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UNIVERSIDADE FEREDAL DO MARANHÃO – UFMA

CENTRO DE CIÊCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS – CCET


CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL

JOSUÉ BECKMAN FONSECA DE JESUS

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL:

MOVIMENTO PERIÓDICO – SISTEMA MASSA-MOLA


ROTEIRO DE PRÁTICA

SÃO LUÍS

2022/04
JOSUÉ BECKMAN FONSECA DE JESUS

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL:


MOVIMENTO PERIÓDICO – SISTEMA MASSA-MOLA
ROTEIRO DE PRÁTICA

Relatório de prática experimental à disciplina Física 2


Experimental do curso de Química Industrial da Universidade
Federal do Maranhão, como requisito para a obtenção parcial
Da 1° nota na disciplina.
Prof. Dr. João Victor Barbosa Moura

SÃO LUÍS
2022/04
Resumo:
O sistema massa -mola é bem comum no nosso dia-a-dia, é uma das
mais simples aplicações do movimento periódico. Neste relatório, estudaremos a
respeito deste sistema, com o objetivo de investigar o movimento de uma massa
presa a uma mola e medir a constante elástica da mola e associações de mola.
Iremos também , demonstrar o s resultados obtidos através da nossa prática
experimental, e descrevendo algumas conclusões a respeito do tema.
Sumário

1.Introdução...............................................................................................5
2.Objetivo..................................................................................................6
3.Materiais e métodos................................................................................7
4.Resultados e discussões..........................................................................8
5.Conclusão...............................................................................................9
6.Referências............................................................................................10
1.Introdução

A vibração de um cristal de quartzo em um relógio, a oscilação do


pêndulo de um relógio de carrilhão, as vibrações sonoras produzidas por
um clarinete ou pelo tubo de um órgão e a s oscilações produzidas pelos
pistões no motor de um automóvel são exemplos de movimentos que se
repetem indefinidamente. Esse tipo de movimento, chamado d e movimento
periódico ou oscilação. Um corpo que executa movimento periódico
encontra-se sempre em uma posição de equilíbrio está vel. Quando ele é
deslocado d essa posição e libertado, surge uma força ou um torque que o
faz retomar à sua posição de equilíbrio. Quando ele atinge esse ponto,
entretanto, pelo fato de haver acumulado energia cinética, ele o ultrapassa,
parando em algum ponto do outro lado e sendo novamente puxado para sua
posição de equilíbrio. Esses conceitos são aplicados no sistema massa-
mola, o qual será mostrado a aplicação d o movimento periódico e seus
conceitos neste relatório, através da análise dos resultados de uma prática
laboratorial neste sistema.
O oscilador massa-mola é constituído de um corpo de massa m
ligado a uma mola de constante elástica k, presa a uma parede. O corpo
executa movimento harmônico simples ( MHS) sobre uma superfície
horizontal (ou vertical) sem atrito. Quando a mola é comprimida (ou
esticada) e liberada, o corpo passa a executar um movimento
unidimensional de vai-e-vem, dirigido pela força restauradora exercida pe la
mola:
Onde x é a deformação unidimensional da mola. O sina l negativo

indica que a força é sempre contrária à deformação, isto é: se x > 0,


então, F < 0 ; e se x < 0, então, F > 0. Daí, portanto, o nome de força
restauradora, aquela que age no sentido de restaurar o estado de equilíbrio
estável original. A equação é válida apenas para pequenas deformações da
mola (Lei de Hooke). De acordo com a segunda lei de Newton, na ausência de
forças dissipativas, então, a equação de movimento para o corpo no
oscilador massa -mola é dada pela equação diferencial:

Então, a equação de movimento para o corpo no oscilador massa -


mola é dada pela equação diferencial:
Cuja a solução é do tipo:

Onde:

É a frequência angular da oscilação, A é a amplitude da oscilação, e a


constante de fase depende da s condições iniciais do movimento. Nota-se que a solução
apresentada é válida no limite da Lei de Hooke, isto é, pequenas deformações
da mola, e consequentemente, pequenas amplitudes de oscilação. Ultrapassado esse
limite, a equação teria outra forma, assim como a solução da equação diferencial
que deveria ter uma dependência da amplitude da oscilação. A frequência
angular w está relacionada com a frequência f e o período T da oscilação através
da s relações:

2.Objetivo
• Analisar o movimento oscilatório em sistema do tipo massa-mola, medir o
período de oscilação de um objeto em movimento harmônico simples (MHS).

3.Materiais e métodos

3.1 Materiais:

• Massas aferidas; Gancho para prender discos; Suporte metálico, tripé,


barras mola helicoidal; Cronômetro digital; régua.

3.2 Métodos:
O experimento 1 iniciou-se colocando-se o gancho na mola e botou-se o
ponto de relaxação da mola X. Adicionou-se um disco de cada vez no gancho, medindo-
se a variação de deslocamento sofrido pela mola em relação ao ponto de relaxação X.
(Anotou-se os resultados na tabela 1). Colocou-se 04 massas na mola, em seguida
retirou-se um disco de cada vez e anotou-se na tabela 1 a variação de deslocamento da
mola.

Tabela 1: Dados coletados no experimento 1.


PONTO ADICIONANDO RETIRANDO
DE A MASSA: A MASSA:
RELAXAÇÃO:
X.
m (Kg) 0,03| 0,06 | 0,09| 0,12 0,09| 0,06| 0,03
∆x (m) 0,06| 0,137 | 0,22| 0,33 0,22| 0,137| 0,06
K (N/m) 4,9 | 4,29 | 4,0 | 3,92 0,409| 0,437| 0,5

Para o experimento 2 (medindo a constante da mola pelo método dinâmico),


iniciou-se colocando-se uma massa de 90g, puxou-se a mola em 1cm em relação a X. e
soltou-se o sistema. Para medir a constante de mola pelo método dinâmico, considerou-
se somente os primeiros momentos da oscilação da massa de 90g, quando os efeitos de
amortecimento ainda são tão acentuados. Pegou-se um cronômetro e calculou-se o
tempo que a massa levou para percorrer 5 vezes o tempo total, concluindo que esse
tempo será 5 vezes o período T. Repetiu-se o procedimento 4 vezes e anotou-se na
(tabela 2).

Tabela 2: Dados coletados no experimento 2.


TEMPO PERÍODO T(s)=
TATAL ∆t AT/N (N=5)
1 05,08 (s) 1,016
2 05,06 (s) 1,012
3 05,43 (s) 1,086
4 05,20 (s) 1,04

4.Resultados e discussões

Os resultados obtidos em laboratório foram calculados e estão expostos


nas tabelas abaixo:

Tabela 3: Dados coletados no experimento 1 com cálculos


PONTO DE ADICIONANDO RETIRANDO
RELAXAÇÃO: X. MASSA: MASSA:
m (Kg) 0,03| 0,06| 0,09| 0,12 0,09| 0,06| 0,03
∆s (m) 0,06| 0,137| 0,22| 0,33 0,22| 0,137| 0,06
K (N/m) 4,9 | 4,29| 4,0 | 3,92 0,409| 0,437| 0,5

RESULTADO: K(médio): 4,28 W = 6,87 g

Tabela 4: Dados coletados no experimento 2 com cálculos


TEMPO TOTAL: PERÍODO T(s)= ∆T/N
(N=S)
1 05,08 (s) 1,016
2 05,06 (s) 1,012
3 05,43 (s) 1,086
4 05,20 (s) 1,04
T= 1,040 (s)
RESULTADO: W(dinâmico): 6,04 rad/s K(dinâmico): 3,3 N/m

4.1 Discussões dos resultados:


Os resultados obtidos pelo experimento foi altamente eficaz e de grande
aproveitamento. Observou-se os formas de calcular o tempo total, o período, a massa
além de aprender a montar a equação de movimento do corpo oscilante. Para os cálculos
do (experimento 1) tomou-se entendimento sabendo que Δx é a variação de
deslocamento em relação a X0, m a massa acoplada na mola, a constante elástica k é a
razão entre o peso dos discos e a variação de posição k = mg/Δx com unidade N/m. Fez-
se os cálculos e obteve os resultados (tabela 4). Para o experimento 2 obteve-se
resultados e fez-se os cálculos usando as fórmulas descritas na introdução.

•Através do período médio calculado na Tabela 2 calcule a frequência angular para essa
oscilação e a constante elástica desta mola. Compare os valores das constantes elásticas
dos Experimentos 01 e 02 e explique qual o melhor método para o cálculo desses
valores.

Resposta:
W = 19,32
K(dinâmico) = 40
Usando a fórmula para o cálculo da frequência angular:
T = 2π/ W
W= 2π/T = 2π/ 0,325 s = 19,32 rad/s
Cálculo para o K(dinâmico) usando a fórmula da frequência angular:
W = √K/m
W²= √K²/m
W²= K/m
K= W² . m
K= (19,32)² . 0,1069 Kg
K = 40

O melhor método para o cálculo das constantes é o método 1, pois o método 2


existe uma maior chance de conter erros, por causa de fatores externos como o tempo de
contagem de oscilações da mola, como até mesmo a qualidade da mola, por ser usada
várias vezes por vários alunos pode ser que haja uma mudança no seu formato original,
mudando dessa forma a constante elástica.

•Com os valores encontrados monte a equação de movimento do corpo oscilante.


Resposta: A equação de movimento do corpo oscilante foi montada da seguinte forma,
considerando os valores obtidos no método dinâmico:

X(t) = AM cos (Wt + W)


X(t) = 0,18m × cos (6,04 rad/s × t +0)

5.Conclusão

Portanto, podemos observar que o sistema massa -mola é muito


importante no amortecimento de impactos devido ao seu poder de voltar
a o estado de equilíbrio. Podendo ser medida a constante da mola pela
Lei de Hooke, a partir do sistema massa -mola, podendo calcular as
relações do movimentos periódicos. Alguma s possíveis diferenças do s
valores obtidos nos resultados são por causa do processo experimental, o
qual pode apresentar pequenas imprecisões. Como a definição do Movimento
Harmônico Simples diz que “Um corpo estará em MHS sempre que sua
aceleração for proporcional ao seu deslocamento e tiver direção oposta à
este deslocamento e que a frequência e o período não dependem da
amplitude”, conclui -se que o experimento do sistema Massa-Mola acima
relata do, descreve um Movimento Harmônico Simples.
6.Referências

[1]- Sears & Zemanski, Young & Freedman , Física II, On das e Termodin
âmica, 12ª Edição, Person, 2008.

[2] – Resnick, Halliday, Krane, Física 2, 5ª Edição, LTC, 2007.

[3] – VICTOR, UDESC. Experimento no 6: oscilador massa -mola.


Disponível
em:<http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/vitor/materiais/
Roteiro_6_I.pdf>. Acesso em: 30, Outubro, 2014.

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