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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE FAFE

2013/2014
Escola Secundária de Fafe
FÍSICA – 12.º ANO
Versão 2 05 novembro / 2013
Teste de Avaliação Sumativo

1. Uma águia voa com trajectória plana segundo a equação:

r  (2, 0  t)u x  t 2u y (m)

1.1. Podemos afirmar, relativamente ao voo da águia, que … (indique as opções


corretas)
(A) parte da origem do referencial. Fig. 1

(B) o módulo da velocidade inicial é de 1,0 m/s.


(C) o movimento é composto por um movimento uniforme no eixo dos yy e por um movimento uniformemente
variado no eixo dos xx.
(D) a aceleração para o movimento é a   2, 0uy .

(E) a trajetória no eixo dos yy é parabólica.


1.2. A que distância, da origem do referencial, se encontra a águia no instante t = 2,0 s?

1.3. Escreva a equação da trajetória e esboce-a na sua folha de respostas.


1.4. Indique, justificando, o tipo de movimento da águia.

2. Na figura 2 estão, num certo instante, representadas a aceleração e a


velocidade de uma partícula. Os módulos dessas grandezas estão
também indicados na figura.
Para o instante considerado, …
2.1. … classifique o movimento da partícula.

2.2. … calcule o módulo da aceleração tangencial.


Fig. 2

2.3. … determine o raio de curvatura

3. As equações paramétricas que descrevem o movimento de um projétil são:

x  12t(SI)

 2
y  40  16 t  4, 9 t (SI)

3.1. Selecione a alternativa que permite escrever uma afirmação correta.


“O módulo da velocidade do projétil é mínimo ...”
(A) … no instante em que atinge a altura máxima.
(B) … num instante compreendido entre o instante inicial e aquele em que atinge a altura máxima.
(C) … no instante inicial.
(D) … num instante depois de ter atingido a altura máxima.
(E) … no instante em que atinge o solo.
3.2. Complete corretamente as frases seguintes:
(A) O ângulo de lançamento, medido em relação ao eixo dos xx, foi de ……….
(B) O módulo da velocidade inicial foi de ………….
(C) A altura máxima atingida pelo projéctil foi de ………
(D) O tempo que demorou a atingir a altura máxima foi de ……….
(E) A distância horizontal, desde a vertical de lançamento até ao embate no solo, foi de ………….

3.3. Se o projétil fosse lançado com o mesmo módulo de velocidade inicial mas com um ângulo de lançamento
menor, atingiria a altura máxima no mesmo instante? Justifique.

4. Num trabalho laboratorial com a máquina de Atwood, os alunos pretendiam


verificar que a aceleração do sistema era diretamente proporcional à
diferença das massas dos corpos suspensos (M e m representam,
respetivamente, as massas dos corpos mais pesado e mais leve). Para isso
mantiveram constante a soma das massas dos dois corpos (esta soma
manteve-se igual a 450 g) e variaram a diferença entre as duas massas do
sistema.
Mediram o tempo necessário para que o corpo mais pesado descesse 42 cm.
Construíram a tabela reproduzida ao lado: M  m é a diferença entre as
duas massas do sistema, t é o intervalo de tempo e a é o módulo da
Fig.3
aceleração.
Considere o fio inextensível e de massa desprezável; considere, ainda, desprezáveis os atritos e a massa da
roldana.
Os alunos obtiveram os seguintes resultados:

1º ensaio 2º ensaio 3º ensaio 4º ensaio


M  m (g) 15,7 10,5 6,3 2,1
∆t (s) X 2,065 2,813 8,957
a (m/s2) 0,310 0,198 0,107 0,0105

4.1. Represente todas as forças que atuam nos corpos M e m (tenha em atenção os tamanhos relativos dos vetores).

4.2. Identifique a afirmação correta:


(A) O sistema não é conservativo.
(B) Desprezando os atritos, a energia mecânica de cada corpo não se mantém constante.
(C) O módulo da força resultante no corpo mais pesado é igual ao da força resultante no corpo mais leve.
(D) O intervalo de tempo ∆t é inversamente proporcional ao módulo da aceleração a.
4.3. Assinale qual dos gráficos seguintes melhor representa a variação da aceleração do sistema em função da
diferença entre as massas.
4.4. No primeiro ensaio os alunos esqueceram-se de registar o valor do intervalo de tempo, ∆t, durante o qual o
sistema se movimentou (assinalado na tabela com um X). Calcule-o.
4.5. Usando a máquina de calcular gráfica, construa o gráfico da aceleração em função da diferença das massas
dos corpos e, através da equação da melhor linha de ajuste, determine o valor mais provável da aceleração
da gravidade.

5. Uma esfera, de massa m, suspensa por um fio inextensível e de massa


desprezável de comprimento l, move-se com movimento uniforme,
descrevendo uma trajetória circular num plano horizontal, com velocidade
angular , fazendo com que o fio faça um ângulo  com a vertical.

5.1. Neste movimento verifica-se que … (indique a opção correta)


(A) o módulo da tensão no fio é igual ao módulo do peso.
(B) o ângulo  depende da massa da esfera.
(C) a velocidade da esfera é constante.
(D) a tensão no fio não depende da massa da esfera
(E) a força resultante que atua sobre a esfera não é constante.

Fig.4
5.2. Considere m = 0,2 kg,  = 3,0 rad/s e l= 1,5 m.

Calcule o valor do ângulo .

6. Uma esfera de massa m é abandonada no ponto A, a uma altura, h e desliza, sem atrito, ao longo de uma
calha curvilínea ABCDEF (Fig. 5). O troço BCDE é um círculo no plano vertical de raio R e o módulo da
aceleração da gravidade no local da experiência é igual a g.

Fig.5
6.1. Mostre que se h = 3R, então a reação normal sobre a esfera no ponto C é 4 mg.

6.2 Mostre que se a intensidade da força que a esfera exerce sobre a calha no ponto D for igual à intensidade do

2g
peso da esfera, então o módulo da sua velocidade angular nesse ponto é
R

F I M

O Professor
Manuel Pereira
COTAÇÕES:

Cotação Cotação Cotação


Questão Questão Questão
(pontos) (pontos) (pontos)
1.1 8 3.1 8 4.5* 8
1.2 12 3.2 30 5.1 8
1.3 12 3.3 10 5.2 12
1.4 12 4.1* 8 6.1. 12
2.1 8 4.2* 8 6.2. 12
2.2 8 4.3* 8
TOTAL 200
2.3 8 4.4* 8
As questões assinaladas com asterisco referem-se à componente laboratorial.
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2013/2014
Escola Secundária de Fafe
FÍSICA – 12.º ANO
Teste de Avaliação Sumativo Versão 2 05 novembro / 2013
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

1.
1.1. BeD
1.2. A distância ao ponto de referência é o módulo do vetor posição. Então:

r (t2)  (2, 0  2, 0)u x  (2, 0 2 ) u y  r (t2)  4u x  4, 0u y  d  4 2  (4) 2  5, 7m

1.3. y   t 2 ; x  2, 0  t  t  x 2

e substituindo temos y   (4  4x  x 2 )
Gráfico (ver figura ao lado). De notar que o movimento é realizado no
sentido positivo do eixo x, partindo da posição x = 2; no eixo y faz-se no
sentido negativo, partindo da posição y = 0.

1.4. Sabemos já (da alínea anterior) que a trajetória do movimento é uma parábola.

Derivando o vetor r obtemos o vetor v  1, 0ux  2, 0t u y  v  12  (2t)2  1 4t 2 .

8t 4t
Então at  
2 1 4 t2 1 4 t2
Pela expressão da aceleração tangencial sabemos que esta não é constante.
O movimento será, portanto, curvilíneo (parábola) variado (acelerado) não uniformemente.

2.
2.1. Movimento curvilíneo variado.
2.2. at  a cos   at  4cos60  2m / s2
2.3. v2 v2 102
an  a sin   an  4 sin60  3, 46 m/ s2 ; an   r   28, 9 m
r an 3, 46
3.
3.1. (A)
3.2. As equações paramétricas para um movimento de um projétil são, de um modo geral, x  x 0  v 0x t e

1 2
y  y 0  v 0y t  gt . Fazendo a comparação temos: x 0  0m ; v 0x  12m / s ; y 0  40m ; v 0y  16 m / s
2
16
(A) 53º ; tg      53º
12

(B) 20,0 m/s ; v 0  122  162  20 m / s

v 20y 16 2
(C) 66,1 m; h max  y 0   h max  40   66,1m
2g 2x9, 8
v 0y 16
(D) 1,63 s; t    1, 63s
g 9, 8

(E) 59,1 m; tempo de voo: 0  40  16t  4, 9t2  t  4, 9234s


x 12 x 4, 9234  59,1m

3.3. Não, demoraria menos tempo. Diminuindo o ângulo de lançamento diminui o valor de v0 y e, como o tempo que

v0 y
demora a atingir a altura máxima é dado pela expressão t  , então o tempo diminuiria.
g

4.
4.1. Nota: Em m T  Fgm ; em M T  FgM ; as tensões em m e M são iguais;

FgM  Fgm

4.2. B
4.3. C

1 2y 2 x 0, 42
4.4. y a t2  t    1, 646 s
2 a 0, 310
4.5. Na função STAT coloca-se na primeira coluna (variável x) os valores de M  m (em kg) e na segunda coluna os
valores de a (variável y), executar o gráfico na função linear (ax + b) uma vez que os pontos estão dispostos,
sensivelmente, ao longo de uma linha reta. Obtemos para essa linha a equação y=21,975 x  0,0337, pelo que
o declive apresenta o valor 21,975.
g
Sabe-se que declive   g  (M m) x declive  g  0, 450x21, 975  9, 89m/ s2
Mm

5.
5.1. E
5.2. T sin   m 2 r T sin  m 2 l sin  g
    cos  
T cos   m g T cos  mg 2 l

10
cos    0, 7407    42, 2º
32 x1, 5
6.
6.1. m v2c
Rnc  Fcentipeta em c  (1)
R
1
E mec A  E mec C  m g hA  m v2c  mghC  2g hA  v2c  2ghC  v2c  6gR  2gR  4gR
2
Substituindo em (1) temos:
m4gR
Rnc   4 m g (c.q.d.)
R
6.2. FRD  Fcentripeta em D  RnD  Fg  2 Fg

2g
m 2 R  2 m g   (c.q.d.)
R

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