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Disciplina: Físico-química II
1 – Introdução teórica
São dois os tipos de eletrólise: ígnea e de solução aquosa. A eletrólise ígnea consiste na
substância pura fundida, só existindo esta no meio. O cátion receberá elétrons, reduzindo, e
o ânion doará, oxidando. Já na eletrólise em meio aquoso, considera-se não só a reação do
soluto, mas também a reação de ionização da água, que competirá com a dissociação do
soluto.
Para descobrir como a fem de uma célula depende da concentração, temos de lembrar que
a fem é proporcional à energia livre de reação. Já sabemos como ∆Gr=-nFE e ∆Gºr=-nFEº,
concluiu-se que:
nFE = -nFEº + RTlnQ
Agora, divide-se todos os termos por –nF para obter uma expressão para E em termos de
Q. A equação da dependência da fem da célula conforme a concent ração, que acabou de
derivar-se:
E = E° - RT log Q
nF
Um caso importantíssimo da equação de Nernst é quando a reação atinge o equilíbrio e então:
Q = K, onde, segundo Atkins, K é a constante de equilíbrio da reação da pilha. Nesta
condição, uma reação química em equilíbrio não consegue realizar trabalho, gerando uma ddp
igual a zero entre os eletrodo e portanto, se Q = K, E = 0, na equação de Nernst teremos:
ln K = vFE°
RT
Essa equação nos permite descobrir as constantes de equilíbrio a partir dos potenciais
padrões da pilha.
2 – Materiais e reagentes
Chapa aquecedora
Banho de gelo
Balança analítica
Bequer de 50ml
Bequer de 250 ml
Espátulas
Multímetro
Papel alumínio
Paquímetro
Pipeta volumétrica de 500 ml
Proveta de 100 ml
Kit de eletroquímica
Termômetro
Prego
Fio de cobre
Solução de NaCl 0,5 mol/L
Solução de FeSO4 0,1 mol/L
Solução de FeSO4 0,3 mol/L
Solução de FeSO4 0,5 mol/L
Solução de CuSO4 0,1 mol/L
Solução de CuSO4 0,3 mol/L
Solução de CuSO40,5 mol/L
Ponte salina de KCl
3 – Procedimento experimental
4 – Resultados e discussão
Esse comportamento ilustra uma reação exotérmica, que é uma reação onde há liberação
ou produção de calor. Isso ocorre porque a energia dos reagentes, ou seja, a energia de
ligação entre os átomos dos reagentes é maior que a energia de ligação entre os átomos
dos produtos formados. Essa "sobra" de energia é liberada para o meio sob a forma de
calor.
Montou-se a pilha de ferro/cobre nas soluções de FeSO4 e CuSO4 que estava em suas
respectivas semi-celas. Conectou-os com uma ponte de salina de KCl, o acúmulo de cargas
elétricas nas soluções é evitado pela ponte salina, utiliza-se a mesma que une os dois
compartimentos do eletrodo e completa o circuito elétrico, os cátions da ponte salina podem
se mover para um compartimento para compensar o excesso de carga negativa, enquanto
os íons difundem para o outro compartimento para neutralizar o excesso de carga positiva.
Verificou-se que o ferro metálico sofre oxidação, doando elétrons para o cobre metálico, e o
cobre metálico sofre redução. Dada as semi reações , monta-se a equação global.
Observou-se que o potencial variava não ficando constante. O potencial máximo obtido na
reação foi de +0,612 Volts que quando comparado ao potencial padrão de reação que é de
+0,77 observa uma grande diferença entre o valor real e o teórico. Uma das possíveis
interferências pode ser as impurezas do material ferro e/ou cobre contidas .
Cálculo do ΔG:
Após serem feitos os cálculos para obter o ΔG encontra-se então a constante K através da
seguinte fórmula:
Parte (ii)
Tempo Temperatura °C Tensão (Volt)
0 min 20 0,611
1 min 16 0,593
2 min 14 0,591
3 min 12 0,589
4 min 10 0,587
5 min 10 0,587
6 min 9 0,586
7 min 8 0,586
8 min 8 0,584
9 min 8 0,584
10 min 7 0,583
Tempo ∆G K
0 min -117,92 Kj.mol-1 1,08x1021
1 min -114,45 Kj.mol-1 4,97x1020
2 min -114,06 Kj.mol-1 6,93x1020
3 min -113,68Kj.mol-1 7,01x1020
4 min -113,29 Kj.mol-1 8,34x1020
5 min -113,29 Kj.mol-1 8,34x1020
6 min -113,10 Kj.mol-1 9,12x1020
7 min -113,10 Kj.mol-1 1,08x1021
8 min -112,71 Kj.mol-1 9,17x1020
9 min -112,71 Kj.mol-1 9,17x1020
10 min -112,52 Kj.mol-1 1,01x1021
Observou-se que a medida que a reação ocorria a constante de equilíbrio aumentou, porém
com ressalva no tempo de 7 minutos onde ocorreu uma certa discrepância, podendo isso ter
ocorrido devido a algum erro de leitura. Conclui-se que mais produtos são formados, ou
seja, quando o fluxo de elétrons aumentou devido ao tempo, o potencial aumenta também. A
linearidade não foi satisfatória, pois o R2 não ficou próximo de 1.
Parte (iii)
Tempo ∆G K
0 min -117,92 Kj.mol-1 3,67x1019
1 min -118,12 Kj.mol-1 3,22x1020
2 min -119,66 Kj.mol-1 3,19x1020
3 min -121,20Kj.mol-1 3,97x1020
4 min -122,17 Kj.mol-1 4,60x1020
5 min -123,33 Kj.mol-1 6,19x1020
6 min -124,10 Kj.mol-1 6,13x1020
7 min -124,68 Kj.mol-1 6,57x1020
8 min -125,26 Kj.mol-1 5,20x1020
9 min -125,45 Kj.mol-1 4,81x1020
10 min -125,64 Kj.mol-1 4,45x1020
A medida que o sistema ganhou calor, seu potencial também aumentou. Isso ocorre porque
o aumento da temperatura faz diminuir a resistividade do eletrólito e consequentemente
acelera as reações químicas. Segundo Castellan (1986) o potencial da pilha é uma função
linear da temperatura.
A linearidade foi satisfatória devido ao R2 ser próximo a 1.
A ddp da pilha tende a diminuir se a pilha estiver descarregando, pois temos que a
concentração do anodo estará aumentando ao passo que a concentração do catodo diminui,
fazendo a relação [anodo]/[catodo] aumentar.
Por sua vez, se a pilha estiver carregando o potencial da pilha tenderá a aumentar, tendo
sido isso o que ocorreu no experimento.
5 – Conclusão
O procedimento foi satisfatório, pois conseguimos alcançar nosso objetivo, que foi perceber
as variações que ocorrem a medida que você altera o equilíbrio.
A espontaneidade da reação depende de alguns fatores para que possa ocorrer
espontaneamente, onde a temperatura influencia na constate de Gibbs e a concentração
dos componentes da pilha influenciam em sua ddp.
7 – Referências