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Parte II
Eletroquímica – parte II
A Eletroquímica é o ramo da Química que estuda a aplicação do fenômeno de transferência de elétrons,
com o objetivo de converter energia química em energia elétrica e vice-versa.
Dois compartimentos,
chamados meias-
células são separados
por uma porcelana
porosa.
Ânodo ou polo negativo da pilha (meia-célula da
esquerda): é o eletrodo de onde saem os elétrons.
Para estabelecer o indispensável equilíbrio elétrico, começa o trânsito de íons 𝑍𝑛2+ para a direita e de
íons 𝑆𝑂42 − para a esquerda, através da porcelana porosa;
As duas chapas são ligadas por um fio e as duas soluções são ligadas por uma ponte salina, que é um
simples tubo de vidro recurvado, contendo uma solução aquosa concentrada de um sal bastante
solúvel, geralmente cloreto de potássio, KCl,(aq), ou nitrato de amônio, 𝑁𝐻4 𝑁𝑂3 (aq). As extremidades
do tubo são fechadas com um material poroso, como algodão ou ágar-ágar, por exemplo.
A função da ponte salina é permitir a movimentação de íons de um copo para outro (nos dois sentidos).
Notação química
A notação química da pilha de Daniell e dos demais tipos de pilha é feita, por definição, pela representação:
Devem ser indicados os metais que formam os eletrodos, as soluções com as respectivas concentrações
e a temperatura de funcionamento da pilha.
Exemplo:
Resolução:
Exercício:
UFRJ) As manchas escuras que se formam sobre objetos de prata são, geralmente, películas de sulfeto de
1 – prata ( 𝐴𝑔2 𝑆) formadas na reação da prata com compostos que contêm enxofre e que são encontrados em
certos alimentos e no ar. Para limpar a prata, coloca-se o objeto escurecido para ferver em uma panela de
alumínio com água e detergente. O detergente retira a gordura da mancha e do alumínio, facilitando a
reação do alumínio da panela com o sulfeto de prata, regenerando a prata, com o seu brilho característico.
Com base no processo de “limpeza da prata” descrito, podemos construir uma pilha de alumínio e prata,
de acordo com o esquema a seguir:
REIS, M. Química – volume 2. 2° edição ed. São Paulo: Editora Ática, 2016.