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Boyle - 1

Física Geral e Experimental II (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade


Baixado por EZEQUIAS Costa Serra (ezequiascostaserra@gmail.com)
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UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB)
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS (CETEC)

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II


DOCENTE: BALBINO JOSE DA SILVA POMPONET FILHO

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

LEI DE BOYLE - MARIOTTE

Turma 10

Thiago Santos de Santana


Ronald Carvalho
Raphael Barros
Guilherme Cintra

Cruz das Almas


11/11/2019

Baixado por EZEQUIAS Costa Serra (ezequiascostaserra@gmail.com)


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Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4
3- MATERIAIS UTILIZADOS 5
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6
5. DADOS EXPERIMENTAIS 9
6. ANÁLISE DE DADOS 11
7. CONCLUSÕES 15
8. BIBLIOGRAFIA 16

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1. INTRODUÇÃO

As primeiras observações experimentais quantitativas do comportamento dos


gases foram realizadas por Robert Boyle (filósofo natural Anglo-Irlandês) e
Edme Mariotte (cientista e padre francês).

A lei de Boyle-Mariotte estabelece que, sob transformação isotérmica, o


produto entre pressão e volume é constante. [1]

Aplicada na solução de problemas do dia-a-dia de uma variedade de campos


da engenharia, física e química. Sua grande utilidade é a possibilidade de
prever o comportamento de sistemas submetidos a transformações
isotérmicas, como é o caso da Medicina Hiperbárica, que estuda a fisiologia e o
tratamento de patologias num meio ambiente com pressão superior à
atmosférica.

Segundo a lei de Boyle-Mariotte a pressão e o volume variam em proporção


inversa (à temperatura constante). As variações de pressão que se conseguem
dentro de uma câmara hiperbárica fazem com que os volumes de todas as
cavidades orgânicas aéreas que sejam ou possam estar fechadas (tubo
digestivo, ouvido, seios perinasais) variem de forma inversa. Todos os objectos
ocos sofrerão as mesmas variações de volume. [2]

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os gases possuem três variáveis que definem o seu estado: volume, pressão
e temperatura. Dessa forma, a equação dos gases ideais tem a forma

P V = nRT , onde P é a pressão, V o volume, n o número de moles, T a


temperatura e R a constante universal dos gases (8,31 Joules/ K mol).

A Lei de Boyle-Mariotte discorre sobre como as mudanças no volume afetam


a pressão, e vice-versa, sob uma temperatura constante. Isso porque essas
variáveis não são independentes entre si, ou seja, a mudança em uma delas
afetará a outra.

Em um recipiente, está contido uma massa gasosa de volume V e submetida


a uma pressão P, decorrente dos choques das moléculas do gás na parede do
recipiente. Se caso o volume V for diminuído, o choque das moléculas na
parede do recipiente irá aumentar, e consequentemente, a pressão. Portanto,
se a temperatura T for constante, a pressão irá variar de forma inversamente
proporcional ao volume, e é isso que descreve a Lei de Boyle-Mariotte [3]

Figura 01: A temperatura e a pressão são inversamente proporcionais.

https://www.infoescola.com/termodinamica/lei-de-boyle-mariotte/

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3. ​MATERIAIS UTILIZADOS

-Tripé com haste e sapatas niveladoras.

-Haste metálica com 400 mm.

-Painel posicionador.

-Parafuso micrométrico com escala espelhada.

-Manípulo.

-Seringa em vidro resistente com escala volumétrica.

-Válvula.

-Tubo de conexão.

- Manômetro com fundo de escala de 2 kgf/cm².

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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Iniciou-se a experiência com o equipamento primeiramente abrindo a válvula,


erguendo o êmbolo e introduzindo certa quantidade de ar no aparelho e
fechando agora a válvula. O volume inicial a princípio não pode ser
determinado, por isso a consideramos desconhecido o valor de V​0​, a pressão
manométrica inicial era (P​m​ = 0) e a total inicial (P = 1 kgf/cm² = 1 atm). A
manipula foi girada três vezes, começando assim as medidas, e logo que se
altera o volume, mudando também pressão manométrica e pressão total.

Obtendo a segunda medida acrescentou-se mais três voltas e assim


sucessivamente, encontrando também outros resultados. E assim foi alcançado
o valor do volume através de alguns cálculos.

Figura 02: ​Aparato experimental utilizado no estudo de transformações isotérmicas.

https://www.dropbox.com/sh/0ufm4kcevpim1k8/AAAtx0LMcSqH26U7uJFk1ZX6a/Complementos%20-%20Barema%20-
%20Modelo%20-%20Roteiro%20de%20praticas?dl=0&preview=Roteiro+Praticas+Fisica+I+II.pdf&subfolder_n
av_tracking=1

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5. DADOS EXPERIMENTAIS

Quadro 01:​ Resultados obtidos no experimento.

Medições Volume Pressão(KgF/Cm²) V −1 ( m−3 ) P t.V = C


(mL)
Manométrica Total
0 15 0 1 0,067±0,00222 15±0,53
1 14 0,035 1,035 0,07±0,00255 14,49±0,54
2 12,5 0,125 1,125 0,08±0,0032 14,06±0,58
3 11 0,2 1,2 0,09±0,00413 13,2±0,61
4 9,5 0,3 1,3 0,1±0,00554 12,35±0,66
5 8,5 0,4 1,4 0,12±0,00692 11,9±0,7
6 7 0,5 1,5 0,14±0,01 10,5±0,75
7 6 0,6 1,6 0,16±0,0013 9,6±0,8

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6. ANÁLISE DE DADOS

​A pressão total foi calculada através da seguinte fórmula:

P t = P monumétrica + P atm

Os resultados obtidos estão dispostos no quadro 01.

A partir do gráfico 01, fica evidente que a pressão e o volume possuem uma
relação inversamente proporcional. A partir dessas informações, é possível
calcular o valor (disposto no quadro 01) da constante entre eles.

C = P t.V

A partir do gráfico 02, pressão contra inverso do volume (V −1 ) (resultados


dispostos no quadro 01), percebe-se que possuem uma relação diretamente
proporcional.

​ Devido a erros sistemáticos, os valores de P t.V encontrados diferem.

A lei de Boyle-Mariotte vale apenas para gases ideais. Nesse experimento,


ficou evidente que a relação de proporcionalidade não é constante.

O número de mols do gás contido na seringa foi calculado da seguinte forma:

P V = nRT

1kgF /cm2 x15mL = nx0, 082x300K

n = 0, 6 mols

O desvio do inverso do volume foi calculado através da fórmula:

E rro = V −1 = ( 0,5 mL
V² )
​ O desvio da constante (Pt.V) foi calculado através da fórmula:

E rro = √P t2 . △V 2 + V 2 .△P ²

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Gráfico 01:​ Pressão contra Volume

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Gráfico 02:​ Pressão contra o inverso do volume.

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7. CONCLUSÃO

Este experimento permitiu que verificássemos a teoria da Lei de Boyle;


constatando que pressão e volume são inversamente proporcionais
como
podemos comprovar experimentalmente pelos nossos resultados e pela
construção e interpretação de gráficos. Apesar dos erros de medidas
instrumentais e humanos que podemos notar, obtivemos resultados
satisfatórios ao concluir este experimento.

8. BIBLIOGRAFIA

1- SABIN, Guilherme Post. Química para um mundo melhor: Aumento da


resposta analítica por meio da otimização do sistema de injeção sem
divisão de fluxo em cromatografia gasosa empregando a leis dos gases
ideais. Rio Grande do Sul: Santa Maria, 2011.
2- FERNANDES, Tiago D.F. Medicina hiperbárica. Portugal,2009.
3- SERWAY,Raymond A. Física para cientistas e engenheiros.Vol1,8ªed:
Mecânica.2011.

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