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São Luís – MA
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. OBJETIVOS 3
3. MATERIAIS E MÉTODOS 3
4. RESULTADOS 6
5. CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
1. INTRODUÇÃO
A perda de carga distribuída é caracterizada pelas perdas em dutos retilíneos que causam
uma perda de pressão distribuída ao longo do comprimento da tubulação, assim, a pressão
distribuída vai diminuindo gradativamente ao longo do percurso do fluido. A perda de carga
por sua vez, é causada pelos acessórios de canalização, peças de montagem da tubulação e
controle do fluxo de escoamento, o que provocam variações bruscas da velocidade em
módulo ou direção, intensificando ainda mais a perda de energia nos pontos onde estão
localizadas. Por fim, a perda de carga total se dá com o somatório da perda de carga
distribuída com a perda de carga localizada.
A perda de carga é uma das análises mais importantes a serem feitas ao elaborar um
projeto de sistemas de tubulações hidráulicas, pois afeta diretamente a velocidade e pressão de
um fluido. É muito comum em residências, um banheiro não possuir pressão suficiente para o
chuveiro e ao ser ligado sair água com uma vazão muito baixa. Isso se dá principalmente, pela
falta de preocupar em analisar-se as perdas de cargas da água, em toda a tubulação da
residência.
2. OBJETIVOS
No estudo comportamental simulado em laboratório, buscou simular uma instalação que
possui curvas de 45º e joelhos de 90º, para analisar a perda de carga localizada e os seus
impactos na pressão e velocidade do fluido.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização do experimento, foram utilizados os seguintes materiais cuidadosamente
escolhidos:
2
4. Um rotâmetro;
5. Água – fluído;
6. Tubo de PVC 1’’ com joelhos de 45° e 90°, e curva de 90°.
(a) (b)
Fonte: De autoria própria.
∆ P L =P1−P2 (1)
3
Figura 4 - Representação esquemática do Joelho 45°
Com base nas vazões registradas pelo rotâmetro podemos encontrar a velocidade do
escoamento para cada frequência de rotação, utilizando a seguinte equação (ÇENGEL, 2012)
Q
V= (2)
A
4
pela medição da perda de pressão através da componente e pela sua divisão pela pressão
dinâmica”
∆ PL
K L= 2 (3)
( ρV )
Portanto, para determinar a perda de carga foi utilizado a equação (ÇENGEL, 2012)
2
V
h L =K L (4)
2g
4. RESULTADOS
Foram medidos e estabelecidos os valores adotados para os parâmetros do tubo e do fluido
em questão, obtendo-se a área da sessão transversal e as propriedades da água, conforme
listado na Tabela 1.
Tabela 1 - Propriedades e parâmetros
Definição Valor
0,0254
Diâmetro do tubo (m) 0
Área de seção transversal do tubo 0,0005
(m²) 1
0,0008
Viscosidade da água (kg/ms) 9
5
997,00
Densidade (kg/m³) 0
9,8100
Aceleração gravitacional (m/s²) 0
Delimitando dois pontos, conforme visto nas Figura 4 e Figura 5, para cada desvio
estudado, medindo a pressão em ambos para duas frequências distintas na bomba, obtendo os
valores da vazão e calculando a velocidade por meio da equação 2, contidos na . Esse
procedimento foi realizado três desvios distintos: joelho de 45° e 90°, curva de 90°.
Tabela 2 - Valores obtidos experimentalmente para as duas frequências
Pressão 2 kl
Frequência (Hz) Pressão 1 (Pa) Perda de carga
(Pa) experimental kl tabelado
30 41368,5 34473,8 5,1177 0,705 0,4
45 82737,1 75842,3 2,1675 0,705 0,4
Pressão 2 kl
Frequência (Hz) Pressão 1 (Pa) Perda de carga
(Pa) experimental kl tabelado
30 37921,2 34473,8 2,5589 0,352 1,1
45 68947,6 65500,2 1,0837 0,352 1,1
Pressão 2 kl
Frequência (Hz) Pressão 1 (Pa) Perda de carga
(Pa) experimental kl tabelado
30 34473,8 27579 5,1178 0,705 0,9
45 62052,8 55158,1 2,1674 0,705 0,9
6
Conforme observado nos valores obtidos, o coeficiente de perda obtido
experimentalmente não condiz com os respectivos valores tabelados, entretanto, a perda de
carga menor calculada está de acordo com o esperado para os desvios estudados. É importante
ressaltar que o erro se deve também ao fato de que foram realizados poucos experimentos
para cada desvio, além da imprecisão ao aferir os valores da pressão devido a presença de ar e
água no interior dos manômetros.
5. CONCLUSÃO
Constatou-se o comportamento do escoamento de água para os joelhos de 90° e 45°, assim
como para a curva de 90°, observando que eles levam a perdas de carga menores, sendo que
os resultados apontam para uma influência menor na curva de 90°, além de uma maior perda
no joelho de 90° e 45°. Entretanto, estes valores não condizem com o previsto devido às
questões supracitadas, é dizer, realizou-se um número insuficiente de ensaios, os manômetros
apresentaram dados imprecisos, também vale ressaltar que o rotâmetro utilizado se encontra
no final do ciclo hidráulico, dessa forma registrando a velocidade após a perda de carga.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÇENGEL, Yunus A.; CIMBALA, Jhon M.. Mecânica dos fluidos: Fundamentos e
aplicações. Porto Alegre: AMGH 2012.
TOLEDO DEL PINO, M. A. I. Hidráulica. IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes.