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Determinação da perda de
carga em condutos
Introdução:
O escoamento de um fluido através de tubulações sofre a influência das paredes e
de “obstáculos” em seu interior, devido ao atrito do fluido com os mesmos, ocasionando
dissipação de energia ou perda de carga sempre que um fluido escoa de um ponto a outro
da tubulação.
O cálculo da perda de carga em tubulações é fundamental para o estudo de uma
instalação hidráulica, seja ela de bombeamento ou gravidade.
A perda de carga pode ser distribuída ou localizada, dependendo do motivo que a causa.
Alguns fatores que influenciam nas perdas de carga são: a natureza do fluido
escoado, natureza das paredes dos tubos como o diâmetro e seu envelhecimento, o regime
de escoamento do fluido e a velocidade do escoamento.
O efeito da fricção age no sentido de diminuir a pressão estática do escoamento,
isto é, o de causar uma “perda” de pressão comparada com a do caso ideal de escoamento.
Quando a parede dos dutos retilíneos causa essa perda de pressão distribuída ao longo do
comprimento do tubo denominamos Perda de Carga Distribuída.
Já as perdas de carga localizada são causadas pelos acessórios de canalização,
isto é, peças necessárias para a montagem da tubulação e para o controle do fluxo do
escoamento, que provocam variação brusca da velocidade, em módulo ou direção,
intensificando a perda de energia nos pontos onde estão localizadas. Estas ocorrem em
trechos singulares dos condutos tais como: junções, derivações, curvas, etc.
Um dos fatores mais importantes na análise do escoamento de um fluido em uma
tubulação é a perda de carga, que para cálculos mais simples é desconsiderada, mas para
resultados mais precisos é um fator que deve ser considerado. Neste trabalho analisaremos
as perdas no experimento feito com três tubos (3/4’’liso, ½’’liso e ¾’’rugoso) utilizando água.
Objetivos:
O experimento teve como objetivo medir a perda de carga (queda de pressão) de
um circuito hidráulico composto por condutos de diferentes dimensões, porém mesma
geometria, a fim de determinar seus respectivos valores de fator de atrito coeficiente de
perda de carga singular, perda de carga singular e perda de carga distribuída.
Instrumentos:
Para que fosse possível a realização do experimento de perda de carga nos foi
disponibilizada uma bancada que consistia de várias tubulações onde apenas nos
interessavam 4 delas. Esses 4 condutos de interesse podem ser descritos a seguir:
Metodologia:
Assim que a bomba era ligada, dando início ao experimento, já havíamos
previamente determinado um valor de vazão volumétrica onde as mesmas pontuavam 5
valores diferentes marcados pelo rotâmetro. Esses 5 valores diferentes de vazão
determinavam os 5 testes para cada tubo.
Pré-determinado assim um valor de vazão volumétrica, era possível observar o
intervalo de pressão entre o início e o final do trecho do conduto pelo transdutor de pressão.
Anotado o intervalo de pressão, parte do grupo verificava a água que preenchia o
reservatório, onde assim que a mesma atingia determinada altura, o tempo que a mesma
levava para o fazer era também marcado pelo cronômetro. Após registrados esses dados, a
alavanca que estancava a água no reservatório era liberada fazendo com que o fluido
voltasse a seu ciclo normal escoando novamente pela tubulação.
O procedimento foi repetido para cada tubo e para cada valor pré-determinado de
vazão.
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Resultados:
Como dito anteriormente, para cada teste admitimos um valor de vazão volumétrica
definida pelo rotâmetro. Esse valor variava entre os testes, mas o repetíamos para cada
tubo. Sendo assim, a vazão volumétrica para todos os tubos do mesmo teste seriam iguais e
consequentemente sua vazão mássica também. Para efeitos de simplificação calculamos
uma média entre as vazões do mesmo teste para todos os tubos sabendo que poderiam
haver pequenas variações, mas que elas seriam desprezíveis.
Para obter a vazão mássica dos tubos foi primeiro encontrado a vazão volumétrica
de cada, feito isso foi possível encontrar multiplicando a mesma pela massa específica do
fluida na temperatura medida. Para a massa específica foi preciso descobrir o valor dela na
temperatura da água na hora do experimento, que era 28,4°C, sendo assim o a massa
específica possui o valor de 995,7 Kg/m³.
Volume médio
Q̇= ṁ=Q̇∗ρfluido
Tempo para encher o tanque
ρfluido∗Dinterno∗Vel média
Reynolds=
μ fluido
Encontrado a vazão mássica, velocidade média e Reynolds, foi calculado para cada
trecho reto a perda de carga em razão do comprimento de tubo (Hd/L) e seu respectivo fator
de atrito (f). Para a singularidade foi necessário calcular além disso a sua perda de carga
singular (Hs), seu respectivo coeficiente de perda de carga singular (K). Foi utilizado o valor
de 9,79 m/s² para a gravidade.
( )
Hd
L
=
∆ P∗1000
Gravidade∗ρ fluido∗LComp .trecho f=
( L )
Hd
∗D ∗2∗Gravidade
interno
2
Vel média
Os resultados para a perda de carga singular (Hs), perda de carga distribuída (Hd),
perda de carga total (HL), fator de atrito (f) e e seu respectivo coeficiente de perda de carga
singular (k). Para o valor do fator de atrito foi utilizado o mesmo para o tubo 3/4” liso, devido
ao seu mesmo diâmetro e também propriedade.
2
∆ P∗1000 f ∗( La+ Lb )∗Vel média
HL= ; HD= ; HS=HL−HD ;
Gravidade∗ρ fluido D interno∗2∗G ravidade
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HS∗2∗G ravidade
K= 2
Vel média
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( )
ɛ
1 D 2,51
=−2∗log 10 +
√f 3,7 ℜ∗√ f
( )
−1
ɛ 2,51
=3,7∗ 10 2∗√ f −
D Reynolds∗√ f
Singularidade
Re F
124268 0,0179852
101399 0,0194607
83509 0,0192705
63722 0,0220648
42346 0,0283121
Conclusão:
Bibliografia:
http://www.leb.esalq.usp.br/leb/disciplinas/Fernando/leb472/Aula_7/
Perda_de_carga_Manuel%20Barral.pdf Acessado em: 29/10/2019
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