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1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DA LITERATURA
Em mecânica dos fluidos, encontram-se apenas dois estados para a matéria, o estado
sólido e o fluido. A matéria sólida resiste a tensões, ou seja, aplicações de forças de
cisalhamento através da deflexão estática, no entanto, um material fluido apresenta esta
resistência (YOUNG, 2008). Outra característica eminente é que o sólido não escoa já o fluido,
obtêm tal facilidade.
Conforme Brunett (2008, pg. 1) relata, “Fluido é uma substância que não tem uma forma
própria, assume o formato do recipiente.” Os fluidos são separados em duas classes, a dos
líquidos na qual é estudado pela hidráulica e a dos gases.
“As partículas fluidas quando em contato com superfícies sólidas, adquirem a mesma
velocidade dos pontos da superfície sólida com as quais estabelecem contato” (BISTAFA,
2010, pg.6). De acordo com White (2011), a viscosidade determina a taxa da deformação na
qual é gerada pela aplicação de tensão de cisalhamento sobre o fluido.
A viscosidade é a aderência interna de um fluido. Para o escoamento de fluidos em
dutos, ela é responsável pela perda da energia ao ser associada com o escoamento, em dutos,
canais e tubulações (POTTER, 2011).
2.3 DINÂMICA DOS FLUIDOS
Do ponto de vista energético, a perda de carga é devido à tensão de contato entre o fluido
e a parede. Devido à este fenômeno, considera-se o escoamento como não conservativo
(PORTO, 2006). A perda de carga pode ser classifica em dois tipos: contínua e localizada.
Segundo Baptista (2010), a perda contínua é considerada ao longo da tubulação; a
localizada é em virtude das conexões, curvas, aparelho etc.
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Sendo esta a primeira etapa, realizou-se a tomada da diferença de pressão com a equação
1, ou seja, a diferença do valor encontrado no pronto 1 (montante) e no ponto 2 (jusante). Com
o intuito de minimizar erros na coleta de dados, realizou-se a medição por três vezes, com
acadêmicos diferentes.
∆ℎ = 𝑃1 − 𝑃2 (1)
Onde, ∆ℎ – é a perda de carga (m)
𝑉
𝑄= (2)
𝑡
𝑄 = 𝐴𝑣 (3)
∆𝑃
ℎ𝑖 =
𝛾
Onde, ℎ𝑖– é a perda normal do trecho; (m/m);
Δ𝑃– Diferença de preção (Pa);
y = peso especifico
𝐿.𝑣 2
ℎ𝑖 = 𝑓. (5)
2𝑔𝐷
Sabe-se que:
∆𝑃
ℎ𝑖 =
𝛾
Logo,
𝐿. 𝑣 2
ℎ𝑖 = 𝑓.
2𝑔𝐷
2𝑔𝐷
𝑓 = ℎ𝑖.
𝐿. 𝑉 2
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Conforme a realização experimental foi coletado dados relevantes, sendo estes
apresentados e discutidos neste tópico. A tabela (1) apresenta os pressões nos pontos 1 e 2.
𝑃1 (mm 𝑃2 ∆ℎ (m)
1180 615 0,565
1180 613 0,567
1170 614 0,564
Média de ∆ℎ 0,565
Em ∆𝑃 5540,604
Fonte: Os autores, 2017
Tabela 2- Diferença de pressão (perda de carga) Tubo Rugoso Coletado Piezômetro digital:
𝑃1 (mm 𝑃2 ∆ℎ (m)
- - 1,1
- - 1,0
- - 1,1
Média de ∆ℎ 1,06
Em ∆𝑃 10787,018
Fonte: Os autores, 2017
Conforme referência teórica, a diferença de pressão é a perda de carga.
Sabendo que a área do recipiente é 0,062m² (0,21m x 0,296m), obtêm-se os seguintes valores
do experimento:
Tabela 3 - Cálculo da vazão Tubo liso
No tubo liso sendo a média dos tempos é de 10,41s, obtêm-se a vazão através da equação 2:
0,0094
𝑄1 =
10,41
𝑄1 = 0,000902𝑚³/𝑠
0,0097
𝑄2 =
10,22
𝑄2 = 0,000949𝑚³/𝑠
1
Liso A = 4 𝜋𝐷² (6)
1
A= 𝜋(0,0192)2
4
A =0,0002893824 m²
A =2,89. 10−4m²
9,02. 10−4
𝑣1 =
2,89. 10−4
𝑣1 = 3,12m/s
Rugoso
9,49. 10−4
𝑣2 =
2,89. 10−4
𝑣2 = 3,28m/s
5540,604 10787,018
ℎ𝑖 = , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐿𝑖𝑠𝑜 ℎ𝑖 = , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑅𝑢𝑔𝑜𝑠𝑜
9806,65 9806,65
ℎ𝑖1 = 0,564 (m/m) e 𝐽2 = 1,099 (m/m)
Através dos dados obtidos acimas podemos calcular o coeficiente de rugosidade através
da equação 5 :
2(9,81)
Liso 𝑓1 = (0,564). (0,0192). 1,11.(3,12)2
𝑓1 = 0,01969739645
𝑓1 = 1,96. 10−2
2(9,81)
Rugoso 𝑓2 = (1,099). (0,0192). 1,11∗(3,28)2
𝑓2 = 0,03326412849
𝑓2 = 3,46. 10−2
Sendo:
f = fator de atrito de Darcy-Weisbach;
ε = fator de rugosidade da tubulação;
D = diâmetro da tubulação;
𝜌∗𝐷∗𝑉
Re = número de Reynolds. 𝑅𝑒 = 𝜇 = Peso específico do fluido
= Viscosidade dinâmica do fluido
V= Velocidade media do fluido
No caso teremos que descobrir ε e para isso isolaremos a equação para ficar em sua
função:
Aplicando assim:
Liso:
Rugoso:
Podemos considerar que em todos os experimentos existe um erro, cujo erro pode ser
para maior ou menor valor. Conforme Campos (2008, pg 13), “Toda medição está sujeita a
incertezas que podem ser devidas ao processo de medição, aos equipamentos utilizados, à
influência de variáveis que não estão medidas e, também, ao operador.”
Em nosso experimento, o erro provável é devido ao arredondamento dos valores de
forma incorreta bem como a desatenção no momento de pegar os dados coletados de tempo,
volume, cálculo da vazão etc.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 CONCLUSÃO
BISTAFA, Sylvio R. Mecânica dos fluidos: noções e aplicações. São Paulo: Blucher, 2010.
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2ª ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
FOX, Robert W.; PRITCHARD, Philip J; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos
fluidos. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica básica. 4ª ed. São Carlos: EESC-USP, 2006.
POTTER, Merli C.; WIGGERT, David C. Mecânica dos fluidos. 1ª ed. ver. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky física. Física II:
Termodinâmica e ondas. 12ª ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2008, vol.2.
WHITE, Frank M. Mecânica dos fluidos. 6ª ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2011.