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LEI DE BOYLE-MARIOTTE

Luiz Charles Oliveira da Silva

Mateus de Paula dos Santos Silva

Istefânia Aparecida Bedesque

Curso de Física

Prof. Edson Wander Dias

Física Experimental II

2022
Departamento de Ciências Naturais
Física Experimental II

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

O físico e naturalista inglês Robert Boyle (1627-1691) e o físico francês Edme Mariotte
(1620-1684) realizaram experimentos de variação da pressão e do volume dos gases com a
temperatura constante. Eles observaram uma relação entre pressão e volume que foi quantificada
e notaram que essa relação se repetia para todos os gases. Por isso, criou-se a Lei de Boyle,
também conhecida como Lei de Boyle-Mariotte determinando que em um sistema fechado em que
a temperatura é mantida constante, verifica-se que determinada massa de gás ocupa um volume
inversamente proporcional à sua pressão. A lei de Boyle é usada para prever o resultado de se
introduzir uma mudança, somente de volume ou pressão, a um estado inicial de uma quantidade
fixa de gás. O volume e a pressão antes e depois da quantidade fixa de gás, onde as temperaturas
antes e depois são iguais.

2. OBJETIVOS

O objetivo deste experimento é verificar a validade da Lei de Boyle-Mariotte através do


cálculo da pressão e volume de um gás conforme o procedimento experimental proposto, de
acordo com os dados obtidos através do experimento.

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3. MATERIAIS UTILIZADOS

• Tripé tipo estrela

• Haste

• Seringa

• Massas diferentes

• Paquímetro

• Balança

• Vaselina

4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

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4.1- Determine a área ( π𝑅 ) da secção do êmbolo da seringa.

4.2- Coloque o êmbolo na seringa e deixe o volume de ar em aproximadamente 10 cm3 em

seguida feche a ponta da seringa;

4.3- Desprezando o peso do êmbolo, consideramos que o volume de ar na seringa está sujeito a

pressão atmosférica p0 no local onde se realiza a experiência. Nível do mar = 1 atm ou 105 N/m2

ou 105 Pa;

4.4- A presença de pesos sob o êmbolo nos dará que a pressão dentro da seringa será de p = p0

+p0, onde p0 = peso/área. Construa uma tabela para diferentes valores de pesos versus o volume

correspondente do gás comprimido dentro da seringa. Dica: aguarde alguns segundos até o

volume de gás dentro da seringa se estabilizar.

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4.5- Encontre o valor da constante de proporcionalidade (e seu respectivo erro) entre pressão e

volume já que estamos tratando de uma compressão isotérmica.

4.6- Estime o número de mols n ± ∆n contidos na nossa amostra de ar.

5. RESULTADOS

Os físicos afirmam que uma transformação isotérmica no qual denomina-se por ter uma

temperatura constante, verifica-se que determinada massa de gás ocupa um volume inversamente

proporcional à sua pressão:

𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
ρ= 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
(Equação 1)

Sendo que a equação de um gás ideal é:

ρ𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 (Equação 2)

Sendo que n é o número de mols; R é o valor teórico da constante dos gases e T é a

temperatura ambiental na qual é constante

Dados:

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Diâmetro da seringa = 17,08 +/- 0,05 mm

Pesos Variação da
aplicados medida da
seringa

103,65 9,40

103,74 9,00

103,79 8,60

104,20 8,00

104,38 7,80

104,75 7,20
Tabela 1 - Dados do experimento

Utilizando a seringa com o volume inicial de 10m e aplicando massas de diferentes pesos é

possível perceber que a variação da medida da seringa vai diminuindo, e quanto maior for a

pressão, menor será o volume de um gás.

Sabendo que ρ = ρ𝑜 + ρ' (Equação 3)

𝑝𝑒𝑠𝑜
E ρ' = á𝑟𝑒𝑎
(Equação 4)

2 2
Sabendo que o diâmetro é 17,08; Logo a área é: (π𝑟 ) = (π8, 5 ) = 22,7

103,65
ρ' = 22,7
= ρ' = 4, 56

Logo, substituindo o valor encontrado na equação 3:

Temos: ρ = 10 + 4, 56 = 14,56

Fazendo o mesmo cálculo para as outras massas, realizando os cálculos é possível obter

os seguintes dados:

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Pesos Pressão

103,65 14,56

103,74 14,57

103,79 14,57

104,20 14,59

104,38 14,59

104,75 14,61

Encontrando o volume:

PV=NRT PV=NRT

23 23
14, 56𝑉 = 6, 02𝑥10 . 8, 31. − 273, 15 14, 61𝑉 = 6, 02𝑋10 . 8, 31 − 273, 15

27 27
14, 56𝑉 = 1, 36𝑥10 14, 61 = 1, 36𝑋10

25 3 25
𝑉 = 9, 38𝑥10 𝑚 𝑉 = 9, 35𝑥10

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6. CONCLUSÃO

Tendo em vista a teoria sobre Lei de Boyle-Mariotte, que diz que a pressão absoluta e o
volume de uma certa quantidade de gás confinado são inversamente proporcionais se a
temperatura permanece constante em um sistema fechado. De acordo com os procedimentos e
cálculos aplicados, é possível dizer que quanto maior for a pressão, menor será o seu volume, e
quanto maior o volume menor é a pressão.

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