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29 – Eletroquímica

1. Pilha elétrica, célula galvânica, pilha galvânica ou ainda pilha voltaica: é um dispositivo que utiliza reações
de óxido-redução para converter energia química em energia elétrica. A reação química utilizada será

sempre espontânea.

Neste dispositivo, têm-se dois eletrodos que são constituídos geralmente de metais diferentes, que fornecem a

superfície na qual ocorrem as reações de oxidação e redução. Estes eletrodos são postos em dois

compartimentos separados, imersos por sua vez em um meio contendo íons em concentrações conhecidas e

separados por uma placa ou membrana porosa, podendo ser composta por argila não-vitrificada, porcelana ou

outros materiais. As duas metades desta célula eletroquímica são chamadas de compartimentos e têm por
finalidade separar os dois reagentes participantes da reação de óxido-redução, do contrário, os elétrons seriam

transferidos diretamente do agente redutor para o agente oxidante. Finalmente, os dois eletrodos são conectados
por um circuito elétrico, localizado fora da célula, denominado circuito externo, garantindo o fluxo de elétrons entre
os eletrodos.

A primeira pilha eletroquímica foi criada em 1800, por Alessandro Volta, que utilizou discos (chamados de

eletrodos) alternados de cobre e zinco, separadas por algodão embebido em solução salina. O nome "pilha"
advém da sobreposição dos diversos discos de metal e algodão.

John Frederic Daniell, em 1836, construiu uma pilha com, eletrodos de cobre e zinco, mas cada eletrodo

ficava em uma célula individual, possuindo um tubo, chamado de "ponte salina", que ligava as duas cubas,
aumentando sua eficiência. Este tipo de dispositivo passou a ser chamado de pilha de Daniell.

2. Pilha de Daniell: A pilha de Daniell consiste no seguinte: uma barra de cobre mergulhada numa solução

de sulfato de cobre. Essa solução está contida num vaso de parede porosa, semipermeável, em geral de

porcelana. Por fora desse vaso existe uma solução de sulfato de zinco, contida num vaso de vidro. Na
solução de sulfato de zinco se mergulha um cilindro de zinco. O vaso poroso não permite que as duas
soluções se misturem, mas permite a passagem de íons de uma solução para outra. Ligando-se a barra

de cobre ao cilindro de zinco por um condutor c, passa corrente nesse condutor, do cobre para o zinco.

Portanto, como na pilha de Volta, o eletrodo de cobre é o pólo positivo, e o de zinco, o pólo negativo.

1
Muitas vezes se constrói a pilha de Daniell sem separar as duas soluções por parede porosa: em um vaso

de vidro se coloca no fundo a solução de sulfato de cobre. Por cima dela se coloca a solução de sulfato de zinco,

sem nenhuma parede de separação entre elas: a separação é feita simplesmente por gravidade. As soluções não
se misturam, e os íons podem passar livremente de uma para outra. Com este tipo de construção é ela às vezes
chamada pilha de gravidade.

3. Teoria eletrolítica da pilha de Daniell: Do mesmo modo que na pilha de Volta, devemos analisar o
funcionamento da pilha de Daniell em duas fases:

1° - Aparecimento da diferença de potencial inicial, entre cobre e zinco;

Inicialmente aparece uma diferença de potencial inicial devida ao mesmo fenômeno que já estudamos na

pilha de Volta: o zinco liberta íons positivos de zinco na solução de sulfato de zinco, e retém elétrons, ficando

negativo em relação à solução. O cobre libera íons positivos de cobre, na solução de sulfato de cobre, e retém

elétrons, ficando negativo em relação a essa solução. Mas, o zinco liberta mais íons do que o cobre, retendo mais
elétrons. Por isso, o zinco fica mais negativo que o cobre.

2° - Manutenção da diferença de potencial.

É devida à ação dos sulfatos de cobre e de zinco.

a) Sulfato de cobre

Este sal se dissocia em íon de cobre e íon SO4 2-:

2
O íon de cobre se dirige para o cobre; aí recebe elétrons que estão chegando pelo condutor c e se transforma
em átomo de cobre, ficando no eletrodo de cobre. Este eletrodo vai crescendo à medida que a pilha funciona.

2-
O íon SO4 atravessa a parede porosa e se dirige para o zinco. Aí reage com o zinco e produz sulfato de zinco,
libertando-se dois elétrons na reação:

Esses dois elétrons, o zinco os cede ao condutor, que os transporta para o cobre. O sulfato de zinco se dissolve.

Do mesmo modo que na pilha de Volta esta reação química é a fonte de elétrons para a pilha de Daniell. É nessa
reação que consiste a transformação da energia química em energia elétrica. A energia provém da
transformação do zinco em sulfato de zinco. O zinco vai sendo consumido.

b) Sulfato de zinco

Este sal se dissocia em íon de zinco e íon SO4 2-:

O íon SO42- se dirige para o zinco, e reage com ele de acordo com a equação

: forma-se mais sulfato de zinco, que se dissolve, e se libertam mais


dois elétrons.

Quanto aos íons de zinco, Zn2+, alguns se unem novamente com íons SO42- e reconstituem moléculas de sulfato
de zinco. Mas, a maioria deles permanece na solução sob a forma de íons. À medida que a pilha funciona, o

número de íons de zinco ao redor do eletrodo de zinco vai aumentando. Como esse eletrodo é negativo e os íons
de zinco são positivos, o aumento da quantidade desses íons faz diminuir a diferença de potencial entre o cobre

e o zinco. À medida que funciona, a pilha de Daniell piora. Veremos adiante, no tópico “Polarização das Pilhas"
que esse fenômeno é chamado polarização.

4. Mecanismo: Para entender os processos químicos envolvidos, estabeleceremos as reações químicas da


pilha de Volta e de Daniell.

Sendo catodo o eletrodo positivo, e sendo o eletrodo onde ocorre a redução, ocorre ganho de elétrons. O anodo
sendo o eletrodo negativo, é o eletrodo onde ocorre oxidação, ocorrendo perda de elétrons.

As semi-equações das reações que ocorrem:

Cu2+ + 2 e- → Cu(s)

o íon cobre (Cu2+) da solução é reduzido pelos dois elétrons, por 2 e-, que são providos pela corrente elétrica.

3
Zn(s) → Zn2+ + 2 e-

o zinco metálico é oxidado, formando íon zinco (Zn 2+) e há a liberação de dois elétrons, 2 e-. Estes elétrons

liberados serão os responsáveis pela geração da corrente elétrica do sistema (no caso, a pilha).

Com o prosseguimento da reação, ocorrerá formação de cobre metálico, que se deposita no eletrodo de cobre, em

sua superfície, enquanto o eletrodo de zinco é corroído, pois o zinco estará se transformando em íons que
passarão para a solução de sulfato de zinco.

A pilha de Daniell pode ser escrita por:

Zn0 + Cu2+(aq) → Zn2+(aq) + Cu0

ou, de uma forma mais esquemática, que pode ser adaptada à diversas pilhas, com diversos eletrodos metálicos:

Zn | Zn2+ || Cu2+ | Cu

onde, || representa a ponte salina.

5. Variação do potencial de uma pilha: A capacidade de perder elétrons ou sofrer oxidação é diferente para

cada substância metálica. Dizemos que um metal é reativo quando ele possui grande facilidade em doar

elétrons e que é pouco reativo quando a facilidade em doar elétrons é menor.


O funcionamento de uma pilha depende de conectarmos metias de diferentes capacidades de sofrer oxidação,

ou melhor, dizendo, de diferentes potenciais de oxidação. Quanto maior for a diferença de potencial (ddp) dos
eletrodos de uma pilha, maior será a intensidade de corrente elétrica produzida pela pilha.

O eletrodo escolhido como referência para servir de padrão de comparação para os demais foi o eletrodo
de hidrogênio.

6. Eletrodo Padrão de Hidrogênio: O eletrodo de Hidrogênio é construído da seguinte maneira:

Através da reação química de Zn(s) + 2 HCl(aq) ZnCl(aq) + H2(g), como se trata de um eletrodo padrão o H 2(g)

deve ser injetado ao sistema numa pressão de 1 atm.


Para se reter o hidrogênio molecular impedindo que escape, usa-se uma placa de platina, este metal tem
a propriedade de adsorver o hidrogênio, isto é, segurar as moléculas desse gás na sua superfície, com a

vantagem de ser um metal inerte não sofre reação química nesse caso.

Após isso se tem o ataque com uma solução de ácido sulfúrico de concentração de 1 molar, onde se
estabelece na superfície da placa de platina o seguinte equilíbrio:

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A medida do potencial de um eletrodo é feita por um aparelho denominado voltímetro, que acusa a tensão

elétrica ou a diferença de potencial entre dois eletrodos, assim como o sentido da corrente elétrica.
Como o eletrodo de hidrogênio tem, por convenção, potencial igual a zero, a diferença de potencial acusada

no voltímetro será o próprio potencial do eletrodo do metal M.


 Se o sentido da corrente elétrica for do eletrodo do metal M para o eletrodo de hidrogênio, o

potencial de oxidação do metal M será positivo.

 Se o sentido da corrente elétrica for do eletrodo de hidrogênio para o eletrodo do metal M, o

potencial de oxidação do metal M será negativo.


O valor numérico medido em um voltímetro é lido em Volts(V), unidade cujo nome homenageia Alessandro

Volta.
Como uma pilha só se forma a partir de reações espontâneas, isto é, reações onde o sentido do fluxo de

elétrons é do eletrodo mais reativo para o eletrodo menos reativo, a variação do potencial de uma pilha ou força

eletromotriz será sempre um número positivo.

A IUPAC recomenda que se trabalhe preferencialmente com o potencial padrão de redução.

O potencial padrão de redução indica a capacidade que o elemento possui de ganhar elétrons. É

numericamente igual ao potencial padrão de oxidação, com sinal trocado.

Assim temos:

7. Eletrólise Ígnea: A eletrólise é um processo não espontâneo de descarga de íons, isto é, um processo no

qual, à custa de energia elétrica faz-se o cátion receber elétrons e o ânion doar elétrons, ficando ambos

com carga igual a zero e com energia química acumulada. A eletrólise que se faz com o eletrólito fundido,

o termo ígnea vem do latim igneu, significando ardente. Na eletrólise ígnea utilizam-se eletrodos inertes
que possuam elevado ponto de fusão, comumente de platina ou grafita.

Para explicar o processo de eletrólise ignea, usaremos como exemplo o cloreto de sódio.

O cloreto de sódio funde a 808°C e torna-se condutor de corrente elétrica. Passando-se uma corrente elétrica

contínua por este líquido, geralmente a 808°C, produz-se a eletrólise deste sal. Neste processo são produzidos o

gás cloro (altamente tóxico) e o sódio metálico em forma líquida nesta temperatura. O cloro pode ser recolhido em

solução de soda cáustica para produção do hipoclorito de sódio, e o sódio metálico deve ser muito
cuidadosamente manipulado pois reage violentamente com água causando explosões, produzindo hidróxido de
sódio e gás hidrogênio.

A reação se processa com as seguintes reações:

NaCl → Na1+ + Cl1-


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Os íons Cl1- se dirigem para o ânodo (pólo positivo), perdem seus elétrons e são transformados em gás cloro, Cl2:

2 Cl1- → Cl2 + 2 e- (reação de oxidação)

Os íons Na1+ se dirigem para o cátodo (pólo negativo), recebem um elétron e são transformados em sódio
metálico (Na0).

Assim, equilibrando as cargas, por multiplicação da equação de oxidação.

2 Na1+ + 2 e- → 2 Na0 (reação de redução)

A equação global desta eletrólise é dada pela soma das reações de dissociação do sal e das reações que ocorrem
nos eletrodos.

2 NaCl → 2 Na1+ + 2 Cl1-

2 Cl1- → Cl2 + 2 e- (reação de oxidação)

2 Na1+ + 2 e- → 2 Na0 (reação de redução)

Tendo-se, finalmente, a reação global:

2 NaCl → Cl2 + 2 Na0

8. Eletrólise em meio Aquoso com Eletrodos Inertes: Em uma eletrólise feita em meio aquoso, irá nos

interessar, principalmente, saber qual a ordem de descarga dos diversos cátions em relação ao H 3O1+ e

dos diversos ânions em relação ao OH1- , pois são esse íons que vão competir na preferência de descarga

com os íons da outra substância.


Como a eletrólise é um processo não espontâneo, a ordem de descarga é praticamente a ordem inversa da

reatividade dos metais e dos ametais.


1° - Descarga dos cátions: Quanto mais eletropositivo for o metal, maior será sua força para doar elétrons e menor

sua aceitação em recebê-los de volta. A ordem decrescente de facilidade de descarga dos principais cátions é:
Au3+ > Pt2+ > Hg2+ > Cu2+ > Ni2+ > Cd2+ > Pb2+ > Fe2+ > Zn2+ > Mn2+ > H3O1+ > Al3+ > Mg2+ > Na1+ > Ca2+ > Ba2+ >

K1+ > Li1+ > Cs1+.

O cátion H3O1+ só se descarrega antes dos cátions de metais alcalinos, alcalino0s terrosos e do alumínio, e se
descarrega depois dos demais cátions.

2° - Descarga dos ânions: Quanto mais eletronegativo for o ânion, maior será sua tendência de atrair elétrons e,

portanto, menor a sua tendência para desfazer-se deles. Desse modo, o ânion menos eletronegativo se
descarrega primeiro. Tomemos a escala parcial em ordem decrescente de eletronegatividade dos elementos: F,
O, Cl, N, Br, I, S, C, ..., P, H ...
Podemos concluir que o ânion Fluoreto, F1-, e os ânions oxigenados, nos quais o oxigênio está ligado a um

elemento que precede o hidrogênio nessa escala, são mais eletronegativos que o ânion OH1-, e este, por sua vez

estando ligado ao oxigênio, é mais eletronegativo que os ânions não oxigenados.


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Os ânions não oxigenados se descarregam antes do ânion hidróxido, OH 1-, e este se descarrega antes dos ânions

oxigenados e do fluoreto.

9. Galvanização: O termo galvanização é mais uma homenagem ao cientista italiano Luigi Galvani. A
galvanização ou eletroposição metálica é uma técnica que consiste em dar revestimento metálico a uma

determinada peça, colocando-a como cátodo (pólo negativo) em um circuito de eletrólise.


10. Leis da Eletroquímica: Michel Faraday, um físico-químico inglês, foi responsável por uma série de

descobertas relacionadas à parte quantitativa dos fenômenos ligados à eletrólise. Formulou duas leis
experimentais relacionando a quantidade de eletricidade que percorre o sistema com a massa e o

equivalente grama das substâncias formadas nos eletrodos.

Primeira Lei da Eletrólise ou Lei de Faraday

“ A massa da substância eletrolisada em qualquer dos elementos é diretamente proporcional à quantidade de


carga elétrica que atravessa a solução.”

Onde:

m = massa da substância
k = constante de proporcionalidade

Q = carga elétrica (Coulomb)

Segunda Lei da Eletrólise

“ Empregando-se a mesma quantidade de carga elétrica (Q), em diversos eletrólitos, a massa da substância
eletrolisada, em qualquer dos eletrodos, é diretamente proporcional ao equivalente-grama da substância. “

m = massa da substância (g)


k2 = constante de proporcionalidade
E = equivalente-grama

Unindo as duas leis, temos:

Estudamos na Física que:

Onde:

Q = carga elétrica (C)

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i = intensidade da corrente elétrica (A)
t = tempo (s)

Então temos a seguinte expressão:

A constante K chamada de constante de Faraday é equivalente a

Unindo todas estas informações, temos a equação geral da eletrólise:

A carga elétrica de 96500 coulomb recebe o nome de faraday (F).

1 Faraday
- É a carga elétrica que produz um equivalente-grama de qualquer elemento em uma eletrólise.

- Equivale aproximadamente a 96.500 Coulomb


- Equivale a carga de um mol (6,02.1023) de elétrons ou de prótons.

Exercícios

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO


(Cesgranrio 2004) É muito comum o uso de aditivos químicos para a preservação e conservação de produtos

alimentícios por um tempo maior e, também, para melhorar o aspecto visual, o odor e o sabor de alimentos. Dois

bons exemplos são o processo de salgamento da carne e a utilização de fermentos químicos e biológicos nas
massas para bolos. Os microorganismos presentes na carne são a causa da decomposição natural. Com o

processo de salgamento, o meio se torna hipertônico e, por isso, ela se conserva por um tempo maior.

Já a utilização de fermentos químicos à base de bicarbonato de sódio (hidrogeno carbonato de sódio) faz com que

a massa cresça em virtude do gás carbônico oriundo do fermento, o que torna o bolo mais saboroso e atraente.
1. Sobre o composto químico que constitui a base do fermento adicionado ao bolo, são feitas as afirmações a

seguir.
I - Trata-se de um sal que pode ser obtido pela reação do anidrido carbônico com o hidróxido de sódio na

proporção molar 1:1.


II - Dissolvido em água e submetido a eletrólise, numa cuba eletrolítica, produz gás hidrogênio no catodo.
III - Dissolvido em água, os seus íons se dissociam e somente os ânions sofrem hidrólise, o que acarreta elevação

do pH do meio.
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Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):

a) III, apenas.

b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.

d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

2. (Puccamp 2004) Considerando que:

Na pilha de Volta, a espécie redutora deve ser,

a) Zn

b) Zn£®

c) H®

d) Ag

e) H‚

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES.

(Puccamp 2004) No ano de 2000 foram comemorados os 200 anos de existência da pilha elétrica, invento de

Alessandro Volta. Um dos dispositivos de Volta era formado por uma pilha de discos de prata e de zinco, sendo

que cada par metálico era separado por um material poroso embebido com uma solução ácida. É daí que veio o
nome "pilha", utilizado até hoje.

3. Volta construiu pilhas com diversos tipos de pares metálicos e de soluções aquosas. Para conseguir tensão

elétrica maior do que a fornecida pela pilha de Volta, foram propostas as seguintes alterações:

I. aumentar o número de pares metálicos (Ag e Zn) e de separadores embebidos com soluções ácidas;

II. substituir os discos de zinco por discos de outro metal que se oxide mais facilmente;
III. substituir os separadores embebidos com solução ácida por discos de uma liga Ag/Zn.
Há aumento de tensão elétrica SOMENTE com o que é proposto em

a) I

b) II
c) III

d) I e II
e) II e III

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4. Esta questão é baseada no seguinte fragmento (adaptado) do livro "A Tabela Periódica", de Primo Levi:

Enrico e eu seríamos químicos. Havíamos discutido sobre o que iríamos fazer, agora que tínhamos

"entrado no laboratório", mas tínhamos idéias confusas. Olhei a minha volta. Eis o que faríamos: a eletrólise da
água.

Coloquei água em uma cuba, dissolvi uma pitada de sal [cloreto de sódio], coloquei na tina dois vidros de
compota vazios com a boca para baixo, procurei dois fios de cobre cobertos de borracha, liguei-os aos pólos da

pilha e introduzi a extremidade nos vidros. Das pontas saía uma minúscula procissão de pequenas bolhas.
No dia seguinte, em doce obséquio à teoria, o frasco do cátodo estava quase cheio de gás, enquanto que

o do ânodo estava apenas pela metade.


Considere as seguintes afirmações acerca desse experimento:

I - O frasco colocado junto ao ânodo continha gás hidrogênio.

II - Aproximando-se um palito de fósforo aceso, ocorreria explosão do gás recolhido junto ao catodo.

III - A transformação ocorrida pode ser representada pela equação global:

2H® (aq) + 2OH­ (aq) ë 2H‚ (g) + O‚ (g).


Dessas afirmações:
a) apenas II é correta.

b) apenas I e II são corretas.


c) apenas I e III são corretas.

d) apenas II e III são corretas.

e) I, II e III são corretas.

5. (Fuvest 2005) Com a finalidade de niquelar uma peça de latão, foi montado um circuito, utilizando-se fonte de

corrente contínua, como representado na figura.

No entanto, devido a erros experimentais, ao fechar o circuito, não ocorreu a niquelação da peça. Para que essa
ocorresse, foram sugeridas as alterações:
I - Inverter a polaridade da fonte de corrente contínua.

II - Substituir a solução aquosa de NaCØ por solução aquosa de NiSO„.

III - Substituir a fonte de corrente contínua por uma fonte de corrente alternada de alta freqüência.
O êxito do experimento requereria apenas

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a) a alteração I.

b) a alteração II.

c) a alteração III.
d) as alterações I e II.

e) as alterações II e III.
6. (Ita 2004) Considere os dois eletrodos (I e II) seguintes e seus respectivos potenciais na escala do eletrodo de

hidrogênio (E¡) e nas condições-padrão:


I. 2F­(aq) Ï 2e­(CM) + F‚(g) ; E¡I = 2,87 V.

II. Mn£®(aq) + 4H‚O(Ø) Ï 5e­(CM) + 8H®(aq) + MnO„­(aq); E¡II = 1,51V.


A força eletromotriz de um elemento galvânico construído com os dois eletrodos acima é de

a) - 1,81 V.

b) - 1,13 V.

c) 0,68 V.

d) 1,36 V.
e) 4,38 V.
7. (Ita 2004) Considere os eletrodos representados pelas semiequações químicas seguintes e seus respectivos

potenciais na escala do eletrodo de hidrogênio (E¡) e nas condições-padrão:


I. ln®(aq) + e-(CM) Ï ln(s); E¡I = - 0,14V.

II. In£®(aq) + e-(CM) Ï ln®(aq); E¡II = - 0,40V.

III. In¤®(aq) + 2e-(CM) Ï ln®(aq); E¡III = - 0,44 V.

IV. In¤®(aq) + e-(CM) Ï In£®(aq); E¡IV = - 0,49V.

Assinale a opção que contém o valor correto do potencial-padrão do eletrodo representado pela semi-equação
In¤®(aq) + 3e-(CM) Ï ln(s).

a) - 0,30 V.
b) - 0,34 V.

c) - 0,58 V.
d) - 1,03 V.

e) - 1,47 V.

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8. (Ita 2005) Dois copos (A e B) contêm solução aquosa 1 mol L-¢ em nitrato de prata e estão conectados entre si

por uma ponte salina. Mergulha-se parcialmente um fio de prata na solução contida no copo A, conectando-o a um

fio de cobre mergulhado parcialmente na solução contida no copo B. Após certo período de tempo, os dois fios
são desconectados. A seguir, o condutor metálico do copo A é conectado a um dos terminais de um multímetro, e

o condutor metálico do copo B, ao outro terminal. Admitindo que a corrente elétrica não circula pelo elemento
galvânico e que a temperatura permanece constante, assinale a opção que contém o gráfico que melhor

representa a forma como a diferença de potencial entre os dois eletrodos (ÐE=EÛ-E½) varia com o tempo.

9. (Pucmg 2004)

É CORRETO afirmar que:

a) nas CNTP, a diferença de potencial da pilha considerada é 0,42 V.

b) o pólo positivo da pilha é o eletrodo de zinco.


c) na ponte salina, a condução é eletrônica.

d) o eletrodo de cobre é o cátodo da pilha.

10. (Pucmg 2004) Assinale a alternativa que representa qualitativamente a evolução da concentração de Cu£®, no

béquer 1, nos minutos iniciais de funcionamento dessa pilha.

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11. (Pucpr 2005) Uma corrente elétrica, de intensidade constante, atravessa uma cuba eletrolítica contendo uma

solução 0,1 molar de AgNOƒ. Decorridos 10 minutos, teremos formado no cátodo e no ânodo, respectivamente, as

seguintes substâncias:

12. (Pucpr 2005) Três erres

A produção industrial e a própria sobrevivência humana na Terra estão baseados no desenvolvimento da


forma academicamente conhecida como os três erres: Redução, Reaproveitamento e Reciclagem.

Redução é a introdução de novas tecnologias na exploração, no transporte e no armazenamento das

matérias primas para reduzir ou, se possível, eliminar o desperdício dos recursos retirados do planeta.
Reaproveitamento é a reintrodução, no processo produtivo, de produtos não mais aproveitáveis para o

consumo, visando a sua recuperação e recolocação no mercado, evitando assim o seu encaminhamento para o

lixo.

Reciclagem consiste na reintrodução dos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos já usados para que

possam ser reelaborados, gerando um novo produto.

(Banas Ambiental, dezembro de 1999, p.32.)

A produção de alumínio consome uma quantidade enorme de energia elétrica - para produzir 1 kg de alumínio,

consome-se 15 vezes mais energia do que para 1 kg de aço.


A solução está na reciclagem do alumínio. O alumínio é refundido e reaproveitado, com uma economia de cerca

de 90% de energia.

Dentre as proposições abaixo, assinale a FALSA:

a) Na eletrólise ígnea do Al‚Oƒ, obtemos alumínio no anodo, e oxigênio no catodo.

b) O principal minério de alumínio é a bauxita.

c) O alumínio reage com o ácido sulfúrico produzindo sulfato de alumínio e gás hidrogênio segundo a reação: 2Al
+ 3H‚SO„ ë Al‚(SO„)ƒ + 3H‚
d) Fios de alumínio são bons condutores de corrente elétrica, e papel alumínio é usado em embalagens e

isolamento térmico.

e) Na prática, o alumínio é menos reativo que o previsto e este fato se deve ao fenômeno denominado

apassivação, isto é, formação de uma película que o isola do ataque de muitos agentes agressivos.
13. (Pucrs 2003) Uma pilha utilizada nos marcapassos é constituída por um eletrodo de iodo e outro de lítio, e seu
funcionamento é baseado nas seguintes semi-reações adiante, cada uma representada com o respectivo

potencial padrão de redução.

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I‚(s) + 2 e­ ë 2 I­ ; E¡ = 0,536 V

Li® + 1 e- ë Li(s) ; E¡ = - 3,045 V

Considerando-se essas informações, é correto afirmar que


a) o eletrodo de lítio funciona como cátodo.

b) o eletrodo de iodo funciona como ânodo.


c) o I‚ é o agente redutor.

d) o Li® é o agente oxidante.


e) a diferença de potencial dessa pilha, em condições-padrão, é 3,581 V.

14. (Uerj 2004) O magnésio, graças a sua leveza, é usado na indústria espacial e aeronáutica, em aparelhos
óticos e equipamentos em geral. As ligas de magnésio, muito resistentes, são empregadas na fabricação de

motores e fuselagens de aviões. A maior parte deste metal é produzida pela eletrólise ígnea do cloreto de

magnésio obtido da água do mar.

Ao passarmos uma corrente elétrica de carga de 19.300 C através de cloreto de magnésio fundido, são

produzidas massas de magnésio metálico e de gás cloro, em gramas, respectivamente iguais a:


(Dados: Mg = 24, Cl = 35,5; 1F = 96500 C)
a) 2,4 e 3,55

b) 2,4 e 7,10
c) 4,8 e 7,10

d) 4,8 e 14,2

15. (Ufc 2004) As estátuas de metal, em geral confeccionadas em cobre metálico, apresentam coloração típica.

Com o passar do tempo, todavia, observa-se o aparecimento de uma coloração verde que é atribuída ao produto

da reação de oxidação do cobre pelo ar. Considerando que tintas protetoras contendo metal podem funcionar
como ânodo de sacrifício e conhecendo-se o valor do potencial padrão de redução da reação Cu£® + 2e- ë Cu;

E¡ = + 0,34 V, analise a tabela a seguir.

Considerando somente as informações contidas na questão, assinale a alternativa que apresenta a tinta mais
eficaz na proteção de uma estátua de cobre.

a) Tinta I
b) Tinta II

c) Tinta III
d) Tinta IV
e) Tinta V

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16. (Uff 2003) A indústria trabalha com equipamentos que precisam ser bem conservados e protegidos para que

não sejam danificados por um processo chamado de corrosão. A corrosão pode destruir alguns metais de que é

feito o equipamento que, muitas vezes, fica exposto ao tempo, enterrado no solo, ou submerso. Essa corrosão,
quando se processa no ferro, por exemplo, é chamada de ferrugem; e, o oxigênio e a água estão sempre

presentes nesse processo. Suas principais etapas são:


- Uma região da superfície do metal serve de anodo, onde ocorre a oxidação representada por:

Fe(s) ë Fe£®(aq) + 2e- E¡ = + 0,41 volts


- Uma outra região, que serve de catodo, onde os elétrons cedidos pelo ferro reduzem o oxigênio atmosférico à

água, é representada por:


O‚(g) + 4H®(aq) + 4e­ ë 2H‚O(Ø) E¡ = + 1,25 volts.

A reação global representativa da formação de ferrugem no metal é:

2Fe(s) + O‚(g) + 4H®(aq)ë2Fe£®(aq) + 2H‚O(Ø)

Para essa reação o valor do potencial padrão em volts será:

a) zero
b) + 0,84
c) - 0,84

d) + 1,66
e) - 1,66

17. (Ufmg 2004) Uma bateria de carro é, basicamente, constituída de placas de chumbo metálico e placas de

chumbo recobertas com óxido de chumbo (IV), em uma solução de H‚SO„.

Esta equação representa o funcionamento de uma bateria:

Considerando-se essas informações, é INCORRETO afirmar que:


a) a densidade da solução aumenta no processo de recarga.

b) o óxido PbO‚ sofre redução no processo de descarga.


c) o pH da solução de uma bateria que está descarregando aumenta.

d) os elétrons migram, na descarga, do eletrodo de PbO‚ para o eletrodo de Pb.


18. (Ufpe 2005) Podemos dizer que, na célula eletroquímica

Mg(s) | Mg£®(aq) || Fe£®(aq) | Fe(s):


a) o magnésio sofre redução.
b) o ferro é o ânodo.

c) os elétrons fluem, pelo circuito externo, do magnésio para o ferro.

d) há dissolução do eletrodo de ferro.


e) a concentração da solução de Mg£® diminui com o tempo.

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19. (Ufpi 2003) Os solos, por mais secos que pareçam, sempre contêm água, o que os torna excelentes meios

eletrolíticos. Para proteger uma tubulação metálica contra o processo de corrosão, faz-se uso, freqüentemente, de

uma técnica denominada proteção catódica ou eletrodo de sacrifício, conforme ilustração da figura adiante:

Análise as afirmativas abaixo.

I. Quanto mais pura a água do solo, maior a passagem da corrente elétrica.

II. O eletrodo de sacrifício tem ÐG° > 0 em relação ao metal da tubulação.


III. Ao formar a pilha com a tubulação, o eletrodo de sacrifício é o ânodo.

Marque a opção correta.


a) Apenas I é verdadeira.

b) Apenas II é verdadeira.
c) Apenas III é verdadeira.

d) Apenas I e II são verdadeiras.

e) Apenas II e III são verdadeiras.


20. (Ufpr 2004) A corrosão dos metais é um processo de considerável importância econômica porque diminui a

vida útil dos produtos metálicos, cuja substituição é de custo elevado.

Durante o processo de corrosão, os metais sofrem oxidação. O ferro, por exemplo, oxida-se, resultando na

ferrugem (Fe‚Oƒ.H‚O). A transformação de ferro metálico em ferrugem só ocorrerá na presença de um agente


oxidante. As semi-reações a seguir estão envolvidas no processo de corrosão do ferro.

I - Fe¤®(aq) + 3 e- ë Fe(s) E¡= -0,04 V

II - 2 H‚O(líq) + 2 e­ ë H‚(g) + 2 OH­(aq) E¡= -0,41 V

III - O‚(g) + 4 H®(aq) + 4 e­ ë 2 H‚O(líq) E¡= +0,82 V


Uma maneira simples de prevenir a corrosão consiste em proteger a superfície metálica pela pintura.

Outra forma de proteção é a galvanização, que consiste na aplicação de uma camada de zinco à superfície do
ferro.
Grandes estruturas podem ser protegidas pela sua conexão a um bloco de zinco ou magnésio (ver figura), onde M
representa Mg ou Zn). Conforme o caso, as semi-reações envolvidas são:

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IV - Zn£®(aq) + 2 e- ë Zn(s) E¡ = -0,76 V

V - Mg£®(aq) + 2 e- ë Mg(s) E¡ = -2,36 V

Com base no texto acima, é correto afirmar sobre o processo de corrosão do ferro:
(01) As semi-reações I e II indicam que uma película de água pura sobre a superfície do ferro é um poderoso

oxidante desse metal, resultando na ferrugem.


(02) A semi-reação III revela que o gás oxigênio favorece o processo de corrosão.

(04) Uma película de tinta previne a corrosão por impedir o contato do metal com o agente oxidante.

(08) Na galvanização, o zinco protege o ferro por ceder elétrons mais facilmente que este último.
(16) O zinco é um melhor redutor que o magnésio.

Soma ( )

21. (Ufrrj 2003) Dada a pilha Al|Al®®®|| Co|Co®® e sabendo que os seus potenciais de redução são:

E¡red Al®®® / Al = - 1,66 V

E¡red Co®® / Co = - 0,28 V

Pode-se afirmar que

a) Al®®® | Al é o catodo.

b) Co| Co®® é o anodo.


c) a ddp da pilha é - 1,38 V.

d) os elétrons migram do Co|Co®® para o Al | Al®®®.

e) Co®®|Co é o catodo.

22. (Ufrrj 2005) A pilha esquematizada abaixo possui nos eletrodos A e B duas placas metálicas M e M•

mergulhadas, respectivamente, em suas soluções.

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Com base nos potenciais de redução indicados para cada eletrodo, é correto afirmar que

a) o eletrodo A é o catodo.

b) a oxidação ocorre no eletrodo B.


c) a redução ocorre no eletrodo A.

d) o eletrodo B é o anodo.
e) a redução ocorre no eletrodo B.

23. (Ufrs 2004) Na obtenção eletrolítica de cobre a partir de uma solução aquosa de sulfato cúprico, ocorre a
seguinte semi-reação catódica.

Cu£®(aq) + 2e- ë Cu(s)


Para depositar 6,35 g de cobre no cátodo da célula eletrolítica, a quantidade de eletricidade necessária, em

coulombs, é aproximadamente igual a

a) 0,100.

b) 6,35.

c) 12,7.
d) 9,65 x 10¤.
e) 1,93 x 10¥.

24. (Ufrs 2004) A força eletromotriz de uma célula eletroquímica depende


a) da natureza dos eletrodos.

b) do tamanho dos eletrodos.

c) da distância entre os eletrodos.

d) da forma dos eletrodos.

e) do volume de solução eletrolítica.


25. (Ufsc 2004) Uma pilha "recarregável" alcalina de uso comercial é formada pelos elementos químicos níquel e

cádmio. Participam também o hidróxido de níquel (III) e o hidróxido de potássio. Os potenciais padrão de redução
das semi-reações envolvidas são os seguintes:

Cd£® + 2e ë Cd¡ ”¡ = -0,4 volt


Ni¤® + 1e ë Ni£® ”¡ = 1,0 volt

Considerando os dados acima, é CORRETO afirmar que:


(01) A diferença de potencial da pilha Ni-Cd vale 0,6 volt.

(02) Na pilha Ni-Cd o metal cádmio é o agente redutor dos íons Ni£® .

(04) O fluxo de elétrons, no circuito externo, vai do eletrodo de cádmio para o eletrodo de hidróxido de níquel (III).

(08) Durante a descarga da pilha os íons Ni¤® sofrem oxidação.


(16) A reação global da pilha é: Cd¡ + 2 Ni£® ë Cd£®+ 2Ni¤®.
(32) A pilha cessará seu funcionamento quando o potencial de redução do Cd¡ for igual ao potencial de redução

do Ni¤®.

26. (Ufscar 2004) A pilha seca, representada na figura, é uma célula galvânica com os reagentes selados dentro

de um invólucro. Essa pilha apresenta um recipiente cilíndrico de zinco, com um bastão de carbono no eixo

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central. O eletrólito é uma mistura pastosa e úmida de cloreto de amônio, óxido de manganês(IV) e carvão

finamente pulverizado.

As equações das reações envolvidas na pilha são:

2MnO‚(s) + 2NH„® (aq) + 2e­ ë Mn‚Oƒ(s) + 2NHƒ(aq) + H‚O (l)


Zn(s) ë Zn£®(aq) + 2e-

Considere as seguintes afirmações sobre a pilha seca:

I. O recipiente de zinco é o ânodo.

II. Produz energia através de um processo espontâneo.

III. O NH„® sofre redução.

IV. Os elétrons migram do ânodo para o cátodo através do eletrólito.

Está correto apenas o que se afirma em

a) I, II e III.

b) II, III e IV.

c) I e II.

d) I e IV.

e) II e III.

27. (Ufsm 2004) O desenvolvimento da tecnologia para a produção de celas de combustível está tendo um grande

crescimento, com a fabricação de veículos de "emissão zero", isto é, não-poluentes. As celas de combustível de
hidrogênio são as mais utilizadas, pois têm como único produto a água:

2 H‚(g) + O‚(g) ë 2 H‚O(Ø)

Os potenciais-padrão das semi-reações da cela, a 25°C, são

2 H‚(g) ë 4H®(aq) + 4e­ ”¡ = 0,0V


O‚(g) + 4H®(aq) + 4e­ ë 2 H‚O(Ø) ”¡ = + 1,23V
Para ser gerada energia a partir da cela de combustível, assinale a alternativa correta.

a) O O‚, é o agente redutor e o H‚, é o agente oxidante.


b) O hidrogênio se oxida no cátodo.
c) O potencial-padrão da cela é + 1,23V, o que indica que seu funcionamento é espontâneo.
d) No final de um determinado tempo de reação, há aumento da concentração de O‚ e H‚.

e) Na geração de energia, a concentração de água diminui.

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28. (Ufu 2004) Considere as semi-reações com seus respectivos potenciais de redução.

Fe¤®(aq) + e- Ï Fe£®(aq) E¡ = +0,77 volt.

Cr‚O‡£­(aq)+14H®(aq) + 6e­Ï2Cr¤®(aq)+7H‚O E¡ = +1,33 volt.


É INCORRETO afirmar que

a) a reação entre Fe£®(aq) e Cr‚O‡£­(aq) em meio ácido é espontânea.


b) a variação do número de oxidação é igual a 6 por átomo de Cr e igual a 1 por átomo de Fe.

c) Cr‚O‡£­ em meio ácido é um agente oxidante.


d) na semi-reação de redução o Fe£® é uma espécie que sofreu oxidação.

29. (Ufu 2005) Observe a tabela a seguir:

Considerando os potenciais padrão apresentados acima, a combinação sugerida que não produz uma reação

química apreciável, em condições ordinárias, é

a) cobre metálico + solução de sulfato de níquel.

b) zinco metálico + solução de sulfato de cobre (II).

c) solução de cloreto de estanho (II) + solução de cloreto de mercúrio (II).

d) chumbo metálico + solução de nitrato de prata.

30. (Ufv 2004) O esquema adiante representa uma pilha comum, dessas utilizadas em aparelhos elétricos como
rádios, brinquedos, etc.

Quando a pilha está em uso, ocorre a reação química representada pela equação a seguir, resultando na

produção de corrente elétrica.

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Zn + 2NH„® + 2MnO‚ ë 2MnO(OH) + Zn£® + 2NHƒ

Em função das informações dadas, assinale a alternativa CORRETA:

a) O N do NH„® sofre redução.


b) Com o uso da pilha, a massa do copo de zinco aumenta.

c) O MnO‚ é oxidado pelo Zn.


d) O zinco se oxida e o manganês se reduz.

e) No MnO(OH) o estado de oxidação do manganês é +2.


GABARITO

1. [E] 2. [A] 3. [D] 4. [D] 5. [D] 6. [D] 7. [B] 8. [B] 9. [D] 10. [C] 11. [C] 12. [A] 13. [E] 14. [B] 15. [E] 16. [D] 17. [D]

18. [C] 19. [C] 20. 02 + 04 + 08 = 14 21. [E] 22. [E] 23. [E] 24. [A] 25. 04 + 32 = 36 26. [C] 27. [C] 28. [B] 29. [A]

30. [D]

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