DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
2 OBJETIVO ...................................................................................................................2
3.1 MATERIAIS.............................................................................................................2
5.1 MATERIAIS.............................................................................................................5
7 CONCLUSÃO............................................................................................................13
1 1 (3)
𝜌𝑣 2 + p + 𝜌𝑔𝑧 = 2 𝜌𝑣²0 + 𝜌0 + 𝜌𝑔𝑧0 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
2
Onde “ρ” é a densidade, “v” é a velocidade, “p” é a pressão, “g” a gravidade e “z”
a altura do fluido. A equação de Bernoulli surge em consequência do princípio da
conservação de energia, ao multiplicar a Equação (3) pelo volume do fluido, obtemos
formas de energia potencial, energia cinética, trabalho e energia gravitacional.
1
2 OBJETIVO
Objetivos gerais:
Aplicar os modelos matemáticos da hidrostática e da hidrodinâmica e investigar o
comportamento dos fluidos em determinadas condições de operação.
Objetivos específicos:
- Realizar a medição da pressão em um manômetro a partir do produto peso versus
profundidade, fazendo assim o uso do princípio de Stevin.
- Observar a presença da força empuxo durante a diminuição da força peso de um
corpo enquanto submerso num liquido em repouso.
- Observar o empuxo em função do volume e do peso específico do líquido.
- Estabelecer uma função que relaciona o tempo do escoamento sob a aceleração
da gravidade e a altura no líquido, por meio de um gráfico log-log. Obtendo assim, o
coeficiente linear e a aceleração da curva linearizada.
3.2 MÉTODOS
Inicialmente utilizando o béquer foi adicionado água com corante, para facilitar a
visualização do experimento, na câmara transparente até a altura de 250 mm (Figura 1).
Figura 1 - Béquer com agua até a margem dos 250 mm.
Fonte: autor.
Posteriormente com o auxílio de uma seringa foi introduzido água com corante,
no manômetro em U até que ambas as colunas fossem preenchidas até 60 mm.
Figura 2 – manômetro com agua até a margem dos 60 mm.
Fonte: autor.
A câmara transparente possui acoplado em sua superfície um tubo paralelo removível que
está conectado ao manômetro em U através de um cano flexível. Para realizar as
medições, o tubo foi submerso na câmara transparente com água, de modo a posicionar a
interface água/ar do tubo nos desníveis de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 mm em
relação a superfície do líquido.
Por conseguinte, os desníveis provocados na câmara transparente foram
transformados de milímetro (mm) para metros (m) e as pressões manométricas de
mmH2O foram transformadas para a unidade de pascal (Pa), sabendo que 1 mmH2O =
9,806159 Pa.
Posteriormente, foi gerado uma tabela com as razões entre as diferenças de
pressões manométricas ΔP e as diferenças de níveis Δh, com o intuito ratificar a seguinte
a firmação “A diferença de pressão (ΔP) entre dois pontos dentro de um mesmo líquido
em repouso é diretamente proporcional à diferença de nível (Δh) entre os pontos. Isto
implica que a razão ΔP/ Δh é constante. ”
Ademais, foi utilizado o princípio de Stevin para calcular o valor ΔP para os
desníveis Δh de 70, 80 e 90 mm. Por conseguinte, os valores teóricos foram comparados
com os valores medidos de pressão manométrica nestes mesmos desníveis na câmara
transparente.
Fonte: Autor.
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para uma melhor observação e análise, os dados obtidos no primeiro experimento
foram organizados na Tabela 1.
Δh Pm
10 0,01 10 98,06
20 0,02 18 176,51
30 0,03 24 235,35
40 0,04 36 353,02
50 0,05 46 451,08
60 0,06 52 509,92
70 0,07 66 647,21
80 0,08 74 725,66
90 0,09 82 804,11
Fonte: Autor.
Empregando o método dos mínimos quadrados (MMQ), foi obtido que a equação
da reta do gráfico, pressão manométrica (Pa) por desnível na câmara transparente (m), é
expressa por y = 0,0001x + 9*10-05. Logo, o coeficiente α angular da reta é α = 0,0001.
0,08
0,06
0,04
0,02
0
0 200 400 600 800 1000
Fonte – Autor.
Pm Δh Δh ΔP/ Δh ΔP/ Δh
Fonte – Autor.
Aplicando o cálculo de desvio padrão Equação (4) nas razões, entre as diferenças
de pressões manométricas ΔP em pascal (Pa) e as diferenças de níveis Δh em metros (m)
e em milímetros (mm), temos que:
(4)
∑(𝑋𝑖 − 𝑋𝑚 )
Dp = √
𝑛−1
Dp = 477,04
Desvio padrão para as razões entre as pressões manométricas ΔP em pascal (Pa)
e as diferenças de níveis Δh em milímetros (mm):
Dp = 0,48
Δh ΔP
70 0,07 684,67
80 0,08 782,48
90 0,09 880,29
Fonte - Autor.
Realizando uma análise comparativa das pressões manométricas, da tabela 1,
obtidas experimentalmente, com as pressões, da tabela 3, obtidas por meio do princípio
de Stevin. Nota-se a proximidade e compatibilidade dos valores teóricos com os valores
experimentais.
Para uma melhor análise, os dados obtidos no segundo experimento foram
organizados na Tabela 4.
Tabela 4 - Desníveis provocados na câmara e suas respectivas pressões manométricas.
PCFL 0,82
PACDL 0,4
PL 0,46
PC1 0,2
PC2 0,82
PC3 0,66
E 0,42
Fonte: Autor.
Onde:
E é o empuxo que atua sobre o cilindro maciço.
PCFL é o peso do cilindro transparente vazio com o cilindro maciço na parte
inferior;
PACDL é o peso do cilindro transparente vazio com o cilindro maciço submerso na
água;
PL é o peso do volume de água deslocado pelo cilindro maciço quando totalmente
submerso;
PC1 é o peso do cilindro transparente;
PC2 é o peso do cilindro transparente cheio de água com o cilindro maciço
submerso em água;
PC3 é o peso do cilindro transparente cheio de água;
A partir de observações durante o experimento foi ratificada a afirmação, que diz
que quando um objeto é submerso ele desloca uma quantidade de água com volume igual
ao seu próprio volume. Tal confirmação se deve ao fato do volume de água contida no
cilindro transparente ser igual ao volume do cilindro maciço.
A variação de pressão de um objeto que está imerso em um fluido é descrita da
seguinte forma:
P − P0 = ρgh (4)
F = PA (5)
Dessa forma o empuxo, que é a força vertical que atual sobre o cilindro maciço
submerso no fluido, é definido pela equação:
(6)
E = (P − 𝑃0 )A
Sabendo que a o volume (V) é a multiplicação da altura (h) com a área (A) e que
a densidade é definida pela razão entre a massa (m) e o volume (V). Destarte o Empuxo
(8)
|E| = m|g|
(9)
|E| = |Pf|
0,2
Altura (m)
0,15
0,1
0,05
0
0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00 600,00 700,00
Tempo (s)
Fonte: Autor.
Gráfico 2 - Altura (h) x Tempo (Δt) em papel di-log.
Altura (h) x Tempo (Δt)
1
10,00 100,00 1000,00
0,234
0,218
0,202
0,186
0,17
0,154
0,138
0,122
0,106
0,1
Fonte: Autor.
Além disso, foram medidos as duas saídas, sendo a o diâmetro da saída maior (D0)
= 0,045m e o diâmetro da saída menor (D) = 0,001m, calculando a área temos:
(A0) = 1,6 10 -3m e o diâmetro da saída menor (A) = 10 * 10 -6m.
A Equação (3) é resultado do princípio de conservação de energia, ao multiplicar
cada um de seus termos pelo volume do fluido, é possível obter representantes das formas
de energia, sendo elas a cinética, trabalho associado a pressão e a potencial relacionada a
gravidade.
Levando em conta que a temperatura e a pressão são desprezíveis nesse sistema,
temos que a pressão na saída menor P, é igual a pressão atmosférica, por tanto vale a
Equação (10) de Torricelli.
𝑣 2 = 𝑣02 + 𝑔∆𝑥 (10)
O volume do fluido por unidade de tempo que sai por A (saída menor), é igual a
pressão na saída maior, A0 (saída maior) e igual a pressão atmosférica, sendo assim:
𝐴0 𝑣0 = 𝐴𝑣 (11)
Substituindo (11) em (10) temos:
1 𝐴0 (12)
ℎ = 𝑣02(( )² − 1)
2𝑔 𝐴
Levando em conta a Equação (13) da vazão. (2)
𝑉 𝐴ℎ (13)
𝑍= = = 𝑣𝐴
𝑡 𝑡
Temos que:
ℎ (14)
𝑣=
𝑡
Substituindo (14) em (12), temos:
ℎ 𝐴²0 (15)
𝑔= ( − 1)
2 𝑡 2 𝐴²
Sendo, (A0) = 0,045m e (A) = 0,001m, temos:
ℎ 𝐴²0 (15)
𝑔= ( − 1)
2 𝑡 2 𝐴²
𝐴0 2
ln 𝑔 = ln ℎ − ln 2 + 2 ln 𝑡 + ln( 2 − 1)
𝐴
Tendo em vista que a agua é um fluido com uma densidade favorável ao
experimento, é notório, a partir da Equação (3), que se o fluido tiver uma maior densidade
a velocidade vai ser menor, pois a velocidade é inversamente proporcional a velocidade
do liquido, por tanto quando menos a densidade do liquido maior será a velocidade.
Além da densidade, há outros fatores que influenciam na velocidade de
escoamento, sendo eles o volume, a pressão e a temperatura, pois a depender do fluido
utilizado, a temperatura pode influenciar nos outros dois citados anteriormente.
7 CONCLUSÃO
Conclui-se, através das pressões manométricas, obtidas experimentalmente em
diferentes profundidas, a veracidade do princípio de Stevin, haja vista, a compatibilidade
dos dados com os valores teóricos. Ainda no estudo da hidrostática, o principio
matemático proposto por Arquimedes mostrou em prática, por meio de observações e
análises dos dados obtidos experimentalmente acerca do comportamento da força de
empuxo em diferentes situações, confirmação teórica e compatibilidade com o princípio
proposto.
Além disso ainda no estudo dos fluidos, a equação dada por Bernoulli si mostrou
eficaz no estudo do fluido em movimento, a partir dela foi possível deduzir uma equação
que relaciona o tempo de vazão e a altura do fluido, Equação (15), a pequena diferença
pode ter acontecido dado a falta de sensibilidade dos instrumentos e do observador por,
leituras incorretas ou por ruídos do ambiente.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS