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Atividade de Revisão de Experimental:

→Movimento Circular Uniforme (M.C.U)- MOVIMENTO PERIÓDICO:

1) D𝐞𝐭𝐞𝐫𝐦𝐢𝐧𝐞 o valor teó𝐫𝐢𝐜𝐨 para 𝑻𝒂𝒍 e considere este valor “isento de


erros”. Então, determine o erro percentual obtido para o período dos
alcances determinado através de sua medição direta (média dos valores
medidos para 𝑻𝒂𝒍 ).

𝑻𝒂𝒍 = n 𝑻𝒂 e 𝑻𝒂𝒍 = (n – 1) 𝑻𝒗 .

1.2) Iguale as duas expressões para 𝑻𝒂𝒍 , isole n e substitua o resultado em uma das
duas expressões anteriores, para determinar uma expressão teórica para o período
dos alcances, 𝑻𝒂𝒍 . Ao final, você deve obter:
𝑻𝒂𝒍 = 𝑻𝒗 𝑻𝒂 / (𝑻𝒗 – 𝑻𝒂 ) .
2)A partir da expressão teórica obtida para o período dos alcances escreva a
expressão para a frequência destes alcances ( 𝒇𝒂𝒍 = 1 / 𝑻𝒂𝒍 ) em função das
frequências dos dois móveis. Ao final, você deve obter:

𝒇𝒂𝒍 = 𝒇𝒂 – 𝒇𝒗 .

2.1) Determine o valor teórico para 𝒇𝒂𝒍 . Considere o valor obtido pela fórmula
anterior “isento de erros”, e determine o erro percentual obtido para esta
grandeza, que também foi determinada por 𝒇𝒆𝒙𝒑 = 1 / 𝑻𝒆𝒙𝒑 .

3)Determine a velocidade angular ω de cada móvel em Movimento Circular e


Uniforme.
4) A frequência determinada experimentalmente é coerente com o valor da
frequência para os alcances previsto pelo estudo teórico? Comente.

5) Os erros percentuais cometidos entre e o valor medido para 𝑻𝒂𝒍 e para 𝒇𝒂𝒍 e a
previsão teórica para essas grandezas podem ser considerados aceitáveis? Discuta.

DADOS PARA TOMAR POR BASE


𝑻𝒗 (𝒔) 𝟎𝟖, 𝟖𝟐 𝟎𝟖, 𝟓𝟎 𝟎𝟖, 𝟕𝟓 𝟎𝟖, 𝟕𝟒 𝟎𝟖, 𝟕𝟎
𝑻𝒂 (𝒔) 𝟎𝟓, 𝟖𝟏 𝟎𝟓, 𝟖𝟖 𝟎𝟓, 𝟗𝟓 𝟎𝟓, 𝟖𝟖 𝟎𝟔, 𝟎𝟏
𝑻𝒂𝒍 (𝒔) 𝟏𝟖, 𝟕𝟑 𝟏𝟖, 𝟏𝟓 𝟏𝟖, 𝟎𝟐 𝟏𝟕, 𝟗𝟕 𝟏𝟖, 𝟓𝟒
Tv→Vermelho, Ta→Azul, Tal→Alcance entre os moveis
→PÊNDULO FÍSICO:
1) Faça o diagrama de corpo livre para o pêndulo físico em uma posição angular  qualquer
em relação ao ponto de equilíbrio e a consequente expressão experimental:

2) Faça o tratamento estatístico (desvio padrão da média) para os períodos obtidos na Tabela.

3) Considere a incerteza sobre a massa do pêndulo físico como 0,5% do valor medido e a
incerteza sobre L como 1,0 mm. Expresse cada grandeza (C.G.S.). Utilize a expressão obtida
para 𝑰𝒐 e as fórmulas de propagação de erros (use as teorias do desvio padrão e do desvio
máximo) para determinar experimentalmente o momento de inércia do pêndulo físico (C.G.S.).

4) Lembre-se que I = ∫ 𝒓𝟐 𝒅𝒎, em que r é a distância da massa elementar dm ao eixo de giro.


Então, no Apêndice, o momento de inércia de uma haste delgada, em relação a um eixo
(alfinete) passando por sua extremidade, é dada por:

𝑰𝒕𝒆𝒐 = 𝟏𝒎 (𝟐𝑳)𝟐
𝟑
onde 2L é o comprimento da haste. Calcule o valor teórico 𝑰𝒕𝒆𝒐 do momento de inércia do
pêndulo físico (C.G.S.).

5) Compare o valor experimental, 𝑰𝒐 , com valor teórico, 𝑰𝒕𝒆𝒐 . Você pode calcular o erro
𝑰𝒐 −𝑰𝒕𝒆𝒐
percentual na determinação de 𝑰𝒐 , lembrando que: ∈𝑷 = 𝑰𝒕𝒆𝒐
× 𝟏𝟎𝟎.

6) Para este experimento, responda qual é a teoria mais adequada para o desvio propagado. Há
algum erro sistemático importante? Explique.

7) Se toda a massa do pêndulo físico estivesse concentrada em um único ponto, a que distância
do alfinete (ponto de apoio) essa massa deveria estar? Observe que a essa distância dá-se o
nome de raio de giração.

8) Discuta como, com um único cronômetro, se pode medir o comprimento de uma haste
delgada.

9) Essa experiência poderia ser realizada tendo o centro de massa como ponto de apoio?
Explique.

10) Os procedimentos desse experimento poderiam ser utilizados para determinar o momento
de inércia de corpos com outras formas? Explique.

11) Qual é a unidade apropriada para momento de inércia.

Dados:

Massa da balança: m= 39,449 g

Distancia: L = 33,1 cm
→TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS:

1) A partir da tabela II informe, ao LAB Fit, os dados de I versus ℓ. Observe que os pontos na
tela do software parecem descrever uma função do tipo
Y≡I
I = a ℓ𝟐 + b, A≡a
X≡ℓ
B≡b
que é a função de número 7 (parábola com vértice na ordenada). Faça o ajuste da
função 7 aos dados da tabela II e determine os parâmetros a e b.

2) Observe que, para ℓ = 0, b é o momento de inércia de um eixo que passa pelo centro de massa
(𝑰𝑪𝑴) da haste delgada. Discuta isso e interprete, também, quem é o parâmetro de
ajuste a.

3) Discuta se é possível concluir que o último resultado pode ser interpretado como o Teorema
dos Eixos Paralelos:

𝑰𝑨𝑨′ = m ℓ𝟐 + 𝑰𝑪𝑴
4) Explique o comportamento do período T em função da distância ℓ: diminui e depois volta a
crescer. Para tal, utilize também um esboço gráfico de T versus ℓ.

Dados:

Parâmetros:
A=0,03424
B=0,0007849
→TERMODINÂMICA – LEI DE BOYLE-MARIOTTE:

1) Como o ramo da direita é aberto, a pressão no menisco mercúrio/ar à direita é 𝑷𝟎 (pressão


atmosférica). Já no ramo da esquerda, a pressão absoluta exercida pelo ar
confinado é P = 𝑷𝟎 + ∆h em que ∆h é a pressão manométrica. Supondo que o ar
confinado se comporte como um gás ideal, pode-escrever a equação de estado para
este tipo de gás:

P V = nRT

Supondo que não haja vazamento no manômetro e ainda que durante o


experimento não tenha havido variação significativa na temperatura do ar
confinado, isto é, nRT ≡ C, a equação de estado pode ainda ser escrita como:

(𝑃0 + ∆h) V = C → ∆h = C / V - 𝑷𝟎

Assim, ajustando a hipérbole (função número 8 do LAB Fit) aos dados da tabela II,
em que V corresponde a X e ∆h corresponde a Y, a pressão atmosférica 𝑷𝟎 a uma
altitude de aproximadamente 540 m com relação ao nível do mar (Campina
Grande) fica determinada.

2) Por outro lado, A ≡ C (que é igual a nRT) também é conhecido no ajuste. Assim, como R é uma
constante conhecida e T foi medido em graus Célsius (e pode ser transformado para Kelvin), o
número de mols de ar confinado n pode ser determinado, sendo requerido apenas atenção para
trabalhar com unidades coerentes.

3) A densidade do ar ambiente, ρ, pode ser determinada através do primeiro ponto da tabela II.
Nesta tabela você tem o volume de ar V no ramo esquerdo do manômetro antes do fechamento
da válvula. Por outro lado, como você determinou o número de mol n, pode também determinar
𝒈
essa massa de ar, m: m = n M, em que M é a massa molecular do ar: M = 29,00 . Então,
𝒎𝒐𝒍
através da expressão ρ = m / V completa-se os objetivos deste experimento.

4) Por que devemos usar o primeiro ponto experimental para o cálculo da densidade do ar no
ambiente do laboratório?

5) O que ocorre com a densidade do ar confinado no ramo esquerdo do manômetro durante a


realização do experimento?

6) Se a válvula não estivesse bem fechada, isto é, se houvesse um vazamento, que efeito isto
teria sobre o experimento?
7) Calcule o erro percentual cometido na determinação experimental da pressão
atmosférica local (P0), considerando como o melhor valor, em Campina Grande, P0 =
71,5 cmHg.

Dados

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