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CAMPINA GRANDE
2024
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivos
1.2 Materiais/Montagem
Agora que foi realizada toda a esquematização e os processos que serão utilizados
para o experimento dos eixos paralelos. Na data 10/04/24, os alunos do curso de
graduação de Engenharia Elétrica: Maiza de Moura, Maria Luiza, Thalya Guedes e
D’jonathas Breno, com o auxílio do professor Wilton realizaram todos os procedimentos
ditos anteriormente.
Logo após, como orientado pelo professor, medimos a distância de cada orifício
da haste delgada e, com o uso do alfinete, fixamos o pêndulo no primeiro orifício, ao
realizarmos um pequeno impulso na extremidade inferior da haste, medimos 10
oscilações e dividimos o resultado obtido por 10, assim, determinando o tempo do período
de oscilações do pêndulo físico. Obtivemos a seguinte Tabela I:
TABELA I
ℓ(cm) 33,1 29,6 26,3 23,2 19,8 16,6 13,3 9,9 6,5
T(s) 1,34 1,31 1,27 1,27 1,25 1,25 1,28 1,37 1,64
𝑚𝑔ℓ 2
I= 𝑇
4𝜋 2
𝑔 → Aceleração da gravidade
Seguindo as relações que obtivemos, temos que a equação para o momento de inércia
pode ser escrita como:
𝑚𝑔ℓ 2
I= 𝑇
4𝜋 2
Substituindo os valores que conhecemos, obteremos uma nova tabela com a relação entre
o momento de inércia e a distância ℓ de cada orifício da haste no M.K.S.
TABELA II
ℓ (m) 0,3310 0.2960 0,2630 0,2320 0,1980 0,1660 0,1330 0,0990 0,0650
I
0,0063 0,0052 0,0043 0,0038 0,0032 0,0026 0,0022 0,0019 0,0018
(𝒌𝒈𝒎𝟐 )
Com base no esboço do gráfico, percebemos que ele irá representar uma parábola
crescente, do tipo:
𝑌 = 𝐴𝑋 2 + 𝐵
Note que: Valor Experimental
Então, como dito antes, o gráfico representa uma função linear parabólica de
forma crescente do tipo 𝑌 = 𝐴𝑋 2 + 𝐵. Os valores dos parâmetros de a e b com incertezas:
E por fim, foi realizado o experimento sobre eixos paralelos. Com base nos
resultados obtidos, podemos tomar algumas conclusões.
A função obtida para o ajuste do gráfico, foi: 𝐼 = 𝑎ℓ2 + 𝑏. Através de relações teóricas,
podemos encontrar a expressão do Teorema dos Eixos Paralelos
𝐼𝐴𝐴′ = ∫ 𝑟 2 ⅆ𝑚
𝐼𝐴𝐴′ = ∫ (𝑟 ′ + ℓ)2 ⅆ𝑚
2
𝐼𝐴𝐴′ = ∫ 𝑟 ′ ⅆ𝑚 + ∫ 2𝑟 ′ ℓdm + ∫ ℓ2 ⅆ𝑚
Realizando as operações:
2
∫ 𝑟 ′ ⅆ𝑚 = 𝐼𝐶𝑀
∫ 2𝑟 ′ ℓdm = 0
∫ ℓ2 ⅆ𝑚 = 𝑚ℓ2
Por fim, conseguimos chegar na expressão dos teoremas paralelos, que é dada por:
VALOR TEÓRICO
Agora comparando com a equação experimental obtida, temos que:
𝐼 = 𝑎ℓ2 + 𝑏 𝑏 → 𝐼𝐶𝑀
Temos que o período T tem uma relação diferente com a distância ℓ. Levando em
consideração a Tabela I, percebemos que inicialmente ao medirmos o período em relação
a distância do centro de massa da haste, ele diminui, isso quer dizer que, inicialmente
quando o eixo de rotação está mais distante do centro de massa da haste, então, na equação
𝐼 = 𝑎ℓ2 + 𝑏, o termo ℓ2 começa a se tornar mais significativo. Isso faz com que o
momento de inércia seja compensado com uma diminuição na taxa de aumento do ℓ2 . Já
o contrário ocorre quando ℓ é muito pequeno, o momento de inércia I é dominado pelo
termo ℓ2 na expressão experimental para o teorema dos eixos paralelos. Neste caso, I
aumenta gradativamente com ℓ2 , fazendo com que a haste tenha um Período T maior
rápido. Podemos realizar um esboço do gráfico de T versus ℓ.
𝐹 = 𝐴𝑋 2 + 𝐵