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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS E EXATAS

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MEDIDORES DE VAZÃO

Larissa de Pinho Montemovo - 202011434

Maria Luiza Rosete dos Santos - 202010238

Rafael Ribeiro Marques - 202011279

Richelli Loren da Silva - 202010251

Victor Ricardo Américo - 202010658

Prof.ª: Lizelle Maria Ricardo Guerreiro

Turma: P01

UBERABA-MG

2023
Larissa de Pinho Montemovo - 202011434

Maria Luiza Rosete dos Santos - 202010238

Rafael Ribeiro Marques - 202011279

Richelli Loren da Silva - 202010251

Victor Ricardo Américo - 202010658

MEDIDORES DE VAZÃO

Relatório apresentado à Universidade Federal


do Triângulo Mineiro como parte dos
requisitos avaliativos da matéria de
Fenômenos Transporte 1, ministrada pela
professora Lizelle Maria Ricardo Guerreiro

UBERABA-MG

2023
SUMÁRIO

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4
1.1 EXPERIMENTO 4
2. CÁLCULO DOS ERROS 7
2.1 ERRO DA BALANÇA 7
2.2 ERRO DO CRONÔMETRO 7
2.3 ERRO DA TRENA 7
2.4 ERRO DA VAZÃO MÁSSICA 7
3. CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS 8
1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

1.1 EXPERIMENTO
Em um momento inicial, o experimento visava realizar a medição da vazão
volumétrica por meio de três tipos de medidores diferentes: venturi, placa de orifício e
rotâmetros. Com tudo, pelos problemas encontrados por falhas mecânicas no aparelho
utilizado, realizou-se a medição somente pelos medidores venturi e rotâmetros.

A medição foi realizada, para o venturi, anotando-se a variação de pressão, o tempo e


a massa de líquido coletada nesse intervalo de tempo, para o rotâmetro, observou-se a
flutuação do cilindro dentro do tubo. Utilizou-se, também, três aberturas diferentes de válvula:
totalmente aberta, com 3 giros fechada e totalmente fechada. Além disso, quando o
experimento foi realizado, a água estava a 28 ºC. A tabela 1 expõe os resultados coletados.

Tabela 1 - Valores encontrados com o medidor Venturi

Abertura da válvula Tempo (s) Massa (Kg) Δh (cmHg)

2,84 1,783

Totalmente aberta 2,9 1,945 14,4

3,22 2,510

3,09 2,593

3 giros fechada 3,02 2,650 20,4

2,97 2,547

2,24 3,512

Totalmente fechada 2,24 3,760 90,4

1,98 3,196
Fonte: dos Autores, 2023.

Com tais dados e utilizando a equação 1, pode-se calcular a vazão mássica em kg/s,
dividindo-se o valor da massa pelo intervalo de dentro, e, em seguida, a vazão volumétrica. A
tabela 2 mostra tais resultados junto com o valor de vazão volumétrica obtido no rotâmetro.

· ·
𝑚 = ρ ·∀ (1)
𝑘𝑔
com ρ = 1000 3 .
𝑚

Tabela 2 - Valores encontrados de vazões mássicas e volumétricas

Vazão
Vazão
Vazão mássica Volumétrica
Abertura da válvula Volumétrica (
(kg/s) 3 (rotâmetro)
𝑚 /𝑠) 3
(𝑚 /𝑠)

0,6278 0,603E-03
−3
Totalmente aberta 0,6706 0,67E-03 0,694 . 10
0,7795 0,77E-03

0,8391 0,83E-03
−3
3 giros fechada 0,8774 0,87E-03 0,834 . 10
0,8575 0,85E-03

1,5678 1,56E-03
−3
Totalmente fechada 1,6785 1,67E-03 1,736 . 10
1,6141 1,61E-03
Fonte: dos Autores, 2023.

Percebe-se que as vazões volumétricas encontradas possuem valores próximos aos do


rotâmetro.

Para meios de comparação, também calculou-se o valor da velocidade no


estreitamento do medidor venturi, por meio da equação 2 exposta a seguir. Considerou-se Cv
como 0,984 e o diâmetro interno 1 igual a 0,025m (por convenção, D1= ¼ * D2, logo, como
não temos o valor de D2, D1=0,025 m).

∆𝑃
2· ρ
𝑉2 = 𝐶𝑣 4 (2)
1−β

Onde:

∆P- Variação da carga de Pressão


𝑘𝑔
ρ – Densidade (1000 3 )
𝑚
β – Diferença de diâmetro

𝐶𝑣– Coeficiente de venture (0,984)

𝑉2– Velocidade em 2

Para calcular a variação da pressão, utilizou-se a equação 3:

∆𝑃 = (ρ𝐻𝑔 − ρ𝐻 𝑂) * 𝑔 * ∆ℎ (3)
2

com g= 9,81m/s²; ρ𝐻𝑔= 13.600 kg/m³ e ρ𝐻2𝑂= 1000 kg/m³.

Por fim, para chegar aos valores de vazão volumétrica considerados na comparação,
apontou-se que, como a tubulação tem diâmetro constante, a vazão final será igual à inicial,
chegando-se na equação 5. A tabela 3 mostra os valores encontrados.

· ·
∀1 = ∀2 (4)

·
𝑉2 · 𝐴2 = ∀1 (5)

Tabela 3 - Valores encontrados para comparação (Vazão de Venturi)

Variação Vazão
Abertura de carga Velocidade 2 Volumétrica
Δh (cmHg) Área (𝑚 )
da válvula pressão (m/s) 3
(Pa) (𝑚 /𝑠)

Totalment
14,4 17.799,26 5,882 4,908E-04 2,89E-03
e aberta

3 giros
20,4 25.215,62 7,00156 4,908E-04 3,44E-03
fechada

Totalment
90,4 111.739,82 14,7388 4,908E-04 7,23E-03
e fechada

Fonte: dos Autores, 2023.


2. CÁLCULO DOS ERROS

2.1 ERRO DA BALANÇA


A menor medida para uma balança é 0,001 kg. Para calcular o erro, o numerador da
fração é obtido dividindo o menor valor por dois, já o denominador corresponde aos valores
medidos das massas para cada estágio de abertura da válvula. O valor final do erro é obtido
somando os resultados da divisão do numerador pelo denominador. A equação para calcular o
erro é a seguinte:

Erro:
( 0,001
2 ) +
( 0,001
2 ) +
( 0,001
2 ) (6)
2,079 2,597 3,489

Portanto, o erro da balança é 0,0005763 kg.

2.2 ERRO DO CRONÔMETRO


O erro é calculado como a soma da fração onde o numerador é o menor valor de
medida de 0,01 (s) dividido por dois, e o denominador é o tempo medido de coleta de água
para cada estágio de abertura da válvula. Portanto, o erro é a soma de todas essas frações. A
equação para o cálculo é a seguinte:

Erro:
( )
0,01
2
+
( ) 0,01
2
+
( ) 0,01
2
(7)
2,986 3,027 2,153

Então, o erro do cronômetro é 0,0056486 s.

2.3 ERRO DA TRENA


A soma do erro obtido para uma trena com menor medida de 1,0 mm, dividido por
dois (numerador da fração) e os valores medidos (denominador da fração) corresponde ao
valor final do erro, representado na seguinte equação:

Erro:
( ) 0,1
2
+
( ) 0,1
2
+
( )
0,1
2
(8)
14,4 20,4 90,4

Sendo assim, o erro da trena é 0,0064763 cm.

2.4 ERRO DA VAZÃO MÁSSICA


A soma do erro da balança, do cronômetro e da trena permite obter o erro das cargas
de vazão, velocidade e pressão, através da Equação 14.

Δ𝑉𝑎𝑧ã𝑜 Δ𝑉𝑒𝑙 Δ𝑃 Δ𝑚 Δ𝑡 Δ𝐿
𝑉𝑎𝑧ã𝑜
= 𝑉𝑒𝑙
= 𝑃
= 𝑀
+ 𝑡
+ 𝐿
(9)
Dessa forma, o erro é 0,0127012 kg/s.

3. CONCLUSÃO

Logo, com o experimento observa-se que os níveis de abertura da válvula interferem


nos valores de vazão da água. Para o cenário de válvula mais fechada a pressão e a vazão
foram maiores, dessa forma também pode-se observar que com variação maior de pressão a
vazão aumentou também, o que demonstra uma relação direta entre as duas grandezas.
A comparação realizada entre os valores calculados pelos observadores, por meio dos
dados coletados, e o observado no rotâmetro, são valores muito próximos. Isso mostra que os
erros experimentais foram controlados. Já com o dispositivo Venturi os valores mantêm a
mesma ordem de grandeza de 10-3 contudo, apresentam certa variação dos calculados e do
rotâmetro.
Portanto, observa-se que o experimento foi controlado para minimizar os erros, mas
alguns tipos ainda se fazem presentes como os erros do próprio sistema montado, seja de
regulagem ou por tempo de uso, os erros humanos de observação e a influência de variáveis
como clima e ambiente.

REFERÊNCIAS

GUERREIRO, Lizielle M.R. PRÁTICA 2 – Medidores de vazão. Roteiro elaborado pela


Prof.ª. Drª. Lizielle Maria Ricardo Guerreiro da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
(UFTM).

FOX, R. W.; PRITCHARD, P.J.; MCDONALD A. T. Introdução à Mecânica dos Fluídos.


7. ed. Rio de janeiro: LTC, 2012. 710p.

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