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INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO

LICENCIATURA EM FÍSICA

MATHEUS CARVALHO DE RAMOS

PRINCÍPIO DE STEVIN

SERRA TALHADA – PE
2021
MATHEUS CARVALHO DE RAMOS

PRINCÍPIO DE STEVIN

Relatório do experimento do Princípio de


Stevin, realizado em laboratório na
disciplina de Física Experimental II, no
Instituto Federal do Sertão Pernambucano,
sob orientação do professor Daniel César.

SERRA TALHADA – PE

2021
Sumário
RESUMO .................................................................................................................... 4
1. OBJETIVOS ......................................................................................................... 5
1.1. Objetivos gerais: ............................................................................................ 5
1.2. Objetivos específicos: .................................................................................... 5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 6
3. INSTRUMENTOS UTILIZADOS ........................................................................... 7
4. ESQUEMA EXPERIMENTAL............................................................................... 8
5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ................................................................ 9
6. OBTENÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ............................................................ 10
7. CONCLUSÕES .................................................................................................. 13
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 14
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RESUMO
Esse trabalho aborda sobre o estudo do Princípio de Stevin. Para poder
corrigir algum possível vazamento, colocamos a escala de imersão dentro de um
béquer com água e iniciando os procedimentos, e usando um béquer abaixo da
escala, colocamos água até o líquido atingir o zero. Tabelamos os resultados exibidos
a cada 5 milímetros do béquer e executamos as devidas propostas pedidas.

Palavras chaves: Equilíbrio, Pressão, Líquido.


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1.1. OBJETIVOS
1.2. Objetivos gerais:
• Constatar que a pressão manométrica atuante em um determinado
ponto em uma dada profundidade de um líquido é igual ao produto entre peso
específico e a profundidade do ponto.

• Confirmar que dois locais presentes nos mesmos níveis de um líquido


aguentam pressões equivalentes.

1.3. Objetivos específicos:


• Entender que a diferença de pressão entre dois pontos é consequência
do desnível que estes pontos possuem, multiplicado pela massa do líquido.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O segmento da Física que trata sobre a variação dos líquidos e pressões
atmosféricas e conhecido como Teorema de Stevin.

O físico matemático Simon Stevin, ficou conhecido no ramo científico por


sugerir uma teoria que abordava sobre o deslocamento de corpos dentro de fluidos, o
“Paradoxo Hidrostático”, que estabelece que a pressão de um líquido não depende
do formato do recipiente, e sim, apenas da altura da coluna líquida no recipiente. Um
exemplo desse fenômeno apresenta-se quando um nadador mergulha em uma
piscina profunda: a pressão sofrida pela audição do nadador aumenta quanto mais
profundo o atleta estiver.

A Lei Fundamental da Hidrostática é utilizada para relacionar 2 distintos


pontos de pressão em um único líquido, a aplicação desse conhecimento está
presente em criações que beneficiam o modo de vida de algumas pessoas, como por
exemplo em ferramentas para distribuição de água em residência.
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3. INSTRUMENTOS UTILIZADOS
• 01 Painel Manométrico

• 01 Escala Milimetrada

• 01 Calculadora

• 01 Prolongador para a seringa

• 01 Tripé com haste de sustentação

• 01 Seringa
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4. ESQUEMA EXPERIMENTAL
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5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
1º passo: Nivelamos o painel usando o prumo e fizemos os ajustes da base
no suporte.

2º passo: Anotamos os valores constatados nas margens do painel


manométrico a cada 5 milímetros apresentados na escala submersível.

3º passo: Fizemos os cálculos do valor de profundidade e pressão, e


registramos os dados.
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6. OBTENÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS


6.1. Tabela da variação de profundidade da extremidade do tubo:

Profundidade Y(m) Y’(m) Δh(m) P=9,8. Δh


(h béquer) (N/M²)
H1 = 0 0,040 0,040 0 0
H2 = 5 0,042 0,036 0,06 0,0588
H3 = 10 0,044 0,034 0,010 0,098
H4 = 15 0,045 0,033 0,012 0,1176
H5 = 20 0,074 0,032 0,015 0,1471

6.2. Gráfico da pressão manométrica Pm versus a profundidade do ponto h do


béquer com os dados da tabela 1:

Profundidade (mm)
0,16

0,14

0,12

0,1

0,08

0,06

0,04

0,02

0
0 5 10 15 20

6.3. Existe uma relação entre a precisão (devida a massa e o líquido) em um


ponto de um líquido em equilíbrio e a profundidade deste ponto? Represente
matematicamente esta relação
Sim, pois quanto maior for a profundidade maior é a pressão existente, na fórmula a
pressão é diretamente proporcional a densidade, que se relaciona com a massa e
sua profundidade.
6.4. Como se denomina a constante?
Na fórmula: Pm=ug∆h (Pm = Pressão manométrica; u= Densidade; g= Gravidade;
∆h = Profundidade).
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6.5. Determine o valor do peso específico P do líquido do béquer sabendo que: P


=ph pode ser denotado como P = ugh, logo, P = ug
P=ug∆h
P = (1000kg/m³) X (9,8m/s²) X (0,015M)
P= 147 N
6.6. Reconheça cada termo da expressão
P= ph
P= peso específico
h = profundidade
Como P= ugh teremos P=ug
h= profundidade
P= pressão
u= densidade
g= gravidade
6.7. Deslizando o béquer sobre a mesa com a extremidade do manômetro imersa
em sua massa líquida, verifique a validade da seguinte afirmação: “Dois
pontos situados no mesmo nível de um líquido em equilíbrio suportam
pressões iguais”.
A afirmação é verdadeira se for alterado o local em que o béquer está, alterando a
marcação de ∆h no manômetro.
6.8. Justifique através da expressão P = P0 + mgh a validade da afirmação
anterior.
Se P varia de acordo com h e se não variarmos h, mantemos P inalterado para todo
ponto do mesmo nível de líquido.
6.9. Usando a expressão geral, determine a pressão absoluta que deverá atuar
num ponto a 15 metros de profundidade, na água, sabendo que a pressão
que atua sobre a superfície livre é de 15 (N/m²)
Pm = pabs – patm
Pabs = 15 + 1000 X 9,8 X 15
Pabs= 15 + 147000
Pabs= 147015 N/m²
Pabs= 1,4509 atm
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6.10. Qual é a diferença de pressão sofrida por um mergulhador ao passar de um


nível localizado a dois metros de profundidade para outro a cinco metros
abaixo da superfície livre da água em que se encontra? (Pressão em 5 metros
abaixo da superfície livre da água é maior que 2 metros).
P=1000 X 9.8 X 5
P=4,9 X 105Pa
P=1000 X 9,8 X 3
P=1,96 x 105Pa
Sendo assim, a diferença de pressão é 2,94 x 105Pa
6.11. A expressão P2 − P1 = p∆h traduz, matematicamente, o princípio de Stevin
ou princípio fundamental da Hidrostática? Enuncie o princípio de Stevin.
O Princípio Fundamental da Hidrostática é obtido pela multiplicação da diferença de
altura do ponto escolhido (partindo da superfície linear do líquido) e o peso
específico do líquido. Se tratando de pressão manométrica, a pressão absoluta em
um dado ponto é igual a pressão atmosférica, logo, a expressão trás o princípio de
Stevin.
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7. CONCLUSÕES
O trabalho relata sobre o estudo da Teoria de Stevin, apresentando os
conceitos do Princípio Fundamental da Hidrostática. Ao finalizar o experimento,
pudemos concluir que a pressão atuante no painel hidrostático é igual a pressão
atmosférica, mesmo usando apenas uma extremidade, podendo então sofrer ação
dessa pressão.

Segurando as duas extremidades, percebemos que a pressão é


manométrica e em seguida, reafirmamos a relação existente entre um ponto líquido e
a pressão manométrica. Com a experimental, concluímos que é fundamental
compreendermos a Teoria Fundamental de Stevin, e a Teoria Fundamental da
Hidrostática.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica, v. 2:Fluidos, Oscilações e Ondas e
Calor (Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo, 1996), 3ª ed.

UENO, Toru e YAMAMOTO (1977). Estudos de Física. 3 1 ed. São Paulo: Moderna.

HALLYDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER J. Fundamentos de Física, Vol. 2:gravitação,


ondas e termodinâmica. 10° Edição. Rio de Janeiro, LTC, 2011.

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