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Nº:

PROCEDIMENTO PR-3902.01-9100-950-QCI-052
CLIENTE:
UN-BS/ATP - AMTG
FOLHA:
Rosto
PROGRAMA: C.C:
DESENVOLVIMENTO DA PRODUÇÃO DE
MEXILHÃO, URUGUÁ E TAMBAÚ
ÁREA: UNIDADE DE TRATAMENTO DE GÁS DE SEP:

MONTEIRO LOBATO DE CARAGUATATUBA –


UTGCA
TÍTULO:
ENGENHARIA
PROCEDIMENTO – CONTROLE TECNOLÓGICO DE CONCRETO
/IEEPT/IEMX
DOC Nº: RESPONSÁVEL:

PE-CIV-023 RICARDO LANNES


ARQ. ELETR.: Nº CONTRATO: REG. CREA:

Word2007/ PE-CIV-023=B.doc 0801.0031.003.07.2 N/A

ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 EMISSÃO INICIAL

A ATENDENDO AOS COMENTÁRIOS DA ADC-UTGCA-QCI-00150.


B ATENDENDO AOS COMENTÁRIOS DA ADC-UTGCA-QCI-00160.

DATA REV.0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV.E REV.F REV.G REV.H
DATA 03/01/2008 25/01/2008 24/03/2008
PROJETO Consórcio Consórcio Consórcio
EXECUÇÃO G. RODRIGUES G. RODRIGUES G. RODRIGUES
VERIFICAÇÃO V.CARDOSO V.CARDOSO V.CARDOSO
APROVAÇÃO R. LANNES R. LANNES R. LANNES
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DO CONSÓRCIO CARAGUATATUBA, SENDO PROBIDA A UTILIZAÇÃO FORA
DA.
SUA FINALIDADE FORMULÁRIO PERTENCENTE A NORMA PETROBRAS N-381 REV. G ANEXO A – FIGURA A-1.
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Revisão Data Descrição Sumária

00 03/01/2008 Emissão Inicial


01 25/02/2008 Atendendo aos Comentários da ADC-UTGCA-QCI-
00150.
02 24/03/2008 Atendendo aos Comentários da ADC-UTGCA-QCI-00160.

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ÍNDICE

PÁGINA
1. OBJETIVO 3
2. APLICAÇÃO 3
3. ESCLARECIMENTOS 3
4. RESPONSABILIDADES 7
5. DESCRIÇÃO 8
6. CONTROLE OPERACIONAL 11
7. REGISTROS 12
8. REFERÊNCIA 13

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1. Objetivo
Este procedimento tem como objetivo definir a metodologia da execução do controle
tecnológico do concreto. Este procedimento é aplicável a todas as frentes de trabalho,
onde for utilizado concreto para fins estruturais.

2. Aplicação
Este documento é aplicável ao Projeto de Caraguatatuba – UTGCA e o Gasoduto
Terrestre.

3. Esclarecimentos / Definições
Para a “Classe de Agressividade Ambiental III”, seguindo Tabela 7.1 da NBR-6118-2003 –
Projeto e Execução de Obra de Concreto Armado, a relação água/cimento, em massa não
deve ser maior que 0,55 para concreto protendido. As classes do concreto por grupo de
resistência (NBR-8953:1992 – Concreto para fins Estruturais) deverão ser no mínimo C30
para concreto armado, C20 para fundações e C35 para concreto protendido.
Para as estruturas de concreto e áreas que tenham por finalidade conter líquidos que
possam contaminar o meio ambiente, deverá ser utilizado o “Concreto Ambiental”. A sua
composição deve representar: consumo de cimento Portland na faixa de 390 a 430 kg/m³
de concreto; adição de sílica ativa densificada na faixa de 28 a 32 kg/m³ de concreto;
relação água/cimento não superior a 0,40 l/kg; e aditivos plastificantes e
superplastificantes em quantidades necessárias para obtenção da consistência exigida
para lançamento do concreto.
Para “Concreto Ambiental”, o fornecedor deverá anexar à nota de entrega que acompanha
cada caminhão recebido na obra, um atestado de que o concreto fornecido é destinado a
estruturas de proteção ao ambiente, discriminando a quantidade em peso, de cada
componente (cimento, sílica ativa, areia, pedra britada, água e aditivos por mK de
concreto). 2

O não atendimento deste atestado levará a não aceitação do concreto, por parte da
Fiscalização.

Todos os Certificados de Qualidade emitidos por fabricantes e/ou fornecedores serão


atestados pelo Controle de Qualidade.

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Para execução do ensaio de resistência à compressão do cimento, a água potável a ser


utilizada, deverá ser sempre a mesma que será usada na produção do concreto, seja da
rede de abastecimento público (Concessionária) ou outra fonte.

Todo material recebido no canteiro de obras destinado a produção do concreto armado e


protendido para a construção das fundações e estruturas, será inspecionado e registrado
conforme descrito no Anexo I.

Abatimento: Ensaio normalizado que é realizado utilizando-se o Cone de Abrams, e visa


determinar a consistência do concreto. Também permite avaliar de forma indireta, a
existência de quantidade excessiva de água no concreto. É um ensaio determinante para
aceitação e ou rejeição do concreto na obra.
Adensamento: É um processo que consiste na utilização de equipamentos mecânicos ou
de forma manual para proceder à vibração do concreto fresco, com objetivo de eliminar o
ar naturalmente aprisionado, diminuindo os vazios e tornando-o mais compacto.
Aditivos: São substâncias químicas que podem ou não ser adicionadas aos concretos,
argamassas e caldas para injeção e são proporcionais a quantidade de cimento. Quando
utilizados, dão a estes produtos características especiais que modificam suas propriedades
antes ou depois da sua aplicação.
Agregados: Material granular, geralmente inerte com dimensões e propriedades
adequadas para produção de concretos e argamassas. Os agregados podem ser:
“Naturais”, ou seja, extraído da natureza e adequado ao uso.
“Artificiais” embora também extraídos na natureza necessitem ser trabalhados para se
adequarem a condição normal de uso.
Capeamento: Revestimento feito com pasta de cimento ou de mistura composta de
material pulverulento e enxofre derretido, que regulariza os topos de um corpo-de-prova
com o objetivo de distribuir uniformemente as tensões de compressão axial.
Consistência: Pode ser definida como sendo a maior ou menor facilidade com que a
massa de concreto fresco possa fluir em suas condições de aplicação. O principal fator que
influi na consistência é o teor de água/mistura seca, isto é, a quantidade de água em
relação à massa da mistura (cimento e agregados). A boa adequação desta relação torna
o concreto mais plástico e em condições de melhor trabalhabilidade.

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Consumo de Cimento: É a quantidade de cimento expressa em massa (kg), utilizada


como referência para produção de 1m3 (um metro cúbico) de concreto fresco.
Corpo-de-prova: Amostra de concreto endurecido, especialmente preparada para testar
propriedades como resistência à compressão, módulo de elasticidade, etc.
Fissuras: São pequenas aberturas que aparecem na superfície do concreto que podem
ser provocada: Por retração devido à rápida evaporação da água, por retirada prematura
do escoramento, por carregamento prematuro da estrutura.
Hidratação: É uma reação química que acontece quando a água de amassamento entra
em contato com as partículas de cimento. Esta reação gera desprendimento de calor e
conseqüentemente o endurecimento da massa de concreto fresco.
Moldagem: Especificamente sobre concretos ou argamassas de cimento Portland, refere-
se a procedimento normalizado de confeccionar corpos-de-prova.
Segregação: É a separação dos grãos do agregado graúdo do restante da argamassa
tornando a massa do concreto numa mistura heterogênea. Pode ocorrer por excesso de
vibração do concreto durante o adensamento, lançamento em alturas elevadas,
transporte prolongado, falta de elementos finos, excesso de elementos graúdos, excesso
de água e falta de cimento.
Cura: É o processo usado para controlar a evaporação da água de amassamento utilizada
na fabricação do concreto. Esta água é essencial para hidratação das partículas de
cimento. Poderá ser feita por processo químico ou utilizando água.
Início de Pega: Caracteriza-se pela perda da consistência necessária para aplicação do
concreto. Após adição de água à mistura pode ser evidenciada visualmente pela perda de
trabalhabilidade da massa de concreto.

3.1 ENSAIOS DOS COMPONENTES DO CONCRETO.


3.1.1 Agregados:
Composição granulométrica, Torrões de argila, Material Pulverulento, Impureza Orgânica,
Massa unitária, Massa Real, Inchamento e Absorção.
3.1.2 Cimento
Pega, Resistência à Compressão, Finura, Expansibilidade e Massa específica real.
3.1.3 Aditivos
Serão aceitos os ensaios realizados pelo fabricante e/ou fornecedor.

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3.1.4 Água
Resíduo sólido, Matéria orgânica, Sulfatos, Cloretos, Açúcar e Determinação do pH.
3.1.5 Ensaios de Concreto fresco e seus componentes
Amostragem do concreto fresco, Abatimento do tronco de cone e Moldagem dos corpos de
prova.
3.1.6 Ensaios do Concreto endurecido e seus componentes.
Ensaio de resistência à compressão axial, Cravação de pinos (quando aplicável), Extração
de corpos de prova na estrutura (quando aplicável).

Periodicidade dos ensaios.


Agregados
- Antes do início dos serviços;
- Sempre que houver mudança na origem dos agregados;
- A cada 300m3 de agregado recebido.
Cimento
- Antes do início dos serviços;
- Sempre que houver mudança de fornecedor ou no tipo de cimento;
- A cada partida recebida

Água
- No inicio dos serviços
- Se houver mudança na origem

Aditivo
- Será aceita a periodicidade do fabricante e/ou fornecedor de aditivos.

NOTA: À medida que os resultados dos ensaios se mostrarem satisfatórios, o Controle de


Qualidade em conjunto com a Fiscalização poderão implementar mudanças na
periodicidade dos ensaios.

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4. Responsabilidades
4.1. Controle de Qualidade
- Realizar as inspeções e testes programados.
- Registrar os resultados encontrados;
- Informar todas as anomalias encontradas nos serviços em execução, ao Supervisor da
Qualidade e ao responsável pela execução do serviço;
- Fazer e controlar programação geral de inspeção;
- Monitorar os resultados encontrados;
- Analisar e aprovar os resultados das inspeções e testes;
- Solucionar não-conformidades;
- Programar e distribuir as atividades para as Equipes de Controle da Qualidade;
- Desenvolver e adequar processos de inspeção.

Inspetores:
-Proceder à divulgação do plano da qualidade para as pessoas envolvidas.
- Emitir o relatório de recebimento de materiais;
- Acompanhar o procedimento de montagem;
- Inspecionar e liberar as etapas do serviço.

4.2. Tecnologista de Concreto


Controlar e executar as seguintes atividades:
- Ensaios de agregados, cimento, concreto fresco e endurecido,
- Controle da resistência do concreto;
- Dosagem experimental do concreto;
- Conservação e manutenção dos equipamentos e laboratório;
- Analisar o tipo de traço do fornecedor externo (se for o caso), para o atendimento do
disposto em Projeto para que seja enviado para o laboratório;
- Controlar a Aferição/Calibração dos equipamentos do laboratório;
- Analisar e interpretar os resultados dos ensaios;
- Controle Tecnológico do aço;
- Apresentar solução para não conformidades;
- Programar e distribuir as atividades para as equipes de Controle de Qualidade;

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- Desenvolver e adequar os processos de execução de controle;

Laboratorista
- Realiza o recebimento e amostragem do concreto fresco.
- Realiza amostragem e ensaios referentes aos agregados, cimento, concreto fresco e
endurecido.
- Cuida da conservação e manutenção dos equipamentos e laboratório.

Executantes/Equipe de Construção e montagem:


- Avisar com antecedência ao CQ (Controle da Qualidade) para inspeção,
acompanhamento e liberação dos serviços;
- Executar o serviço de acordo com o procedimento pertinente;
- Acompanhar todas as etapas da execução deste procedimento;
- Obedecer rigorosamente ao projeto;
- Observar as recomendações das normas.

5. Descrições
5.1. Controle da Dosagem
5.1.1 Preparo do Concreto/Argamassa
A verificação da composição do concreto/argamassa será efetuada periodicamente na
usina pelo Controle da Qualidade da Obra, e/ou quando houver alteração do traço ou do
fornecedor.

5.1.2 Concreto fabricado na obra


Somente em caso de eventualidade, poderá ser fabricado concreto no canteiro de obras.
Os materiais serão medidos em volume (padiolas), considerando que o cimento seja
sempre medido em massa, com valor nominal de 50 kg, não se admitindo o
fracionamento de sacos. Será utilizado o Speedy para verificação e correção da umidade e
balde dosador para medir a água de amassamento adicionada ao concreto.

A ordem de colocação dos agregados será a seguinte:


a) Água

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b) Agregado graúdo
c) Cimento
d) Agregado miúdo.

5.1.3 Consistência do Concreto.

5.1.3.1 Para concreto usinado


Para todo caminhão recebido no canteiro de obras será realizado o ensaio de abatimento
do tronco de cone (Slump Test).
5.1.3.2 Para concreto fabricado no canteiro de obras.
Serão realizados os seguintes ensaios:
Umidade
Slump Test
Moldagem de corpos de prova

5.1.4. Controle da Resistência do Concreto/Argamassa.


Para fins de acompanhamento da evolução da resistência, serão moldados inicialmente 06
(seis) corpos de prova para ruptura aos 03, 07 e 28 dias, sendo rompidos dois corpos de
prova por idade. Em casos excepcionais poderão ser moldados corpos de provas para
ruptura em idades diferentes, conforme necessidade da obra.
Para argamassa serão retirados 12 (doze) corpos de prova para serem rompidos nas
idades de 03,07 e 28 dias, sendo quatro corpos de prova por idade.
NOTA: A cura dos corpos de prova será realizada na obra, no laboratório instalado no
canteiro.
A guarda dos corpos de prova no canteiro de obras será de responsabilidade do
laboratório, supervisionada pelo Tecnologista de Concreto.

5.2. Tipo de Controle:


5.2.1 Será adotado o plano de Amostragem Total.
Para todo caminhão betoneira recebido no canteiro de obras, será realizada moldagem do
concreto que será utilizado para fins estruturais, nas idades especificadas no item 5.1.4.

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5.2.2 Formações dos lotes de concreto.


A formação dos lotes de concreto obedecerá ao disposto na Tabela I da NBR 12655:2006
– Preparo Controle e Recebimento de Concreto.

Tabela I

Solicitação principal dos elementos da estrutura


Limites
Superiores Compressão ou compressão e
Flexão simples
flexão
Volume de 50m3 100m3
concreto
Número de andares 1 1
Tempo de 1)
3 dias de concretagem
concretagem
1) Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de 7 dias, que inclui
eventuais interrupções para tratamento de juntas de concretagens.

5.4 Aceitação da Estrutura


5.4.1 Aceitação Automática
Satisfeitas todas as condições de projeto e de execução, a estrutura será
automaticamente aceita, se:
Fckest > Fck projeto (De acordo com a NBR 12655:2006 – Preparo, Controle e
Recebimento de Concreto).

5.4.2 Quando não houver aceitação automática.


5.4.2.1 Quando não houver aceitação automática a decisão basear-se-à em uma ou mais
das seguintes verificações ou conforme definição da disposição da não conformidade
aberta.

Revisão do projeto.
Ensaios especiais (Esclerometria, Extração de corpo de prova, Cravação de pinos, Ultra-
som);
Prova de carga instrumentada.

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NOTA: Em todas as situações o setor de projetos avaliará os resultados em conjunto com


o setor de Controle de Qualidade.

6. Controle Operacional
6.1 Considerações de Meio Ambiente

a) Todos os resíduos gerados durante a execução das atividades deverão ser


acondicionados e posteriormente destinados de acordo com o procedimento PL-3902.01-
9100-980-QCI-005 – Plano de Gestão de Resíduos e Efluentes.

b) Quando ocorrer situações de emergência, como vazamento ou derramamento de


produtos químicos ou quaisquer derivados de petróleo seguir as diretrizes do
procedimento PL-3902.01-9100-980-QCI-008 - Plano de Contenção de Vazamentos.

6.2 Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional


a) Antes do início das atividades, será efetuado um Dialogo Diário de Segurança Meio
Ambiente e Saúde (DDSMS) Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde com
todos os colaboradores que estarão envolvidos nesta atividade, enfocando em cada dia no
mínimo um dos seguintes aspectos:
i. O tipo de serviço a ser realizado;
ii. Levantamento de aspectos e impactos ambientais, perigos e riscos
inerentes as atividades;
iii. Divulgação das recomendações contidas na Análise Preliminar de Risco
(APR);
iv. O correto uso das ferramentas de trabalho;
v. Os Equipamentos de Segurança Individual e Coletivo adequados ao
serviço;
vi. Visualização das rotas de fuga.

b) Deverá ser sinalizada toda a área de trabalho envolvendo a atividade inerente a


execução dos serviços;

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c) O setor de segurança do trabalho inspecionará todas as máquinas, ferramentas,


cabos de aço, fitas de içamento, ganchos, clips, etc. sempre que possível antes do início
das atividades, ou longo do desenvolvimento dos trabalhos da atividade.
d) Para realização dos trabalhos, todos os colaboradores deverão utilizar os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
e) Serão utilizados os seguintes Equipamentos de Proteção Individual EPI:
- Óculos de Segurança;
- Calçado de segurança com biqueira de aço;
- Protetor Auricular;
- Capacete com jugular;
- Luva de Malha;
- Respirador Descartável com filtro PFF2.

f) Os resíduos gerados nos serviços serão armazenados em locais adequados, e


posteriormente descartados, conforme o PL-3902.01-9100-980-QCI-005 - Plano de
Gestão de Resíduos e Efluentes;
g) Os trabalhos serão realizados por profissionais designados para atividades, com a
conscientização de toda equipe de trabalho, quanto aos cuidados com a segurança
durante a realização dos serviços, bem como o atendimento aos cuidados com a
preservação das condições de meio ambiente;
h) Os operadores de máquinas e equipamentos deverão receber treinamento
específico, conforme o PRG-3902.01-9100-910-QCI-001 – Programa de Treinamento.
É proibida a passagem de peças pré-fabricadas sobre pessoas e no momento do
içamento a área de trabalho será isolada.

7. Registro
Será utilizado o formulário de LVM (lista de Verificação de Materiais) e também os
formulários de registros da empresa contratada para prestação de serviços na área
tecnológica.

8. Referências
8.1 Normas e Documentos Aplicáveis

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Na aplicação deste procedimento é necessário consultar:


NBR 5738: 2003 - Moldagem e cura de corpos de prova

NBR 5739:2007 – Ensaio de Resistência à Compressão de corpos de prova.

NBR 6118:2003 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado

NBR 6153:1988 – Produto Metálico e Ensaio de Dobramento

NBR 6349:1992 – Tração em Barra, Fio e Cordoalha para Armadura de Protensão

NBR 6467:1987 – Determinação do Inchamento

NBR 7211:2005 – Agregados para concreto – Especificação

NBR 7212:1984 – Execução de concreto Dosado em Central.

NBR 7215:1991 – Resistência a Compressão Axial.

NBR 7216:2001 – Amostragem de Agregados.

NBR 7218:1987 – Teor de Argila em Torrões.

NBR 7251:1982 – Massa Unitário em Estado Solto.

NBR 7480:1996 – Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado.

NBR 7584:1995 – Ensaio de Esclerômetria.

NBR 7680:1983 – Extração de Corpos de Prova.

NBR 8953:1992 – Concreto para fins Estruturais.

NBR 9775:1987- Determinação da umidade superficial em agregados miúdos.

NBR 9939:2001- Determição da umidade total – agregado graúdo.

NBR 11579:1991 – Determinação de Finura.

NBR 11582:1991 – Determinação da Expansibilidade.

NBR 12131:1991 – Prova de Carga Estática em Estacas.

NBR 12654:1992 – Controle Tecnológico de materiais componentes de concreto.

NBR 12655:2006 – Preparo controle e recebimento de concreto.

NBR ISO 6892:2002 – Tração em Barra e Tela.

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NBR NM 23: 2001 – Massa Especifica Real.

NBR NM 27: 2001 - Redução de amostra de Campo para Ensaios de Laboratório.

NBR NM 30: 2001 – Absorção de Água Agregado Miúdo.

NBR NM 46: 2003 – Determinação do Material Pulverulento.

NBR NM 49: 2001 – Determinação das Impureza Orgânicas. 2

NBR NM 52: 2003 – Massa Especifica do Agregado Miúdo.

NBR NM 53: 2003 – Massa Especifica do Graúdo.

NBR NM 65: 2003 – Determinação de Inicio e Fim de Pega.

NBR NM 67: 1998 – Det. Da consistência pelo abatimento de tronco de cone.

NBR NM 248:2003 – Determinação da Granulometria

NBR NM 5750:2007 – Amostragem de Concreto fresco

N-1644C – Construção de fundações e de estruturas de concreto armado.

N-1943B 2006 – Controle Tecnológico de Concreto e Aço para armadura Qualificação de


Pessoal.

PL-3902.01-9100-980-QCI-001 (PE-SMS-007) – Plano de Atendimento a Emergência e


Contingência

PL-3902.01-9100-980-QCI-008 (PE-SMS-014) – Plano de Contenção de Vazamentos


PR-3902.01-9100-980-QCI-006 – Procedimento Especifico de Equipamentos de Proteção
Individual e Coletiva
PL-3902.01-9100-980-QCI-005 – Plano de Gestão de Resíduos e Efluentes
PRG-3902.01-910-QCI-001 – Programa de Treinamento.
ET-3902.01-9300-131-QCI-001=C – Critérios para Projeto e Execução de Fundações e
Estrutura em Concreto.

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Anexo I
LVM – Lista de Verificação de Material

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