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DIRETORIA TÉCNICA

GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO
PEX-005/2009 R-09

PODA DE ÁRVORES EM REDE AÉREA


DE MÉDIA TENSÃO ENERGIZADA
FOLHA DE CONTROLE
Código
PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO PEX-005
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I
PODA DE ÁRVORES EM REDE AÉREA Revisão

DE MÉDIA TENSÃO ENERGIZADA 09


Emissão
AGO/2009

APRESENTAÇÃO

Este procedimento, PEX-005 R-09, é uma referência genérica, com o objetivo de orientar a
execução dos trabalhos, não abrangendo, portanto, todas as situações possíveis, não imputando
responsabilidade parcial ou total, aos elaboradores do mesmo, a desvios ou omissões às boas
práticas de serviço com segurança, incluindo cuidados com o meio ambiente.

Elaboração:
Fernando Gomes Silva Filho Área de Normas e Procedimentos

Revisão:
Fernando Gomes Silva Filho Área de Normas e Procedimentos

Equipe de Consenso:
Carmelindo Monteiro Neto Área de Segurança do Trabalho
Fernando Gomes Silva Filho Área de Normas e Procedimentos
Haroldo de Vasconcelos Façanha Área de Perdas de Grandes Clientes
Keyla Sampaio Câmara Área de Normas e Procedimentos

Apoio:
Judith Câmara Ferreira de Medeiros Área de Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Área de Normas e Procedimentos
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ÍNDICE

1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................1

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................................1

3 APLICAÇÃO ...............................................................................................................................................1
3.1 PESSOAL ......................................................................................................................................................1
3.2 INSTALAÇÕES ................................................................................................................................................1

4 AVALIAÇÃO DO RISCO E REQUISITO DE SEGURANÇA ......................................................................1


4.1 QUANTO À SEGURANÇA .................................................................................................................................1
4.2 QUANTO AO MEIO AMBIENTE ..........................................................................................................................2
4.3 QUANTO A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS PELA EQUIPE ........................................................................................2
4.4 PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO DAS TAREFAS .............................................................................................2

5 DISTÂNCIA DE ATUAÇÃO........................................................................................................................3
5.1 DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA.............................................................................................................3

6 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................4

7 RECURSOS MATERIAIS ...........................................................................................................................4


7.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPIS ..........................................................................................4
7.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVOS, DE SERVIÇOS E FERRAMENTAS .....................................................4
7.2.1 Técnicas e Cuidados para Poda de Árvores.............................................................................................5
7.3 RECOMENDAÇÕES SOBRE CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ...............................................6

8 SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO ...................................................................................................................7


8.1 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO - PASSO A PASSO .........................................................................................7

9 NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO COM O SETOR DE OPERAÇÃO ...............................................15

10 DESENHOS, FOTOS, ESQUEMAS .........................................................................................................15


10.1 TÉCNICAS E CUIDADOS PARA PODA DE ÁRVORES ..........................................................................................15
10.2 TÉCNICAS DE PODAS DE ÁRVORES ...............................................................................................................18
10.3 CIRURGIA DOS APODRECIDOS ......................................................................................................................21
10.4 ERROS FATAIS ............................................................................................................................................22
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1 OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos técnicos, de segurança e meio ambiente para realização de podas de
árvores e recolhimento de galhos, de forma adequada. Evitando assim que os galhos e ramos das
árvores entrem em contato com a rede elétrica e venham a constituir riscos de acidentes a pessoas
animais e para as instalações da Coelce provocando a interrupção no fornecimento de energia, bem
como evitando possíveis impactos adversos ao meio ambiente e a imagem da Coelce.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
– Diretrizes para Poda e Plantio de Árvores de Modo a Eliminar Interferências na Rede de
Distribuição Urbana – SCDI/CCON.
3 APLICAÇÃO
3.1 Pessoal
Todo pessoal da Coelce ou empreiteiros que participe dos serviços de podação de árvores, seja em
rede média tensão energizada e manutenções de uma forma geral, assim como em construções de
subestações e linhas de baixa e média tensão.
3.2 Instalações
- Rede de média e baixa tensão da Coelce;
- Rede de média e baixa tensão de outras empresas elétricas ou clientes, quando estiverem sob a
responsabilidade da Coelce ou que sejam solicitados seus serviços;
- Subestações da Coelce.
4 AVALIAÇÃO DO RISCO E REQUISITO DE SEGURANÇA
4.1 Quanto à Segurança
- O chefe de turma responsável pelo serviço deve planejar e orientar o pessoal sob sua
responsabilidade, para o cumprimento das práticas tanto de segurança como de natureza
técnica e comportamental;
- O chefe de turma não deve permitir a realização de tarefas com a utilização de ferramentas ou
equipamentos defeituosos ou fora de sua finalidade;
- O chefe de turma deverá efetuar a conversa ao pé do poste visando analisar as condições do
local de trabalho, reunir seu pessoal e explicar as tarefas ser efetuadas e distribuí-las com a
equipe, deixando aquelas mais difíceis e mais complexas para aqueles que reunirem melhores
condições para executá-las;
- O chefe de turma deve supervisionar e orientar o correto estacionamento e posicionamento das
viaturas, incluindo a sinalização e calço das rodas;
- A equipe/chefe de turma deve fazer o isolamento da área onde irão ser efetuados os trabalhos,
sinalizando-a através dos cones de sinalização e isolando a área através de cordas, fitas ou
correntes, não permitindo a presença de terceiros na área de trabalho;
- O chefe de turma e equipe deve selecionar e supervisionar o material, ferramentas e
equipamentos necessários a execução dos serviços, verificando as suas condições de uso;
- O chefe de turma deverá sempre lembrar a equipe que os serviços executados de poda de
árvores se dará com a rede elétrica energizada, e que as tarefas desenvolvidas é trabalho de
equipe, onde cada um elemento deverá zelar pela sua segurança e pela segurança dos demais,
inclusive terceiros.
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4.2 Quanto ao Meio Ambiente


– O chefe de turma responsável pelo serviço deve verificar o tipo de vegetação a ser podado ou
cortado, levando em consideração que para a poda ou corte de árvores nativas é necessária
autorização junto ao município (secretaria de meio ambiente) para realização da atividade;
– Quando da construção de linhas ou subestações, os coordenadores responsáveis pelo projeto
da obra devem solicitar autorização junto aos órgãos competentes para o corte e poda de
árvores, atentando para áreas de preservação ambiental (APAs) e áreas de preservação
Permanente (APPs), que possuem legislação específica para corte e poda;
– O uso de moto serras deve ser realizado por profissional habilitado e com equipamento
devidamente registrado no IBAMA;
– O chefe de turma deverá efetuar a conversa ao pé do poste visando analisar as condições do
local de trabalho, verificando a existência de ninhos de pássaros, ovos ou outros animais de
pequeno porte. Caso seja verificada a existência destes, os animais e os ovos devem ser
cuidadosamente relocados para outro galho ou árvore que não será cortado, sempre que
possível;
– O chefe de turma deverá sempre lembrar a equipe que os serviços executados de poda de
árvores se darão com a rede elétrica energizada.
4.3 Quanto a Execução dos Serviços pela Equipe
- O trabalho deve ser executado com calma, coordenação e habilidade, por elementos treinados e
considerados aptos, físico e psicologicamente para a tarefa;
- A equipe deverá seguir as normas e orientação para o uso dos equipamentos e ferramentas
necessárias sempre verificando o seu estado de conservação;
- Qualquer imprevisto que exija a alteração da programação deverá ser comunicado ao chefe da
turma para as devidas providências/soluções. Este por sua vez deverá informar a citada
alteração ao programador da Coelce;
- Retirar imediatamente qualquer equipamento ou ferramenta inadequada para o uso na execução
das tarefas. Em caso de uso de moto-serra, somente pessoas habilitadas poderão executar a
tarefa;
- Verificar a existência de maribondos ou abelhas na área de trabalho e providenciar a retirada por
meios mais práticos e seguro, evitando danos desnecessários ao meio ambiente;
- Não se deve trabalhar com tempo chuvoso ou à noite;
- Todos os componentes de equipes deverão verificar antes do uso as condições de uso de seus
equipamentos de proteção individual e coletiva bem como dos equipamentos de serviços e
ferramentas;
- As viaturas devem ser posicionadas e estacionadas de maneira a oferecer a melhor condição
para execução dos serviços e sempre que possível protegendo a área de trabalho, de forma a
não ocasionar problema para o trânsito. Após o estacionamento da viatura deverá ser acionado
o freio de mão, calçando devidamente as rodas.
4.4 Procedimento para Execução das Tarefas
– Estacionar convenientemente o caminhão posicionando-o de forma a alcançar os galhos de
maneira mais segura, e obedecendo as normas de transito;
– O podador deverá colocar-se sempre num plano mais alto do que o galho a ser cortado e manter-
se sempre afastado da rede energizada;
– Verificar a existência de animais ou ovos nos galhos e providenciar a relocação dos mesmos
antes da poda;
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– Iniciar a poda pelos galhos mais finos e seguindo-se os mais grossos, evitando que venham a
cair sobre os condutores, telhas, muros, etc;
– Delimitar e Isolar a área de serviço com o uso de cordas, fitas ou correntes e cones de
sinalização;
– Caso seja usada escada, esta deve ser amarrada em local firme para evitar acidente;
– Os componentes das equipes deverão estar usando EPIs e EPCs;
– Os componentes que estão no solo devem estar atentos a queda dos galhos de árvores;
– Limpar o bastão podador com flanela macia e fina;
– Em rede de média tensão, onde houver a necessidade de cobertura, este serviço será realizado
pelo pessoal especializado em linha viva;
– Efetuar a poda com o uso do bastão podador ou outras ferramentas;
– O galho mais pesado deve ser cortado em partes, removido e amarrado em corda;
– Logo após a execução da poda, deve-se recolher todos os galhos e detritos resultantes da poda,
limpando a via pública e transportando todos os galhos podados para o local indicado pela
Prefeitura Municipal;
– Recolher os calços das rodas;
– Desfazer a sinalização isolante da área;
– Limpar os equipamentos e ferramentas utilizadas e acondicionar na viatura.
5 DISTÂNCIA DE ATUAÇÃO
5.1 Distâncias Mínimas de Segurança
Consideram-se as seguintes distâncias mínimas de segurança para a execução de trabalhos nas
proximidades das instalações em AT e MT energizadas não protegidas, medidas desde o ponto
mais próximo com tensão até qualquer parte extrema do trabalhador, como ferramentas ou
elementos que possa manipular nos movimentos voluntários ou acidentais.
Tabela 1: Distâncias Mínimas de Segurança
Tensão nominal entre fases (kV) Distância mínima (m)
Até 10 1,35
Até 15 1,38
Até 20 1,40
Até 25 1,56
Até 30 1,58
Até 45 1,63
Até 50 1,83
Até 66 1,90
Até 110 2,00

Nos trabalhos que por necessidade devam desenvolver-se a distâncias menores que as indicadas
na tabela 1, devem ser adotadas medidas complementares que garantam sua execução com
segurança, tais como: coberturas protetoras isolantes, vigilância permanente do responsável pelo
trabalho, todas sempre com bloqueio do religamento.
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Naquelas situações em que a execução dos trabalhos não possibilitam ser respeitadas as
determinações de segurança referidas, deverá ser solicitada também a desenergização das
instalações com tensão próximas à área de trabalho.
6 RECURSOS HUMANOS
Os trabalhos devem ser efetuados com turmas formadas por 02 (dois) motoristas, 03 (três)
podadores sendo um deles eletricista com experiência de um ano de serviço BT; 01 (um) eletricista
chefe de turma e 02 (dois) trabalhadores auxiliares de serviços.
7 RECURSOS MATERIAIS
7.1 Equipamentos de Proteção Individual – EPIs
– 8 Capacetes de segurança aba total;
– 1 Óculos de proteção para eletricista (tonalidade 3 – serviços com riscos de contato com a rede
elétrica);
– 1 Óculos de proteção para sobrepor (tonalidade 3 – serviços com risco de contato com a rede
elétrico);
– 7 Óculos de proteção (incolor);
– Óculos de proteção para sobrepor (incolor);
– 3 Kit’s, EPI para trabalho em altura;
– Cinto paraquedista com talabarte
– 1 Vestuário de proteção contra picadas de insetos;
– 3 Pares de luvas isolantes de borracha classe 2 (MT);
– 7 Pares de luvas de vaqueta;
– 3 Pares de luvas de cobertura para luva de borracha;
– 1 Par de manga de borracha classe 2;
– 8 Pares de botas de segurança;
– 8 Uniformes com mangas compridas (identificação da prestadora de serviço) com crachá de
habilitação.
7.2 Equipamentos de Proteção Coletivos, de Serviços e Ferramentas
– 1 Detetor de média tensão por contato de 5kV à 15kV (MT) sonoro e luminoso;
– 2 Kit EPC 02 para trabalho em altura, área comercial
– 1 Alicate de corte universal isolado;
– 3 Cordas de serviço de 1/4 x 10m;
– 8 Cones de sinalização por viatura;
– Fitas, cordas ou correntes de sinalização;
– 1 Estojo de primeiros socorros;
– 1 Placa de advertência – “ATENÇÃO – NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO”;
– 3 Cordas de Manilha ¾ de bitola e comprimento de 15 metros;
– 5 Facões de 43 cm de lamina (collins ou similar) com cabo isolado para 1000V;
– 1 Serra motorizada devidamente cadastrada no IBAMA;
– 2 Serras manuais;
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– 2 Foices com cabo isolado para 1000V;


– 1 Escada extensível de fibra de 4,50 x 7,80m;
– 2 Escadas singelas de fibra de 4,50m;
– 1 Garrafa térmica com 10 litros para água;
– 2 Pares de esporas para escalar palmeiras e coqueiros;
– 1 Conjunto de vara de manobra;
– 8 Cobertura para condutor de 1Pol, redonda para rede secundária de 1.330mm com tensão teste
10kV ( M – 4946 / BT ou Similar );
– 1 Bastão podador;
– 4 Suportes temporários de fibra para rede de baixa tensão com 4 ganchos;
– A equipe deverá conduzir o material cicatrizante de acordo com as normas da Secretária de
Agricultura e Meio Ambiente, tipo (Sara –Toco ou Similar );
– 01 Sacola;
– 01 Caminhão com carroceria longa;
– 01 Veículo equipado com cesta aérea isolada, (uma cesta) com lança isolada e articulada com
comando duplo (CESTA E BASE COM ALTURA DE 10M), com um rádio de comunicação com
freqüência Coelce e Cabina dupla;
– Escada móvel extensível de fibra de vidro (trivelato);
NOTA - A equipe não poderá intervir, por hipótese alguma na rede de MT energizada.
7.2.1 Técnicas e Cuidados para Poda de Árvores
- Qualquer que seja o tipo de poda, e qualquer que seja a espécie a ser podada, deve-se seguir
os princípios básicos de poda, tomar os cuidados necessários e usar ferramentas e materiais
apropriados de modo a garantir um serviço perfeito e evitar danos e acidentes, bem como
impactos adversos ao meio ambiente;
- A poda deve ser executada por pessoas habilitadas sob supervisão técnica, pois sua má
execução afeta, principalmente, a estética e a saúde da árvore;
- É importante observar qual a melhor ocasião para fazê-lo. O ideal é que a poda seja feita na
época seca ou de repouso vegetativo da planta;
- Por razões de segurança, a árvore nunca deve ser podada em dia chuvoso, quando o tronco e
os galhos estão úmidos e escorregadios;
- Não se deve fazer a poda quando a árvore estiver florescendo ou frutificando. Em vias de grande
movimento, deve-se evitar trabalhar nas horas de tráfego intenso;
- É importante ressalvar que na eliminação de galhos, todo o cuidado deve ser tomado para evitar
que a casca não seja arrancada, causando ferimentos na árvore;
- Os ramos devem ser cortados por partes, e sempre de baixo para cima;
- Deve-se usar cordas, fazendo gangorras, para descer os galhos cortados maiores e mais
pesados;
- Deve-se sinalizar convenientemente o local de trabalho e ainda afastar os “curiosos”;
- Deve-se utilizar os equipamentos de proteção;
- Todo o material e/ou ferramentas utilizadas na execução do serviço deve ser mantido limpo e
estar em perfeitas condições de uso;
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- O eletricista deve usar além dos equipamentos de uso coletivo relacionado no passo a passo à
manga de borracha quando da necessidade de colocação de espaçadores ou coberturas na rede
de baixa tensão.
7.3 Recomendações sobre Cuidados com os Equipamentos e Ferramentas
- As ferramentas utilizadas para poda de árvores em rede de média tensão devem ser mantidas
em perfeitas condições de uso, ou seja, limpas, lubrificadas e afiadas;
- As luvas de borracha deverão ser lavadas diariamente, após execução dos serviços com água e
sabão neutro, após secar a sombra e receber aplicação de talco industrial. Deve ser feito
freqüentemente o teste de inflamento e de seis em seis meses o de tensão aplicada;
- A Cesta aérea deverá ser mantida limpa e enxuta com material apropriado.
Nota - O chefe de turma deverá está portando licença do IBAMA para utilização de serras, e da
prefeitura para prestação de serviços de poda de árvores.
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8 SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
8.1 Procedimentos de Execução - Passo a Passo
Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 01:
Estacionar o veículo. Motorista. Abalroamento;  Obedecer ao Código Brasileiro de Trânsito;

Colisão;  Ligar o pisca alerta;

Atropelamento.  Usar o freio de estacionamento.

Passo 02:
Posicionar o veículo para Motorista. Abalroamento;  Ligar o pisca alerta;
trabalho e calçá-lo. Colisão;  Verificar as condições do terreno;

Atropelamento;  Acender os faróis baixos quando estacionar no contra-


luxo;
Tombamento.
 Alguém no solo deverá orientar o motorista durante as
manobras;
 Usar o freio de estacionamento;
 Calçar as rodas;
 Engrenar o veículo;
 Usar luva de vaqueta.

Passo 03:
Informar o
Solicitar bloqueio do Chefe Turma. alimentador incorreto;  Aguardar a confirmação do bloqueio pelo CCS;
alimentador ao CCS e
através do rádio, aguardando Não aguardar a  Confirmar código do alimentador bloqueado.
a confirmação. confirmação do CCS.

Passo 04:
Analisar as condições locais Chefe de Turma. Choque elétrico;  Manter a distância de segurança das partes
de trabalho. energizadas, utilizar barreiras isolantes ou DESLIGAR,
Curto-circuito; TESTAR E ATERRAR O CIRCUITO QUANDO NÃO
FOR POSSIVEL EXECUTAR O SERVIÇO COM A
Ataque de insetos e REDE ENERGIZADA;
animais.
 Analisar a trajetória dos galhos/árvores para manter a
distância de segurança que as árvores/galhos deverão
manter das partes energizadas após a poda;
 Certificar-se da existência de insetos e animais
agressivos. Caso existam, providenciar a remoção;
 Usar:
e Capacete de segurança;
e Botas de segurança e proteção para as pernas.
 Providenciar a retirada de ninhos de animais e ovos
para outro galho seguro, sempre que possível.
Passo 05:
Planejar a execução da Chefe de Turma. Planejamento  Executar estritamente a ordem de serviço;
tarefa. incorreto.  Seguir as normas e procedimentos existentes na
empresa;
 Identificar as condições de riscos existentes;
 Fazer a conversa ao pé do poste.
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8.1 Procedimentos de Execução Passo a Passo (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 06:
Equipar-se com capacete, Podadores. Equipamentos de  Manter-se com todo o equipamento de segurança.
óculos, calçado de segurança
segurança, luvas de borracha defeituosos;
e luvas de cobertura.
Deixar de usar algum
Equipamento.
Passo 07:
Sinalizar e isolar a Área de Motorista. Lesão nas mãos;  Usar:
trabalho. e Capacete de segurança;
Atropelamento;
e Luvas de vaqueta;
Abalroamento;
e Botas de segurança;
Acidentes com
 Estacionar com o pisca-alerta ligado, numa posição que
terceiros/bens; oferece proteção para a instalação da sinalização;

Entorse muscular.  Evitar caminhar pela via antes da sinalizar e isolar a


área de trabalho;
 Instalar os equipamentos de sinalização no sentido da
mão de direção, mantendo-se sempre de frente para o
fluxo de veículos;
 Não permitir a presença de pessoas ou bens estranhos
dentro da área de trabalho;
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Passo 08:
Analisar as condições da Chefe de turma e Lesão nas mãos;  Usar:
árvore. Podadores. e Capacete de segurança;
Queda da árvore.
e Botas de segurança;
e Luvas de vaqueta.
 Escorar a árvore.
Passo 09:
Selecionar materiais, Podadores. Lesão nas mãos;  Usar:
ferramentas e equipamentos. e Capacete de segurança;
Entorse muscular.
e Botas de segurança;
e Luvas de raspa.
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Passo 10:
Posicionar a cesta no local Podadores. Lesão nas mãos;  Usar:
adequado de trabalho. e Capacete de segurança;
Entorse muscular.
e Botas de segurança;
e Luvas de raspa.

Passo 11:
Lesão nos olhos,  Usar:
Passar o talabarte na cesta e Podadores.
prendê-lo ao cinturão Lesão na cabeça; e Capacete de segurança;
paraquedista.
Lesão nas mãos; e Óculos de proteção;
Lesão nos braços; e Botas de segurança;
e Luvas de borracha;
Queda do podador.
e Luvas de cobertura;
e Kit EPI e EPC;
e Uniforme;

e Crachá de identificação.
 Escolher a posição adequada para manuseio do tala-
barte, segurando-se firme com uma das mãos na cesta;
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8.1 Procedimentos de Execução Passo a Passo (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 11: (continuação)
 Certificar-se do travamento do mosquetão na argola do
cinturão paraquedista;
 Verificar a existência de condutores energizados próxi-
mos aos galhos da árvore;
 Manter distância de segurança das partes energizadas,
e utilizar barreiras isolantes quando necessário.
Passo 12:
Subir na cesta e içá-la. Podadores. Queda da cesta;  Usar:
e Capacete de segurança;
Lesão nas mãos,
e Óculos de proteção;
Lesão nos olhos;
e Botas de segurança;
Lesão na cabeça.
e Luvas de borracha;
e Luvas de cobertura;
e Kit EPI e EPC;
 Subir com cuidado com as mãos livres e assegurar que
os comandos estão funcionando.
Passo 13:
Içar ferramentas através da Podadores. Queda ferramenta;  Certificar-se de que a ferramenta está firmemente amar-
corda de serviço. rada à corda;
Lesão nas mãos;
 Manuseá-la firmemente até sua fixação.
Lesão nos Braços.
Passo 14:
Cortar os galhos, iniciando Podadores. Queda de galho em  Controlar e direcionar a queda dos galhos através das
pelos mais finos. local indesejado; cordas guia previamente instaladas;

Choque elétrico;  Manter distância de segurança das partes energizadas,


utilizar barreiras isolantes;
Curto-circuito;
 Posicionar-se adequadamente para a execução da
Lesão nos olhos; tarefa;
Lesão na cabeça;  Evitar que os galhos lasquem;
Lesão nos braços;  Cortar os galhos, preferencialmente rente ao tronco e
Lesão nas mãos; de baixo para cima, com inclinação de 45 graus em
bisel;
Torção lombar;
 Nos galhos horizontais, fazer o primeiro corte de baixo
Corte incorreto dos para cima; o segundo de cima para baixo, distante 5 cm
galhos. do primeiro no sentido da ponta e o terceiro corte rente
ao tronco;
 Nos galhos verticais, fazer o primeiro corte na direção
desejada da queda e o segundo, no lado oposto, aplicar
defensiva na região de corte para protegê-lo de ataques
biológicos.
Passo 15:
Descer ferramentas através Podadores. Queda da  Certificar-se de que a ferramenta está firmemente
da corda de serviço. ferramenta; amarrado à corda de serviço.

Lesão nas mãos;


Lesão nos olhos;
Lesão na cabeça.
Passo 16:
Queda do podador/
Soltar o talabarte e prendê-lo Podadores. escada;  Escolher a posição adequada para manuseio do tala-
no cinturão paraquedista. barte, segurando firme, com uma das mãos, na cesta.
Lesão nas mãos;
Lesão nos olhos;
Lesão na cabeça.
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8.1 Procedimentos de Execução Passo a Passo (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 17:
Queda da cesta/
Descer da cesta. Podadores. podador;  Descer com cuidado, manuseando firme nos controles.
Lesão nas mãos;
Lesão nos olhos;
Lesão na cabeça.
Passo 18:
(Sem uso da Cesta) Podadores e Queda da escada.  Transporte da escada deve ser feito por duas pessoas;
Transportar a escada para o auxiliares de serviço.  A escada deve ser transportada com a parte móvel re-
ponto de trabalho ou o colhida na posição horizontal;
trivelato.
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso;
 Usar:
e Capacete de segurança;
e Óculos de proteção;
e Botas de segurança;
e Luvas de vaqueta.
Passo 19:
Levantar a escada ou o Podadores e Queda da escada.  A escada deve ser manuseada por duas pessoas;
trivelato. auxiliares de serviço.
 As bases dos montantes devem ser apoiadas no solo
evitando calçá-las com pedra e/ou pedaço de madeira;
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso;
 Usar:
e Capacete de segurança;
e Óculos de proteção;
e Botas de segurança;
e Luvas de vaqueta.
Passo 20:
Posicionar a escada ou o Podadores e Queda de escadas;  A escada deve ser manuseada por duas pessoas;
trivelato. auxiliares de serviço.  As bases dos montantes devem estar apoiadas no solo,
Lesão nas mãos;
Descrição; evitando calçá-las com pedra e/ou pedaço de madeira;
Lesão nos pés;
Apoiar a escada em  Manter os dedos afastados da área de deslocamento da
galho/tronco que suporte o Impacto da escada; parte móvel da escada;
seu peso. Entorse muscular;  Usar a corda para estender a parte móvel e observar o
seu travamento;
Lesão nos olhos;
 Manter os pés afastados da área de deslocamento da
Lesão na Cabeça. parte móvel da escada;
 Observar a trajetória da escada, mantendo a atenção
voltada para o seu topo;
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Passo 21:
Amarrar a base da escada. Podadores e Lesão nas mãos;  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço.
auxiliares de serviço.
Descrição: Queda da escada.
Amarrar a base da escada à
árvore com os pés a uma
distância de ¼ de sua altura
mantendo a corda na posição
horizontal.
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8.1 Procedimentos de Execução Passo a Passo (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 22:
Equipar-se com cinturão Podadores. Equipamento de  Usar:
paraquedista e instalar o Kit segurança com e Capacete de segurança;
EPC. defeito/mal colocado.
e Óculos de proteção;
e Botas de segurança;
e Luvas de raspa.

Passo 23:
Queda da  Antes de subir conectar o cinto paraquedista do kit EPI
Subir na escada ou no Podadores. escada/podador;
trivelato. a corda para linha de vida do kit EPC;
Lesão nas mãos;  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço;
Lesão nos olhos;  Subir com cuidado, degrau por degrau, com as mãos
livres e segura firme nos montantes da escada;
Lesão na cabeça.
 Usar:
e Capacete de segurança;
e Óculos de proteção;
e Botas de segurança;
e Luvas de borracha e cobertura de borracha.

Passo 24:
Lesão nos olhos;  Escolher a posição adequada para manuseio do tala-
Fixar-se à árvore. Podadores.
Lesão na cabeça; barte, segurando-se firme com uma das mãos na árvore
ou na escada;
Lesão nas mãos;
Descrição:  A escada deve estar segura pelo ajudante;
Lesão nos braços;  Certificar-se do travamento do mosquetão na argola do
Passar o talabarte no tronco/
galho da árvore e prendê-lo Queda do podador/ cinturão paraquedista;
no cinturão paraquedista.  Verificar a existência de condutores energizados entre
escada;
os galhos da árvore;
Choque elétrico.  Manter distância de segurança das partes energizadas,
utilizar barreiras isolantes ou DESLIGAR, TESTAR E
ATERRAR O CIRCUITO QUANDO O SERVIÇO NÃO
FOR POSSIVEL SER EXECUTADO COM A REDE
ENERGIZADA.

Passo 25:
Amarrar o topo da escada. Podadores. Queda do  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço.
podador/escada;
Lesão nas mãos;
Descrição:
Lesão nos braços;
Amarrar com a corda o topo
da escada no tronco/ galho Lesão nos olhos;
da árvore.
Lesão na cabeça.

Passo 26:
Içar ferramentas. Podadores. Queda da  Certificar-se de que a ferramenta está firmemente amar-
ferramenta; rada à corda de serviço;
Descrição:
 Manuseá-la firmemente até sua fixação na árvore.
Lesão nas mãos;
Içar a serra tipo Jack e as
cordas guias pela corda de Lesão nos braços;
serviço.
Lesão nos olhos;
Lesão na cabeça.
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8.1 Procedimentos de Execução Passo a Passo (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 27:
 Movimentar-se com cautela e analisar a resistência dos
Amarrar as cordas guias nos Podadores. Lesão nos olhos; galhos antes de neles se apoiar ou passar o talabarte;
galhos grossos a serem
cortados e, se for necessário, Lesão na cabeça;  Posicionar-se adequadamente para executar a tarefa.
em outros pontos. Lesão nos braços;
Lesão nas mãos;
Queda do podador;
Lesão nos pés;
Torção lombar

Passo 28:
Cortar os galhos Iniciando Podadores. Queda de galho em  Controlar e direcionar a queda dos galhos através das
pelos mais finos. local indesejado; cordas guia previamente instaladas;

Choque  Manter distância de segurança das partes energizadas,


elétrico/curto-circuito; utilizar barreiras isolantes ou DESLIGAR, TESTAR E
ATERRAR O CIRCUITO QUANDO NÃO FOR
Lesão nos olhos; POSSIVEL EXECUTAR O SERVIÇO COM A REDE
ENERGIZDA;
Lesão na cabeça;
 Posicionar-se adequadamente para a execução da
Lesão nos braços;
tarefa;
Lesão nas mãos;
 Evitar que os galhos lasquem;
Torção lombar;
 Cortar os galhos, preferencialmente rente ao tronco e de
Corte incorreto dos baixo para cima, com inclinação de 45 graus em bisel;
galhos.
 Nos Galhos horizontais, fazer o primeiro corte de baixo
para cima; o segundo de cima para baixo, distante 5 cm
do primeiro no sentido da ponta e o terceiro corte rente
ao tronco;
 Nos Galhos verticais, fazer o primeiro corte na direção
desejada da queda e o segundo, no lado oposto, aplicar
defensiva na região de corte para protegê-lo de ataques
biológicos.

Passo 29:
Descer a serra tipo “Jack” Podadores. Queda da sacola;  Certificar-se de que a ferramenta está firmemente
pela corda de serrviço. amarrada à corda de serviço.
Lesão nas mãos;
Lesão nos olhos;
Lesão na cabeça.
Passo 30:
Desamarrar o topo da Podadores. Queda da escada  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço.
Escada. podador;
Lesão nas mãos;
Lesão nos olhos;
Lesão na cabeça.
Passo 31:
Queda do podador/
Soltar o talabarte e prendê-lo Podadores. escada;  Escolher a posição adequada para manuseio do
no cinturão paraquedista. talabarte, segurando firme, com uma das mãos, na
Lesão nas mãos; árvore/ galho ou na escada;
Lesão nos olhos;  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço.
Lesão na cabeça.
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8.1 Procedimentos de Execução Passo a Passo (continuação)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 32:
Descer da escada ou do Podadores. Queda da escada  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço;
trivelato. /podador;
 Descer com cuidado, degrau por degrau, com as mãos
Lesão nas mãos; livres, segurando firme nos montantes.
Lesão nos olhos;
Lesão na cabeça.
Passo 33:
Soltar a corda de serviço do Podadores.
cinturão paraquedista e
desinstalar o Kit EPC.
Passo 34:
Desamarrar a base da Podadores. Queda da escada;  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço;
escada.
Lesão nas mãos;  Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Entorse muscular.
Passo 35:
Baixar a parte móvel da Podadores. Queda da escada;  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço;
escada ou do trivelato.  Manter os dedos afastados da área de deslocamento da
Lesão nos pés;
parte móvel da escada;
Entorse muscular.
 Manter os pés afastados da área de deslocamento da
parte móvel da escada;
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.

Passo 36:
Abaixar a escada ou o Podadores. Queda da escada;  A escada deve estar segura pelo auxiliar de serviço;
trivelato.
Lesão nas mãos;  Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Entorse muscular.

Passo 37:
Recolher a escada ou o Podadores e auxiliar Queda da escada.  Transporte da escada deve ser feito por duas pessoas;
trivelato. de serviço.
 A escada deve ser transportada com a parte móvel
recolhida, na posição horizontal;
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Passo 38:
Cortar a árvore/tronco. Podadores. Queda da árvore/  Examinar minuciosamente as condições da árvore e do
local e verificar se é possível direcionar a queda para o
tronco em local local desejado;
indesejado;
 Controlar e direcionar a queda através das cordas guias
Corte incorreto do previamente instaladas;
tronco;
 Fazer o primeiro corte na direção desejada da queda e o
Lesão nos olhos; segundo, no lado oposto, 1 cm acima do primeiro;
Lesão na cabeça;  Durante a queda, a trajetória do tronco deve manter a
distância de segurança das partes energizadas.
Lesão nas mãos;
Torção lombar;
Lesão nos pés;
Lesão nas pernas.
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8.1 Procedimentos de Execução Passo a Passo (conclusão)


Desenvolvimento Competência Riscos Controle
Passo 39:
Recolher o tronco e os galhos Auxiliares de serviço. Lesão nos olhos;  Usar:
cortados. e Capacete de segurança;
Lesão na cabeça;
e Óculos de proteção;
Lesão nos braços
e Botas de segurança;
Lesão nas mãos;
Lesão nos pés; e Luvas de vaqueta no caso de reduzir o tamanho
dos galhos/tronco com a moto-serra ou machado,
Lesão nas pernas; posicionar-se adequadamente para o manuseio
correto;
Entorse muscular.
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Passo 40:
Recolher materiais, Podadores. Lesão nas mãos;  Usar:
ferramentas e equipamentos. Entorse muscular.
e Capacete de segurança;
e Óculos de proteção;
e Botas de segurança;
e Luvas de raspa.
 Adotar técnica e postura correta para levantamento de
peso.
Passo 41:
Solicita desbloqueio do Chefe de turma.
alimentador.

Passo 42:
Recolher isolamento e Motorista. Lesão nas mãos;  Usar:
sinalização da área de Atropelamento; e Capacete de segurança;
trabalho.
Abalroamento; e Óculos de proteção;
Retirar os calços do veículo.
Entorse muscular. e Botas de segurança;
e Luvas de raspa.
 Retirar o isolamento e a sinalização na ordem inversa
da instalação, mantendo-se sempre de frente para o
fluxo de veículos;
 Evitar caminhar pela via após a retirada da sinalização
da área de trabalho.
Passo 43:
Chefe de turma
Desequipar-se dos
equipamentos de segurança e podadores.
e guardá-los na sacola para
conduzir materiais.

Passo 44:
Motorista. Abalroamento/  Obedecer ao Código Brasileiro de Trânsito;
Sair com o veículo. colisão.
 Desligar o pisca alerta;
 Soltar o freio de estacionamento.
Passo 45:
Encarregado. Abalroamento.  Aterros sanitários ou locais permitidos pela Prefeitura
Descarte e destinação final local. Estimar a quantidade.
dos detritos.
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9 NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO COM O SETOR DE OPERAÇÃO


Comunicar-se com o CCS para efetivação do bloqueio e desbloqueio dos dispositivos de
religamento dos alimentadores que estabelecerem fronteiras energizadas com a área de trabalho.
10 DESENHOS, FOTOS, ESQUEMAS
10.1 Técnicas e Cuidados para Poda de Árvores
10.1.1 Desligamento da Rede
Analisar as condições de serviço e concluir da
necessidade de desligamento da rede elétrica.
Caso seja necessário, por motivo de segurança,
antes de executar a poda, promover o
desligamento da rede e, ao terminar, logo agir em
sentido contrário.

10.1.2 Cuidado com o Telhado


Ao executar a poda, evite queda de galhos sobre
telhados, jardins ou risco para pedestres.
Escolhido o ponto de corte, para evitar quebra de
galhos, faça primeiro um meio corte abaixo deste
ponto. Use cordas quando necessário.

10.1.3 Carros e Pedestres


Sinaliza e isolar a área de serviço, para evitar
queda de galhos sobre pedestres.
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10.1 Técnicas e Cuidados para Poda de Árvores (continuação)


10.1.4 Observe o Vento
Não seja vitima do próprio galho que você está
podando. Coloque-se em plano mais alto que o
galho e para o lado de onde vem o vento.

10.1.5 Segurança Sobre a Árvore


Equilibre-se firmemente sobre a árvore e use
sempre capacete de segurança, óculos de
proteção, luvas de raspa e cinto paraquedista com
talabarte.
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10.1 Técnicas e Cuidados para Poda de Árvores (continuação)


10.1.6 Grandes Troncos
A Poda de grandes galhos ou troncos deve ser
feita por partes.

10.1.7 Distância Mínima


Todos os galhos a uma distância inferior a 1m dos
condutores primários (13,8kV) e secundário
(380/220V) devem ser podadas.

10.1.8 Limpeza
Faça sempre ao término da poda, a limpeza da via
pública, transportando todos os galhos podados
para locais indicados pela Prefeitura Municipal.
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10.1 Técnicas e Cuidados para Poda de Árvores (conclusão)


10.1.9 Árvores Históricas
Árvores de valor histórico, implantadas em praças,
jardins, ruas e avenidas, só poderão ser podadas
com autorização da Prefeitura Municipal e em
época apropriada.

10.2 Técnicas de Podas de Árvores


10.2.1 Estética
Ao podar, procure preservar a estética da árvore.

10.2.2 Bico de Gaita


A árvore perdeu sua estética e crescerá
desordenadamente.
O vento promoverá seu desequilíbrio.
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10.2 Técnicas de Podas de Árvores (continuação)


10.2.3 Corte em “V”
A tendência é o “V” se abrir mais ainda, sob a
interferência do vento.

10.2.4 Corredor
Esta poda destrói substancialmente a estética da
árvore.

10.2.5 Túnel
O túnel para passagens de condutores.
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10.2.6 Dendrocirurgia
Vamos começar por entender o mal que a poda anual pode fazer. Em geral como são plantas
decorativas e, portanto, “não produtivas”, não se presta muita atenção no diâmetro do galho
cortado, na localização do corte ou na maneira de cortar. O que se consegue, porém, é abrir
caminho para o apodrecimento do tronco e morte certa da árvore. O diâmetro do corte, sua
localização e a maneira de cortar são especialmente importantes porque as árvores não reagem
aos ferimentos da mesma maneira que os animais. Quando uma árvore é ferida, ela se
compartimentaliza, isto é, a planta procura formar uma espécie de casca interna, que insole o
“compartimento” ferido do tronco principal.
Como a velocidade de crescimento dessa casca interna é baixa, a árvore também reage
quimicamente. Ela produz substâncias capazes de barrar os microorganismos até que o isolamento
se complete. Trava-se, aí, uma batalha que depende essencialmente de tempo.

O galho, inicialmente, é cortado de baixo para cima, O resto do galho é cortado de baixo para
a certa distância do tronco. cima, bem junto ao tronco.

Casca deixada por ocasião da poda.


“Casca cicatrizante”
Ponto máximo de tinta para não interferir na
cicatrização.

A parte cortada é recoberta de tinta a óleo ou


impermeável, tomando-se cuidado para não cobrir a
casca.
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10.3 Cirurgia dos Apodrecidos

O galho deve ser cortado bem junto ao tronco. A “ferida” é recoberta de tinta.
Caso a parte apodrecida se aprofunde pelo tronco
adentro, deve ser escavada até alcançar tecido são.

A cicatrização começa de fora para dentro. A cicatrização se completa.


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10.4 Erros Fatais

O galho foi Serrado até a metade e quebrou


O galho foi bem cortado, mas a casca lascou, o que com o peso. As lascas impedem a
favorece a penetração de fungos e bactérias. cicatrização.

O galho foi bem cortado, mas o corte está muito distante do tronco.

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