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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATORIO DE FISICA II
Pêndulo Amortecido
Maringá, 2016
RESUMO
Este trabalho apresenta e interpreta dados obtidos durante a realização do
experimento de pêndulo amortecido no laboratório de física. Com o objetivo de
estudar as relações entre o movimento pendular e a força de arraste que ele sofre
devido o atrito com o ar, assim poder encontrar a fórmula que descreve esse
movimento. Sendo utilizado um peso preso a um fio quase inelástico como pêndulo
e um cronômetro manual para aferição do tempo. Com os dados coletados foi
encontrado que o decaimento do pêndulo segue o comportamento de uma equação
exponencial que decresce, sendo fator de amortecimento dado pela metade da
razão entre a resistência do ar e a massa do pêndulo, o que pode auxiliar a
descobrir qual a resistência do ar em um certo local.
1 INTRODUÇÃO
Após realizar o experimento de pêndulo simples é fácil notar que com o
passar do tempo o seu alcance decresce e então uma hora sua velocidade tende a
zero e ele para de se movimentar, e a função que descreve esse decaimento de
velocidade e amplitude máxima que o sistema sofre é uma função de exponencial
inversa, dada por e elevado a um coeficiente de amortecimento, que varia para cada
fluido em que o pêndulo está imerso, neste caso o ar e seu coeficiente de
arraste.Esta força de atrito que o ar causa no pêndulo é a mesma que permite que
pára quedistas caiam até uma velocidade limite e depois sua velocidade se torna
constante entre outros efeitos do arrasto causado pelo ar.
2 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Considere-se uma massa m suspensa por um fio rígido de comprimento L e de
massa negligenciável. Designa-se por q o ângulo entre a vertical que passa pelo
ponto O de suspensão e a direção do fio. O teorema do momento cinético permite
escrever:
d ❑2 θ d ❑2 θ d ❑2 θ −g
m.L. =−m . g . l. Sen θ ⇒ L . =−g .l . Sen θ ⇒ = Sen θ
dt ❑2 dt ❑2 dt❑2 l
Como para ângulos pequenos, o Seno do ângulo é igual ao ângulo então temos que
a equação do movimento é descrita pela equação:
2
d❑ θ g
2
+ θ=0
dt ❑ l
T =2 π . √❑
Como o pêndulo simples, na prática, só é válido quando não possui nenhuma força
dissipativa no sistema. Adicionamos a equação que descreve o movimento um novo
coeficiente, que irá realizar uma força contrária ao de movimento, fazendo com que
a amplitude do pêndulo varie em função do tempo. Este coeficiente é o atrito viscoso
que o pêndulo sofre com o ar que está a sua volta que é dado por
fat=−bv
d ❑2 θ b d θ g d ❑2 θ dθ
+ + θ=0 ⇒ +γ + ω❑o ❑2 θ=0
dt ❑ mL dt L dt
2 2
dt ❑
b
Onde γ= , e ω ❑o=√ ❑.
mL
Que descreve um movimento que conforme o tempo passa a amplitude máxima vai
sendo reduzida,e após um determinado tempo o objeto tem sua amplitude máxima
reduzida a 0º e seu movimento cessa. Sendo e ❑−γ t /2o limitador temporal de
amplitudes para θ> 0e e ❑−γ t /2 o limitador temporal de amplitudes para θ< 0.
4 DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL
- 2 metros de fio;
- 1 massa pendular;
- 1 cronômetro manual;
- 1 transferidor;
- Suporte na parede.
θ(º ) Tempo(s)
20 0
18 31,18
16 67,62
14 115,3
12 174,24
10 249,9
8 361,74
6 510,02
4 756,02
m=114,22 g
L=1,94 m
E com os dados do gráfico é possível ver que h=19,2º ,logo h ≈ 20 º ,sendo este o
ângulo inicial escolhido, a diferença de 0.8º entre os dois valores se deve aos erros
−k −4,86 x 10 ❑−4
associados ao experimento. Junto a isto é possível notar que t= t,
2 2
resolvendo a equação tem-se que k =4,86 x 10❑−4 .