Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

FÍSICA EXPERIMENTAL – I

TURMA: 04 6M56

CALWAN VITOR FRANCA DE OLIVEIRA

GRAZIELLE SILVA ZAIDAN (TURMA 07)

JOAO GUILHERME MIRANDA LAGO

MATHEUS HENRIQUE CASTRO DA SILVA

WEDSON LUCAS DOS SANTOS LEITE

WILLAME AUGUSTO SILVA CASTRO

PÊNDULOS SIMPLES E FÍSICO

São Luís

2023
CALWAN VITOR FRANCA DE OLIVEIRA

GRAZIELLE SILVA ZAIDAN (TURMA 07)

JOAO GUILHERME MIRANDA LAGO

MATHEUS HENRIQUE CASTRO DA SILVA

WEDSON LUCAS DOS SANTOS LEITE

WILLAME AUGUSTO SILVA CASTRO

PÊNDULOS SIMPLES E FÍSICO

Relatório cientifico apresentado à Disciplina de Física


experimental – I, pelo curso de Bacharelado
Interdisciplinar em Ciências e Tecnologia (BICT) da
Universidade Federal do Maranhão (UFMA),
ministrado pelo docente Igo Torres.

São Luís

2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7
2. OBJETIVO ............................................................................................................................ 7
4. METODOLOGIA ................................................................................................................. 8
4.1 MATERIAIS ..................................................................................................................... 8
4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................ 8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................... 9
5.1 RESOLUÇÃO ................................................................................................................. 10
5.2 RESOLUÇÃO ................................................................................................................. 10
5.3 RESOLUÇÃO ................................................................................................................. 10
5.4 RESOLUÇÃO ................................................................................................................. 10
5.5 RESOLUÇÃO ................................................................................................................. 11
5.6 RESOLUÇÃO ................................................................................................................. 11
5.7 RESOLUÇÃO ................................................................................................................. 12
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 13
1. INTRODUÇÃO
A história do pêndulo remonta ao século XVII, quando o cientista italiano Galileu
Galilei começou a investigar o movimento pendular. No entanto, foi outro cientista,
chamado Christiaan Huygens, que fez importantes descobertas sobre os pêndulos e suas
propriedades.
Um pêndulo simples é um sistema físico que consiste em uma massa pontual presa
a um fio ou haste inextensível, que pode oscilar em torno de um ponto de suspensão fixo.
As características de um pêndulo simples são determinadas por alguns parâmetros. O
comprimento do fio ou haste é representado por "L", e a massa pontual na extremidade é
representada por "m". A aceleração da gravidade é representada por "g". O período de um
pêndulo simples pode ser calculado pela seguinte equação: T = 2π√(L/g).
A frequência (f) de um pêndulo simples é o inverso do período, ou seja, f = 1/T.
A frequência é medida em oscilações por segundo, também conhecidas como Hertz (Hz).
É importante salientar que estas equações são válidas apenas para pequenas
angulações podendo ser mais complexas para angulações maiores.
2. OBJETIVO
A finalidade deste experimento é observar o movimento em um pêndulo simples,
determinar a aceleração, período e determinar sua independência da massa.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O experimento tem como principal finalidade a elaboração prática de conceitos
estudados previamente no ensino médio e aprimorados no ensino superior. Através do
uso de uma trena se realiza a medição do fio fixo em uma base, que tende a variar
conforme a angulação de cada movimento para cada ângulo estabelecido, onde o
comprimento(L) é o raio, e o período é (T).

A trajetória deste movimento é o comprimento de um arco de uma


circunferência de raio L. O período T é o tempo necessário para a massa m percorrer
uma volta completa. Na decomposição de forças, podemos mostrar que Py = m.g.cosθ
e Px = m.g.sinθ, pela segunda lei de Newton:

Movimento na direção y: m.ay= T – m.g.cosθ, como ay = 0, então T = m.g.cosθ;


Movimento na direção x: m.ax = m.g.sinθ, como ax = d2x/dt2 e ainda x = θ.L e
para ângulos pequenos pode-se aproximar sinθ≈θ.
Assim a equação para o movimento da massa m para pequenos ângulos é dada
por:
𝑑𝑑 2 𝜃𝜃 𝑔𝑔
+ 𝜃𝜃 = 0
𝑑𝑑𝑡𝑡 2 𝐿𝐿

7
A solução desta equação é θ (t)= θmax cos(ω.t + φ) onde θmax é o valor da
2𝜋𝜋 𝐺𝐺
amplitudeangular máxima, φ é uma fase, ω é a frequência angular dada por 𝜔𝜔 = 𝑇𝑇
= � 𝐿𝐿

Figura 1

Fonte: Roteiro VI (2023)

4. METODOLOGIA
4.1 MATERIAIS
A Figura 2 apresenta os materiais e objetos utilizados no experimento: Fio
inextensível, três discos de 50g, régua, transferidor e cronômetro.
Figura 2: Objetos e materiais utilizados.

Fonte: Autores (2023)


4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Para a realização deste experimento realizou-se a montagem dos equipamentos se
iniciou-se a situação 1, onde o comprimento do fio é equivalente à 30 cm para uma
angulação de 5º e massa de 100g, se realiza 5 repetições, já para a situação 2, o
comprimento do fio e a massa também se refere a da situação 1, no entanto a angulação
tende a variar para 3º, 6º, 9º, 12º e 15º. Para com a situação 3, o ângulo se mantém fixado
em 5º, porém a massa será de 5g, 10g, 20g, 50g e 100g, por fim, a situação 4, o ângulo

8
também remonta a situação 3 e a massa a situação 2, no entanto, com o comprimento do
fio medinho 18 cm, 21 cm, 24 cm, 27 cm e 30 cm.
Ao final de cada situação deve-se realizar os cálculos requeridos, cálculos estes
que serão realizados com o auxílio de fórmulas matemáticas presentes na literatura,
programas computacionais e citadas anteriormente.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após discussão entre os membros da equipe, notou-se que o tempo obtido pelo
cronometro nas cinco repetições para a situação 1, em geral, foram semelhantes. Já para
as situações 2,3 e 4, todos os valores foram distintos quando comparado entre elas, já
quando comparado internamente, foram semelhantes. Por fim, utilizando as equações do
pêndulo para solucionar as questões a seguir.

Tabela 1
L= 30 cm θ= 5º
T(s)
1 1,227
2 1,232
3 1,219
4 1,223
5 1,231
Tmédio=1,226
g=100 g

Tabela 2
L= 30 cm m= 100 g
T(s) θ(o)
1 1,219 3º
2 1,244 6º
3 1,233 9º
4 1,242 12º
5 1,209 15º

Tabela 3
L=30 cm θ= 5º
T(s) m(Kg)
1 1,182 0,005
2 1,175 0,010
3 1,196 0,020
4 1,188 0,050
5 1,209 0,100

9
Tabela 4
θ=5º m=100 g
T(s) L(m)
1 0,816 0,18
2 0,887 0,21
3 0,955 0,24
4 0,998 0,27
5 1,219 0,30

5.1 RESOLUÇÃO
Faça o gráfico de T versus raiz de L da Tabela 04. Através do método da regres-
são linear calcule os parâmetros a e b da reta y = a.x + b. Sabendo que g=( 2.π / a ) 2
calcule a gravidade.

Após do método de regressão linear, encontrou-se a equação T=3,75x-0,85 que


descreve a curva do gráfico acima. Como g=( 2.π / a ) 2 ,após os cálculos encontrou-
se g=2,80 m/s2.

5.2 RESOLUÇÃO
Uma massa de 230 g é concentrada na ponta de um fio inextensível de compri-
mento 150 cm, calcule o período de oscilação e a frequência angular deste pêndulo
para pequenos ângulos sabendo que 9,8 m/s 2 .
𝑡𝑡 1,5
𝑇𝑇 = 2𝜋𝜋 �
𝑔𝑔 = 2𝜋𝜋� = 2,45𝑠𝑠
9,8
2𝜋𝜋 2𝜋𝜋
𝝎𝝎 = = = 2,56 𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟/𝑠𝑠
𝑇𝑇 2,45

5.3 RESOLUÇÃO
Um pêndulo simples, de comprimento L e massa m, oscila com amplitude angu-
lar θ. Quais são os pontos onde as energias cinética e potencial são mínimas e máxi-
mas?

10
Pela imagem acima, a energia cinética será máxima quando o pêndulo passar
pelo ponto A (posição de equilíbrio) e mínima nos pontos B e C. já a energia potencial
será máxima nos pontos B e C e mínima no ponto A.

5.4 RESOLUÇÃO
Se um pêndulo simples tem uma frequência angular de 12,5 s, quanto tempo este
pêndulo leva para percorrer um quarto de uma volta completa?
Usando a equação 𝜔𝜔 = 2π/T, podemos rearranjá-la para obter 𝑇𝑇 = 2π/ω. Com
isso, podemos substituir os valores e obter um resultado aproximado de T = 0,503.
Portanto, para calcular um quarto de uma rotação completa, podemos realizar o cálculo
T/4, que resulta em aproximadamente T = 0,126.
5.5 RESOLUÇÃO
Quantas voltas completas o pêndulo da Tabela 01 daria em 5,5 s?
Ao utilizar a média dos períodos de 1,167 segundos, obtida por meio do
cronômetro, podemos determinar que ao realizar a divisão de 5,5 por 1,167, o resultado
é equivalente a 4 voltas completas e 71% de uma volta adicional parcial. Portanto, a
resposta correta é 4 voltas completas, uma vez que o problema solicita o número de
voltas completas.
5.6 RESOLUÇÃO
Qual deve ser o comprimento de um pêndulo simples que em 1,0 s sai da posição
angular mínima para a máxima?
Para determinar o comprimento necessário de um pêndulo simples que leva 1,0
segundo para oscilar da posição angular mínima para a máxima, podemos utilizar a
fórmula do período do pêndulo simples:
𝑇𝑇 = 2𝜋𝜋√(𝐿𝐿/𝑔𝑔).
Nessa fórmula, T representa o período do pêndulo (1,0 segundo) e g é a
aceleração da gravidade (aproximadamente 9,8 m/s²).
Podemos rearranjar a fórmula para isolar o comprimento do fio (L):
𝐿𝐿 = (𝑔𝑔𝑔𝑔²) / (4𝜋𝜋²).
11
Substituindo os valores conhecidos:
𝐿𝐿 = (9,8 * 1²) / (4𝜋𝜋²)
𝐿𝐿 ≈ 0,248 metros.
Portanto, o comprimento do pêndulo deve ser aproximadamente 0,248 metros
(ou 24,8 centímetros) para que leve 1,0 segundo para oscilar da posição angular
mínima para a máxima.
5.7 RESOLUÇÃO
Esboce a curva de período T versus o comprimento L.
A relação entre o período (T), o comprimento do pêndulo (L) e a aceleração da
gravidade (g) pode ser aproximadamente descrita pela fórmula:
𝑇𝑇 = 2𝜋𝜋√(𝐿𝐿/𝑔𝑔),
onde g é uma constante aproximada de 9,8 m/s². Ao traçar a curva de T em
função de L, podemos observar que o período é diretamente proporcional à raiz
quadrada do comprimento. Consequentemente, à medida que aumentamos o
comprimento do pêndulo, o período também aumenta e vice-versa. Essa relação não é
linear, resultando em uma curva que se assemelha a uma hipérbole. À medida que o
valor de L aumenta, o período T tende a se aproximar de um valor limite, à medida
que L se aproxima do infinito.

Fonte: SciELO

6. CONCLUSÃO
Primeiramente, é essencial destacar que, o experimento utilizando pêndulo
simples é de extrema importância para o desenvolvimento acadêmico do aluno, haja vista
que, são aplicações práticas de exímia importância para os futuros formandos que
ingressarão no mercado de trabalho, haja vista que, o pêndulo tem sido objeto de estudo
e pesquisa em diversas áreas da física, matemática e engenharia. Seu comportamento
oscilatório periódico continua sendo um tópico fascinante para cientistas e entusiastas da
ciência, e o pêndulo simples continua sendo um exemplo clássico e útil para a
compreensão dos fenômenos físicos. A diferença entre os valores obtidos é influenciada

12
pela angulação do pêndulo, peso, tempo, distância e erro sistemático presente nos
equipamentos utilizados.
Destarte, todos os processos utilizados no experimento foram realizados de forma
segura onde foram obtidos os resultados esperados.

REFERÊNCIAS
MARTINS DE MELLO, V. Aula 2. [s.l: s.n.]. Disponível em:
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/15081815102012Intrumentaca
o_para_o_Ensino_de_Fisica_IV_Aula_2.pdf . Acesso em: 15 jun. 2023.
Pêndulos Simples. Disponível em:
https://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php . Acesso
em: 15 jun. 2023.

13
14

Você também pode gostar