode ser menor que 12 cm.
Para caracterizar as propriedades dos materiais, é preciso conhecer o módulo
de elasticidade secante (Ecs), visto que Pinheiro, Muzardo e Santos (2004, p.27)
afirmam que:
𝑓𝑐𝑘 (2)
𝛼𝑖 = 0,8 + 0,2 × ≤ 1,0
80
𝜕 4𝑤 𝜕 4𝑤 𝜕 4 𝑤 𝑝(𝑥, 𝑦) (4)
+ 2 + =
𝜕𝑥 4 𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2 𝜕𝑦 4 𝐷
Diel (2018 apud ARAÚJO, 2014, p. 35) explica que para utilizar a teoria das
placas necessita-se da utilização de apoios rígidos pois o deslocamento vertical é
29
nulo. Isso não se adequa na prática, na maioria dos casos, pois a realidade mostra
que as lajes se apoiam em vigas pouco rígidas, resultando em momentos fletores no
meio das lajes maiores que os calculados pela teoria das placas, assim como
momentos fletores negativos menores.
Dos Reis (2007) observa que os métodos numéricos resultam em esforços e
deslocamentos mais realistas, de lajes com diversos formatos, contornos e
considerando a deslocabilidade vertical dos apoios, característica que era desprezada
pelas tabelas. Carvalho e Figueiredo Filho (2014) acrescentam sobre os métodos
numéricos, como o de grelha equivalente e o método dos elementos finitos, que os
pavimentos podem ser analisados como um todo.
Cavalcante (2018) apresenta as tabelas de Rüsch como ferramenta para se
calcular os esforços em lajes de pontes submetidas aos carregamentos
uniformemente distribuídos, como também aos carregamentos concentrados dos
veículos.
Conforme Cavalcante (2018), para escolher qual tabela utilizar para a obtenção
dos momentos fletores, precisa-se conhecer quais são as vinculações da laje e a
relação entre os seus lados (λ). As tabelas também possibilitam o cálculo dos
momentos fletores tanto no sentido do tráfego em x quanto em y. São 98 diferentes
configurações de placas que estão elencadas, por Rüsch (1965), com os momentos
fletores que atuam em cada uma delas e com a indicação de quais tabelas são
utilizadas para calculá-los, os quais podem ser Mxe, Mye, Mxm, Mym, Mxr e Myr.
Cavalcante (2018) explica que Mxe, Mxm e Mxr são os momentos fletores
máximos na borda engastada, no meio do vão e na borda livre, respectivamente, no
sentido de x. Já, Mye, Mym e Myr são os momentos fletores máximos na borda
engastada, no meio do vão e na borda livre, respectivamente, no sentido de y.
Tanto a simbologia utilizada pelas tabelas de Rüsch acerca dos apoios das
lajes quanto o sentido do tráfego (x e y) podem ser observados na Figura 6.
31
𝑡 = 𝑡 ′ + 2𝑒 + ℎ (6)
Sendo:
a) t’ = lado da área de um quadrado equivalente à área de contato do pneu,
onde a força Q é aplicada;
b) e = espessura da pavimentação;
c) h = espessura da laje.
Sendo:
a) k = coeficiente para cada momento fletor, que pode ser encontrado no topo
das tabelas;
b) g = carga distribuída em área.
33
3 METODOLOGIA
Além disso, a ABNT NBR 6120 (2019) determina que a situação para carga
concentrada deve ser calculada isoladamente em relação à situação de laje com carga
distribuída. Portanto, anulou-se p na Equação 8, correspondente à carga distribuída,
obtendo-se, assim, a Equação 9, para o cálculo dos momentos fletores de origem das
cargas concentradas.
𝑡 = 𝑡′ + ℎ (10)
Por último, a Equação 7 foi utilizada para o cálculo dos momentos fletores de
origem da carga distribuída, pois na Equação 8, p é a carga distribuída em torno do
veículo e, quer-se calcular os momentos ao longo de toda laje, inclusive sob o veículo.
Então, na Equação 7, substituiu-se g pelas cargas distribuídas de cada categoria as
quais neste trabalho foram chamadas de p’, resultando na Equação 11.
𝑀 = 𝑘 × 𝑝′ × 𝑙𝑥 2 (11)
34
Da comparação do item 2.2 deste trabalho com a Figura 5, foi percebido que
as categorias da ABNT NBR 6120 (2019) possuem algumas diferenças com os seus
veículos correspondentes. Essas diferenças são, basicamente:
a) O número de áreas de aplicação das cargas concentradas.
b) As distâncias paralelas ao sentido do tráfego entre os eixos dos pneus, que
para os veículos SLW (1,5 m) e LKW (3,0 m), não podem ser modificadas;
c) O parâmetro “a” (distância perpendicular ao sentido do tráfego entre os
eixos dos pneus).
como as distâncias paralelas ao sentido do tráfego entre os eixos dos pneus, dos
veículos LKW e SLW não são passíveis de mudança, estas não puderam ser as
mesmas, nas situações compatibilizadas, das categorias IV (Ptotal = 255 kN) e V.
Assim, a dimensão mínima para as lajes, para os modelos RCI1, RCII, RCIII e
RCIV1 é a distância entre as faces opostas das áreas separadas por a, já que, nesses
casos, são essas as áreas que devem estar sobre as lajes. Para o modelo RCI2, é a
própria dimensão da área de aplicação, já que apenas essa área deve estar sobre as
lajes. Quanto aos outros modelos, RCIV2 e RCV, como todas as áreas devem estar
sobre as lajes, a dimensão mínima é a que separa as faces opostas das áreas que
estão mais distantes entre si, ou seja, no sentido paralelo ao tráfego.
A dimensão máxima das lajes se dá paralela ao sentido do tráfego, para os
modelos RCI1, RCI2, RCII, RCIII e RCIV1. Já para os modelos RCIV2 e RCV, como
todas as áreas devem estar sobre as lajes, não há uma dimensão máxima.
Essas dimensões limites para cada modelo, assim como as dimensões
adotadas para as lajes de λ = 1,0 e λ = 2,5, são observadas nas Tabelas 4 e 5,
respectivamente. Para as lajes com λ = 2,5, a fim de verificar se poderiam ter seus
momentos fletores calculados para a direção do tráfego em x e em y, foram feitos
testes adotando lx como a dimensão mínima (lx,mín) para calcular seu ly correspondente
(ly,c).
40
Todos os modelos com λ = 1,0 podem ter seus momentos calculados tanto na
direção x quanto na y, pois suas dimensões então dentro dos limites estabelecidos.
Por outro lado, os modelos RCII, RCIII e RCIV1, para as lajes com λ = 2,5, apresentam
ly maiores que os limites, portanto, para as lajes armadas em uma direção dessas
categorias, foram calculados, os momentos fletores, apenas para a direção do tráfego
em x.
Os modelos, bem como as dimensões mínimas e máximas já descritas, podem
ser visualizados nas ilustrações das Figuras 8 a 21.
41
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quadro 6 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RCI1
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação ML ML’ ML ML’
Esforços Tráfego Máximo Elástico) Máximo Elástico)
das Lajes (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,372 0,318 4,14 0,410 0,360 4,62
Mxm 4,476 5,604
Apoiada 0,436 0,394 4,98 0,59 0,59 7,08
Engastada 0,316 0,307 3,738 0,273 0,193 2,796
Mym 4,054 3,391
Apoiada 0,416 0,339 4,53 0,411 0,303 4,284
x
Engastada 0,68 0,58 7,56 0,76 0,65 8,46
- Mxe 4,536 5,076
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,66 0,6 7,56 0,66 0,60 7,56
- Mye 4,536 4,536
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,316 0,307 3,738 0,348 0,348 4,176
Mxm 4,054 5,097
Apoiada 0,416 0,339 4,53 0,54 0,54 6,48
Engastada 0,372 0,318 4,14 0,296 0,267 3,378
Mym 4,476 3,889
Apoiada 0,436 0,394 4,98 0,413 0,363 4,656
y
Engastada 0,66 0,6 7,56 0,72 0,68 8,4
- Mxe 4,536 5,04
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,68 0,58 7,56 0,68 0,58 7,56
- Mye 4,536 4,536
Apoiada - - 0 - - 0
Fonte: Autor, 2021.
56
Quadro 7 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RCI2
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação ML ML’ ML ML’
Esforços Tráfego Máximo Elástico) Máximo Elástico)
das Lajes (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,178 0 2,136 0,118 0 1,416
Mxm 2,102 1,977
Apoiada 0,152 0,019 2,052 0,190 0,045 2,82
Engastada 0,139 0 1,668 0,095 0 1,14
Mym 1,812 1,375
Apoiada 0,162 0,007 2,028 0,136 0,008 1,728
x
Engastada 0,237 0,009 2,952 0,250 0 3
- Mxe 1,771 1,8
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,212 0,052 3,168 0,140 0 1,68
- Mye 1,900 1,008
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,139 0 1,668 0,118 0 1,416
Mxm 1,812 1,848
Apoiada 0,162 0,007 2,028 0,183 0,025 2,496
Engastada 0,2 0 2,4 0,097 0 1,164
Mym 2,260 1,461
Apoiada 0,152 0,019 2,052 0,155 0,004 1,908
y
Engastada 0,212 0,052 3,168 0,250 0 3
- Mxe 1,900 1,8
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,237 0,009 2,952 0,193 0 2,316
- Mye 1,771 1,389
Apoiada - - 0 - - 0
Fonte: Autor, 2021.
57
Quadro 8 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RCII
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação ML ML’ ML ML’
Esforços Tráfego Máximo Elástico) Máximo Elástico)
das Lajes (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,186 0,109 8,85 0,163 0,014 5,31
Mxm 8,19 8,166
Apoiada 0,192 0,048 7,2 0,233 0,182 12,45
Engastada 0,195 0,004 5,97 0,134 0,002 4,08
Mym 6,09 5,04
Apoiada 0,189 0,02 6,27 0,185 0,031 6,48
x
Engastada 0,282 0,03 9,36 0,280 0,061 10,23
- Mxe 5,616 6,138
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,267 0,148 12,45 0,244 0,092 10,08
- Mye 7,47 6,048
Apoiada - - 0 - - -
Engastada 0,195 0,004 5,97 - - -
Mxm 6,09 -
Apoiada 0,189 0,02 6,27 - - -
Engastada 0,190 0,025 6,45 - - -
Mym 6,75 -
Apoiada 0,192 0,048 7,2 - - -
y
Engastada 0,267 0,148 12,45 - - -
- Mxe 7,47 -
Apoiada - - 0 - - -
Engastada 0,282 0,03 9,36 - - -
- Mye 5,616 -
Apoiada - - 0 - - -
Fonte: Autor, 2021.
58
Quadro 9 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RCIII
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação ML ML’ ML ML’
Esforços Tráfego Máximo Elástico) Máximo Elástico)
das Lajes (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,154 0,22 18,7 0,141 0,014 7,75
Mxm 15,5 12,97
Apoiada 0,169 0,045 10,7 0,232 0,184 20,8
Engastada 0,156 0,005 8,05 0,107 0,002 5,45
Mym 8,55 7,03
Apoiada 0,167 0,019 9,3 0,157 0,031 9,4
x
Engastada 0,261 0,03 14,55 0,262 0,061 16,15
- Mxe 8,73 9,69
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,253 0,119 18,6 0,226 0,076 15,1
- Mye 11,16 9,06
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,156 0,005 8,05 - - -
Mxm 8,55 -
Apoiada 0,167 0,019 9,3 - - -
Engastada 0,155 0,025 9 - - -
Mym 9,68 -
Apoiada 0,169 0,045 10,7 - - -
y
Engastada 0,253 0,119 18,6 - - -
- Mxe 11,16 -
Apoiada - - 0 - - -
Engastada 0,261 0,03 14,55 - - -
- Mye 8,73 -
Apoiada - - 0 - - -
Fonte: Autor, 2021.
59
Quadro 10 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RCIV1
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação ML ML
Esforços Tráfego Máximo Elástico) Máximo Elástico)
das Lajes (λ=1,0) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,169 7,1825 0,147 6,2475
Mxm 7,5395 7,9135
Apoiada 0,190 8,075 0,245 10,4125
Engastada 0,176 7,48 0,113 4,8025
Mym 7,854 5,6865
Apoiada 0,198 8,415 0,165 7,0125
x
Engastada 0,316 13,43 0,306 13,005
- Mxe 8,058 7,803
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,287 12,1975 0,236 10,03
- Mye 7,3185 6,018
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,176 7,48 - -
Mxm 7,854 -
Apoiada 0,198 8,415 - -
Engastada 0,169 7,1825 - -
Mym 7,5395 -
Apoiada 0,190 8,075 - -
y
Engastada 0,287 12,1975 - -
- Mxe 7,3185 -
Apoiada - 0 - -
Engastada 0,316 13,43 - -
- Mye 8,058 -
Apoiada - 0 - -
Fonte: Autor, 2021.
60
Quadro 11 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RCIV2
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação ML ML
Esforços Tráfego Máximo Elástico) Máximo Elástico)
das Lajes (λ=1,0) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,222 9,435 0,235 9,9875
Mxm 10,251 13,8125
Apoiada 0,270 11,475 0,460 19,55
Engastada 0,248 10,54 0,201 8,5425
Mym 11,356 9,8515
Apoiada 0,296 12,58 0,278 11,815
x
Engastada 0,431 18,317 0,575 24,4375
- Mxe 10,990 14,6625
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,399 16,957 0,389 16,5325
- Mye 10,174 9,9195
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,249 10,582 0,280 11,9
Mxm 11,381 15,215
Apoiada 0,296 12,58 0,475 20,1875
Engastada 0,222 9,435 0,168 7,14
Mym 10,251 8,738
Apoiada 0,270 11,475 0,262 11,135
y
Engastada 0,399 16,957 0,528 22,44
- Mxe 10,174 13,464
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,431 18,317 0,421 17,8925
- Mye 10,990 10,7355
Apoiada - 0 - 0
Fonte: Autor, 2021.
61
Quadro 12 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RCV
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação ML ML’ ML ML’
Esforços Tráfego Máximo Elástico) Máximo Elástico)
das Lajes (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,190 0,083 11,602 0,204 0,087 12,367
Mxm 11,772 16,498
Apoiada 0,207 0,076 12,027 0,311 0,223 22,695
Engastada 0,187 0,012 8,457 0,154 0,014 7,14
Mym 8,967 8,568
Apoiada 0,193 0,036 9,732 0,207 0,045 10,71
x
Engastada 0,291 0,070 15,342 0,309 0,136 18,912
- Mxe 9,205 11,347
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,292 0,188 20,4 0,288 0,182 19,975
- Mye 12,24 11,985
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,187 0,012 8,457 0,181 0,025 8,755
Mxm 8,967 11,39
Apoiada 0,193 0,036 9,732 0,289 0,072 15,342
Engastada 0,190 0,053 10,327 0,154 0,036 8,075
Mym 11,007 9,639
Apoiada 0,207 0,076 12,027 0,226 0,056 11,985
y
Engastada 0,292 0,188 20,4 0,405 0,028 18,402
- Mxe 12,24 11,041
Apoiada - - 0 - - 0
Engastada 0,291 0,070 15,342 0,288 0,066 15,045
- Mye 9,205 9,027
Apoiada - - 0 - - 0
Fonte: Autor, 2021.
62
Nos Quadros 13 ao 17, podem ser observados os coeficientes k, os momentos fletores máximos positivos e negativos e os
momentos fletores positivos e negativos decorrentes dos engastamentos elásticos.
Quadro 13 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RDI
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação k k
Esforços Máximo Elástico) Máximo Elástico)
da Laje (λ=1,0) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,021 0,393 0,041 0,125
Mxm 0,558 0,225
Apoiada 0,043 0,806 0,125 0,375
Engastada 0,021 0,393 0,006 0,020
Mym 0,558 0,037
Apoiada 0,043 0,806 0,0208 0,062
Engastada 0,053 0,993 0,083 0,249
- Mxe 0,596 0,149
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,053 0,993 0,053 0,159
- Mye 0,596 0,095
Apoiada - 0 - 0
Fonte: Autor, 2021.
63
Quadro 14 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RDII
Momento Momento Fletor Momento Momento Fletor
Fletor (Engastamento Fletor (Engastamento
Vinculação k k
Esforços Máximo Elástico) Máximo Elástico)
da Laje (λ=1,0) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
Engastada 0,021 0,656 0,0417 0,834
Mxm 0,931 1,5
Apoiada 0,043 1,344 0,125 2,500
Engastada 0,021 0,656 0,0069 0,138
Mym 0,931 0,249
Apoiada 0,043 1,344 0,0208 0,416
Engastada 0,053 1,656 0,0833 1,666
- Mxe 0,994 1
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,053 1,656 0,053 1,060
- Mye 0,994 0,636
Apoiada - 0 - 0
Fonte: Autor, 2021.
64
Quadro 15 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RDIII
Momento
Momento Momento Momento Fletor
Fletor
Fletor Fletor (Engastamento
Vinculação k (Engastamento k
Esforços Máximo Máximo Elástico)
da Laje (λ=1,0) Elástico) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(λ=1,0)
Engastada 0,021 0,919 0,0417 1,168
Mxm 1,304 2,101
Apoiada 0,043 1,881 0,125 3,5
Engastada 0,021 0,919 0,0069 0,193
Mym 1,304 0,349
Apoiada 0,043 1,881 0,0208 0,582
Engastada 0,053 2,319 0,0833 2,332
- Mxe 1,391 1,399
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,053 2,319 0,053 1,484
- Mye 1,391 0,89
Apoiada - 0 - 0
Fonte: Autor, 2021.
65
Quadro 16 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para o modelo RDIV1
Momento
Momento Momento Momento Fletor
Fletor
Fletor Fletor (Engastamento
Vinculação k (Engastamento k
Esforços Máximo Máximo Elástico)
da Laje (λ=1,0) Elástico) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(λ=1,0)
Engastada 0,021 1,313 0,0417 1,668
Mxm 1,863 3
Apoiada 0,043 2,688 0,125 5
Engastada 0,021 1,313 0,0069 0,276
Mym 1,863 0,498
Apoiada 0,043 2,688 0,0208 0,832
Engastada 0,053 3,313 0,0833 3,332
- Mxe 1,988 1,999
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,053 3,313 0,053 2,120
- Mye 1,988 1,272
Apoiada - 0 - 0
Fonte: Autor, 2021.
66
Quadro 17 - Coeficientes, momentos fletores máximos e momentos fletores do engastamento elástico para os modelos RDIV2 e
RDV
Momento
Momento Momento Momento Fletor
Fletor
Fletor Fletor (Engastamento
Vinculação k (Engastamento k
Esforços Máximo Máximo Elástico)
da Laje (λ=1,0) Elástico) (λ=2,5)
(kN.m/m) (kN.m/m) (kN.m/m)
(kN.m/m)
(λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5)
(λ=1,0)
Engastada 0,021 2,573 0,0417 4,821
Mxm 3,651 8,672
Apoiada 0,043 5,268 0,125 14,450
Engastada 0,021 2,573 0,0069 0,798
Mym 3,651 1,440
Apoiada 0,043 5,268 0,0208 2,404
Engastada 0,053 6,493 0,0833 9,629
- Mxe 3,896 5,778
Apoiada - 0 - 0
Engastada 0,053 6,493 0,053 6,127
- Mye 3,896 3,676
Apoiada - 0 - 0
Fonte: Autor, 2021.
67
Os valores encontrados no programa SAP2000 para os momentos fletores máximos positivos e negativos podem ser
visualizados nos Quadros 18 ao 21.
Quadro 19 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CII, S2CII, S3CII, S1CIII, S2CIII e S3CIII
Momento
Fletor S1CII S2CII S3CII S1CII S2CII S3CII S1CIII S2CIII S3CIII S1CIII S2CIII S3CIII
Tráfego
Máximo (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m)
Mxm 5,555 6,244 4,187 8,965 9,764 7,358 7,454 8,553 5,368 12,808 14,134 10,138
Mym 5,357 6,452 4,032 8,089 8,425 6,102 7,261 8,854 4,942 11,347 11,913 8,053
x
- Mxe 1,042 0,545 8,826 2,349 0,817 5,028 1,76 0,902 13,726 3,909 1,361 8,376
- Mye 5,804 2,785 1,479 1,698 0,833 1,24 8,88 4,188 2,524 2,824 1,387 2,082
Mxm 5,357 6,452 4,032 - - - 7,261 8,854 4,942 - - -
Mym 5,555 6,244 4,187 - - - 7,454 8,553 5,368 - - -
y
- Mxe 5,804 2,785 1,479 - - - 8,88 4,188 2,524 - - -
- Mye 1,042 0,545 8,826 - - - 1,76 0,902 13,726 - - -
Fonte: Autor, 2021.
69
Quadro 20 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CIV1, S2CIV1, S3CIV1, S1CIV2, S2CIV2 e S3CIV2
Momento
Fletor S1CIV1 S2CIV1 S3CIV1 S1CIV1 S2CIV1 S3CIV1 S1CIV2 S2CIV2 S3CIV2 S1CIV2 S2CIV2 S3CIV2
Tráfego
Máximo (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m)
Mxm 6,356 7,319 4,529 8,525 10,177 4,960 12,404 14,254 8,619 18,817 21,892 12,92
Mym 6,449 7,859 4,027 9,971 10,778 4,722 13,239 15,656 7,768 16,978 18,585 9,752
x
- Mxe 3,578 2,072 10,707 7,167 3,167 13,165 8,314 3,705 15,449 12,028 4,844 22,706
- Mye 6,814 3,365 4,456 2,402 1,213 1,329 7,925 2,759 13,867 3,523 1,659 0,974
Mxm 6,449 7,859 4,027 - - - 13,239 15,656 7,768 16,462 20,728 8,675
Mym 6,356 7,319 4,529 - - - 12,404 14,254 8,619 14,01 15,804 6,499
y
- Mxe 6,814 3,365 4,456 - - - 7,925 2,759 13,867 9,935 3,042 21,457
- Mye 3,578 2,072 10,707 - - - 8,314 3,705 15,449 3,864 1,824 1,127
Fonte: Autor, 2021.
70
Quadro 22 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DI, S2DI, S3DI, S1DII, S2DII e S3DII
Momento
Fletor S1DI S2DI S3DI S1DI S2DI S3DI S1DII S2DII S3DII S1DII S2DII S3DII
Máximo (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m)
Mxm 0,552 0,697 0,396 0,189 0,266 0,128 1,063 1,304 0,661 1,67 2,02 0,841
Mym 0,552 0,697 0,396 0,098 0,126 0,458 1,063 1,304 0,661 1,451 1,553 0,298
- Mxe 0,698 0,349 0,958 0,162 0,06 0,249 0,941 0,368 1,598 0,533 0,165 1,676
- Mye 0,698 0,349 0,958 0,187 0,149 0,167 0,941 0,368 1,598 0,988 0,43 1,132
Fonte: Autor, 2021.
Quadro 23 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIII, S2DIII, S3DIII, S1DIV1, S2DIV1 e S3DIV1
Momento
Fletor S1DIII S2DIII S3DIII S1DIII S2DIII S3DIII S1DIV1 S2DIV1 S3DIV1 S1DIV1 S2DIV1 S3DIV1
Máximo (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m)
Mxm 1,488 1,825 0,925 2,339 2,828 1,178 2,126 2,608 1,322 3,341 4,04 1,683
Mym 1,488 1,825 0,925 2,032 2,174 0,417 2,126 2,608 1,322 2,903 3,106 0,596
- Mxe 1,318 0,515 2,237 0,747 0,231 2,346 1,883 0,736 3,196 1,067 0,33 3,352
- Mye 1,318 0,515 2,237 1,383 0,603 1,585 1,883 0,736 3,196 1,977 0,861 2,265
Fonte: Autor, 2021.
72
Quadro 24 - Momentos fletores máximos dos modelos S1DIV2, S2DIV2, S3DIV2, S1DV, S2DV e S3DV
Momento
S1DIV2 S2DIV2 S3DIV2 e S1DIV2 S2DIV2 S3DIV2 e
Fletor
e S1DV e S2DV S3DV e S1DV e S2DV S3DV
Máximo
(λ=1,0) (λ=1,0) (λ=1,0) (λ=2,5) (λ=2,5) (λ=2,5)
(kN.m/m)
Mxm 4,598 5,455 2,59 9,554 11,808 4,847
Mym 4,598 5,455 2,59 6,337 6,989 1,715
- Mxe 3,085 1,037 6,276 3,376 0,998 9,701
- Mye 3,085 1,037 6,276 6,178 2,567 6,566
Fonte: Autor, 2021.
73
Gráfico 1 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CI, S2CI, S3CI, RCI1 e RCI2
para as lajes de λ = 1,0
3,246 3,246
3,037 3,037
2,862 2,862
1,159 1,159
0,606 0,606
S1CI (λ=1,0) S2CI (λ=1,0) S3CI (λ=1,0) RCI1 (λ=1,0) RCI2 (λ=1,0)
Gráfico 2 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CI, S2CI, S3CI, RCI1 e RCI2
para as lajes de λ = 2,5
5,604
5,076
4,536
3,471 3,889
3,143 2,93
1,989
2,918
2,748 1,8
2,509
1,977 1,389
1,566
1,461
0,875
0,239
0,2
Mxm Mym Mxe Mye 0,03
MOMENTO FLETOR MÁXIMO (kN.m/m)
S1CI (λ=2,5) S2CI (λ=2,5) S3CI (λ=2,5) RCI1 (λ=2,5) RCI2 (λ=2,5)
Gráfico 3 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CII, S2CII, S3CII e RCII para
as lajes de λ = 1,0
8,826 8,826
8,19
6,75 7,47 7,47
6,452
6,452
5,555
5,555 5,804 5,804
4,187
4,187
2,785 2,785
Gráfico 4 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CII, S2CII, S3CII e RCII para
as lajes de λ = 2,5
9,764
8,965 8,425
8,166
7,358 8,089
6,102 6,138
6,048
5,04 5,028
2,349
1,698
0,817 1,24
0,833
Gráfico 5 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CIII, S2CIII, S3CIII e RCIII
para as lajes de λ = 1,0
15,5
13,726 13,726
Gráfico 6 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CIII, S2CIII, S3CIII e RCIII
para as lajes de λ = 2,5
14,134
12,97
12,808 11,913
11,347
10,138 9,69
8,053 9,06
8,376
7,03
3,909 2,824
2,082
1,361 1,387
10,707 10,707
7,859 7,859
8,058 8,058
7,854
7,854
6,814 6,814
6,449 6,449
4,529 4,529
3,365
3,365
13,165
10,177 10,778
9,971
8,525
7,914 7,803
7,167
5,687
6,018
4,960
4,722
2,402
3,167
1,329
1,213
Mxm Mym Mxe Mye
MOMENTO FLETOR MÁXIMO (kN.m/m)
S1CIV1 (λ=2,5) S2CIV1 (λ=2,5) S3CIV1 (λ=2,5) RCIV1 (λ=2,5)
13,239
13,239
10,99 10,99
11,356 11,356
3,705 3,705
Tanto para os momentos fletores positivos (Mxm e Mym = 11,356 kN.m/m) quanto
para os negativos (Mxe e Mye = 10,99 kN.m/m), vistos no Gráfico 9, o modelo RCIV2
resultou valores intermediários aos momentos fletores do modelo numérico de laje
apoiada em vigas com total rigidez à torção (S1CIV2) e do modelo de laje com apoios
infinitamente rígidos (S3CIV2), com maior aproximação de S1CIV2 para os negativos
(variação de +2,676 kN.m/m) e positivos (variação de -1,88 kN.m/m).
84
21,892 22,706
18,817 18,585
16,978 14,6625
15,215
12,92 9,8515
12,028 10,7355
9,752
4,844 3,864
1,127
1,824
Mxm Mym Mxe Mye
MOMENTO FLETOR MÁXIMO (kN.m/m)
S1CIV2 (λ=2,5) S2CIV2 (λ=2,5) S3CIV2 (λ=2,5) RCIV2 (λ=2,5)
Gráfico 11 – Momentos fletores máximos dos modelos S1CV, S2CV, S3CV e RCV
para as lajes de λ = 1,0
11,453 11,007
8,052
8,052
7,359 7,359
2,641 2,641
Gráfico 12 - Momentos fletores máximos dos modelos S1CV, S2CV, S3CV e RCV
para as lajes de λ = 2,5
18,946 18,089
16,498
15,252
16,045
13,965
11,985
9,639 11,347
10,645
8,714 9,301
3,252
3,239 1,538
1,006
Mxm Mym Mxe Mye
MOMENTO FLETOR MÁXIMO (kN.m/m)
Através do Gráfico 12, vê-se que o modelo RCV teve um Mym intermediário aos
valores de Mym do modelo numérico de laje apoiada em vigas com total rigidez à torção
(S1CV) e do modelo numérico de laje com apoios infinitamente rígidos (S3CV), como
também Mxe (do modelo RCV) entre os valores de Mxe desses mesmos modelos
(S1CV e S3CV). Além disso, Mym do modelo RCV (9,639 kN.m/m) teve maior
proximidade de Mym do modelo S3CV, já Mxe do modelo RCV (11,347 kN.m/m), ficou
mais próximo de Mxe do modelo S1CV, com variação de +0,925 kN.m/m para os
valores de Mym e de +2,046 kN.m/m para os de Mxe. Quanto a Mxm do modelo RCV
(16,498 kN.m/m), aproximou-se muito do Mxm do modelo S1CV, com uma pequena
variação de +0,45 kN.m/m, já Mye do modelo RCV (11,985 kN.m/m) apresentou-se
como o maior Mye distanciando-se em +8,733 kN.m/m do Mye do modelo S1CV.
87
Gráfico 13 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DI, S2DI, S3DI e RDI para
as lajes de λ = 1,0
0,958 0,958
0,552 0,552
0,396 0,396
0,349 0,349
Gráfico 14 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DI, S2DI, S3DI e RDI para
as lajes de λ = 2,5
0,458
0,266 0,249
0,225
0,187
0,189 0,162
0,167
0,126
0,149 0,149
0,128 0,095
0,098
0,037 0,06
Gráfico 15 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DII, S2DII, S3DII e RDII para
as lajes de λ = 1,0
1,598 1,598
1,304 1,304
1,063
1,063 0,994 0,994
0,661
0,661
0,368
0,368
Gráfico 16 - M.F.M. dos modelos S1DII, S2DII e RDII para as lajes de λ = 2,5
2,02
1,676
1,67
1,553
1,5
1,451
1,132
1 0,988
0,841
0,636
0,298 0,533
0,43
0,249 0,165
Mxm Mym Mxe Mye
MOMENTO FLETOR MÁXIMO (kN.m/m)
Gráfico 17 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIII, S2DIII, S3DIII e RDIII
para as lajes de λ = 1,0
2,237 2,237
1,825 1,825
1,488 1,488
1,391 1,391
0,925 0,925
0,515 0,515
Gráfico 18 – Momentos fletores máximos dos modelos S1DIII, S2DIII, S3DIII e RDIII
para as lajes de λ = 2,5
2,828
2,346
2,339 2,174
2,101
2,032
1,585
1,399
1,383
1,178
0,89
0,417 0,747
0,603
0,349 0,231
3,196 3,196
2,608 2,608
1,322 1,322
0,736 0,736
4,04
3,341 3,352
3,106
3
2,903
2,265
1,999
1,977
1,683 1,272
0,596 1,067
0,861
0,498
0,33
6,276 6,276
5,455 5,455
3,651 3,651
3,085 3,085
2,59 2,59
1,037 1,037
11,808
9,554
9,701
8,672 6,989
6,566
5,778
6,337 6,178
4,847 3,376
1,715 3,676
0,998 2,567
1,44
Fonte: Autor.
Para melhor compreensão dos resultados dos itens 4.3.1 e 4.3.2, o Quadro 23
divide, em 5 situações, as comparações dos momentos fletores positivos dos modelos
98
maiores que os momentos fletores positivos dos seus modelos numéricos análogos
(S1, S2 e S3). O modelo RCI2 (λ = 1,0 e λ = 2,5) resultou momentos fletores menores
que os momentos fletores positivos dos seus modelos numéricos correspondentes
(S1CI, S2CI e S3CI). Quanto aos modelos RCII, RDII, RCIII, RDIII, RCIV1, RDIV1,
RDIV2, RCV e RDV, (todos em lajes com λ = 2,5), bem como o modelo RCIV2 (λ =
1,0 e λ = 2,5) obtiveram momentos fletores positivos variando nas proximidades dos
momentos fletores positivos dos seus respectivos modelos S1 e S3. Além disso, os
modelos RDII, RDIII, RDI1V, RDIV2, RCV e RDV (todos em lajes com λ = 1,0), assim
como o modelo RDI (λ = 1,0 e λ = 2,5), resultaram momentos fletores positivos
próximos aos momentos fletores positivos dos modelos S1 que os correspondem, e,
finalmente, o modelo RCIV1 (λ = 1,0) obteve momentos fletores próximos dos
momentos fletores do modelo S2CIV1 (λ = 1,0).
Além disso, ocorreu que para os modelos RCI2, RCII, RCIII e RCV (todos em
lajes com λ = 1,0), os esforços (de cada modelo) Mxm resultaram em valores diferentes
aos valores dos esforços Mym. Como as lajes são quadradas e os momentos fletores
máximos foram calculados para as duas direções do tráfego, na prática, os esforços
Mxm e Mym de cada modelo deveriam ter os mesmos valores, já que foram
considerados os maiores momentos fletores em relação as duas direções do tráfego.
Para o modelo RCI2, isso ocorreu porque o coeficiente ML para o cálculo de
Mxm pelas tabelas de Rüsch, em laje engastada, na direção x do tráfego, resultou em
um valor diferente do coeficiente ML para o cálculo de Mym em laje engastada, na
direção y do tráfego (Quadro 7). Quanto ao modelo RCII e RCIII, o mesmo ocorreu
para os coeficientes ML e ML’ (Quadros 8 e 9). Já para o modelo RCV isso foi notado
para o coeficiente ML’ (Quadro 12).
100
Por outro lado, da análise dos momentos fletores negativos (Quadro 24), tem-
se que os modelos RCI1 (λ = 1,0 e λ = 2,5), RCII e RCIII, ambos em lajes com λ = 2,5
e o modelo RCI2 (λ = 1,0), tiveram momentos fletores negativos superiores aos
momentos fletores negativos dos modelos numéricos que os correspondem (S1, S2 e
S3). Os modelos RCI2, RCIV1, RCIV2 e RCV (todos em lajes com λ = 2,5), tiveram
101
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
DEUTSCHE NORM. DIN 1072: road and foot bridges: design loads. Berlin, 1985.
SANTOS, A. Depois de 37 anos, ABNT NBR 6120 está em revisão, 2017. Cimento
Itaimbé. Disponível em: <https://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/abnt-
nbr-6120-em-revisao/>. Acesso em: 14 jan. 2021.