Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE ANGICOS
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
ANGICOS-RN
2022
GUSTAVO DOUGLAS BEZERRA SILVA
ANGICOS-RN
2022
© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira
responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis
que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n°
9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva
ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a)
sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.
O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto
de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas
da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação
e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de
Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.
GUSTAVO DOUGLAS BEZERRA SILVA
Primeiramente agradeço a Deus, pelo dom da vida, pela saúde, por toda força e coragem
concebidas a mim durante toda essa jornada.
A minha mãe, Maria Aparecida Bezerra, que sempre está comigo em todos os
momentos, que me apoiou do início ao fim de toda graduação. Muito obrigado por tudo, essa
conquista também é sua.
Aos meus avós, Raimundo Vicente (in memoriam) e Hilda Cesário. Sou grato por todo
o apoio que sempre me deram e todo amor que sempre tiveram por mim, obrigado por sempre
estarem presentes em minha vida.
A minha noiva, Isadora Shirlayne, que sempre me apoiou nos momentos mais difíceis,
agradeço por todo amor, compreensão, paciência e incentivo prestados a mim. Obrigado por
compartilhar dos meus sonhos, ainda vamos conquistar muitas coisas juntos.
A todos os familiares que de certa forma contribuíram para que esse sonho se
concretizasse.
Aos meus amigos, Fernando Lucas e João Pedro, a qual dividiram toda essa jornada
junto comigo, uma amizade que se tornou irmandade. Sou muito grato a vocês por toda ajuda,
conhecimento e companheirismo durante todo esse tempo.
Aos meus colegas de graduação, que dividiram o peso do curso comigo e fizeram dessa
caminhada mais leve, onde formei amizade que levarei para toda vida.
A professora, Andreia Saraiva, por todo ensinamento repassado durante a graduação e
por ter começado esse trabalho junto comigo, sendo peça fundamental para sua realização.
Ao meu orientador, Arthur Dantas, por ter concordado em me auxiliar na realização
deste trabalho e por todos ensinamentos repassados durante esse período, meu muito obrigado.
A UFERSA e todos os seus colaboradores, por todo auxílio prestado durante a
graduação.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 11
2 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 13
4 METODOLOGIA................................................................................................................ 27
5 RESULTADOS .................................................................................................................... 32
5.6 Projeto de proteção contra incêndio – detalhamento das propostas de adaptação .... 37
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 57
11
1 INTRODUÇÃO
A prevenção e combate a incêndio destaca-se como sendo uma das medidas mais
importantes para controlar e prevenir acidentes e grandes tragédias provocadas pelo fogo.
Diante disso, tal assunto é de suma importância para contribuir com a redução dos sinistros,
preservar o patrimônio e a integridade física de seus ocupantes (SCHMIDT, 2017).
No Brasil, são vários os relatos de incêndios que atingiram grandes proporções e que
ganharam repercussão mundial. Na década de 70, a cidade de São Paulo foi palco de duas
grandes tragédias que ficaram marcadas na história do país: em 1972, o incêndio do edifício
Andraus, com 16 vítimas fatais e cerca de 336 feridos; em 1974, o incêndio do edifício Joelma,
resultou na morte de 169 pessoas deixando cerca de 320 feridos (FERNANDES, 2020). As
falhas encontradas que contribuíram para a ocorrência dos sinistros, provocaram um alerta na
opinião pública a respeito dos sistemas de prevenção e combate a incêndio.
O ano de 2013 ficou marcado por um dos maiores incêndios ocorridos no Brasil, o caso
da Boate Kiss, localizada na cidade de Santa Maria/RS, resultou na morte de 242 pessoas e
deixou cerca de 680 feridos. Esse desastre ganhou repercussão internacional e contribuiu para
diversas mudanças nas normas e legislações do país (VILELA, 2021).
Nas edificações escolares não se tem estatísticas oficiais sobre ocorrência de incêndios.
Entretanto, é de conhecimento público, diversos acontecimentos que causaram grandes perdas
humanas e materiais. De acordo com o Instituto Sprinkler Brasil – ISB, que monitora
diariamente notícias sobre “incêndios estruturais” no Brasil, em estabelecimentos educacionais
ocorreram 585 registros de incêndios, entre os anos 2012 a 2021 (INSTITUTO SPRINKLER
BRASIL, 2022).
De acordo com Silva (2020), buscar o equilíbrio entre qualidade, conforto e segurança
é de fundamental importância para o funcionamento de qualquer edificação, não pensando
apenas em sua estrutura, mas, também, nos mecanismos de defesas visando prevenir ações
perigosas como a de um incêndio, que pode ocasionar perdas humanas e patrimoniais.
Dessa forma, é importante analisar a problemática das escolas do Brasil, que muitas
vezes não estão preparadas para casos de sinistro, muitas delas são antigas e não possuem
infraestrutura adequada, sem conformidades com as normas vigentes, além da existência de
falhas em manutenção das instalações e falta de preparo dos seus ocupantes para lidar com o
risco (MARINHO, 2021).
Em decorrência dos danos que um incêndio pode provocar, viu-se a necessidade de criar
medidas de prevenção e combate ao fogo, por meio de incremento de novos equipamentos e
12
técnicas, assim como, criação de novas normas e legislações, que são atualizadas
frequentemente. Essas legislações variam de acordo com cada estado brasileiro, sendo
compostas principalmente por Normas Técnicas, Leis, Portarias e resoluções do corpo de
bombeiros, servindo como itens obrigatórios e que devem ser seguidos na elaboração dos
projetos de prevenção e combate a incêndio. Essa documentação apresenta detalhadamente os
equipamentos necessários para cada tipo de construção, o que deve ser feito no momento da
ocorrência do sinistro, assim como todas as observações e cuidados que precisam ser tomados
na elaboração do projeto (SCHMMIDT, 2017).
A lei federal nº 13.425, de 30 de março de 2017, estabelece as diretrizes gerais
sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e desastres em estabelecimentos,
edificações e áreas de reunião de público. De acordo com a referida lei, passou a ser de
exigência federal o Projeto de Combate a Incêndio. No mesmo ano, em 07 de agosto, foi
instituído no Rio Grande do Norte a Lei Complementar nº 601 do Código Estadual de Segurança
Contra Incêndio e Pânico (CESIP), e no ano seguinte o Corpo de Bombeiros Militar do Rio
Grande do Norte (CBMRN) publicou 44 instruções técnicas relacionadas à lei complementar.
Diante das informações apresentadas, este trabalho aborda a análise de uma edificação
Escolar, localizada no município de Cerro Corá/RN, para elaboração de um Plano de Prevenção
e Combate a Incêndio. Identificando os possíveis riscos em que a edificação possa estar exposta
e propondo medidas de segurança contra incêndio baseadas nas Normas e Instruções Técnicas
do CBMRN.
13
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 O fogo
O combustível é todo material que queima, seja sólido, líquido ou gasoso, os sólidos e
líquidos transformam-se primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam. O comburente é
o elemento responsável por ativar e conservar a combustão, sendo combinado com os gases ou
vapores inflamáveis dos combustíveis, formando uma mistura inflamável. O calor é uma forma
de energia, sendo responsável por iniciar, manter e incentivar a propagação do fogo; a reação
15
De acordo com Flores et al. (2016), para que ocorra a transferência de calor entre objetos
de maior para os de menor temperatura, e assim se atinja o equilíbrio térmico, é necessário que
o mais frio dos objetos absorva calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do
outro. Essa transferência pode ocorrer por meio dos seguintes processos:
Condução: a transferência de calor acontece através do contato direto entre um corpo
e outro, o calor é transmitido de molécula a molécula de um corpo continuo, por um
material condutor que por toda sua dimensão pode aquecer.
Convecção: ocorre entre uma superfície sólida e um liquido ou um gás, que estão
em movimento, ou seja, ocorre pelo movimento ascendente das massas de fluido.
Caso não haja movimento do fluido, a transferência acontece unicamente por
condução. Quanto mais rápido for o movimento do fluido, maior será a transferência
de calor.
Irradiação: Ocorre quando o calor é transmitido por ondas de energia que se
deslocam através do espaço.
Como foi visto anteriormente, a condição essencial para o surgimento do fogo é a união
dos elementos combustível, comburente, calor e reação em cadeia. Diante disso, Flores et al.
(2016) reforça que sua extinção ou controle se dá quando se elimina um ou mais elementos que
compõem o fogo (tetraedro de fogo), ou seja, é necessário que um dos lados do tetraedro seja
quebrado. Ainda segundo o autor, essa quebra pode ser feita através dos seguintes métodos:
Resfriamento: consiste em retirar ou diminuir a temperatura do combustível que está
sendo queimado, reduzindo o calor e consequentemente a liberação dos gases
inflamáveis. É o método de combate a incêndio mais utilizado.
16
3.4 Incêndio
A NBR 13860 (ABNT, 1997), define incêndio como sendo o fogo fora de controle. A
ISO 8421-1, afirma que o incêndio é a combustão rápida disseminando-se de forma
descontrolada no tempo e no espaço. Dessa forma, de acordo com Seito et al. (2008), as
definições apresentadas anteriormente deixam explicito que o incêndio não é medido pelo
tamanho do fogo.
Já de acordo com a Instrução Técnica nº 03/2018 do CBMRN, que aborda a
terminologia de segurança contra incêndio, define o incêndio como sendo fogo sem controle,
intenso, o qual causa danos e prejuízos à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.
Um incêndio pode ser ocasionado por diversos motivos, geralmente, são causados por
conta de comportamentos perigosos, assim como por falta de planejamento, falta de
conhecimento dos requisitos técnicos na execução de determinada atividade ou por descuidos
na manutenção do sistema no geral (PEREIRA, 2020).
De maneira geral, as causas de incêndio podem ser classificadas em três Grupos
(FERIGOLO, 1977):
17
Causas humanas: São aquelas que estão diretamente ligadas a ação do homem;
Causas naturais: São aquelas causadas pelos fenômenos naturais, ou seja, não
dependem da vontade do homem;
Causas acidentais: São aquelas variáveis que ocorrem devido as falhas ocasionais;
De acordo com Seito et al. (2008), é impossível existir dois incêndios iguais, pois são
diversos os fatores que auxiliam para o seu início e desenvolvimento, dentre os quais destacam-
se: forma geométrica e dimensões do local e a distribuição dos materiais combustíveis nesse
espaço, superfície especifica dos materiais combustíveis envolvidos, quantidade do material
combustível incorporado ou temporário, características de queima dos materiais envolvidos,
local em que o incêndio foi iniciado no ambiente, condições climáticas (temperatura e umidade
relativa), aberturas de ventilação do ambiente, abertura entre ambientes para propagação do
incêndio, projeto arquitetônico do ambiente e/ou edifício, medidas existentes de prevenção de
incêndio e medidas de proteção contra incêndio instaladas.
Ainda segundo o autor, um incêndio geralmente tem seu início bem pequeno, seu
crescimento vai depender do primeiro item ignizado, das características do comportamento ao
fogo dos materiais que estão próximo a este item e da sua distribuição no ambiente.
A Figura 2 mostra a evolução do incêndio celulósico na edificação, nela pode ser
observado a presença de três fases. primeiramente vem a fase de crescimento lento do incêndio,
possuindo em média de cinco a vinte minutos até a ignação, logo após vem a segunda fase,
quando a temperatura do ambiente começa a aumentar e as chamas começam a crescer, a
terceira fase é quando a temperatura do ambiente e das chamas começam a diminuir
gradativamente, após o consumo do material combustível (SEITO, et. al 2008).
18
Segundo a NBR 14432 (ABNT,2001), a proteção ativa são os tipos de proteção que
precisam ser ativadas manualmente ou automaticamente em resposta ao fogo, composta
basicamente das instalações prediais de proteção contra incêndio. Podem-se citar como
exemplo:
Sistemas de detecção e de alarme de incêndio;
Sistema de sinalização de emergência;
Sistema de iluminação de emergência;
Sistema de extintores de incêndio;
Sistema de hidrantes ou de mangotinhos;
Sistema de chuveiros automáticos (“sprinklers”);
Sistema de espuma mecânica para combate em alguns tipos de riscos;
Sistema fixo de gases limpos ou CO2 para combate a incêndios em alguns tipos de
riscos.
Por muitos anos a legislação brasileira não dava devida atenção no que diz respeito a
segurança contra incêndio. O referido assunto só começou a se tornar relevante após duas
grandes tragédias nacionais: os incêndios nos edifícios Andraus (no ano de 1972 com dezesseis
mortos) e Joelma (em 1974 com cento e oitenta e nove mortos), ambos na cidade de São Paulo.
Essas tragédias evidenciaram as consequências da ausência de segurança contra incêndio nos
projetos arquitetônicos (SEITO et al., 2008).
Após essas e outras diversas tragédias, viu-se a necessidade da criação de normas e
regulamentações brasileiras sobre o assunto, que foram sendo revisadas e atualizadas até chegar
21
nas que estão sendo utilizadas na atualidade, buscando uma padronização contra incêndios no
país. O Quadro 1 apresenta algumas dessas normatizações:
Instituição Normas
NBR 5410 - Sistema Elétrico
Um grande exemplo de progresso a nível nacional que pode ser destacado, foi a criação
da Lei Federal nº 13.425, de 30 de março de 2017, conhecida como Lei Boate Kiss (seu nome
faz referência à tragédia que aconteceu no ano de 2013 na cidade de Santa Maria, Rio Grande
do Sul), a mesma foi criada com o objetivo de tornar mais rígidas as exigências sobre segurança,
prevenção e proteção contra incêndios em estabelecimentos de reunião de público.
22
A nível estadual, o corpo de bombeiros de cada estado fica responsável pela elaboração
de leis complementares, portarias e instruções técnicas que exponham sobre os dispositivos
legais tratados de forma ampla pela lei federal (GOMES, 2014, p. 28).
O estado do Rio Grande do Norte só passou a ter uma atualização expressiva do Código
de Segurança Contra Incêndio no ano de 2017, isso foi possível com o surgimento da Lei
complementar nº 601 de 07/08/2017, o novo Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e
Pânico (CESIP). Porém, mesmo com essa atualização, a parte técnica de parâmetros de proteção
contra incêndio permaneceu com diversas lacunas sobre o tema, essas falhas só foram sanadas
no ano de 2018, através da publicação de 44 Instruções Técnicas (ITs) do CBMRN. (RIO
GRANDE DO NORTE, 2018).
As Instruções Técnicas do CBMRN têm por objetivo disciplinar a aplicação das
exigências técnicas e medidas de segurança de prevenção de incêndio e pânico, como ato
administrativo, nos termos da legislação em vigor. Essas Instruções Técnicas, assim como
outras informações, ficam disponíveis no sistema online do Portal de Prevenção do CBMRN.
As Instruções Técnicas que estão em vigor até o presente estudo, são as constantes no
Quadro 2.
2017 677 43
2018 529 27
2019 882 43
2020 1.132 34
2021 2.289 77
TOTAL 5.509 224
Fonte: Instituto Sprinkler Brasil (2022).
4 METODOLOGIA
Este trabalho trata-se foi realizado em uma edificação pública escolar, situada no
Município de Cerro Corá/RN. Para sua realização foi utilizado uma abordagem quali-
quantitativa de caráter exploratório/descritivo, visando a elaboração de um plano de prevenção
e combate a incêndio obedecendo às normas técnicas contra incêndio do Corpo de Bombeiros
Militar do Rio Grande do Norte e Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A Escola Municipal Sebastiana Alves Nôga foi crida no ano de 1989, a instituição de
oferece apenas Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano, possuindo um total de 19 turmas,
funcionando nos turnos matutino e vespertino, atendendo atualmente a um total de 428 alunos.
Atualmente a edificação está passando por uma reforma, e as aulas estão acontecendo em outros
locais da cidade. Na Figura 5 pode-se observar a imagem da antiga fachada da escola, já a
Figura 6 mostra como a mesma ficará após sua reforma.
A edificação está localizada na cidade de Cerro Corá/RN (FIGURA 5), seu terreno
possui aproximadamente 2.357,10 m² de área (Figura 7). A escola possui 3 entradas de acesso,
uma dá acesso diretamente para o ginásio e as outras duas dão acesso ao interior da escola,
todas através da Rua Gracindo Deitado. Sua infraestrutura compreende em duas construções:
bloco de salas de e ginásio Poliesportivo. O bloco de salas possui 953,25 m² de área construída,
contendo salas de aulas, diretoria, secretaria, sala de reuniões, biblioteca, sala de informática,
corredores, cozinha, refeitório, despensa, almoxarifado e banheiros. O ginásio poliesportivo
possui uma área construída de 771,02 m², contendo quadra, arquibancada e palco.
Para obtenção dos dados referentes a edificação estudada, foi necessário a realização de
visitas técnicas ao local. Durante essas visitas foram constatadas as seguintes situações:
Verificação da situação atual da escola e do ginásio. A escola estava passando por
uma reforma para melhorias em toda sua estrutura, além de adequações para
acessibilidade. Devido a isso, as aulas estavam sendo realizadas em outro local do
município;
Verificação da existência de projeto arquitetônico, nesta etapa foi constatado a
existência apenas do projeto arquitetônico da reforma que estava acontecendo na
edificação, tal projeto foi disponibilizado pela prefeitura do município. O projeto
30
• IT nº 01 - Procedimentos Administrativos;
• IT nº 11 - Saídas de Emergência;
• IT nº 18 - Iluminação de Emergência;
31
• IT nº 20 - Sinalização de emergência;
5 RESULTADOS
De acordo com a IT nº 01/2018 do CBMRN, para fins de aplicação das exigências das
medidas de segurança contra incêndio e pânico, no cálculo da área, podem ser excluídas as
seguintes áreas da edificação:
Dessa forma, através da análise dos projetos arquitetônicos das edificações, foi realizada
a quantificação das áreas que seriam utilizadas no cálculo e excluídas aquelas que, de acordo
com a IT citada anteriormente, poderiam ser desconsideradas. O resultado obtido pode ser
observado no Quadro 4.
De acordo com o Quadro anterior, foi possível definir a área de cálculo de cada
edificação. Para a escola foram excluídas as áreas molhadas dos banheiros e passagens cobertas
existentes, resultando em 840,48m². O ginásio poliesportivo não possuía nenhuma área a ser
desconsiderada, logo a área de cálculo a ser utilizada é igual a 771,02 m². Assim, a área cálculo
total a ser considerada, somando as duas edificações, é igual a 1.611,50 m².
33
Com base no que é proposto na IT 01/2018, foi possível saber quais valores de alturas
das edificações deveriam ser considerados, dessa forma, para a edificação escolar foi
considerado 3,5 m. O ginásio poliesportivo foi considerado 9,69 m (distância do piso ao
telhado).
O Quadro 8 foi retirada da IT 01/2018 do CBMRN, a mesma descreve o que deve ser
feito para que sejam atendidas as medidas de segurança contra incêndios necessárias em
edificações existentes.
edificações do presente estudo, foram feitas de acordo com as exigências básicas contidas na
referida instrução técnica.
Segundo a IT nº 43/2018, as exigências básicas para edificações com área superior a
750 m² ou altura superior a 12 m, independente da data de construção e de regularização, são:
a. extintores de incêndio;
b. iluminação de emergência;
c. sinalização de emergência;
d. alarme de incêndio;
e. instalações elétricas em conformidade com as normas técnicas;
f. brigada de incêndio ou profissional, quando exigido, conforme IT 17;
g. hidrantes;
h. saída de emergência;
i. selagem de shafts e dutos de instalações, para edificações com altura
superior a 12 m;
j. controle de material de acabamento e revestimento para ocupações do
grupo B, F-3, F-5, F-6, F-7, F-11, H-2, H-3 e H-5. (CBMRN, 2018).
Vale salientar que para o ginásio poliesportivo, não foi feita a análise de material de
acabamento e revestimento, pois seria necessária uma análise em laboratório, através de ensaios
37
Após a realização das visitas para coleta das informações necessárias e verificação das
exigências básicas, constatou-se a inexistência de um plano de combate a incêndio nas
edificações estudadas. Dessa forma, viu-se a necessidade da elaboração um projeto de
prevenção e combate a incêndio de acordo com o item 6 da Instrução Técnica nº 43/2018
visando o cumprimento das exigências contidas na referida IT.
(1)
=
Em que:
N - Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro imediatamente
superior;
P - População, conforme Quadro 10;
C – Capacidade da unidade de passagem, conforme Quadro 10.
Á (2)
.=
8
39
Para facilitar, foi elaborada uma planilha eletrônica, como apresentado no Quadro 11
que mostra os resultados obtidos no cálculo da população.
Dessa forma, observou-se que a população total das edificações é 1.917 pessoas, esse
resultado é aplicado na Equação 3, para obtenção do número de unidades de passagem:
1917 (3)
= = = 19,17
100
possível fuga em apenas um sentido, redução dos riscos se fizer uso de proteção por chuveiros
automáticos, detectores ou controle de fumaça além da redução de risco pela facilidade de saída
em edificações térreas.
Dessa forma, segundo acordo com a IT nº 11/2018, para edificações que possuem mais de uma
saída de emergência e não possuem sistema de chuveiros automáticos e de detecção automática de
fumaça, a distância máxima a ser é de 50m, dessa forma, constatou-se que todos os pontos considerados
para esse cálculo, nas edificações estudadas, não ultrapassam o máximo permitido.
Com relação as escadas e rampas, com a reforma que está ocorrendo na edificação escolar, foi
projetada a existência de uma escada contendo quatro degraus e uma rampa, ambas na parte externa que
dá acesso as salas de aula. Nesse caso, foi necessário a verificar se estavam obedecendo a norma NBR
950/2020. Para a largura da escada a norma afirma que a largura mínima é igual a 1,20 m, já com relação
as dimensões dos pisos e espelhos propõe-se as seguintes condições:
Nas rampas a NBR 950/2020 afirma que a largura livre mínima em rotas acessíveis é de
1,50 m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m, além disso toda rampa deve possuir corrimão
de duas alturas em cada lado. A inclinação deve ser de acordo com os limites estabelecidos no
Quadro 12, na edificação deste estudo a rampa possui uma inclinação de 8,33%.
mesmo seja utilizado de maneira correta, além disso, indica como devem ser distribuídos no
estabelecimento.
A distância máxima de caminhamento entre os extintores é definida através do Quadro
13, retirada da IT nº 21/2018 do CBMRN, de acordo com a Quadro, nas edificações analisadas
essa distância deve ser de 25 metros, tendo em vista que ambas possuem grau de risco baixo.
A Instrução Técnica estabelece ainda que deve ser instalado no mínimo um extintor de incêndio
a no máximo 5 m da entrada principal da edificação e das escadas nos demais pavimentos. Com relação
a capacidade mínima extintora que cada extintor deve ter, de acordo com sua classe de risco (A, B ou
C), pode ser determinada através da NBR 12693/2013. Os Quadros 14 e 15 demonstram quais
recomendações de distância máxima deverão ser seguidas para as capacidades extintoras Classe A e
Classe B respectivamente.
A NBR afirma ainda, que os extintores do tipo classe C, que envolve os equipamentos elétricos
devem ser distribuídos baseado na proteção do risco principal da edificação ou da área de risco,
acompanhando a mesma distribuição do risco classe A ou B.
Dessa forma, será necessário a instalação de 7 extintores portáteis, sendo 5 na edificação escolar
e 2 na quadra de esportes. Todos os extintores serão do tipo PQS com agente extintor ABC, possuindo
42
a capacidade extintora de 2-A:20B-C. importante destacar, que os extintores devem estar lacrados, com
a pressão adequada para uso, além de possuir selo de conformidade concedida por órgão credenciado
pelo Sistema Brasileiro de Certificação (Inmetro).
Brigada de incêndio é exigida para edificações, eventos temporários e áreas de risco, faz
parte da brigada de incêndio pessoas (que podem ser voluntárias ou não), treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um princípio de
sinistro além de prestar os primeiros socorros em uma área preestabelecida.
A IT nº 17/2018 e a NBR 14.276 abordam as orientações necessárias para o
dimensionamento da brigada de incêndio. De acordo com a IT, os brigadistas devem atender ao
maior número possível de critérios básicos propostos, são eles: permanecer na edificação em
seu turno de trabalho, ter experiência como brigadista, ter preparo físico e boa saúde, conhecer
as instalações (dando preferências a funcionários de utilidades, de instalação e manutenções em
geral), ter responsabilidade legal e ser alfabetizado.
O dimensionamento da Brigada de Incêndio é realizado seguindo os critérios
apresentados a seguir:
Ocupação;
Grau de risco;
População fixa do local.
Dessa maneira, a IT sugere o uso das informações obtidas no Quadro 16 para definir
quantos brigadistas serão necessários na edificação.
44
Sendo a edificação analisada do tipo E-1 com grau de risco baixo, com população fixa
considerada neste cálculo será 47 funcionários (informação repassada pela secretária da escola),
obedecendo o que descreve a nota 5 da Quadro anterior a quantidade de brigadista necessário
será igual a:
População fixa igual a 10 pessoas: 4 brigadistas (Quadro 16);
Para população fixa acima de 20 pessoas: 37 (população total) – 10 = 27 pessoas
Número de brigadistas: 4 (população fixa até 10 pessoas) + 27/20 (população fixa
acima de 10 = 5,35 Brigadistas
O resultado anterior, de acordo com a IT, deve ser arredondado para um número inteiro
ligeiramente acima, dessa forma temos que a quantidade de brigadistas necessários na
edificação escolar é igual a 6, sendo: um coordenador geral, um líder de brigada e os demais
brigadistas (todos devem passar por treinamento intermediário).
Para a quadra de esportes, pertencente ao grupo F-3, a IT nº 17/2018 recomenda que os
funcionários a serviço do evento (população fixa) geralmente não estão permanentes junto ao
público, dessa forma é permitida a contratação de brigadistas ou bombeiro civil, desde que
atendam o que está disposto a IT.
Indicações de sentido
(esquerda ou direitas) de
uma saída de
S1 emergência,
especialmente para ser
fixado em colunas
Dimensões mínimas:
L = 1,5 h
Símbolo: retangular
S2 Saída de Fundo: verde Indicações de sentido
Emergência Pictograma: (esquerda ou direita) de
fotoluminescente uma saída de
emergência. Dimensões
mínimas: L = 2,0H
S4
Indicação do sentido de
uma sída por rampa ou
direção vertical (subindo
S7
ou descendo)
Símbolo: retangular
Indicação do sentido de
S11 Escada de Fundo: verde
fuga no interior das
Emergência Pictograma:
escadas.
fotoluminescente
Símbolo: retangular
Fundo: verde
Mensagem “SAÍDA”
S12 Saída de Indicação da saída de
Pictograma:
Emergência emergência.
fotoluminescente,
com altura de letra
sempre ≥ 50 mm
Símbolo: quadrado
Indicação do local de
E1 Alarme Fundo: vermelho
acionamento do alarme
Sonoro Pictograma:
de incêndio
fotoluminescente
47
Comando
E2 manual de Ponto de acionamento de
alarme alarme de incêndio.
Devendo sempre vir com
mensagem escrita,
designando o
Comando equipamento acionado
E3 manual de por aquele ponto.
bomba
Indicação da localização
E5 Extintor de
dos extintores de
incêndio
incêndio.
Indicação do abrigo da
Abrigo de
E7 mangueira de incêndio
mangueira de
com ou sem hidrante no
hidrante
seu interior
Sinalização de
Símbolo: quadrado Usado para indicar a
solo para
(1,00 m x 1,00 m) localização dos
equipamentos
E17 Fundo: vermelho equipamentos de
de combate a
(0,70 m x 0,70 m) combate a incêndio e
incêndio
Borda: amarela alarmes, para evitar sua
(hidrante e
(largura: 0,15 m) obstrução.
extintores)
Fonte: Adaptado da IT nº 20/2018 do CBMRN (2018).
5.6.7 Hidrantes
Quadro 18: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínima (m³).
CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO
B-1, B-2 | C-2 (acima
de 300 MJ/m² até
A-2, A-3 | C-1 | D-1
1000 MJ/m²) C-3 |
(até 300 MJ/m²),
D-1 (acima de 300 C-2 (acima
D-2, D-3 (até 300
MJ/m²), D-3 (acima de 1000
MJ/m²), D-4 (até
Área das de 300 MJ/m²), D-4 MJ/m²) | I-2
300 MJ/m²) | E-1,
edificações e (acima de 300 (acima de
E-2, E-3, E-4, E-5, G-5 | I-3 | J-
áreas de risco MJ/m²) | F-1 (acima 800 MJ/m²) |
E-6 | F-1 (até 300 4 | L-2, L-3
de 300 MJ/m²), F-5, J-3 (acima de
MJ/m²), F-2, F-3,
F-6, F-7, F-9, F-10 | 800 MJ/m²) |
F-4, F-8 | G-1, G-2,
H-4 | I-2 (acima de L-1 | M-1, M-
G-3, G-4 | H-1, H-
300 MJ/m² até 800 5
2, H-3, H-5, H-6 |
MJ/m²) | J-2, J-3
I-1 | J-1, J-2 | M-3
(acima de 300 MJ/m²
até 800 MJ/m²)
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4
Até 2.500 m²
RTI 5 m³ RTI 8 m³ RTI 12 m³ RTI 28 m³
Fonte: Adaptado da IT nº 22/2018 do CBMRN (2018).
ℎ = × (4)
= 605 × !",#$ × %",#$
× &%',#( × 10' (5)
Em que:
ℎ – É a perda de carga, em metros de coluna d’água;
– É o comprimento total, sendo a soma dos comprimentos da tubulação e dos comprimentos
equivalentes das conexões;
– É a perda de carga por atrito, em metros por metros;
! – É a vazão, em litros por minuto;
– é o fator de Hazen-Willians (Quadro 20);
& – É o diâmetro interno do tubo em milímetros.
50
0 (6)
*+,-. =/ ×
22
52
Em que:
*+,-. - Perda de carga na válvula do hidrante 1, em mca;
/ - Coeficiente de singularidade da válvula de ângulo aberta (igual a 5);
- Velocidade, em m/s;
2 – Gravidade (9,81 m/s²).
Em que:
345 – Perda de carga total na tubulação, em mca;
345 – Perda de carga por atrito (calculada através da fórmula de Hazen-Willians), em m/m;
– Perda de carga distribuída + Perda de carga localizada.
Em que:
6 – Pressão no ponto A, em mca;
30 – Pressão mínima no hidrante (Quadro 18), em mca;
*+,-. – Perda de carga na válvula do hidrante 1, em mca;
Em que:
6%;< –Pressão na saída da bomba, em mca;
" – Perda de carga por atrito (fórmula de Hazen-Willians) usando a vazão total, em m/m;
– Perda de carga distribuída + Perda de carga localizada.
A Equação 10 foi usada no cálculo da pressão na entrada da bomba (BI-RI)
Em que:
;<%=< –Pressão na bomba, em mca;
" – Perda de carga por atrito (fórmula de Hazen-Willians) usando a vazão total, em m/m;
– Perda de carga distribuída + Perda de carga localizada.
O Quadro 21 mostra as peças utilizadas para o cálculo da perda de carga localizada, em
cada trecho.
H1-A 150 30,00 63 27,86 12,5 40,36 0,016 0,64 0,16 1,30 0,802 31,94
H2-A 150 30,00 63 14,27 2,6 16,87 0,016 0,27 0,16 1,30 0,802 31,57
A-BI 300 31,57 63 11,30 21 32,30 0,057 1,84 - 0,00 1,604 33,40
BI-RI 300 33,40 63 5,42 7,7 13,12 0,057 0,75 - -4,00 1,604 30,15
Fonte: Autoria própria (2022).
Dessa forma, a altura manométrica encontrada foi igual a 30,15 mca, com esse resultado
podemos determinar qual a potência da bomba necessária para atender ao sistema de hidrantes
da edificação, essa determinação é feita usando a Equação 11.
Em que:
– Potência absorvida pela bomba, em CV;
! – Vazão, em litros/min;
:>+? – Altura manométrica, em mca;
@ – Rendimento do conjunto moto-bomba (será considerado um rendimento de 60%).
Substituindo os valores na equação, obtemos:
A Instrução Técnica recomenda que o NPSH disponível deverá ser maior que o NPSH
requerido pela bomba de incêndio, dessa forma foi realizada essa verificação através da
Equação 12. O resultado atendeu ao que estabelece a IT.
Em que:
+ – Pressão atmosférica, em mca (no cálculo foi utilizado 9,59 m);
I – Pressão de vapor da água, em metros (depende da temperatura, para 20°C, usa-se
0,236m);
ℎK4LçãO – Perda de carga total na sucção;
:K – Altura estática na sucção, em metros (pode ser positiva ou negativa, dependendo se a
bomba se encontra acima ou abaixo do nível de fundo do reservatório).
Substituindo os valores na equação, temos:
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 01/2018 – Procedimentos administrativos (Parte 1) – Procedimentos gerais e
classificação das edificações. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 02/2018 – Conceitos básicos de segurança contra incêndio. Rio Grande do Norte.
2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 03/2018 – Termologia de Segurança contra Incêndio. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 06/2018 – Acesso de viaturas na edificação e áreas de risco. Rio Grande do Norte.
2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 07/2018 – Separação entre edificações (isolamento de risco). Rio Grande do
Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 09/2018 – Compartimentação horizontal e vertical. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 11/2018 – Saídas de emergência. Rio Grande do Norte. 2018.
59
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 12/2018 – Centros esportivos e de exibição – Requisitos de segurança contra
incêndio. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 14/2018 – Carga de incêndio nas áreas de risco. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 17/2018 – Brigadas e bombeiro civil. Rio Grande do Norte. 2018. 90
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 18/2018 – Iluminação de emergência. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 11/2018 – Saídas de emergência. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 19/2018 – Sistema de detecção e alarme de incêndio. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 20/2018 – Sinalização de emergência. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 21/2018 – Sistema de proteção por extintores de incêndio. Rio Grande do Norte.
2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 22/2018 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio
Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 23/2018 – Sistema de chuveiros automáticos. Rio Grande do Norte. 2018.
RIO GRANDE DO NORTE. Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte. Instrução
Técnica nº 43/2018 – Edificações existentes. Rio Grande do Norte. 2018.
SEITO, Alexandre Itiu et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto
Editora, 2008.
VILELA, Pedro Rafael. Incêndio na boate Kiss completa oito anos sem julgamento dos
réus. Agência Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2021-
01/incendio-na-boate-kiss-completa-oito-anos-sem-julgamento-dos-reus. Acesso em: 19 mai.
2022.
60
Indicação do sentido
(esquerda ou direita) de
uma saída de emergência,
Símbolo: quadrado especialmente para ser
Fundo: vermelho Indicação do local de instalação S1 fixado em colunas
Pictograma:
fotoluminescente
E1 Alarme sonoro do alarme de incêndio Dimensões mínimas:
L= 1,5 H
Indicação do sentido
Ponto de acionamento de alarme (esquerda ou direita) de
uma saída de emergência
de incêndio ou bomba de incêndio S2
E2
Dimensões mínimas:
Detalhe ALARME
DE Comando manual de Deve vir sempre acompanhado de uma
L= 2,0 H
a) indicação do
20 cm
esteja aparente;
de incêndio com ou sem hidrante b) indicação do
E7 Abrigo de mangueira e
sentido de uma
Símbolo: retangular
OU Fundo: verde
OU Indicação da saída de
Opção 1 Opção 1 Saída de
Mensagem: "SAÍDA"
ou Mensagem
emergência,
com ou sem
S12 emergência "SAÍDA" e pictograma complementação do
e/ ou seta direcional: pictograma
SAÍDA fotoluminescente, com fotoluminescente (seta ou
altura de letra sempre imagem, ou ambos)
>= 50 mm
ALTURA 1,80 m
Altura Miníma 1,80 m
A sinalização apropriada deve ser instalada em local Sinalização de Alarme Sonoro (sirene) e
visível e a uma altura mínima de 1,80 m, medida do
piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco
Comando Manual de Alarme de Incêndio
isolado ou distribuída ao longo da área de risco SEM ESCALA
generalizado. Conforme Item 5.1.2 NBR13434-1
DETALHE 06 LEGENDA
INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO SIMBOLO DESCRIÇÃO
ALARME
50
ARMÁRIO COM PÉS
50 ARMÁRIO DE EMBUTIR
PARA MANGUEIRA DE INCÊNDIO
AVISADOR SONORO MECÂNICO/ ELETRÔNICO,
PARA 2 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
TUBULAÇÃO APARENTE
JOELHO
17
INCÊNDIO
70
Ø 2 .1/2" INCÊNDIO
ROTA DE FUGA - SAÍDA FINAL
70
TAMPÃO
Ø 2 .1/2"
ARMÁRIO DE SOBREPOR
PARA 2 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO INCÊNDIO
TUBULAÇÃO APARENTE
120
ARMÁRIO DE EMBUTIR
INCÊNDIO
PARA 2 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO ALARME
XX - CÓDIGO INDICANDO O TIPO DA PLACA
DE
XX
70
INCÊNDIO
TUBULAÇÃO EMBUTIDA
PISO ACABADO
xx/xx xx/xx - DIMENSÕES EM MILÍMETRO
ELEVAÇÃO
0,90m - 1,35m
10
Detalhe
Detalhe
ELEVAÇÃO
Hidrante de Parede- Sobrepor Hidrante de Parede - Embutir UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
UFERSA/RN
CURSO:
Engenharia Civil
DISCIPLINA:
Trabalho Final de Graduação
Sinalização de Hidrante de Parede PROFº ORIENTADOR:
3.00
240/120
5.80
2.30
S2 S2
2.40
240/120 240/120
S12 RAMPA
240/120 S
i=15%
ARQUIBANCADA E17
1m/1m
RAMPA
i=15%
DEPÓSITO
A = 3.85m²
DEPÓSITO
DEPÓSITO
+ 0.21 E5
A = 4.89m²
A = 4.82m²
200/200
RESERVATÓRIO
+ 0.26
+ 0.26
DE ÁGUA
SALA DE SALA DE 5.000 L
AULA 07 AULA 06
A = 44.06m² A = 44.47m² S6
+ 0.285 + 0.30 LAVANDERIA 240/120
A = 11.01m²
+ 0.21
COZINHA
A = 31.89m²
+ 0.24
i=8,33%
SOBE
CISTERNA
S2 E5
240/120 200/200
E5
CIRCULAÇÃO E17 200/200
2.80
2.90
1m/1m
A = 45.88m²
+ 0.24 H-02
E17
S12 D:65mm
1m/1m
240/120
E8 W.C.
200/200 ADAPTADO
PALCO
i=8,33%
SOBE
S1
E1/E2 RTI
240/120 QUADRA COBERTA
200/200
REFEITÓRIO 8.000L
A = 63.13m²
Bomba Elétrica
+ 0.24
SALA DE
BIBLIOTECA AULA 05 POPULAÇÃO: 29 PESSOAS
A = 43.60m² A = 41.22m²
+ 0.28 + 0.24
CIRCULAÇÃO
+
+ + + + + + +
+
+
A = 39.89m² HORTA
+ 0.24
S2
240/120
S1
240/120
TUBO AÇO GALVANIZADO ENTERRADO Ø65mm TUBO AÇO GALVANIZADO ENTERRADO Ø65mm
TUBO AÇO GALVANIZADO ENTERRADO Ø65mm
S7
240/120
Acesso
cadeirante SALA DE SALA DE SECRETARIA BANCO
AULA 03 AULA 04 A = 24.27m² ALAMBRADO
A = 43.99m² A = 45.47m² + 0.22
+ 0.365 + 0.365
E17
S1 1m/1m
240/120 E5
200/200 ARQUIBANCADA
SOBE
i=5%
S1
1.20
SOBE H-03 E8
WC FEM. i=8,33% D:65mm 200/200
240/120
E1/E2 E8 E17 A = 13.23m²
PATAMAR
S1
200/200
200/200 H-01 1m/1m +0.06
+ 0.24 240/120
D:65mm
2.30
SOBE
TUBO AÇO GALVANIZADO ENTERRADO Ø65mm
CIRCULAÇÃO
E5 i=8,33% 2.30
E1/E2
A = 14.55m²
200/200 + 0.24
200/200
+ 0.365
2.90
+ 0.365
S12 1.22
HALL
A = 2.15m²
HIDRANTE DE E17 S1
1.20
+ 0.22
RECALQUE
WC
CENTRAL DE ALARME
RTI
8.000L
HORTA
TELHADO EM TELHA
TELHADO EM TELHA
TELHADO EM TELHA
CERAMICA
CERAMICA
METÁLICA
I = 25%
I = 25%
I = 25%
TELHADO EM TELHA
CERAMICA
I = 25%
SOBE
i=5%
SOBE
i=5%
SOBE
i=8,33%
PATAMAR
+0.06
SOBE
i=8,33%
- 0.59
SOBE +-0.445
i=8,33%
+ 0.185
Calçada
Rua
+ 0.00
TELHADO EM TELHA
CERAMICA
I = 25% TELHADO EM TELHA
CERAMICA
I = 25%
LEGENDA
TELHADO EM TELHA SIMBOLO DESCRIÇÃO
CERAMICA
I = 25% EXTINTOR PORTÁTIL DE PÓ QUÍMICO SECO
(PQS ABC) - CAPACIDADE EXTINTORA 2-A:20-BC
O
S
PLANTA DE COBERTURA CANALIZAÇÃO DE INCÊNDIO, EM AÇO CARBONO
ESCALA 1:100 SOLDADO, SEM COSTURA.
N
L
CENTRAL DE ALARME
8.000L Ø 2 .1/2"
NIPLE DUPLO
Ø 2 .1/2"
18
TÊ VÁLVULA ANGULAR 45°
Ø 2 .1/2" Ø 2 .1/2"
18
50
ARMÁRIO COM PÉS
50 ARMÁRIO DE EMBUTIR
PARA MANGUEIRA DE INCÊNDIO
PARA 2 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
TUBULAÇÃO APARENTE
NIPLE DUPLO NIPLE DUPLO
Ø 2 .1/2"
TAMPÃO
Ø 2 .1/2"
VÁLVULA ANGULAR 45° TÊ VÁLVULA ANGULAR 45° Ø 2 .1/2"
Ø 2 .1/2" Ø 2 .1/2" Ø 2 .1/2"
RG JOELHO
17
Ø 2 .1/2"
TAMPÃO
120
INCÊNDIO
70
Ø 2 .1/2" INCÊNDIO
70
TAMPÃO
Ø 2 .1/2"
ARMÁRIO DE SOBREPOR
PARA 2 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
TUBULAÇÃO APARENTE
120
120
ARMÁRIO DE EMBUTIR
INCÊNDIO
PARA 2 MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
4.00
70
TUBULAÇÃO EMBUTIDA
PISO ACABADO
ELEVAÇÃO
10
PISO ACABADO PISO ACABADO
Detalhe
Detalhe Detalhe
ELEVAÇÃO ELEVAÇÃO
Hidrante e Armário com pés
Hidrante de Parede- Sobrepor Hidrante de Parede - Embutir
0.45
RG
0.70
VR
1.12 RG 0.70
+
+
+
+
+
+
TU
+
+
+
+
+
+
+
+
+
VR
0.45 0.30 BO
H-02
AÇ
O H-03
Sinalização de Hidrante de Parede
2.14 GA SEM ESCALA
1.58 LV
ANI
5 mm ZA
1.30 Ø6 DO 1.30
O EN
AD TE
E RR 7.07 RR
E NT AD
O 1.50
DO Ø6
5.20
NIZA 7.57
5m
m
A
ALV 1.00
G
O
AÇ
BO INCÊNDIO
TU
5 mm PONTO "A"
Ø6
O
RAD
R
NTE
E
A DO
IZ 6.84
AN
LV
GA
A ÇO
O
TUB
TU
BO DETALHE - HIDRANTE DE RECALQUE
AÇ
O
GA
LV
AN
IZA
DO 6.66
EN
TE
RR
AD
O
Ø6
LEGENDA
5m
m SIMBOLO DESCRIÇÃO
5 mm
Ø6 RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO
O
RAD CANALIZAÇÃO DE INCÊNDIO, EM AÇO CARBONO
T ER SOLDADO, SEM COSTURA.
EN
A DO 12.86
HIDRANTE DE PAREDE NO INTERIOR DO ABRIGO
IZ
AN ACIONADOR MANUAL/BOTOEIRA DE DETECÇÃO DE
H-01 LV ALARME
GA
MAIS O AVISADOR SONORO MECÂNICO/ ELETRÔNICO,
AÇ
DESFAVORÁVEL U BO CENTRAL DE ALARME
T
BATERIAS DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE ALARME
1.30
ROTA DE FUGA - SAÍDA FINAL
ANEXO A