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CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Mossoró/RN
(2018)
ADERSON DE SOUZA MAIA
Mossoró/RN
(2018)
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ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a)
sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo
Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de
Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia
da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos
dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
ADERSON DE SOUZA MAIA
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Prof. Dr. Paulo Cesar Moura da Silva. (UFERSA)
Presidente
_________________________________________
Prof. Dr. Luis Cesar de Aquino Lemos Filho. (UFERSA)
Primeiro Membro
_________________________________________
Prof. Me. Raimundo Fernandes de Oliveira Júnior (UFERSA)
Segundo Membro
Dedico aos meus pais e a Deus
AGRADECIMENTOS
A meus pais, Mariana de Souza Maia e Telmo Florencio Maia, pelo amor, incentivo e
confiança; pelos inúmeros conselhos e ensinamentos que fizeram com que me
tornasse a pessoa que sou hoje; por sempre sacrificarem seus desejos para que as
meus se tornassem possíveis.
Aos meus irmãos, Anderson de Souza Maia e Alysson de Souza Maia, por sempre
estarem preocupados com o meu bem-estar, não permitindo que nada me faltasse e
pelo apoio nas horas difíceis.
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10
2 OBJETIVOS.......................................................................................................... 12
2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 12
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................. 12
3 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 13
3.1 ANÁLISE MORFOMÉTRICA ............................................................................ 13
3.2 GEOPROCESSAMENTO E SIGS .................................................................... 17
3.2.1 Sistema de Referência de Coordenadas ....................................................... 19
3.2.2 O plug-in TAUDEM .......................................................................................... 20
4 METODOLOGIA DA PESQUISA ......................................................................... 23
4.1 LOCALIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA ................................................... 23
4.2 CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA ........................................... 24
4.2.1 Clima ................................................................................................................ 24
4.2.2 Geologia e Geomorfologia ............................................................................. 24
4.2.3 Vegetação ........................................................................................................ 25
4.2.4 Solo .................................................................................................................. 26
4.3 ETAPAS DO PROCESSAMENTO.................................................................... 27
4.4 CONFECÇÃO DOS MAPAS ............................................................................. 29
4.4.1 Hierarquia fluvial ............................................................................................. 29
4.4.2 Hipsometria ..................................................................................................... 29
4.4.3 Declividade ...................................................................................................... 30
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 31
5.1 HIERARQUIA FLUVIAL .................................................................................... 31
5.2 HIPSOMETRIA ................................................................................................. 32
5.3 DECLIVIDADE .................................................................................................. 33
5.4 CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS ....................................................... 34
6 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38
10
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
P
Kc = 0,28 [Eq. 1]
√A
Em que:
Kc = Coeficiente de compacidade, adimensional;
P = Perímetro da bacia em km;
A = Área da bacia em km²
A
Kf = [Eq. 2]
L2
Em que:
Kf = Fator de forma, adimensional;
A = Área da bacia em km²
L = comprimento axial da bacia em km
bacia. O índice de circularidade tem valor mínimo igual a zero e valor máximo igual a
um, e pode ser calculado a partir da equação a seguir:
A 4π*A
Ic = = [Eq. 3]
Ac P2
Em que:
Ic = índice de circularidade, adimensional;
A = Área da bacia em km²
Ac = Área do círculo com o mesmo perímetro da Bacia em km²
P = Perímetro da Bacia em km
L
Dd = [Eq. 4]
A
Em que:
Dd = Densidade de drenagem em km/km²;
A = Área da bacia em km²;
L = comprimento total dos cursos d’água em km
Lrp
Is = [Eq. 5]
Dv
Em que:
Is = Índice de sinuosidade, adimensional;
Lrp = Comprimento do canal principal em km;
Dv = Distância vetorial do canal principal em km.
até 30 minutos sobre os adjacentes, facilitando os trabalhos nos locais onde ocorre a
mudança de fuso (CARVALHO; ARAÚJO, 2008).
4 METODOLOGIA DA PESQUISA
4.2.1 Clima
4.2.3 Vegetação
representa muito bem os tipos de vegetação das áreas áridas nordestinas (IBGE,
2012).
No Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE, 2012), se encontram as
principais características dos tipos de vegetação encontrados na bacia hidrográfica
em estudo (Tabela 2).
4.2.4 Solo
localização do exutório da bacia hidrográfica que se quer delimitar, pois, a partir dele
é delimitada uma área de contribuição para bacia, neste trabalho foi utilizada a
parede da barragem de Pau dos Ferros como exutório; “Definir Limiar para Fluxo
Canalizado” obtendo um raster contendo a rede de drenagem a partir de limiar
escolhida que regula a densidade da drenagem; e por último, “Alcance e Fluxo de
Bacias Hidrográficas” para se obter um arquivo no formato vetor da hierarquia dos
rios e um no formato raster da área da bacia hidrográfica. Uma vez que a bacia
hidrográfica alcançada se encontra em formato raster, torna-se necessário a
alteração da mesma para o formato vetor, onde é possível realizar medições de
área, perímetro e comprimento axial da bacia.
Após a delimitação foram utilizadas funções presentes no QGIS para
aquisição de informações. Todo o processo utilizado está mostrado no fluxograma
abaixo (Figura 6).
CALCULADORA
DIREÇÕES DE FLUXO D8
DE CAMPO
ÁREA DE ALGORÍTMO DE
CONTRIBUIÇÃO D8 DECLIVIDADE
4.4.2 Hipsometria
4.4.3 Declividade
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 7 – Hierarquia dos rios da Bacia Hidrográfica da Barragem de Pau dos Ferros
Percebe-se que 59,69% do comprimento total dos rios são de primeira ordem,
23,47% de segunda ordem, 11,22% de terceira ordem, 11,51% de quarta ordem,
3,49% de quinta ordem e apenas 0,69% de sexta ordem. O comprimento dos rios
em função de sua hierarquia pode ser verificado na tabela seguinte.
5.2 HIPSOMETRIA
A maior parte da bacia se encontra com altitudes abaixo dos 450m, a altitude
média da bacia hidrográfica é de 325m. As maiores altitudes se apresentam apenas
nas regiões onde se identificam maciços residuais, nos extremos da Bacia
hidrográfica.
5.3 DECLIVIDADE
O relevo se mantém suave em maior parte da bacia da bacia, mas nota-se que
nas regiões com maciços residuais apresenta-se uma maior declividade, como pode
se verificar no mapa (Figura 9) e gráfico (Figura 10) abaixo. Constatou-se que 21%
da área da bacia possui declividade muito fraca, 28% possui declividade fraca, 36%
declividade moderada, 12% declividade forte e apenas 3% declividade muito forte. A
declividade média da bacia hidrográfica em estudo é de 13,23%.
Muito forte; 3%
Forte; 12%
Moderado; 36%
Fraca; 28%
A bacia hidrográfica da Barragem de Pau dos Ferros possui uma área de 2071
quilômetros quadrados e um perímetro total de 380 quilômetros e o comprimento
axial da bacia é 71 quilômetros. A bacia possui ainda 1747 quilômetros de rios,
sendo o comprimento total do seu canal principal igual a 12 quilômetros e seu
comprimento axial aproximadamente 9,5 quilômetros. O resultado da morfometria é
mostrado na tabela abaixo.
35
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
Área total (km²) 2071
Perímetro total (km) 380
Kc 2,34
Ic 0,18
Kf 0,41
Padrão de drenagem Dendrítico
CARACTERÍSTICAS DO RELEVO
Altura Máxima (m) 623
Altura Média (m) 325
Altura Mínima (m) 218
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANGELIM, L.A.A., MEDEIROS, V.C., NESI, J.R. Programa Geologia do Brasil –PGB.
Projeto Geologia e Recursos Minerais do Estado do Rio Grande do Norte. Mapa
geológico do Estado do Rio Grande do Norte. Escala. 1:500.000. Recife:
CPRM/FAPERN, 2006. 1mapa color.