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Mecânica dos Fluidos

• O Fluido como um Contínuo;

• Campo de Velocidade;

• Campo de Tensão;

• Viscosidade;

• Tensão superficial;

• Descrição e classificação dos mov. dos fluidos.


Fluido como um contínuo

 Fluidos comuns: água e ar;

 Natureza molecular não pode ser identificada;

 Sua massa não está distribuída de forma contínua no espaço, no entanto está concentrada em moléculas que estão

separadas por regiões relativamente grandes de espaços vazios .

Fig1: Definição da massa específica em um ponto.


Fluido como um contínuo

Qual é o mínimo volume ,que um ponto C deve ter, de modo a podermos falar sobre propriedades

de fluido contínuo tal como a massa específica em um ponto? Em outras palavras, sob que circunstâncias

um fluido pode ser tratado como um meio contínuo, para o qual, por definição, as propriedades variam

suavemente de ponto a ponto?


Fluido como um contínuo

 Por exemplo, se o ar na Figura 1a estivesse nas condições ­padrão de temperatura e pressão (CPPT) e o volume
fosse uma esfera de diâmetro 0,01 μm, poderá haver 15 moléculas em (como mostrado), mas um instante mais
tarde poderá haver 17 (três podem entrar enquanto uma sai). Consequentemente, a massa específica em um
“ponto” C flutua aleatoriamente com o tempo, como mostrado na Figura1b. Nesta figura, cada linha
pontilhada vertical representa um volume específico escolhido, e cada ponto dado representa a massa
específica medida em um instante.
Fluido como um contínuo
 Como consequência da consideração do contínuo, cada propriedade do fluido é considerada como
tendo um valor definido em cada ponto no espaço. Dessa forma, as propriedades dos fluidos, tais
como massa específica, temperatura, velocidade e assim por diante, são consideradas funções
contínuas da posição e do tempo. Por exemplo, temos agora uma definição exequível da massa
específica em um ponto:
Eq. 1

 Se a massa específica fosse medida simultaneamente em um número infinito de pontos no fluido,


obteríamos uma expressão para a distribuição da massa específica como uma função das
coordenadas espaciais, ρ = ρ(x,y, z), no instante dado.
Fluido como um contínuo
 A massa específica em qualquer ponto pode também variar com o tempo (como
um resultado de trabalho realizado sobre o fluido, ou por ele, e/ou de transferência
de calor para o fluido). Logo, a representação completa da massa específica (a
representação do campo) é dada por

Eq. 2

 A gravidade específica, ou densidade relativa*, SG:

Eq. 3
Onde: ρH20 (1.000 kg/m3 a 4°C(277K)).

 O peso específico, γ: Eq. 4


Campo de Velocidade
 Campo de velocidade:

 A velocidade é uma quantidade vetorial, logo sua expressão exige um módulo e direção;

 O vetor velocidade, , também pode ser escrito em termos de suas três componentes escalares.
Denotando as componentes nas direções x, y e z por u, ν e w, dessa forma pode ser escrita: o

Onde:

Em geral, cada componente, u, ν e w, será uma função de x, y, z e t.


Campo de Velocidade
 O vetor velocidade (x, y, z, t) mede: esse campo indica a velocidade de uma partícula
fluida que está passando através do ponto x, y, z, no instante de tempo t, na percepção
euleriana. Podemos continuar a medir a velocidade no mesmo ponto ou escolher qualquer
outro ponto x, y, z, no próximo instante de tempo; o ponto x, y, z, não é a posição em curso
de uma partícula individual, mas um ponto que escolhemos para olhar. (Por isso x, y e z são
variáveis independentes).

 Conclui-se que (x, y, z, t) deve ser pensado como o campo de velocidade de todas as
partículas, e não somente a velocidade de uma partícula individual. Se as propriedades em
cada ponto em um campo de escoamento não variam com o tempo, o escoamento é dito em
regime permanente.
Campo de Velocidade
Matematicamente, a definição de escoamento em regime permanente é:

Onde: η representa qualquer propriedade do fluido.

Em regime permanente, qualquer propriedade pode variar de ponto para ponto no campo, porém todas as
propriedades permanecem constantes com o tempo em cada ponto.
Campo de Velocidade
Escoamentos Uni, Bi e Tridimensionais

 Classificado de acordo com o número de coordenadas espaciais necessárias para especificar seu campo de
velocidade.
 O campo de velocidade u(r) é uma função de uma coordenada apenas e, portanto, o escoamento é
unidimensional. Por outro lado, na seção divergente, a velocidade decresce no sentido positivo de x e o
escoamento torna­sse bidimensional: u = u(r, x).

U (r)= escoamento unidimensional U (r,x)= escoamento bidimensional

Fig 2: escoamentos uni e bidimensionais.


Campo de Velocidade

 O campo de velocidade é uma função de x somente e, portanto, o modelo do


escoamento é unidimensional;

 Outras propriedades, tais como massa específica ou pressão, também podem ser
consideradas como uniformes em uma seção, se for apropriado.)

Fig 3: exemplo de escoamento uniforme em uma seção.


Campo de Velocidade
 Utilização de túneis de vento para visualizar os modelos de escoamento;

 Modelos de escoamentos podem ser visualizados usando linhas de tempo, trajetórias, linhas e emissão ou
linhas de corrente.

Linha de tempo: várias partículas fluidas adjacentes, no campo de escoamento, forem marcadas em um dado instante
(t), formarão um linha no fluido neste instante. Exemplo: o comportamento de um fluido sob a ação de uma força de
cisalhamento constante, foram introduzidas linhas de tempo para demonstrar a deformação do fluido em instantes
sucessivos.

Trajetória: é o caminho traçado por uma partícula fluida em movimento. Também pode ser definido como o lugar
geométrico dos pontos ocupados por uma partícula em instantes sucessivos. A equação da trajetória será função, do
ponto inicial, o qual individualiza a partícula, e do tempo.

Fig. 4: Trajetória de uma partícula.


Campo de Velocidade
 linha de emissão: concentra-se a atenção em um local fixo do espaço e identifica, novamente
pelo emprego de corante ou fumaça, todas as partículas fluidas (unidas) passando por
aquele ponto. Após um curto período de tempo (t), tem-se um certo número de partículas
fluidas identificáveis no escoamento, e todas elas, em algum momento, passarão pelo
mesmo local fixo no espaço.

 Linhas de corrente: são aquelas desenhadas no campo de escoamento de modo que, em um


dado instante, são tangentes à direção do escoamento em cada ponto do campo. Obs: Como
as linhas de corrente são tangentes ao vetor velocidade em cada ponto do campo de
escoamento, não pode haver fluxo de matéria através delas. Aplicação: utilizadas para
estudar o escoamento sobre um automóvel em uma simulação computacional.
Campo de Velocidade

 Em regime transiente: as linhas de emissão, linhas de corrente e trajetórias terão geralmente


formas diferentes. Exemplo: Uma mangueira de jardim que seja segura pelas mãos e balançada
para os lados enquanto a água sai com alta velocidade.

Fig 5: Trajetórias das partículas do fluido em linha reta e linha de emissão para o escoamento de saída de
uma mangueira oscilante em um jardim.

Obs: as trajetórias e linhas de emissão não coincidem para este escoamento em regime transiente.
Campo de Velocidade
 Usa-se o campo de velocidade para deduzir as formas das linhas de emissão, trajetórias e linhas de
corrente.
Eq. 5

Cálculos para se determinar as Linhas de corrente: Y= y (x)

1. Obtidas em um instante de tempo t;

2. Se o escoamento é em regime transiente, o tempo t é mantido constante;

Cálculos para se determinar a trajetória: Xp (t) e Yp (t)

x = xp(t) e y = yp(t) em que xp(t) e yp(t) são as coordenadas instantâneas de uma partícula específica.

Eq. 6
Campo de Velocidade

1: calcular a trajetória de uma partícula (usando as Eq. 6) que foi solta a partir da fonte
pontual de emissão (coordenadas x0, y0) no tempo t0, na forma da equação 7 abaixo.

Eq. 7

2: reescrever a equação acima de forma a se interpretar como a posição da partícula ao


longo do tempo resultando na equação 8 abaixo.

Eq. 8

As equações 7 e 8 fornecem a linha gerada (pelo tempo t) a partir de uma fonte pontual (x 0, y0).

Nestas equações, t0 (o tempo de soltura das partículas) é variado de 0 a t para mostrar as posições
instantâneas de todas as partículas soltas até o instante t!
Exemplo: LINHAS DECORRENTE E TRAJETÓRIAS NO ESCOAMENTO BIDIMENSIONAL

Um campo de velocidade é dado por: nas unidades de velocidade são m/s; x e y são
dados em metros; A = 0,3 s–1.

(a) Obtenha uma equação para as linhas de corrente no plano xy.

(b) Trace a linha de corrente que passa pelo ponto (x0, y0) = (2, 8).

(c) Determine a velocidade de uma partícula no ponto (2, 8).

(d) Se a partícula passando pelo ponto (x0, y0) no instante t = 0 for marcada, determine a sua
localização no instante t = 6 s.

(e) Qual a velocidade dessa partícula em t = 6 s?

(f) Mostre que a equação da trajetória da partícula é a mesma equação da linha de corrente.
Campo de Tensão

 Forças de superfície (pressão, atrito): são geradas pelo contato com outras partículas ou com superfícies
sólidas;
 Forças de campo (forças de gravidade e eletromagnética) que agem através das partículas.
O vetor é normal à superfície da
partícula apontando para fora dela

Fig 6: conceito de tensão em um meio contínuo.

tensão normal σn tensão de cisalhamento τn


Campo de Tensão
 Ao lidar com quantidades vetoriais, tais como a força, é usual considerar as componentes em um sistema ortogonal de
coordenadas cartesianas.
 Em coordenadas retangulares, podemos considerar as tensões atuando em planos cujas normais orientadas para fora
(novamente em relação ao elemento fluido considerado) estão nas direções dos eixos x, y ou z.

A tensão em um ponto é
especificada então pelas nove
componentes.
Fig 7: Componentes da força e tensão sobre o
elemento de área δAx.
Campo de Tensão
 Há seis planos (dois planos x, dois planos y e dois planos z), nos quais as tensões podem atuar.
Para designar o plano de interesse, USA-SE os termos como frontal e posterior, superior e
inferior, ou esquerdo e direito. Contudo, é mais lógico nomear os planos em termos dos eixos de
coordenadas.

 Os planos são nomeados e denotados como positivos ou negativos de acordo com o sentido da
sua normal. Dessa forma, o plano superior, por exemplo, é um plano y positivo, o posterior é
um plano z negativo.

Fig 8: Notação para tensão.


Viscosidade
 As tensões são desenvolvidas quando um material é deformado ou cisalhado elasticamente (sólido); Já,
para um determinado fluido as tensões de cisalhamento aparecem devido ao escoamento viscoso;

 Os sólidos são elásticos e os fluidos são viscosos;

 Os fluidos de deformam continuamente. Este fato os diferenciam dos sólidos.

(a) (b) (c)

Fig 9: (a) Elemento fluido no tempo t, (b) deformação do elemento fluido no tempo t + δt, e
(c) deformação do elemento fluido no tempo t + 2δt.
Viscosidade
Taxa de deformação ou taxa de cisalhamento de um fluido.

Eq. 9

Eq. 10

Eq. 11

Eq. 12
Viscosidade
 Fluido Newtoniano: Os fluidos para os quais a tensão de cisalhamento é diretamente proporcional à
taxa de deformação são fluidos newtonianos. A expressão não newtoniano é empregada para classificar
todos os fluidos em que a tensão cisalhante não é diretamente proporcional à taxa de deformação.

Eq. 12 Eq. 13

 As equações acima descrevem o comportamento de um fluido Newtoniano. Exemplos: água, ar,


gasolina, etc. Onde: μ = viscosidade absoluta (ou dinâmica).

 Em Mecânica dos fluidos, a razão entre a viscosidade absoluta, μ, e a massa específica, ρ é denominada
de viscosidade cinemática e é representada pelo símbolo ν.
Fluidos Não Newtonianos
 Fluidos para os quais a tensão de cisalhamento não é diretamente proporcional à taxa de deformação são não
newtonianos. Podendo ser representado pela equação abaixo.

o expoente, n, é chamado de índice de comportamento do escoamento e o


Eq. 14 coeficiente, k, o índice de consistência.

o expoente, n, é chamado de índice de comportamento do escoamento e o


coeficiente, k, o índice de consistência.
Fluidos Não Newtonianos

Fig 10: (a) Tensão de cisalhamento, τ, (b) viscosidade aparente, η, como uma função da taxa
de deformação para o escoamento unidimensional de vários fluidos não newtonianos.
Fluidos Não Newtonianos
 Pseudoplásticos: a viscosidade aparente decresce conforme a taxa de deformação cresce (n
< 1); Ex: soluções de polímeros, as suspensões coloidais.

 Dilatante: a viscosidade aparente cresce conforme a taxa de deformação cresce (n > 1). Ex:
Areia da praia.

 Plástico de Bingham ou plástico ideal: se comporta como um sólido até que uma tensão
limítrofe, τy, seja excedida e, subsequentemente, exibe uma relação linear entre tensão de
cisalhamento e taxa de deformação. Ex: Suspensões de argila, lama de perfuração e pasta
dental.
Exercício: Uma placa infinita move-se sobre uma segunda placa, havendo entre elas
uma camada de líquido, como mostrado. Para uma pequena altura da camada, d,
podemos supor uma distribuição linear de velocidade no líquido. A viscosidade do
líquido é 0,0065 g/cm.s e sua densidade relativa é 0,88. Determine:

A) A viscosidade absoluta do líquido, em N.s/m2.


b) A viscosidade cinemática do líquido, em m2/s.
c) A tensão de cisalhamento na placa superior, em N/m2.
d) A tensão de cisalhamento na placa inferior, em Pa.
e) O sentido de cada tensão calculados em c e d.
Tensão superficial
 Tensão superficial: sempre que um líquido está em contato com outros líquidos ou gases, ou com
uma superfície gás/sólido, como neste caso, uma interface se desenvolve agindo como uma
membrana elástica esticada.
 Características da mebrana: o ângulo de contato θ e o módulo da tensão superficial σ (N/m).
Onde : θ < 90 °C superfície molhada; θ > 90 °C superfície não molhada.
 O ângulo de contato e o módulo de tensão superficial dependem da natureza do líquido e do tipo de
superfície sólida.

Fig 11: Efeitos da tensão superficial sobre gotas de água.


Tensão superficial
 Em engenharia, o efeito provavelmente mais importante da tensão superficial é a criação de
um menisco curvo nos tubos de leitura de manômetros ou barômetros, causando a
(normalmente indesejável) ascensão (ou depressão) capilar.

 A ascensão capilar pode ser pronunciada se o líquido estiver em um tubo de diâmetro


pequeno ou em uma fenda estreita.

Fig 11: Ascensão capilar e depressão capilar no interior e no exterior de um


tubo circular.
ANÁLISE DO EFEITO CAPILAR EM UM TUBO

 Crie um gráfico mostrando a ascensão ou depressão capilar em uma coluna de


mercúrio ou de água, respectivamente, como uma função do diâmetro do tubo D.

 Determine o diâmetro mínimo requerido para cada coluna de modo que a


magnitude da altura seja menor que 1 mm.
Escoamentos Viscosos e Não Viscosos
Pode-se estimar se as forças viscosas são ou não desprezíveis em comparação com as forças de pressão pelo
simples cálculo do número de Reynolds.

Fig 12: Possível classificação da mecânica dos fluidos de meios contínuos.


Onde: ρ  e μ são, respectivamente, a massa específica e a viscosidade do fluido;  V e L são a velocidade e o comprimento  típicos  ou  “característicos”  do 
escoamento.
Escoamentos Viscosos e Não Viscosos

 Pode-se estimar se as forças viscosas são ou não desprezíveis em comparação com as forças de pressão pelo


simples cálculo do número de Reynolds:

• Se o número de Reynolds for “grande”, os efeitos viscosos serão desprezíveis pelo menos na maior parte
 do escoamento;

•  Se o número de Reynolds for pequeno, os efeitos viscosos serão dominantes.
Escoamentos Viscosos e Não Viscosos

Exemplo1:Oarrastonabola:suponhaquevocêchute uma bola de futebol (diâmetro = 22,23 cm) de modo que ela se mova a 97 k
m/h. O número de Reynolds (usando as propriedades do ar da Tabela A.10) para este caso é em torno de 400.000 —
por qualquer medida um número grande;
o arrasto sobre a bola de futebol é quase inteiramente decorrente do aumento de pressão do ar na região frontal da bola.

Exemplo 2: considere uma partícula de poeira (modelada como uma esfera com diâmetro de 1 mm)
caindo com uma velocidade terminal de 1 cm/s sob o efeito da gravidade; neste caso, Re ≈ 0,7 – um número bastante
pequeno; desse modo, o arrasto é quase que inteiramente devido ao atrito do ar.
Escoamentos Viscosos e Não Viscosos

 Um escoamento é considerado dominado (ou não) pelo atrito com
base não apenas na viscosidade do fluido, mas no sistema completo do escoamento. Nestes exemplos (1 e 2
anterior), o escoamento de ar representava pouco atrito para a bola de futebol, mas muito atrito para a partícula de poeira.

Fig 13: Imagem qualitativa de escoamento incompressível em torno de uma esfera.


Escoamentos Viscosos e Não Viscosos
 Esta descrição reconcilia os resultados do escoamento invíscido de arrasto zero com os resultados experimentais do
escoamento com arrasto significante sobre uma esfera. 

 É interessante notar que embora a presença da camada ­limite
seja necessária para explicar o arrasto sobre a esfera, ele é realmente decorrente, em sua maior parte, da distribuição de
pressão assimétrica criada pela separação da camada­ limite — o arrasto decorrente exclusivamente do atrito é ainda
desprezível.

Fig 14: Esquema de uma camada - ­limite


Escoamento Laminar e Turbulento

Escoamento Laminar: é aquele em que as partículas fluidas movem-­se em camadas lisas, ou lâminas.


 Escoamento Turbulento: é aquele em que as partículas fluidas rapidamente se misturam enquanto se 
movimentam ao longo do escoamento devido a flutuações aleatórias no campo tridimensional de velocidades.

 Fig 15: Trajetórias de partículas em escoamentos unidimensionais, laminar e turbulento.

A velocidade do escoamento laminar é simplesmente u; a velocidade do escoamento turbulento é composta pela
velocidade média ū mais as três componentes das flutuações aleatórias de velocidade u′, υ′ e w′.
Escoamento compressível e incompressível

 Escoamento compressível:  as variações na massa específica são desprezíveis. Ex: escoamentos de


líquidos.

 Escoamento incompressível: as variações de massa específica não são desprezíveis. Ex: escoamentos de


gases.
Escoamento compressível e incompressível

  O golpe de aríete ou martelo hidráulico é causado pela propagação e reflexão de ondas acústicas em um
líquido confinado, por exemplo, quando uma válvula é bruscamente fechada em uma tubulação. O ruído resultante 
pode ser similar ao da “batida de um martelo” em um tubo, daí a origem do termo.

 A cavitação ocorre quando bolhas ou bolsas de vapor se formam em um escoamento líquido como consequência de
reduções locais na pressão (por exemplo, nas extremidades das pás da hélice de um barco a motor).
Escoamento interno e externo
 Interno ou em dutos: escoamentos completamente envoltos por superfícies sólidas.
Exemplo: o escoamento para fora de uma torneira —
o escoamento da água no interior do tubo até a torneira é um escoamento interno.

 Externo: escoamentos sobre  corpos  imersos  em  um  fluido  não  contido.

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