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MATRÍCULA: 131670123
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1. INTRODUÇÃO
Fluido é uma substância sem forma própria bem definida que se deforma
continuamente quando submetida a uma tensão de cisalhamento (força tangencial
distribuída em uma área).
Na engenharia trabalha-se com energia dos fluidos por unidade de peso, e
sempre que um líquido escoa no interior de um tubo de um ponto para outro, haverá
certa perda de energia denominada perda de carga. Ao escoar por um conduto forçado, o
fluido é submetido a variações de pressão, decorrentes de variação na elevação da
tubulação, da velocidade de escoamento ou ainda devido ao atrito de um fluido com as
paredes da tubulação por onde ele escoa, e também para vencer as resistências causadas
por peças de adaptação ou conexões, como curvas, válvulas, entre outras.
As perdas de carga ocorrem de duas maneiras, de forma contínuas ( ) e
singulares ( ), a primeira está atrelada a um comprimento percorrido, depende da
rugosidade da tubulação e da viscosidade do líquido; A segunda se dá por mudanças
bruscas na tubulação.
2. OBJETIVO
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A perda de carga continua ocorre ao longo dos trechos devido ao atrito, esta
perda de carga depende do diâmetro, do comprimento, da rugosidade, das propriedades
do fluido, da vazão, entre outros aspectos.
Vários estudos foram à cerca do comportamento dos fluidos, tendo que se
destacarem os de Bernoulli, o qual oferece meios para analisar como a energia presente
no fluido se comporta ao longo de uma tubulação. E para o estudo específico das perdas
de carga tem destaque ao estudo de Darcy-Weisbach, e com isso todo o conhecimento
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levou a elaboração de muitas equações, tendo a seguir uma equação mais geral, a
equação universal:
Onde:
: Fator de atrito;
: Vazão na tubulação ( ;
: Comprimento ;
: Diâmetro ( ;
: Gravidade em
{( ) [ ( ) ( ) ] }
Onde:
: Rugosidade do material;
: Número de Reynolds.
Onde:
Onde:
Q: Vazão (m³/s)
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V: Velocidade média do fluxo (m/s).
Onde:
Q: Vazão (m³/s);
: Tempo.
Teorema de Bernoulli
Fair-Whiple-Siao
Hazen-Willians
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Onde:
: Perda de carga;
: Vazão ( );
: Diâmetro da tubulação ( );
: Comprimento ;
4. METODOLOGIA
4.1. Materiais
Painel de perda de carga;
Manômetro diferencial digital;
Manômetro de Bourdon;
Fita métrica;
Cronômetro digital.
4.2. Métodos
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5. RESULTADOS
O fator de atrito para cada tubulação foi encontrado pela equação (2), a partir da
rugosidade de cada tubulação, e da determinação do número de Reynolds utilizando a
equação (3), e os valores dos mesmos estão dispostos na tabela 3. Para a tubulação de
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PVC com perda de carga induzida foi utilizada uma rugosidade de PVC usado, que é de
0,010 mm segundo a bibliografia.
A partir do fator de atrito (f) e vazões de cada tubulação foi possível calcular a
perda de carga através da fórmula Universal, equação (1), e através da fórmula de Fair-
Whiple-Siao utilizando as equações (7) e (8). Os valores encontrados pelos métodos
citados e pela equação de Bernoulli, que já havia sido calculada anteriormente, estão
expressos na Tabela 4.
A partir dos valores de perda de carga encontrados para cada método, foi
determinado o coeficiente de rugosidade de Hazen-Willians (C) para os mesmos,
através da equação (9). Estão expressos na tabela 5 os valores dos coeficientes
encontrados e os valores teóricos fornecidos pela bibliografia, ressaltando que não
existe coeficiente de rugosidade para PVC com perda de carga induzida.
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Coeficiente de Hazen-Willians ( )
Tubulações equação equação equação Fair- Bibliografia
Bernoulli universal Whiple-Siao
427,538 148,998 143,869
PVC 150
488,340 148,907 143,416
PVC com perda 152,503 145,142 143,788
-
de carga induzida 187,572 145,145 142,413
218,091 152,868 164,563
Cobre 130
436,081 152,134 163,009
Tabela 3 – Coeficientes de Hazen-Willians
6. CONCLUSÃO
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7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA