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1. Pilha elétrica, célula galvânica, pilha galvânica ou ainda pilha voltaica: é um dispositivo que utiliza reações
de óxido-redução para converter energia química em energia elétrica. A reação química utilizada será
sempre espontânea.
Neste dispositivo, têm-se dois eletrodos que são constituídos geralmente de metais diferentes, que fornecem a
superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e redução. Estes eletrodos são postos em dois
compartimentos separados, imersos por sua vez em um meio contendo íons em concentrações conhecidas e
separados por uma placa ou membrana porosa, podendo ser composta por argila não-vitrificada, porcelana ou
outros materiais. As duas metades desta célula eletroquímica são chamadas de compartimentos e têm por
finalidade separar os dois reagentes participantes da reação de óxido-redução, do contrário, os elétrons seriam
transferidos diretamente do agente redutor para o agente oxidante. Finalmente, os dois eletrodos são conectados
por um circuito elétrico, localizado fora da célula, denominado circuito externo, garantindo o fluxo de elétrons entre
os eletrodos.
A primeira pilha eletroquímica foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizou discos (chamados de
eletrodos) alternados de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina. O nome "pilha"
advém da sobreposição dos diversos discos de metal e algodão.
John Frederic Daniell, em 1836, construiu uma pilha com, eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo
ficava em uma célula individual, possuindo um tubo, chamado de "ponte salina", que ligava as duas cubas,
aumentando sua eficiência. Este tipo de dispositivo passou a ser chamado de pilha de Daniell.
2. Pilha de Daniell: A pilha de Daniell consiste no seguinte: uma barra de cobre mergulhada numa solução
de sulfato de cobre. Essa solução está contida num vaso de parede porosa, semipermeável, em geral de
porcelana. Por fora desse vaso existe uma solução de sulfato de zinco, contida num vaso de vidro. Na
solução de sulfato de zinco se mergulha um cilindro de zinco. O vaso poroso não permite que as duas
soluções se misturem, mas permite a passagem de íons de uma solução para outra. Ligando-se a barra
de cobre ao cilindro de zinco por um condutor c, passa corrente nesse condutor, do cobre para o zinco.
Portanto, como na pilha de Volta, o eletrodo de cobre é o pólo positivo, e o de zinco, o pólo negativo.
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Muitas vezes se constrói a pilha de Daniell sem separar as duas soluções por parede porosa: em um vaso
de vidro se coloca no fundo a solução de sulfato de cobre. Por cima dela se coloca a solução de sulfato de zinco,
sem nenhuma parede de separação entre elas: a separação é feita simplesmente por gravidade. As soluções não
se misturam, e os íons podem passar livremente de uma para outra. Com este tipo de construção é ela às vezes
chamada pilha de gravidade.
3. Teoria eletrolítica da pilha de Daniell: Do mesmo modo que na pilha de Volta, devemos analisar o
funcionamento da pilha de Daniell em duas fases:
Inicialmente aparece uma diferença de potencial inicial devida ao mesmo fenômeno que já estudamos na
pilha de Volta: o zinco liberta íons positivos de zinco na solução de sulfato de zinco, e retém elétrons, ficando
negativo em relação à solução. O cobre libera íons positivos de cobre, na solução de sulfato de cobre, e retém
elétrons, ficando negativo em relação a essa solução. Mas, o zinco liberta mais íons do que o cobre, retendo mais
elétrons. Por isso, o zinco fica mais negativo que o cobre.
a) Sulfato de cobre
2
O íon de cobre se dirige para o cobre; aí recebe elétrons que estão chegando pelo condutor c e se transforma
em átomo de cobre, ficando no eletrodo de cobre. Este eletrodo vai crescendo à medida que a pilha funciona.
2-
O íon SO4 atravessa a parede porosa e se dirige para o zinco. Aí reage com o zinco e produz sulfato de zinco,
libertando-se dois elétrons na reação:
Esses dois elétrons, o zinco os cede ao condutor, que os transporta para o cobre. O sulfato de zinco se dissolve.
Do mesmo modo que na pilha de Volta esta reação química é a fonte de elétrons para a pilha de Daniell. É nessa
reação que consiste a transformação da energia química em energia elétrica. A energia provém da
transformação do zinco em sulfato de zinco. O zinco vai sendo consumido.
b) Sulfato de zinco
O íon SO42- se dirige para o zinco, e reage com ele de acordo com a equação
Quanto aos íons de zinco, Zn2+, alguns se unem novamente com íons SO42- e reconstituem moléculas de sulfato
de zinco. Mas, a maioria deles permanece na solução sob a forma de íons. À medida que a pilha funciona, o
número de íons de zinco ao redor do eletrodo de zinco vai aumentando. Como esse eletrodo é negativo e os íons
de zinco são positivos, o aumento da quantidade desses íons faz diminuir a diferença de potencial entre o cobre
e o zinco. À medida que funciona, a pilha de Daniell piora. Veremos adiante, no tópico “Polarização das Pilhas"
que esse fenômeno é chamado polarização.
Sendo catodo o eletrodo positivo, e sendo o eletrodo onde ocorre a redução, ocorre ganho de elétrons. O anodo
sendo o eletrodo negativo, é o eletrodo onde ocorre oxidação, ocorrendo perda de elétrons.
Cu2+ + 2 e- → Cu(s)
o íon cobre (Cu2+) da solução é reduzido pelos dois elétrons, por 2 e-, que são providos pela corrente elétrica.
3
Zn(s) → Zn2+ + 2 e-
o zinco metálico é oxidado, formando íon zinco (Zn 2+) e há a liberação de dois elétrons, 2 e-. Estes elétrons
liberados serão os responsáveis pela geração da corrente elétrica do sistema (no caso, a pilha).
Com o prosseguimento da reação, ocorrerá formação de cobre metálico, que se deposita no eletrodo de cobre, em
sua superfície, enquanto o eletrodo de zinco é corroído, pois o zinco estará se transformando em íons que
passarão para a solução de sulfato de zinco.
ou, de uma forma mais esquemática, que pode ser adaptada à diversas pilhas, com diversos eletrodos metálicos:
Zn | Zn2+ || Cu2+ | Cu
5. Variação do potencial de uma pilha: A capacidade de perder elétrons ou sofrer oxidação é diferente para
cada substância metálica. Dizemos que um metal é reativo quando ele possui grande facilidade em doar
ou melhor, dizendo, de diferentes potenciais de oxidação. Quanto maior for a diferença de potencial (ddp) dos
eletrodos de uma pilha, maior será a intensidade de corrente elétrica produzida pela pilha.
O eletrodo escolhido como referência para servir de padrão de comparação para os demais foi o eletrodo
de hidrogênio.
Através da reação química de Zn(s) + 2 HCl(aq) ZnCl(aq) + H2(g), como se trata de um eletrodo padrão o H 2(g)
vantagem de ser um metal inerte não sofre reação química nesse caso.
Após isso se tem o ataque com uma solução de ácido sulfúrico de concentração de 1 molar, onde se
estabelece na superfície da placa de platina o seguinte equilíbrio:
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A medida do potencial de um eletrodo é feita por um aparelho denominado voltímetro, que acusa a tensão
elétrica ou a diferença de potencial entre dois eletrodos, assim como o sentido da corrente elétrica.
Como o eletrodo de hidrogênio tem, por convenção, potencial igual a zero, a diferença de potencial acusada
Volta.
Como uma pilha só se forma a partir de reações espontâneas, isto é, reações onde o sentido do fluxo de
elétrons é do eletrodo mais reativo para o eletrodo menos reativo, a variação do potencial de uma pilha ou força
O potencial padrão de redução indica a capacidade que o elemento possui de ganhar elétrons. É
Assim temos:
7. Eletrólise Ígnea: A eletrólise é um processo não espontâneo de descarga de íons, isto é, um processo no
qual, à custa de energia elétrica faz-se o cátion receber elétrons e o ânion doar elétrons, ficando ambos
com carga igual a zero e com energia química acumulada. A eletrólise que se faz com o eletrólito fundido,
o termo ígnea vem do latim igneu, significando ardente. Na eletrólise ígnea utilizam-se eletrodos inertes
que possuam elevado ponto de fusão, comumente de platina ou grafita.
Para explicar o processo de eletrólise ignea, usaremos como exemplo o cloreto de sódio.
O cloreto de sódio funde a 808°C e torna-se condutor de corrente elétrica. Passando-se uma corrente elétrica
contínua por este líquido, geralmente a 808°C, produz-se a eletrólise deste sal. Neste processo são produzidos o
gás cloro (altamente tóxico) e o sódio metálico em forma líquida nesta temperatura. O cloro pode ser recolhido em
solução de soda cáustica para produção do hipoclorito de sódio, e o sódio metálico deve ser muito
cuidadosamente manipulado pois reage violentamente com água causando explosões, produzindo hidróxido de
sódio e gás hidrogênio.
Os íons Na1+ se dirigem para o cátodo (pólo negativo), recebem um elétron e são transformados em sódio
metálico (Na0).
A equação global desta eletrólise é dada pela soma das reações de dissociação do sal e das reações que ocorrem
nos eletrodos.
8. Eletrólise em meio Aquoso com Eletrodos Inertes: Em uma eletrólise feita em meio aquoso, irá nos
interessar, principalmente, saber qual a ordem de descarga dos diversos cátions em relação ao H 3O1+ e
dos diversos ânions em relação ao OH1- , pois são esse íons que vão competir na preferência de descarga
sua aceitação em recebê-los de volta. A ordem decrescente de facilidade de descarga dos principais cátions é:
Au3+ > Pt2+ > Hg2+ > Cu2+ > Ni2+ > Cd2+ > Pb2+ > Fe2+ > Zn2+ > Mn2+ > H3O1+ > Al3+ > Mg2+ > Na1+ > Ca2+ > Ba2+ >
O cátion H3O1+ só se descarrega antes dos cátions de metais alcalinos, alcalino0s terrosos e do alumínio, e se
descarrega depois dos demais cátions.
2° - Descarga dos ânions: Quanto mais eletronegativo for o ânion, maior será sua tendência de atrair elétrons e,
portanto, menor a sua tendência para desfazer-se deles. Desse modo, o ânion menos eletronegativo se
descarrega primeiro. Tomemos a escala parcial em ordem decrescente de eletronegatividade dos elementos: F,
O, Cl, N, Br, I, S, C, ..., P, H ...
Podemos concluir que o ânion Fluoreto, F1-, e os ânions oxigenados, nos quais o oxigênio está ligado a um
elemento que precede o hidrogênio nessa escala, são mais eletronegativos que o ânion OH1-, e este, por sua vez
oxigenados e do fluoreto.
9. Galvanização: O termo galvanização é mais uma homenagem ao cientista italiano Luigi Galvani. A
galvanização ou eletroposição metálica é uma técnica que consiste em dar revestimento metálico a uma
descobertas relacionadas à parte quantitativa dos fenômenos ligados à eletrólise. Formulou duas leis
experimentais relacionando a quantidade de eletricidade que percorre o sistema com a massa e o
Onde:
m = massa da substância
k = constante de proporcionalidade
“ Empregando-se a mesma quantidade de carga elétrica (Q), em diversos eletrólitos, a massa da substância
eletrolisada, em qualquer dos eletrodos, é diretamente proporcional ao equivalente-grama da substância. “
Onde:
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i = intensidade da corrente elétrica (A)
t = tempo (s)
1 Faraday
- É a carga elétrica que produz um equivalente-grama de qualquer elemento em uma eletrólise.
Exercícios
alimentícios por um tempo maior e, também, para melhorar o aspecto visual, o odor e o sabor de alimentos. Dois
bons exemplos são o processo de salgamento da carne e a utilização de fermentos químicos e biológicos nas
massas para bolos. Os microorganismos presentes na carne são a causa da decomposição natural. Com o
processo de salgamento, o meio se torna hipertônico e, por isso, ela se conserva por um tempo maior.
Já a utilização de fermentos químicos à base de bicarbonato de sódio (hidrogeno carbonato de sódio) faz com que
a massa cresça em virtude do gás carbônico oriundo do fermento, o que torna o bolo mais saboroso e atraente.
1. Sobre o composto químico que constitui a base do fermento adicionado ao bolo, são feitas as afirmações a
seguir.
I - Trata-se de um sal que pode ser obtido pela reação do anidrido carbônico com o hidróxido de sódio na
do pH do meio.
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Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):
a) III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
a) Zn
b) Zn£®
c) H®
d) Ag
e) H‚
(Puccamp 2004) No ano de 2000 foram comemorados os 200 anos de existência da pilha elétrica, invento de
Alessandro Volta. Um dos dispositivos de Volta era formado por uma pilha de discos de prata e de zinco, sendo
que cada par metálico era separado por um material poroso embebido com uma solução ácida. É daí que veio o
nome "pilha", utilizado até hoje.
3. Volta construiu pilhas com diversos tipos de pares metálicos e de soluções aquosas. Para conseguir tensão
elétrica maior do que a fornecida pela pilha de Volta, foram propostas as seguintes alterações:
I. aumentar o número de pares metálicos (Ag e Zn) e de separadores embebidos com soluções ácidas;
II. substituir os discos de zinco por discos de outro metal que se oxide mais facilmente;
III. substituir os separadores embebidos com solução ácida por discos de uma liga Ag/Zn.
Há aumento de tensão elétrica SOMENTE com o que é proposto em
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
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4. Esta questão é baseada no seguinte fragmento (adaptado) do livro "A Tabela Periódica", de Primo Levi:
Enrico e eu seríamos químicos. Havíamos discutido sobre o que iríamos fazer, agora que tínhamos
"entrado no laboratório", mas tínhamos idéias confusas. Olhei a minha volta. Eis o que faríamos: a eletrólise da
água.
Coloquei água em uma cuba, dissolvi uma pitada de sal [cloreto de sódio], coloquei na tina dois vidros de
compota vazios com a boca para baixo, procurei dois fios de cobre cobertos de borracha, liguei-os aos pólos da
pilha e introduzi a extremidade nos vidros. Das pontas saía uma minúscula procissão de pequenas bolhas.
No dia seguinte, em doce obséquio à teoria, o frasco do cátodo estava quase cheio de gás, enquanto que
II - Aproximando-se um palito de fósforo aceso, ocorreria explosão do gás recolhido junto ao catodo.
5. (Fuvest 2005) Com a finalidade de niquelar uma peça de latão, foi montado um circuito, utilizando-se fonte de
No entanto, devido a erros experimentais, ao fechar o circuito, não ocorreu a niquelação da peça. Para que essa
ocorresse, foram sugeridas as alterações:
I - Inverter a polaridade da fonte de corrente contínua.
III - Substituir a fonte de corrente contínua por uma fonte de corrente alternada de alta freqüência.
O êxito do experimento requereria apenas
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a) a alteração I.
b) a alteração II.
c) a alteração III.
d) as alterações I e II.
e) as alterações II e III.
6. (Ita 2004) Considere os dois eletrodos (I e II) seguintes e seus respectivos potenciais na escala do eletrodo de
a) - 1,81 V.
b) - 1,13 V.
c) 0,68 V.
d) 1,36 V.
e) 4,38 V.
7. (Ita 2004) Considere os eletrodos representados pelas semiequações químicas seguintes e seus respectivos
Assinale a opção que contém o valor correto do potencial-padrão do eletrodo representado pela semi-equação
In¤®(aq) + 3e-(CM) Ï ln(s).
a) - 0,30 V.
b) - 0,34 V.
c) - 0,58 V.
d) - 1,03 V.
e) - 1,47 V.
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8. (Ita 2005) Dois copos (A e B) contêm solução aquosa 1 mol L-¢ em nitrato de prata e estão conectados entre si
por uma ponte salina. Mergulha-se parcialmente um fio de prata na solução contida no copo A, conectando-o a um
fio de cobre mergulhado parcialmente na solução contida no copo B. Após certo período de tempo, os dois fios
são desconectados. A seguir, o condutor metálico do copo A é conectado a um dos terminais de um multímetro, e
o condutor metálico do copo B, ao outro terminal. Admitindo que a corrente elétrica não circula pelo elemento
galvânico e que a temperatura permanece constante, assinale a opção que contém o gráfico que melhor
representa a forma como a diferença de potencial entre os dois eletrodos (ÐE=EÛ-E½) varia com o tempo.
9. (Pucmg 2004)
10. (Pucmg 2004) Assinale a alternativa que representa qualitativamente a evolução da concentração de Cu£®, no
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11. (Pucpr 2005) Uma corrente elétrica, de intensidade constante, atravessa uma cuba eletrolítica contendo uma
solução 0,1 molar de AgNOƒ. Decorridos 10 minutos, teremos formado no cátodo e no ânodo, respectivamente, as
seguintes substâncias:
matérias primas para reduzir ou, se possível, eliminar o desperdício dos recursos retirados do planeta.
Reaproveitamento é a reintrodução, no processo produtivo, de produtos não mais aproveitáveis para o
consumo, visando a sua recuperação e recolocação no mercado, evitando assim o seu encaminhamento para o
lixo.
Reciclagem consiste na reintrodução dos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos já usados para que
A produção de alumínio consome uma quantidade enorme de energia elétrica - para produzir 1 kg de alumínio,
de 90% de energia.
c) O alumínio reage com o ácido sulfúrico produzindo sulfato de alumínio e gás hidrogênio segundo a reação: 2Al
+ 3H‚SO„ ë Al‚(SO„)ƒ + 3H‚
d) Fios de alumínio são bons condutores de corrente elétrica, e papel alumínio é usado em embalagens e
isolamento térmico.
e) Na prática, o alumínio é menos reativo que o previsto e este fato se deve ao fenômeno denominado
apassivação, isto é, formação de uma película que o isola do ataque de muitos agentes agressivos.
13. (Pucrs 2003) Uma pilha utilizada nos marcapassos é constituída por um eletrodo de iodo e outro de lítio, e seu
funcionamento é baseado nas seguintes semi-reações adiante, cada uma representada com o respectivo
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I‚(s) + 2 e ë 2 I ; E¡ = 0,536 V
14. (Uerj 2004) O magnésio, graças a sua leveza, é usado na indústria espacial e aeronáutica, em aparelhos
óticos e equipamentos em geral. As ligas de magnésio, muito resistentes, são empregadas na fabricação de
motores e fuselagens de aviões. A maior parte deste metal é produzida pela eletrólise ígnea do cloreto de
Ao passarmos uma corrente elétrica de carga de 19.300 C através de cloreto de magnésio fundido, são
b) 2,4 e 7,10
c) 4,8 e 7,10
d) 4,8 e 14,2
15. (Ufc 2004) As estátuas de metal, em geral confeccionadas em cobre metálico, apresentam coloração típica.
Com o passar do tempo, todavia, observa-se o aparecimento de uma coloração verde que é atribuída ao produto
da reação de oxidação do cobre pelo ar. Considerando que tintas protetoras contendo metal podem funcionar
como ânodo de sacrifício e conhecendo-se o valor do potencial padrão de redução da reação Cu£® + 2e- ë Cu;
Considerando somente as informações contidas na questão, assinale a alternativa que apresenta a tinta mais
eficaz na proteção de uma estátua de cobre.
a) Tinta I
b) Tinta II
c) Tinta III
d) Tinta IV
e) Tinta V
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16. (Uff 2003) A indústria trabalha com equipamentos que precisam ser bem conservados e protegidos para que
não sejam danificados por um processo chamado de corrosão. A corrosão pode destruir alguns metais de que é
feito o equipamento que, muitas vezes, fica exposto ao tempo, enterrado no solo, ou submerso. Essa corrosão,
quando se processa no ferro, por exemplo, é chamada de ferrugem; e, o oxigênio e a água estão sempre
a) zero
b) + 0,84
c) - 0,84
d) + 1,66
e) - 1,66
17. (Ufmg 2004) Uma bateria de carro é, basicamente, constituída de placas de chumbo metálico e placas de
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19. (Ufpi 2003) Os solos, por mais secos que pareçam, sempre contêm água, o que os torna excelentes meios
eletrolíticos. Para proteger uma tubulação metálica contra o processo de corrosão, faz-se uso, freqüentemente, de
uma técnica denominada proteção catódica ou eletrodo de sacrifício, conforme ilustração da figura adiante:
b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas III é verdadeira.
Durante o processo de corrosão, os metais sofrem oxidação. O ferro, por exemplo, oxida-se, resultando na
Outra forma de proteção é a galvanização, que consiste na aplicação de uma camada de zinco à superfície do
ferro.
Grandes estruturas podem ser protegidas pela sua conexão a um bloco de zinco ou magnésio (ver figura), onde M
representa Mg ou Zn). Conforme o caso, as semi-reações envolvidas são:
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IV - Zn£®(aq) + 2 e- ë Zn(s) E¡ = -0,76 V
Com base no texto acima, é correto afirmar sobre o processo de corrosão do ferro:
(01) As semi-reações I e II indicam que uma película de água pura sobre a superfície do ferro é um poderoso
(04) Uma película de tinta previne a corrosão por impedir o contato do metal com o agente oxidante.
(08) Na galvanização, o zinco protege o ferro por ceder elétrons mais facilmente que este último.
(16) O zinco é um melhor redutor que o magnésio.
Soma ( )
21. (Ufrrj 2003) Dada a pilha Al|Al®®®|| Co|Co®® e sabendo que os seus potenciais de redução são:
a) Al®®® | Al é o catodo.
e) Co®®|Co é o catodo.
22. (Ufrrj 2005) A pilha esquematizada abaixo possui nos eletrodos A e B duas placas metálicas M e M•
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Com base nos potenciais de redução indicados para cada eletrodo, é correto afirmar que
a) o eletrodo A é o catodo.
d) o eletrodo B é o anodo.
e) a redução ocorre no eletrodo B.
23. (Ufrs 2004) Na obtenção eletrolítica de cobre a partir de uma solução aquosa de sulfato cúprico, ocorre a
seguinte semi-reação catódica.
a) 0,100.
b) 6,35.
c) 12,7.
d) 9,65 x 10¤.
e) 1,93 x 10¥.
cádmio. Participam também o hidróxido de níquel (III) e o hidróxido de potássio. Os potenciais padrão de redução
das semi-reações envolvidas são os seguintes:
(02) Na pilha Ni-Cd o metal cádmio é o agente redutor dos íons Ni£® .
(04) O fluxo de elétrons, no circuito externo, vai do eletrodo de cádmio para o eletrodo de hidróxido de níquel (III).
do Ni¤®.
26. (Ufscar 2004) A pilha seca, representada na figura, é uma célula galvânica com os reagentes selados dentro
de um invólucro. Essa pilha apresenta um recipiente cilíndrico de zinco, com um bastão de carbono no eixo
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central. O eletrólito é uma mistura pastosa e úmida de cloreto de amônio, óxido de manganês(IV) e carvão
finamente pulverizado.
a) I, II e III.
c) I e II.
d) I e IV.
e) II e III.
27. (Ufsm 2004) O desenvolvimento da tecnologia para a produção de celas de combustível está tendo um grande
crescimento, com a fabricação de veículos de "emissão zero", isto é, não-poluentes. As celas de combustível de
hidrogênio são as mais utilizadas, pois têm como único produto a água:
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28. (Ufu 2004) Considere as semi-reações com seus respectivos potenciais de redução.
Considerando os potenciais padrão apresentados acima, a combinação sugerida que não produz uma reação
30. (Ufv 2004) O esquema adiante representa uma pilha comum, dessas utilizadas em aparelhos elétricos como
rádios, brinquedos, etc.
Quando a pilha está em uso, ocorre a reação química representada pela equação a seguir, resultando na
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Zn + 2NH„® + 2MnO‚ ë 2MnO(OH) + Zn£® + 2NHƒ
1. [E] 2. [A] 3. [D] 4. [D] 5. [D] 6. [D] 7. [B] 8. [B] 9. [D] 10. [C] 11. [C] 12. [A] 13. [E] 14. [B] 15. [E] 16. [D] 17. [D]
18. [C] 19. [C] 20. 02 + 04 + 08 = 14 21. [E] 22. [E] 23. [E] 24. [A] 25. 04 + 32 = 36 26. [C] 27. [C] 28. [B] 29. [A]
30. [D]
21