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Degradação de

metais
Tiago Neto, Barbara Brandão, Beatriz Gomes, Duarte
Química A | Ano Letivo 2022/23
ÍNDICE
Introdução ................................................................................................................................................................................................ 3

Corrosão .............................................................................................................................................................................................. 3

Células galvânicas............................................................................................................................................................................... 3

Extensão das reações químicas…………………………………………………………………………………………………………………………………………3

Conceitos a saber…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…4

Atividade experimental............................................................................................................................................................................ 5

Procedimentos antecedentes à construção da pilha ....................................................................................................................... 5

Procedimentos relativos à construção da pilha ................................................................................................................................ 5

Materiais………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….5

Biblio/Webgrafia ...................................................................................................................................................................................... 6

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INTRODUÇÃO

As reações de oxidação-redução são reações em que há tranferência total ou parcial de eletrões.


A mesma é constituida por duas reações simultaneas: a semirreação de oxidação, nesta à a libertação de
eletrões, e a semirreação de redução, que consiste na captação de eletrões.
A oxidação pode ser subdividida em dois géneros distintos, a oxidação desejável de um metal e a não
desejavel.
Como resultado da reação da oxidação indesejável, ocorre a corrosão dos metais. Ocorrendo
naturalmente numa atmosfera rica em oxigénio, sendo facilitada em meio aquoso.

Corrosão
O processo de corrosão, corresponde à deterioração de um metal através de um processo eletroquímico
envolvendo a formação de óxidos, hidróxidos, sulfuretos e carbonatos, este é acelarado na presença de uma
atmosfera de dióxido de enxofre, 𝑆𝑂2, e de dióxido de carbono, 𝐶𝑂2 , diminuindo, assim, a durabilidade dos
produtos metálicos, principalmente do ferro e do aço, presentes em edifícios, pontes, navios, carros e em
ambientes salinos a presença dos iões dos sais faz aumentar a condutibilidade da água aumentando, assim, a
corrosão.
Existem diversos tipos de corrosão, tais como, a formação de verdete no cobre e no latão (Na presença
de humidade e dióxido de carbono formam-se carbonatos de cobre de cor esverdeada), o escurecimento e a
perda do brilho da prata (O escurecimento deve-se à formação de sulfureto de prata, 𝐴𝑔2 𝑆. A camada escura
que se forma sob a prata designamos por patine), a formação da ferrugem no ferro ( A formação da ferrugem,
𝐹𝑒2 𝑂3 . 𝑥𝐻2 𝑂 – oxido de ferro (III) hidratado, resulta da chamada corrosão humida).

Células galvânicas
As células galvânicas é uma das aplicações mais uteis das reações de oxidação-redução, esta corresponde
a uma oxidação útil. As células galvânicas, ou voltaicas, são células eletroquimicas capazes de produzir energia
elétrica à custa de uma reação de oxidação-redução espontânea, ou seja, a constante de equilibrio tem que ser
superior ou igual a um.

Extensão das reações químicas


A extensão de uma reação reflete a tendência, no início da reação, de um reagente para ceder eletrões
e do outro para os receber.
Se esta tendência for grande, a constante de equilíbrio, 𝐾𝑐 , é elevada e a f.e.m da pilha baseada nessa
reação, no início do funcionamento, será também elevada.
0
A expressão que relaciona 𝐸𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎 com 𝐾𝑐 é:

0 0,059
𝐸𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎 = log 𝐾𝑐
𝑛
em que n é o número de eletrões envolvidos na equação de oxidação – redução .
Pode-se afirmar que:
0
• 𝐾𝑐 > 1 ⇒ 𝐸𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎 >0
0
• 𝐾𝑐 = 1 ⇒ 𝐸𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎 =0
0
• 𝐾𝑐 < 1 ⇒ 𝐸𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎 < 0 (reação não espontânea)

Conceitos a saber
O ânodo corresponde à zona em que ocorre a oxidação.

O cátodo corresponde à zona em que ocorre a redução.

Espécie oxidante: espécie que provoca a oxidação da outra especie; contém o elemento que se reduz.

Espécie redutora: espécie que provoca a redução da outra especie; contém o elemento que oxida.

A ponte salina serve para manter a eletroneutralidade da solução; os aniões deslocam-se para o ânido e os catiões para o cátodo.

Normalmemente, recorre-se a uma solução de cloreto de sódio.

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1ª Parte da atividade laboratorial


1. Pesar com auxílio de uma balança digital, 15,96g de sulfato de cobre (II), CuSO4, para preparar 100ml da solução
aquosa de CuSO4,de concentração de 1 mol/dm3;

2. Com uma vareta de vidro dissolver todo o sal, e colocar dentro do gobelé respectivo, onde se irá colocar o eléctrodo de
Cobre;

3. Pesar com auxílio de uma balança digital, 16,14g de Sulfato de Zinco, ZnSO4, parapreparar 100 ml da solução aquosa
de ZnSO4, de concentração de 1 mol/dm3;

4. Com o auxílio de uma vareta de vidro dissolver todo o sal e, colocar dentro do respetivo gobelé, onde se irá colocar o
eléctrodo de Zindo

2ª Parte da atividade laboratorial


1. Limpar com uma lixa fina ou palha-de-açoa superfície dos eléctrodos de zinco e ferro para retirar as impurezas. Lavar

bem com água destilada;

2. Introduzir os elétrodos metálicos na solução do catião correspondente;

3. Utilizando um fio eléctrico com crocodilos nas extremidades unir o voltímetro aos eléctrodos;

4. Construir uma ponte salina enchendo o tubo em forma de “U” invertido, com uma solução saturada de NaCl, fechando

as extremidades com um pedaço de algodão. Não deixar bolhas de ar dentro do tubo;

5. Unir os dois gobelés, contendo as soluções previamente preparadas, através da ponte salina;

6. Construirum diagrama da célula com os nomes dos eléctrodos, soluções, sinais e reacções;

7. Identificar com o voltímetro, o terminal positivo e negativo, ligar os terminais nos eléctrodos e anotar a tensão gerada.

Material
1aParte (preparação das soluções –electrólitose ponte Salina): 2a Parte (construção da pilha):
➢ Gobelé de100 ml-2; ➢ Tudo em forma de “U” invertido (p/ construção da
➢ Garrafa de esguicho c/ água destilada -1; ponte salina)-1;
➢ 2 espátulas; ➢ Gobelé de250ml-2;
➢ Balança digital-1; ➢ Fio condutor-1;
➢ Vareta de vidro-2; ➢ Lixa-1;
➢ Balão volumétrico de 100 ml-2; ➢ Garrafa de esguicho c/ água destilada-1;
➢ Funil de vidro-2; ➢ Voltímetro-1;
➢ Proveta graduada de100 ml-2; ➢ Algodão-1;
➢ 1 fio condutor com crocodilos para ligar a cada
elétrodo
Biblio/Webgrafia
• Manual de Química 12ºano, Texto editora, «Novo Jogo de Particulas».
• Caderno de atividades de Química 12ºano.
• Materiais disponibilizados pelo professor.

Todos os recursos foram consultados até o dia 24/11 de 2022

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