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equipamento construído era uma aparato que era capaz de produzir eletricidade. A
máquina consistia em uma esfera de enxofre num eixo e um dispositivo mecânico que
possibilitava o movimento de rotação, quando friccionada com a mão seca, a esfera
se tornava eletrificada gerando faíscas, apesar da invenção produzir eletricidade,
não era possível obter uma corrente elétrica. Mesmo com a limitação da máquina, as
cargas elétricas eram armazenadas em capacitores, conhecidos como garrafas de
Leiden.
Em 1781, o médico e filósofo italiano Luis Galvani (1737 – 1798) junto com seus
ajudantes que trabalhavam com uma rã dissecada observaram um fenômeno quando um de
seus ajudantes acidentalmente tocou o membro inferior do animal com um bisturi, uma
faísca havia sido gerada pela máquina eletrostática ao mesmo tempo, em cima da
bancada de trabalho se encontrava uma máquina eletrostática e uma garrafa de
Leiden. O fenômeno ainda não havia acontecido antes, os músculos da perna da rã
morta contraíram-se.
Volta estava impressionando e queria provar que metais podiam gerar eletricidade.
Ao fazer contato com uma lâmina de prata e zinco detectou através de um
eletroscópio uma quantidade de eletricidade gerada. Desse processo surgiu a ideia
de empilhar placa de dois metais diferentes com o propósito de obter eletricidade
comparada a das máquinas elétricas. A seguinte etapa consistia em umedecer os pares
de discos metálicos em uma solução salina, observou-se que as tensões elétricas se
somavam , surge então à primeira pilha elétrica. Volta ainda propôs outra
modificação denominada cadeia de copos, onde as laminas de cobre e zinco eram
conectadas uma a outra de forma que ficavam muito parecidas com copos.
Apesar de ser uma grande invenção na área, as pilhas voltaicas tinham uma grande
limitação, pois se descarregavam rapidamente. A solução para o problema surgiu em
1830 quando o físico Willion Sturgeon (1783 – 1850) conseguiu prolongar a vida útil
das pilhas através do amalgamento. [2]
Pilha de Daniell
A pilha de Daniell é composta de uma placa de zinco e uma solução de ZnSO4 de
concentração 1mol/L imersa em um recipiente de vidro contendo e uma placa de cobre
em uma solução de CuSO4 de concentração 1 mol/L. As soluções são conectadas por uma
ponte salina e uma parede porosa de barro. Fios são conectados as placas dos
metais, este sistema é denominado como célula.[1]
Após certo tempo ocorrido a reação podem se observar algumas mudanças no processo:
a placa de zinco foi oxidada, perdendo massa; a placa de cobre aumentou de massa e
a solução de sulfato de cobre que era azul inicialmente fica mais descorada.
A descoração da cor azul na solução de cobre era devido aos íons de cobres
dispersos , como os íons foram consumidos transformando-se em cobre metálico a
intensidade de azul da solução diminui.
Células Galvânicas
Uma célula eletroquímica em geral é um dispositivo em que uma corrente elétrica é
produzida por uma reação química por uma reação química espontânea ou é usada para
forçar a ocorrência de uma reação não espontânea. Uma célula Galvânica consiste em
uma célula eletroquímica em que uma reação química espontânea é usada para gerar
uma corrente elétrica. A pilha de Daniell é um exemplo muito famoso das células
galvânicas.
Pólos da pilha
Como nas pilhas encontradas para comercialização, a pilha de Daniell
também apresenta polos definidos. Esses polos indicam o local de saída e entrada
dos elétrons, também foram estipulados por meio de convenções.
Zn°/Zn2+//Cu2+/Cu°///
Ponte salina
A ponte salina tem como função manter constante a concentração de íons positivos e
negativos, durante o funcionamento da pilha, uma vez que sabemos que os íons
presentes na solução da pilha se alteram ao longo da reação química. Ela permite a
passagem de cátions em excesso em direção ao cátodo e a passagem dos ânions em
direção ao ânodo. Normalmente a ponte salina consiste em um tubo em formato de “U”,
com uma solução de KCl, que é responsável pela manutenção do íons em solução.