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RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL

1. LEITE PSICODÉLICO (TENSÃO SUPERFICIAL)


1.1 Introdução:
O experimento a seguir busca explorar os conceitos de polaridade, solubilidade e como os detergentes agem
para remover a gordura. Surfactantes ou tensoativos são substâncias que diminuem a tensão superficial ou
influenciam a superfície de contato entre dois líquidos. Entre os tensoativos, encontram-se substâncias
sintéticas que são utilizadas regularmente, como detergentes e produtos para máquina de lavar louça.

1.2 Objetivos:
Observar a influência dos tensoativos na tensão superficial de líquidos;

1.3 Materiais e Reagentes:


 Leite;
 Prato;
 Corantes alimentícios (pelo menos 3 cores diferentes);
 Detergente líquido;
 Cotonete;

1.4 Procedimento Experimental:


a) coloque o leite no prato;
b) adicione gotas dos corantes alimentícios de diferentes cores no leite;
c) adicione gotas de detergente no cotonete;
d) aproxime o cotonete do leite e observe o que ocorre;

1.5 Resultados e Discussão:


O efeito visto ocorre porque o detergente dissolve (emulsifica) a mistura de leite e corante. O leite é uma
mistura de várias substâncias, principalmente água e gordura. No entanto, o leite que compramos para
consumir é homogeneizado, o que significa que por meio de processos industriais a gordura do leite passa por
um furo muito pequeno que quebra os glóbulos de gordura, tornando-os minúsculos e fazendo com que
fiquem em suspensão no leite. Assim, os corantes não se misturam no leite por causa de sua gordura. Mas o
detergente é um agente tensoativo, que é capaz de quebrar essa tensão superficial que impede o corante de
se dissolver no leite. Essa ação do detergente pode ser entendida no processo de retirada da gordura das
louças. O detergente é constituído por moléculas com longas cadeias carbônicas apolares e uma extremidade
polar.

1.6 Referências:

Experimento do leite psicodélico. Disponível em https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-


ensino/experimento-leite-psicodelico.htm. Acesso em 03/03/2020.
Experimento sobre tensão supergicial da água. Disponível em
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/experimento-sobre-tensao-superficial-
Agua.htm. Acesso em 03/03/2020.
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2. ÁCIDO E METAL (DESLOCAMENTO OU SIMPLES TROCA)
2.1 Introdução:
Uma reação de simples troca ou reação de deslocamento ou ainda reação de substituição é uma reação onde
há dois reagentes e dois produtos, sendo que um reagente é um elemento químico e o outro é uma substância
composta, e entre os produtos há igualmente, uma substância simples e outra composta. Um exemplo geral
de simples troca é: A + BC → AC +B

2.2 Objetivos:
Observar a liberação de gás hidrogênio proveniente de uma reação de deslocamento ou simples troca;

2.3 Materiais e Reagentes:


 Garrafa de ácido muriático concentrado;
 Papel alumínio;
 Luvas de proteção;
 Óculos de proteção;
 Proveta de 100mL;

2.4 Procedimento Experimental:


a) Corte o papel alumínio em pequenos pedaços;
b) Pese 1g de papel alumínio;
c) Em uma proveta, adicione 100mL de ácido clorídrico (usar luvas e óculos);
d) Adicione o papel alumínio na proveta com ácido e observe;

2.5 Resultados e Discussão:


A reação que ocorre é denominada “deslocamento ou simples troca” entre o alumínio metálico (Al) e o ácido
clorídrico (HCl): 2 Al + 6 HCl → 2 AlCl3 + 3 H2
Observa-se na equação representada que o alumínio troca de posição com o hidrogênio, pois ambos possuem
tendência de perder elétrons. O resultado dessa troca é a formação de um sal inorgânico e do gás hidrogênio.
Ao observar a ocorrência dessa reação, o aluno pode facilmente perceber que as substâncias iniciais foram
transformadas em outras duas: um gás, já que a formação de fumaça é bastante evidente, e um material
escuro em meio ao líquido.
2.6 Referências:

Nascimento, L.; Melnyk, A.; Rodbari, R. J. e; Jamshidi, A.L.C.L. Reação do ácido clorídrico com alumínio por
reatividade da cinética química. Disponível em: <https://revistaanalytica.com.br/reacao-do-acido-cloridrico-
com-aluminio-por-reatividade-da-cinetica-quimica/>
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3. INDICADOR ÁCIDO-BASE DO REPOLHO ROXO
3.1 Introdução:
Indicadores visuais são substâncias capazes de mudar de cor dependendo das características físico-químicas
da solução na qual estão contidos, em função de diversos fatores. O intuito deste experimento é possibilitar
se investigue os aspectos do indicador ácido-base, extrato de repolho roxo, na presença de diversas
substâncias que conferem diferentes valores de pH às soluções. O extrato de repolho roxo pode ser facilmente
obtido colocando-se folhas de repolho em uma panela com água quente e deixando em repouso por alguns
minutos, ou então, bater as folhas com água no liquidificador. Tal procedimento pode ser executado
antecipadamente pelo professor, ou em conjunto com os educandos de modo a explicar a técnica de extração.
O extrato de repolho roxo é um indicador ácido-base extremamente versátil devido ao fato de apresentar
compostos orgânicos que exibem cores extremamente diferentes para cada tipo de pH, ácido ou alcalino.

3.2 Objetivos:
Extrair moléculas de antocianinas do repolho roxo e criar uma escala de pH a partir do seu extrato;
Testar o indicador em diferentes tipos de substâncias;

3.3 Materiais e Reagentes:


 Repolho roxo;
 Ácido muriático (ácido clorídrico);
 Limões verdes;
 Vinagre incolor (ácido acético);
 Detergente;
 Sabão em pó;
 Água Sanitária;
 Bicarbonato de Sódio;
 Soda cáustica (hidróxido de sódio);
 8 copos;
 Luvas de proteção;
 Óculos de proteção;

3.4 Procedimento Experimental:


a) Colocar, no liquidificador, 1/3 do repolho roxo e bater com 200 ml de água;
b) Coar a solução criada entre o repolho e a água e separar em um béquer;
c) Adicionar as substâncias acima, nos 8 copos, etiquetando com os nomes das substâncias que serão
colocadas em cada uma e enumerar;
d) Pesar, em uma balança analítica, 5g da mesma quantidade de cada substância sólida
e) Diluir os 5g de cada substância com 200 ml de água;
f) Com o conta gotas, coletar a solução criada com agua e repolho e acrescentar em cada copo 10 gotas;

3.5 Resultados e Discussão:


As substâncias presentes nas folhas de repolho roxo que o fazem mudar de cor em ácidos e bases são as
antocianinas. Esse indicador está presente na seiva de muitos vegetais, tais como uvas, jabuticabas, amoras,
beterrabas, bem como em folhas vermelhas e flores de pétalas coloridas, como as flores de azaleia e
quaresmeira. As antocianinas são responsáveis pela coloração rosa, laranja, vermelha, violeta e azul da maioria
das flores. Em água (pH neutro = 7), esse indicador tem coloração roxa, mas conforme a imagem a seguir
mostra, ele muda de vermelho em solução ácida (pH < 7) para púrpura e depois verde em solução básica (pH
> 7). No caso da solução ser fortemente básica, ele torna-se amarelo:
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3.6 Referências:
Jennifer Fogaça. Indicador ácido-base com repolho roxo. Disponível em:
<https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/indicador-acido-base-com-repolho-roxo.htm>

4. ENXENDO O BALÃO COM REAÇÃO (PERMUTAÇÃO OU DUPLA TROCA)


4.1 Introdução:
Observe a equação que representa uma Reação de dupla troca: AB + CD → AD + BC
Ela é proveniente da reação de dois reagentes e forma dois produtos, ou seja, se duas substâncias compostas
reagirem dando origem a novas substâncias compostas recebem essa denominação.

4.2 Objetivos:
Reconhecer evidências que permitem identificar a ocorrência de uma reação química.

4.3 Materiais e Reagentes:


 Garrafa PET de 500 mL ou 1L;
 Bicarbonato de Sódio;
 Vinagre;
 Bexigas de Festas de Aniversário;
 Proveta de 100 mL;
 Fita Adesiva;
 Espátula;
 Carretel de Linha;

4.4 Procedimento Experimental:


a) Coloque vinagre dentro do erlenmeyer até ¼;
b) Com um funil colocar um pouco de bicarbonato de sódio dentro da bexiga;
c) Inserir a boca do balão no gargalo da garrafa;
d) Levantar o balão de modo a que o bicarbonato de sódio caia para dentro do erlenmeyer;
e) Amarre a boca do balão com a linha e remova-o do erlenmeyer.

4.5 Resultados e Discussão:


O bicarbonato de sódio (NaHCO3) é um pó branco que por aquecimento libera gás carbônico. Ele é muito
usado em bebidas, como fermento químico, em extintores de incêndio e como antiácido na medicina
(comprimido efervescente). Já o vinagre, é uma mistura de água e 5% de ácido acético (ou ácido etanoico), de
fórmula molecular, (C2H4O2), sendo um ácido orgânico fraco.
CH3COOH (aq) + NaHCO3 (aq) → CH3COONa (aq) + H2O (l) + CO2 (g)

4.6 Referências:
TITO, Miragaia Peruzzi e CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume 3. São Paulo:
Editora Moderna Plus, 2009.
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5. DOCE CHAMA
5.1 Introdução:
O experimento em questão permite a observação dos fenômenos associados à reação química de combustão
que ocorrerá entre o permanganato de potássio e o açúcar refinado, ambos no estado sólido. A mistura de
volumes iguais de açúcar refinado e de permanganato de potássio em sua forma sólida, quando submetida ao
atrito realizado com o pedaço de madeira, provocará a ocorrência de uma chama. A qual deverá ser
alimentada mediante a inserção de pequenos pedaços de papel higiênico. O permanganato de potássio é um
forte agente oxidante de compostos orgânicos. O açúcar refinado é constituído principalmente por sacarose.
A sacarose é um dissacarídeo, nos fornece a glicose, a qual é um dos principais combustíveis para o corpo
humano e está presente na dieta diária de milhões de brasileiros. A oxidação da sacarose pelo permanganato
é uma reação extremamente energética. É facilitada devido ao fato de as duas substâncias estarem em contato
na forma de grãos, ou seja, há uma grande superfície de contato. O atrito promovido, entre os sólidos
utilizando-se um pedaço de madeira, faz com que mais partículas se choquem aumentando a taxa de colisões
e, assim, intensificando a oxidação. A energia liberada na forma de calor sobre a mistura e a presença de
oxigênio atmosférico, faz com que ocorra uma reação de combustão, produzindo uma chama.

5.2 Objetivos:
Observar uma reação de combustão a partir do atrito de dois sólidos reativos;

5.3 Materiais e Reagentes:


a) Açúcar Refinado;
b) Permanganato de Potássio KMnO4 (s);
c) Uma cuba de barro ou de porcelana;
d) Papel higiênico;
e) Espátula;
f) Cabo de vassoura (de madeira);

5.4 Procedimento Experimental:


a) Utilizar a espátula para transferir volumes aproximadamente iguais de açúcar refinado e de
permanganato de potássio para o interior da cuba
b) Utilizar a espátula para homogeneizar a mistura dentro da cuba de barro;
c) Rasgar papel higiênico em pequenos pedaços e juntá-los próximo da cuba de barro;
d) Utilizar o pedaço do cabo de madeira para promover atrito na mistura de sólidos;
e) Adicionar os papeis na cuba logo após a manifestação da chama; O atrito deve ser promovido exercendo
pressão contra o fundo da cuba, e, de modo a rotacionar o cabo de madeira no sentido horário e anti-horário,
alternadamente;

5.5 Resultados e Discussão:


Será provocada uma reação química de oxidação de composto orgânico (sacarose) através da ação do
permanganato de potássio. A energia liberada pelo rompimento e estabelecimento de ligações químicas é sufi
cientemente alta para provocar a combustão dos compostos orgânicos na cuba. Esta é uma boa oportunidade
para equacionar reações de combustões utilizando-se representações de moléculas orgânicas simples, bem
como para mencionar as diferenças entre as combustões parciais e combustões totais.

5.6 Referências:
TITO, Miragaia Peruzzi e CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume 3. São Paulo:
Editora Moderna Plus, 2009.
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6. COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
6.1 Introdução:
A proposta do experimento em questão é mostrar que algumas reações de combustão podem se proceder
espontaneamente, sem a necessidade de atritar a mistura. Neste caso substituímos a sacarose (utilizado no
experimento da “Doce Chama”) por outro composto orgânico, a glicerina. As moléculas de glicerina são muito
menores do que as moléculas da sacarose, sua textura é oleosa e viscosa, e seu aspecto é incolor. As moléculas
de glicerina, apresar de relativamente pequenas, interagem fortemente por ligações de hidrogênio devido à
presença dos grupos hidroxila. Isto contribui para que o composto, que possui apenas três átomos de
carbonos, seja líquido e não gasoso. Cada molécula de glicerina possui três grupos hidroxila, e a alta
concentração de moléculas por volume da substância implica que haja uma grande concentração de grupos
hidroxila. Em cada molécula de glicerina, dois grupos hidroxila possuem caráter de álcoois primários, e um dos
grupos hidroxila possui caráter de álcool secundário. A reação destas moléculas com o agente oxidante
permanganato de potássio (KMnO4(s)) libera grande quantidade de energia devido as ligações químicas que se
rompem e as que se formam durante a reação. O calor liberado é tão intenso que provoca a combustão da
mistura de compostos orgânicos na presença do gás oxigênio da atmosfera. Esta é uma reação química
semelhante a que ocorre no experimento anterior, porém neste caso ocorre espontaneamente. É uma boa
oportunidade para investigar a entalpia das ligações químicas, além de representar os gráficos de energia por
coordenada de reação, ressaltando as características de diagramas endotérmicos e exotérmicos,
diferenciando graficamente estes tipos de reações e aprendendo a interpretar o conceito de energia de
ativação.

6.2 Objetivos:
Realizar a reação de oxidação espontânea com o uso de materiais simples e de fácil acesso;

6.3 Materiais e Reagentes:


 Cuba de Barro ou de Porcelana;
 Permanganato de Potássio (KMnO4);
 Glicerina Comercial;
 Papel Higiênico;
 Copo de Vidro;
 Espátula;

6.4 Procedimento Experimental:


a) Coloque o permanganato de potássio na cuba de barro ou porcelana;
b) Adicione a glicerina comercial;
c) Aguarde e observe a reação;

6.5 Resultados e Discussão:


Diferente do açúcar, a glicerina apresenta uma maior interação e reatividade com o permanganato de
potássio. Ocorre a seguinte reação de oxidação:

14 KMnO4 + 4 C3H5(OH)3 → 7 K2CO3 + 7 Mn2O3 + 5 CO2 + 16 H2O

6.6 Referências:
TITO, Miragaia Peruzzi e CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do Cotidiano. Volume 3. São Paulo:
Editora Moderna Plus, 2009.
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7. CAMALEÃO QUÍMICO
7.1 Introdução:
Uma das evidências da ocorrência de uma reação química é a mudança de cor. Essa mudança pode ser
resultado da formação de compostos iônicos ou moleculares que quando formados. O NOX de um elemento
ou substância, representa o quanto de elétrons foram doados ou recebidos. Muitos cátions metálicos variam
suas cores na medida em que vão perdendo elétrons, ou seja, aumentando o seu NOX.

7.2 Objetivos:
Observar as mudanças de cores provenientes de reações químicas e formação de diferentes íons.

7.3 Materiais e Reagentes:


• 3 Béqueres;
• 2 Bastões de vidro;
• Permanganato de Potássio;
• 20g de açúcar;
• Água;
• 10g de NaOH;

7.4 Procedimento Experimental:


a) Em um béquer, adicionar 100ml de água e colocar o permanganato de potássio moído. Misturar bem até
a mistura ficar homogênea;
b) No segundo béquer, adicionar 100ml de água e colocar uma ponta de espátula de Hidróxido de sódio.
Misturar bem até a mistura ficar homogênea;
c) Adicionar 1 espátula de açúcar na mistura com NaOH e mexer até ficar homogênea.
d) Em um béquer de 500ml, colocar 350ml de água, adicionar a solução de hidróxido de sódio e açúcar e
mexer;
e) Após o procedimento; adicionar a solução do permanganato de potássio e a água e mexer em círculos
rapidamente;
f) Observar as mudanças de coloração.

7.5 Resultados e Discussão:


Quando colocamos a solução de permanganato de potássio e agua em contato com a solução de água
oxigenada, água e açúcar a cor violeta muda para uma coloração esverdeada, que, com o tempo, tornar-se
marrom (ou castanho). Pode acontecer ainda de aparecer uma coloração avermelhada, mas isso depende
muito das quantidades de líquidos e sólidos utilizados. Quando adicionamos o permanganato de potássio
(KMnO4) na água (aq), há a dissolução e, consequentemente, dissociação do sal em água, liberando íons
permanganato (MnO4-) no meio. Com o hidróxido de sódio (NaOH), também ocorre uma dissociação e
consequente liberação de íons sódio (Na+) e hidróxido (OH-). Como o açúcar (C12H22O11) é molecular, ao se
dissolver, não sofre dissociação. Porém, a presença dos íons provenientes do hidróxido de sódio faz com que
ele libere elétrons para o meio. Ao misturarmos a solução de permanganato com a de água oxigenada e açúcar,
os íons permanganato encontram um ambiente cheio de elétrons. Assim, cada um recebe um elétron e
transforma-se em íons manganato (MnO4-2), que possui coloração esverdeada. O íon manganato em meio
diluído transforma-se em dióxido de manganês (MnO2), que apresenta coloração marrom.
KMnO4 (aq) → K+ + MnO4–
OBS.: O permanganato (MnO4 -) apresenta o Manganês (Mn) com um NOX igual a +7. Com o hidróxido de sódio
(NaOH), também ocorre uma dissociação e consequente liberação de íons sódio (Na+) e hidróxido (OH-):
NaOH (aq) → Na+ + OH-
Como o açúcar (C12H22O11) é um composto molecular, ao se dissolver, não sofre dissociação. Porém, a presença
dos íons provenientes do hidróxido de sódio faz com que ele libere elétrons para o meio.
C12H22O11(aq) → elétrons
RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL
Ao misturarmos a solução de permanganato com a de água oxigenada e açúcar, os íons permanganato
encontram um ambiente cheio de elétrons. Assim, cada um recebe um elétron e transforma-se em íons
manganato (MnO4-2), que possui coloração esverdeada.
MnO4 - + elétron → MnO4 -2
OBS.: O manganato (MnO4 -2) apresenta o Manganês (Mn) com um NOX igual a +6. O íon manganato em meio
diluído transforma-se em dióxido de manganês (MnO2), que apresenta coloração marrom:
MnO4 -2 (aq) → MnO2
OBS.: No dióxido de Manganês, o manganês apresenta um NOX igual a 4. Alguns cátions Manganês podem
interagir com o açúcar restante no meio reacional, formando um cátion manganês com NOX +3, o que favorece
o aparecimento da cor avermelhada. Observa-se, então, ao final, que houve redução do NOX do Manganês ao
longo de todo o experimento

7.6 Referências:
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190407_145852.pdf

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