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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO BRASÍLIA

QUÍMICA GERAL – ROLAN RAMIREZ

TASSIANE MORAES DA SILVA - 201607260506

RELATÓRIO ÚNICO

Sumário

EXPERIMENTO 1 – PILHA DE DANIELL.............................................................................2

EXPERIMENTO 2 – AÇÃO DE UM CAMPO ELÉTRICO.....................................................5

EXPERIMENTO 3 - ELETROLÍSE........................................................................................10

EXPERIMENTO 4 - ENSAIO DE CHAMAS.........................................................................12


EXPERIMENTO 1 – PILHA DE DANIELL
A pilha de Daniell é um exemplo de processo eletroquímico que ocorre de forma espontânea,
sem qualquer indução externa.

Na pilha de Daniell, duas placas metálicas (eletrodutos) são mergulhadas em duas soluções
químicas diferentes, e então conectada através de fios metálicos, o circuito permite a livre
circulação de íons e elétrons no sistema, para a condução de eletricidade é utilizado uma
ponte contendo uma solução salina e é inserida entre as duas soluções. Essa ponte, geralmente
é feita por uma solução de Cloreto de Sódio Saturada, que permite a mobilidade de íons para
que haja equilíbrio entre as soluções.

Esquema de pilha de zinco-cobre também chamada de pilha de Daniell

 MATERIAIS DE SEGURANÇA
 Jaleco;
 Luvas.
 MATERIAIS NECESSARIOS:

 2 Béqueres de 50 ml;
 Placa de Petri;
 Papel filtro;
 Lixa;
 Placas de cobre, ferro e zinco;
 Sulfato de Cobre (CuSO4);
 Sulfato de Zinco ZnSO4);
 Sulfato de Ferro (FeSO4);
 Cloreto de Sódio (NaCl);
 Multímetro.

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 PREPARANDO O EXPERIMENTO

É despejado 40ml de sulfato de zinco no béquer 1 e 40ml de sulfato de cobre no béquer 2.

Em seguida é lixado os eletrodos de zinco e cobre, para a remoção de impurezas e óxidos das
placas que dificultariam nas reações. Depois é colocado a placa de zinco no béquer 1 e a placa
de cobre no béquer 2.

Para a fabricação da ponte salina, é enrolando o papel filtro, e colocado na placa de Petri, para
a adição de cloreto de sódio na ponte salina, e depois inserir a ponte entre os béqueres.

Então pega-se a ponta positiva do multímetro e coloca no béquer 2 e a negativa no béquer 1. É


medido a tensão e anotado a D.D.P encontrada e a identificação as semirreações que estão
acontecendo.

 EXPERIMENTO
As pilhas são sistemas que possuem capacidade de produzir energia elétrica a partir de uma
reação química. O funcionamento desta pilha ocorre da seguinte forma: O zinco é mais
reativo que o cobre, havendo maior tendência de oxidação, a perda de elétrons. Já a placa de
cobre recebe os elétrons doados pelo zinco. As soluções são separadas por uma ponte salina,
que é constituída geralmente por um tubo de vidro em formato de U, preenchida por uma
solução aquosa concentrada de sal bastante solúvel, normalmente o Cloreto de Sódio (NaCl).
Ela permite a transferência de elétrons entre ambas as soluções para que não percam sua
neutralidade.

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Ao ceder elétrons através do condutor metálico para o íon Cu 2+ (aq), devido à ddp entre os dois
eletrodos, Zn(s) da placa vai para a solução na forma de Zn 2+ (aq) , causando assim a corrosão
da placa e consequente aumento da concentração de Zn 2+ (aq) na solução, de acordo com a
equação:

Zn(s) Zn2+ (aq) + 2e

Íons Cu2+ (aq) da solução migram até a placa de cobre e recebem os elétrons cedidos pelo Zn(s).
Ao receberem os elétrons, se transformam em Cu(s), de acordo com a equação:

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Cu2+ (aq) + 2e Cu(s)
 CONCLUSÃO
Com o passar do tempo, observa-se que a placa de zinco é corroída e a placa de cobre
aumenta de massa, enquanto a solução de sulfato de cobre, que era azul, fica incolor.

Os elétrons circulam do eletrodo de maior potencial para o de menor potencial de oxidação.


No caso da pilha de Daniell os elétrons vão do zinco para o cobre. Deste modo, a placa de
zinco é o polo negativo da pilha, onde ocorre a oxidação, sendo denominado de ânodo. E a
placa de cobre é o polo positivo da pilha, onde ocorre a redução, sendo denominado de
cátodo.

EXPERIMENTO 2 – AÇÃO DE UM CAMPO ELÉTRICO


O processo de eletrização por atrito ocorre ao se atritar dois corpos, geralmente neutros.
Durante o atrito, cargas elétricas se movem de um corpo para o outro resultando em corpos
eletrizados. O corpo que cede elétrons se torna eletrizado positivamente, enquanto aquele que
recebe os elétrons se torna eletrizado negativamente. É importante ressaltar que, os corpos
ficam eletrizados com a mesma quantidade de cargas, porém com sinais opostos.

Fonte: https://vamosestudarfisica.com/processo-de-eletrizacao/

O processo de eletrização gera campos elétricos no material. Estes campos elétricos podem
ser “observados” através do seu efeito sobre outros corpos.

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Fonte: https://pt.slideshare.net/rafaelguimaraes16568/campo-eletrico-49199162

 MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Béquer;
 Pisseta
 Bureta;
 Água destilada (H2O);
 Álcool etílico (C2H5OH);
 Hexano (C6H14).

 PREPARANDO O EXPERIEMNTO

o MONTANDO O EXPERIMENTO COM ÁGUA DESTILADA

Coloque a água destilada, que está na pisseta, na bureta. Coloque o béquer abaixo da bureta e
acione a bureta com um filete de água através do regulador da torneira. Esfregue a flanela no
tubo de plástico e aproxime o tubo, já atritado, ao filete de água.

o MONTANDO O EXPERIMENTO COM HEXANO

Coloque uma amostra de hexano na bureta, utilizando o béquer. Coloque o hexano na bureta,
utilizando a pisseta. Faça a limpeza do béquer e coloque-o abaixo da bureta. Acione a bureta
com um filete de hexano através do regulador da torneira. Esfregue a flanela no tubo de
plástico e aproxime o tubo, já atritado, ao filete de hexano.

o MONTANDO O EXPERIMENTO COM ÁLCOOL ETÍLICO

Coloque uma amostra de álcool etílico na bureta, utilizando o béquer. Coloque o álcool etílico
na bureta, utilizando a pisseta. Faça a limpeza do béquer e coloque-o abaixo da bureta. Acione

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a bureta com um filete de álcool etílico através do regulador da torneira. Esfregue a flanela no
tubo de plástico e aproxime o tubo, já atritado, ao filete de álcool etílico.

 EXPERIMENTO

Encher primeiro a bureta com água, depois com álcool e por fim com hexano. Atritar um
bastão de plástico com uma flanela, para carregar eletricamente o mesmo. Abrir a torneira da
bureta com água, de forma a deixar correr um filete fino. Aproximar o bastão de vidro atritado
deste filete e anotar o que foi observado, como sequência do procedimento um deveria repetir
o procedimento coma bureta que contém o álcool e com a que contém o benzeno e observar o
comportamento das 3 substâncias.

Água Destilada – H2O

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Álcool etílico – C2H3OH

Hexano – C6H24

 CONCLUSÃO

O primeiro fluido a ser testado foi a água, observou-se uma mudança no curso da agua, isso
acontece por que, a água é uma molécula polar, o oxigênio apresenta dois elétrons não
ligantes estes proporcionam uma deflexão na molécula que a torna angular, assim os centros
de carga positiva e negativa não se cancelam, o átomo de oxigênio é a parte negativa do
dipolo e os átomos de hidrogênio as partes positivas.

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Figura: Aproximação do bastão ao filete de água destilada

O Segundo fluido é o álcool etílico, como característica fundamental dos álcoois, uma
hidroxila -OH ligada a um carbono e como geralmente álcool possui uma parte apolar e outra
bipolar como polar, como o caso do etanol, se a parte apolar for maior que a polar não haverá
desvio na substância. Na experimentação, o álcool foi desviado sentido bastão de vidro
quando o mesmo foi aproximado carregado eletricamente.

Figura: Aproximação do bastão ao filete de álcool

No terceiro fluido, o hexano que é uma molécula apolar, porque a distribuição da nuvem
eletrônica do par compartilha do é simétrica entre os átomos ligados, ao aproximar o bastão
carregado negativamente, com isso não ocorrer desvio.

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Figura: Aproximação do bastão ao filete de Hexano

EXPERIMENTO 3 - ELETROLÍSE
A eletrólise é denominada um processo físico-químico de uma reação química não
espontânea. Essa reação é estimulada pelo fornecimento de energia elétrica contínua, com
voltagem suficiente, advinda de um gerador de energia e transformando essa energia elétrica
em energia química. É descrita como o inverso das células galvânicas, conhecidas como
pilhas e baterias, que transformam energia química em energia elétrica.

A eletrólise pode ocorrer por fusão (sem presença de água) ou por dissolução (com presença
de água), devido, principalmente, a mobilidade dos íons. O atual experimento irá focar na
eletrólise por dissolução. Esse método ocorre à dissociação de um composto iônico em
solução aquosa, onde o eletrodo utilizado precisa ser inerte, como o eletrodo de grafite.
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 MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Placa de Petri;
 Bastão de vidro;
 Ácido clorídrico (HCL);
 Azul de Bromotimol (C27H28Br2O5S);
 Bateria;
 Eletrodos de grafite.

 PREPARANDO OEXPERIMENTO

Deposite uma amostra de cloreto de sódio na placa de Petri e, em seguida, adicione o azul de
bromotimol na mesma placa. Promova a mistura com o bastão de vidro.

A adição do Azul de Bromotimol é para melhor visualização dos efeitos.

 EXPERIEMNTO

Na eletrólise aquosa, temos um composto iônico dissolvido em água, e esse, por dissociação
ou ionização, libera seus íons na solução, possibilitando a passagem de corrente elétrica.
Além dos íons liberados pelo composto iônico, devemos levar em consideração os íons
provenientes da autoionização da água:

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 CONCLUSÃO

Durante a eletrólise aquosa, devemos levar em consideração os íons derivados da água e os


íons derivados do composto dissolvido.

Na solução NaCl são observadas as seguintes regras, o ânion Cl- é halogênio e tem prioridade
em relação ao ânion OH- . O Cl- se oxida no ânodo (+) e produz o gás Cl2 , conhecido como
gás cloro. Com relação ao Cátion Na +, possui menos prioridade, reduzindo o H + no cátodo (-)
e produzindo o H2, conhecido como gás hidrogênio.

No cátodo, o polo negativo da cela eletrolítica, os elétrons chegam ao eletrodo e é para onde
migram os cátions presentes na solução. Portanto, é onde ocorre a descarga do cátion H+ e
sua redução. No ânodo, o polo positivo da cela eletrolítica, os cátions presentes na solução
sofrem a descarga e perdem seus elétrons. Por ter prioridade de descarga sobre o OH-, o Cl-
migra para a o ânodo, onde sofre oxidação.

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EXPERIMENTO 4 - ENSAIO DE CHAMAS
Dentre muitos modelos, o modelo de Rutherford-Bohr representa o átomo como sendo
formado por um núcleo composto por prótons e nêutrons, e elétrons que orbitam em torno do
núcleo. Nesse modelo, cada elétron possui uma quantidade de energia determinada por sua
órbita.

Modelo Rutherford-Bohr

Quando um elétron salta para uma camada mais distante do núcleo atômico, ele absorve
energia, e quando ele retorna para um nível mais próximo, o elétron libera energia na forma
de um fóton de radiação, cujo comprimento de onda é característico do elemento e do nível
eletrônico de energia. Dessa forma, o comprimento de onda ou cor da luz emitida é
determinado pelo cátion do referido elétron, tornando possível a sua identificação.

Esses fenômenos se baseiam na espectroscopia atômica, sendo o ensaio de chama um dos


tipos mais simples de fotometria. A chama é produzida por um utensílio de laboratório, o bico
de Bunsen, fonte de calor para realização desse processo. O bico de Bunsen é um queimador
que utiliza normalmente como combustível o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo - mistura de
butano e propano) e como comburente o oxigênio do ar atmosférico, que em proporção
adequada permite obter uma chama de alto poder energético.

 MATERIAIS NECESSÁRIOS

 Bico de Bunsen;
 Borrifadores com soluções.

 PREPARANDO O EXPERIMENTO

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Prepare a capela de exaustão abrindo a janela, acendendo a luz interna, ligando o exaustor e a
válvula de gás. Feito isso, coloque as soluções necessárias ao experimento, que se encontram
no armário inferior, dentro da capela.

 EXPERIMENTO

O ensaio de chama baseia-se nos princípios do modelo de Bohr, de que quando certa
quantidade de energia é fornecida a determinado elemento químico, alguns elétrons da
camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado,
produzindo o que chamamos de estado excitado. Quando um ou mais elétrons excitados
retornam ao estado fundamental, eles emitem uma quantidade de energia radiante, igual
àquela absorvida, cujo comprimento de onda é característico do elemento e da mudança de
nível eletrônico de energia. (MAIA, 2008, p. 38).

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 CONCLUSÃO

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A temperatura da chama do bico de Bünsen é suficiente para excitar uma certa quantidade de
elétrons de um elemento que emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e
intensidade, que podem ser detectados com considerável certeza e sensibilidade através da
observação visual da chama.

A cor observada em cada chama é característica do elemento presente na substância aquecida.


Isso acontece porque cada elemento é formado por um átomo diferente, pois as suas camadas
eletrônicas possuem valores de energia bem definidos.

As substâncias NaCl, Na2SO4, Ba(NO3)2 apresentaram chama de cor amarela, a substancia


LiCi apresentou cor laranja, a KNO ficou com a chama rocha e os elemento CuSO 4 e a
desconhecida (???) ficaram verde.

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