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TRABALHO INDIVIDUAL

Nome : Adroaldina Gonzaga Freitas


Departamento. : Farmácia
Semester : IV
Turma :B
Disciplina : Farmacoquimica análitica
1.CROMATOGRAFIA EM CADA FINA

• A cromatografia fina da camada é usada para analisar misturas: determine o número, a identidade, e
a pureza dos compostos actuais em uma mistura. Esta técnica pode igualmente ser usada para
visualizar o progresso de uma reacção.
• A cromatografia é um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura. Essa
técnica se destaca devido a sua facilidade em efetuar a separação, identificação e quantificação das
espécies químicas por si mesma ou em conjunto com outras técnicas
• Cromatografia é um processo de separação e identificação de componentes de uma mistura.
• A cromatografia serve para identificação de substâncias, purificação de compostos e separação dos
componentes.
•PROCESSO DE CROMATOGRAFIA FINA DA CAMADA
Este procedimento envolve as seguintes quatro etapas:
-Mancha
A amostra que tem que ser analisada é dissolvida em um solvente temporário para criar uma solução
diluída. Então, na mancha, uma pequena quantidade deste solvente é transferida perto da borda de uma placa
do TLC.
-Revelação

Nesta fase, a borda com o ponto solvente é mantida na associação do solvente desenvolvente. O solvente
viaja acima na placa e alcança o ponto do solute. O gel de silicone polar adere ao solute, quando a interacção
do solvente com o solute tentar o mover enquanto continua. Na extremidade, as propriedades e as interacções
subseqüentes polares entre o solute no ponto, o solvente, e a placa determinam o movimento do ponto. Se o
solvente é mais polar do que a placa, a seguir o ponto pode mover de seu lugar. Também, se o solute tem
compostos diferentes com polaridades diferentes, mover-se-ão para lados diferentes na placa.
-Visulização
O visualização de compostos coloridos pode ser simples. Depois que os compostos diferentes se
moveram para distâncias diferentes na placa, podem directamente ser visualizados e analisado.
Contudo, o visualização de compostos incolores exige um esforço mais adicional. Um dos métodos
está infundindo o gel de silicone na placa do TLC com um marcador fluorescente. Porque o ponto se
move, interferirá com a fluorescência da placa. Isto aparecerá como um ponto escuro ou uma linha
sob a luz UV que pode marcar a posição e a trajectória. Um outro método está mantendo a placa em
vapores do iodo. Enquanto a maioria de compostos orgânicos reagem com o iodo para gerar um
escuro-composto, o ponto com compostos orgânicos pode ser visualizado usando este método.
- Valor do Rf
Este parâmetro determina o movimento do solute na cromatografia mais atrasada fina. Dá uma medida
da distância viajou pela substância dividida pela distância viajou pelo solvente. Este valor varia entre
0 e 1. Um outro parâmetro do que pode ser derivado é a constante do fluxo. Este parâmetro dá uma
medida da taxa de migração do solvente. O valor do atraso pode ser dependente do número de
factores, incluindo a natureza do adsorvente, a fase móvel, espessura da camada, temperatura,
A cromatografia fina da camada é usada para analisar misturas: determine o
número, , e a pureza dos compostos actuais em uma mistura. Esta técnica
pode igualmente ser usada para visualizar o progresso de uma reacção.
 
Cromatografia da adsorção
A cromatografia fina da camada é baseada no princípio de cromatografia da
adsorção. A adsorção refere um fenômeno onde uma substância acumule na
superfície de um outro material, formando uma camada fina. Esta camada é
frequentemente somente uma molécula densamente. A interacção entre o
adsorvente e o adsorbate dita a separação dos compostos.
 
Propriedades de Eluting o solvente
O solvente eluting deve permitir a selectividade na absorção dos compostos que é
usada para separar. Deve poder fixar bem no adsorvente. As misturas diferentes
dos solventes podem igualmente ser usadas para aumentar a potência eluting.
 
A cromatografia fina da camada é usada para analisar misturas: determine o
número, a identidade, e a pureza dos compostos actuais em uma mistura. Esta
técnica pode igualmente ser usada para visualizar o progresso de uma reacção.
 
A cromatografia fina da camada é usada para analisar misturas: determine o
número, a identidade, e a pureza dos compostos actuais em uma mistura. Esta
técnica pode igualmente ser usada para visualizar o progresso de uma reacção.
Essa técnica é baseada na migração dos compostos da mistura, os quais
apresentam diferentes interações através de duas fases:
•Fase móvel: fase em que os componentes a serem isolados "correm"
por um solvente fluido, que pode ser líquido ou gasoso.
•Fase estacionária: fase fixa em que o componente que está sendo
separado ou identificado irá se fixar na superfície de outro material
líquido ou sólido
Fase móvel
A fase móvel refere o líquido que leva a amostra e transporta a fase estacionária. A
separação dos componentes na fase estacionária depende de como os compostos
diferentes fixam na fase estacionária e em sua dissolução na fase móvel. A fase móvel
consiste geralmente em um solvente orgânico e em uma água. A adição de compostos
diferentes pode aumentar ou diminuir a solubilidade de solutes específicos na fase
móvel. Por exemplo, o ácido acético na fase móvel pode aumentar a solubilidade de
materiais básicos, quando a amônia puder aumentar a solubilidade dos ácidos. Apesar
destes parâmetros, a escolha real do solvente móvel é baseada muito na tentativa e erro.
Fase estacionária
Esta fase refere uma camada de adsorvente que é revestido em uma placa. O adsorvente
é seleccionado com base em seus composição quimica, eficiência de separação, tamanho
de partícula, distribuição de tamanho da partícula e morfologia. As fases estacionárias
comuns incluem o gel de silicone, a alumina, o pó da celulose, celulose alteradas, geles
de sephadex, e kieselguhr.
CROMATOGRAFIA
• O termo cromatografia, em Química, abrange uma série de métodos físicos paras separar os
componentes químicos de uma mistura. Por um processo chamado migração diferencial, uma
amostra da mistura corre por um suporte apropriado, líquido ou sólido, e seus integrantes são
absorvidos de maneira diversa pelo material de suporte, de acordo com a maior ou menor
afinidade existente entre eles.
• Em toda cromatografia distingue-se uma "fase estacionária" e uma "fase móvel". A primeira
consiste na substância que absorve a mistura sob exame; a segunda é a substância (geralmente
líquida) com a qual se faz correr a mistura.
Cromatografia em camada fina:
Usa uma lâmina de vidro, alumínio ou de plástico revestida por uma fina camada de um material
adsorvente, formando a cromatoplaca. O material adsorvente pode ser óxido de alumínio, sílica-
gel, carvão activo, óxido de magnésio, carbonato de cálcio, amido, sacarose e outras substâncias.
Em geral, a espessura da camada é de 250 mm.
Aplica então a solução da mistura a ser examinada na parte inferior da placa, por meio de um
capilar, de maneira que se formem minúsculas manchas.
A cerca de 1 cm das extremidades inferiores traça uma linha paralela à margem. Marca pequenas
cruzes equidistantes, correspondendo ao número de amostras a aplicar.
Cromatografia em coluna:
A cromatografia em coluna é utilizada quando se quer separar grandes quantidades
de substâncias.
Nesse caso, prepara uma coluna - tubo de vidro aberto na extremidade superior e
fechado por uma torneira na inferior - que contém um pedaço de algodão ou lã de
vidro como suporte para a substância adsorvente.
Em seguida, coloca a mistura a ser separada e verte pouco a pouco o solvente pelo
tubo. Os diversos componentes da mistura são transportados pelo solvente com
diferentes velocidades, sendo recolhidos à medida que atingem a extremidade
inferior da coluna. No processo de separação, entram em jogo dois factores: a
afinidade da substância para com o solvente utilizado e a afinidade da substância
em relação ao adsorvente. Os solventes empregados não devem reagir entre si ou
com as substâncias a serem separadas. Além disso, não devem apresentar muita
afinidade em relação ao adsorvente, pois de modo contrário ficariam retidos nele.
• A cromatografia acontece pela passagem de uma mistura através de duas fases: uma móvel e
uma estacionária. A grande variabilidade de combinações entre a fase móvel e estacionária faz
com que a cromatografia tenha uma série de técnicas diferenciadas.Para o processo de separação
de misturas, a mistura passa por duas fases sendo uma estacionaria (fixa, sendo um material
poroso como um filtro) e outra móvel ( como um liquido ou um gás, que ajuda na separação da
mistura), sendo que os constituintes dessa misturas interagem com as fases através de forças
intermoleculares e iônicas, fazendo a separação. A mistura pode ser separada em varias partes
distinta ou ainda ser purificada eliminando-se as substancia indesejáveis.Para a identificação usa-
se a comparação dos resultados da análise com outros resultados previamente conhecidos, como
por exemplo, usa-se tabela de gráficos conhecidos e através desta compara-se os resultados
obtidos que também são em gráficos achando-se os que mais se assemelham assim descobrindo
quais as substancias que pertence a mistura.
Existem várias classificações à cromatografia, os quatro principais são:
1.Classificação pela forma física do sistema cromatográfico.
2.Classificação pela fase móvel empregada.
3.Classificação pela fase estacionaria utilizada.
4.Classificação pelo modo de separação.
• A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por diferentes
forças intermoleculares, incluindo iônica, polar apolar, e específicos efeitos de afinidade e
solubilidade.
• •De acordo com o sistema cromatográfico
• -Em Coluna
• -Cromatografia líquida
• -Cromatografia gasosa
• -Cromatografia supercrítica
• -Planar
• -Centrífuga (Chromatotron)
-Cromatografia em camada delgada (CCD)
Cromatografia em papel (CP)
-De acordo com a fase móvel
Utilização de gás
-Cromatografia gasosa (CG)
Cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR)
Utilização de líquido
Cromatografia líquida clássica (CLC)
Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)
Utilização de gás pressurizado
Cromatografia supercrítica (CSC)
-De acordo com a fase estacionária
Líquida
Sólida
Quimicamente ligadas em moléculas polares
-De acordo com o modo de separação
Por adsorção
Por partição
Por troca iônica
Por afinidade.
Termos usados na cromatografia
Analito é a substância a ser analisada posteriormente, após a separação com o processo de
cromatografia.
Volume de eluição de um soluto é o volume de tampão necessário para eluir a amostra que foi
aplicada na fase estacionaria.
A cromatografia pode ser utilizada para a identificação de compostos, por comparação com padrões
previamente existentes; para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis;
e para a separação dos componentes de uma mistura. 
As diferentes formas de cromatografia podem ser classificadas considerando-se
diversos critérios.
1. Em relação à forma física do sistema:
Nesse caso, a cromatografia pode ser subdividida em cromatografia em coluna e
cromatografia planar.
Enquanto a cromatografia planar resume-se à cromatografia em papel (CP), à
cromatografia por centrifugação (Chromatotron) e à cromatografia em camada
delgada (CCD) também chamada de cromatografia em camada fina (CCF), são
diversos os tipos de cromatografia em coluna, os quais serão mais bem
compreendidos quando classificados por outro critério.
2. Em relação à fase móvel empregada:
Em se tratando da fase móvel, são três os tipos de cromatografia: a cromatografia
gasosa (CG), a cromatografia líquida e a cromatografia supercrítica (CSC), usando-se
na última um vapor pressurizado, acima de sua temperatura crítica. A cromatografia
líquida apresenta uma importante subdivisão: a cromatografia líquida clássica (CLC),
na qual a fase móvel é arrastada através da coluna apenas pela força da gravidade, e a
cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), na qual se utilizam fases
estacionárias de partículas menores, sendo necessário o uso de uma bomba de alta
pressão para a eluição da fase móvel. A CLAE foi inicialmente denominada
cromatografia líquida de alta pressão, mas sua atual designação mostra-se mais
adequada. No caso de fases móveis gasosas, separações podem ser obtidas por
cromatografia gasosa (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR). A
diferença entre os dois tipos está na coluna. Enquanto na CGAR são utilizadas
colunas capilares, nas quais a fase estacionária é um filme depositado na mesma, a
CG utiliza colunas de maior diâmetro empacotadas com a fase estacionária.
• Modos de Separação:
Separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou misturas
desses mecanismos.
Para se ter uma visão mais ampla dos diferentes tipos de cromatografia, os mesmos estão dispostos
no diagrama.
Cromatografia em coluna.
Cromatografia é uma prática laboratorial amplamente empregada em industrias, laboratórios entre
outros que utiliza a prática da interação de uma amostra a ser analisada com dois tipos de fases:
Móvel e estacionária. O processo de cromatografia serve, principalmente para separar reagentes
que possuem impurezas químicas por afinidades que relacionam polaridade, efeitos indutivos e
outras propriedades secundárias a estas.
• Métodos de análise cromatografia em coluna.
O método de cromatografia em coluna consiste na utilização de uma coluna de vidro na qual em
seu interior fora preenchido por uma substância adsorvente apropriada, sendo esta específica para
cada tipo de análise. Alguns adsorventes utilizados comumente são a sílica em gel, a alumina,
carvão ativado e a sacarose. Os eluentes, ou seja, a fase móvel da cromatografia, na qual os
compostos a serem separados são diluídos, em sua maioria são orgânicos, como éter de petróleo,
clorofórmio, acetona, etanol, e por vezes a água também pode ser utilizada como eluente.
A metodologia consiste na adição da substância a ser separada na parte superior da coluna e o
eluente em seguida, com quantidade suficiente para a realização da separação. Se as substâncias
apresentarem espectros de bandas na faixa do visível, poder-se-á ver zonas de espaçamento entre as
substâncias separadas
• Teoria da cromatografia.
Cromatografia é uma técnica de separação de misturas e identificação de seus componentes. Esta
separação depende da diferença entre o comportamento dos analitos entre a fase móvel e a fase
estacionária. A interação dos componentes da mistura com estas duas fases é influenciada por diferentes
forças intermoleculares, incluindo iônica, polar apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade.

Cromatografia gasosa (CG) ou cromatografia gás-líquido (CGL), é um tipo comum de cromatografia


usada em química orgânica para separação de compostos que podem ser vaporizados sem decomposição.
CA cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE; em inglês: High performance liquid chromatography,
HPLC) é um método de separação de compostos químicos em solução, a qual é utilizada na química
analítica para identificar e quantificar cada componente em uma mistura. Esta técnica consiste no
bombeamento de um solvente líquido pressurizado contendo uma mistura que passa através de uma coluna
preenchida com algum material sorvente. Cada componente da amostra interage de forma diferenciada
com o material sorvente, gerando diferentes velocidades para cada componente e levando à separação
conforme eles percorrem a coluna.
Historia
A cromatografia líquida foi definida no início de 1900 pelo botânico russo Mikhail S.
Tswett. Considerado o pai da cromatografia, Tswett publicou o primeiro artigo de
cromatografia líquida, no qual ele descreveu a separação de compostos (pigmentos de
folhas) extraídos de plantas, utilizando solvente em uma coluna empacotada com
partículas de carbonato de cálcio. No período entre 1906 e 1952 houve alguns avanços
importantes, como por exemplo o surgimento da técnica de cromatografia planar, onde um
papel é usado como suporte. No entanto, em 1950 foi introduzido como alternativa a
camada fina de sílica, que posteriormente ficou conhecida como cromatografia de camada
delgada (CCD). O avanço da cromatografia em coluna foi por volta de 1940 com Martin e
Synge, vencedores do prêmio Nobel, descreveram um modelo para a cromatografia
líquida-líquida (ou de partição). A cromatografia líquida moderna foi desenvolvida a partir
de 1970, se diferenciando da cromatografia em coluna (atualmente denominada
cromatografia líquida clássica) e se aperfeiçoando até chegar no que atualmente é
conhecido como cromatografia líquida de alta eficiência. cromatografia líquida de alta
eficiência
• Foi o botânico russo, Mikhail Semenovich Tswett quem inventou a primeira técnica
cromatográfica em 1900 durante suas pesquisas sobre a clorofila. Ele usou uma coluna de
absorção líquida contendo carbonato de cálcio para separar pigmentos de folhas de plantas. O
método foi descrito em 30 de dezembro de 1901 no 11o Congresso de Médicos e Naturalistas em
São Petersburgo. A primeira publicação feita foi em 1903. Ele usou pela primeira vez o termo
cromatografia em uma publicação em 1906 no jornal de botânica alemão, Berichte der
Deutschen Botanischen Gesellschaft. Em 1907, demonstrou sua cromatografia para a Sociedade
Botânica Alemã.

• Os pesquisadores britânicos Archer John Porter Martin e Richard Laurence Millington Synge
trabalhavam para a Wool Industries Research Association na cidade de Leeds e em 1941
publicaram um artigo intitulado "A New Form of Chromatogram Employing Two Liquid Phases"
(Uma Nova Forma de Cromatograma Empregando Duas Fases Líquidas), que serviu como base
para a cromatografia amplamente utilizada atualmente, e, devido à "invenção deles de
cromatografia de partição" receberam em 1952 o Prêmio Nobel de Química.
O aparato pode ser visualizado como um tubo de partículas de sílica com água na fase
estacionária, e um líquido imiscível (clorofórmio) na fase móvel que percorre a coluna. A amostra
quando injetada tem as diferentes moléculas sofrendo um caminho diferencial dependendo da
afinidade que essas moléculas possam ter com as fases do instrumento, e portanto, sendo
detectadas em tempos diferentes. Esse é um ponto no qual o trabalho se diferencia de outros: a
separação independe da adsorção das substâncias à fase sólida, mas sim no equilíbrio de partição
estabelecido. No artigo, os pesquisadores fizeram a separação de aminoácidos e proteínas
hidrolisadas utilizando esse método de cromatografia líquido-líquido ou cromatografia de partição
(a amostra fica particionada entre as duas fases líquidas).
A detecção visual, comum à época, poderia ser feita adicionando-se um indicador em uma das
fases para substâncias incolores, como, por exemplo, um indicador ácido-base na separação de ácidos
(formando bandas coloridas). A teoria generalizada da técnica poderia ser aplicável para uma série de
substâncias com isotermas lineares de distribuição (posição na coluna versus tempo de eluição). Foi
estabelecido um conceito de altura equivalente à um prato teórico, numa analogia às destilações e
extrações fracionadas, e desenvolvido uma metodologia matemática que permite compreender a
eficiência da instrumentação devido à maior quantidade de pratos teóricos ou menor altura de prato. A
teoria de Martin e Synge traz uma explicação para a concentração do soluto em qualquer ponto da
coluna e determina fatores dos quais são responsáveis pela resolução da instrumentação, sendo de vital
importância para o desenvolvimento da cromatografia moderna.

O trabalho desses dois pesquisadores foi um marco para a Química Orgânica, em especial, a
Química da Vida: as aplicações da metodologia permitem estudos muito melhores na compreensão de
substâncias com atividades bioquímicas, farmacológicas e alimentícias, entre outras, e nas próprias
palavras de Synge, "quando os efeitos de pequenas moléculas são melhor entendidos, nós devemos ser
muito mais aptos a compreender a estrutura de grandes moléculas e qual é a função delas em termos de
forças intermoleculares".
Analogia
Uma analogia que é às vezes útil é a suposição da mistura de abelhas e
moscas passando sobre uma flor. As abelhas serão atraídas pela flor e serão
separadas das moscas por esta atração. Se observarmos esta passagem sobre
a flor, as moscas irão passar antes seguidas pelas abelhas. Nesta analogia, as
abelhas e as moscas são os analitos, as flores representariam a fase
estacionária e o ar onde as duas espécies passam seria a fase móvel. A chave
da separação está na diferença de afinidade entre o analito, a fase móvel e a
fase estacionária. O observador seria representado pelo detector usado em
uma série de formas de cromatografia. Todavia os valores determinados
podem sofrer mudanças. Pode se ter dois tipos a fase estacionaria e a fase de
absorção do procedimento citado.
https://www.passeidireto.com/arquivo/20078325/cromatografia-em-layer-finainstrumento.
https://people.chem.umass.edu/samal/269/tlc.pdf
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cromatografia
 
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cromatografia
FCiências
Ciência e Tecnologia
Home Dias EspeciaisLaboratório Online Cromatografia em camada fina (TLC) –
Laboratório Online
 
Laboratório Online
CROMATOGRAFIA EM CAMADA FINA (TLC) – LABORATÓRIO ONLINE
por João Rodrigues
12 de Março de 2015
2. A CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE
ALTA PERFORMANCE
 
•A cromatografia líquida de alta performance; em inglês: (High performance liquid
chromatography, HPLC) é um método de separação de compostos químicos em solução, a qual
é utilizada na química analítica para identificar e quantificar cada componente em uma
mistura. Esta técnica consiste no bombeamento de um solvente líquido pressurizado contendo
uma mistura que passa através de uma coluna preenchida com algum material sorvente. Cada
componente da amostra interage de forma diferenciada com o material sorvente, gerando
diferentes velocidades para cada componente e levando à separação conforme eles percorrem a
coluna.
A cromatografia líquida foi definida no início de 1900 pelo botânico russo Mikhail S. Tswett.
Considerado o pai da cromatografia, Tswett publicou o primeiro artigo de cromatografia
líquida, no qual ele descreveu a separação de compostos (pigmentos de folhas) extraídos de
plantas, utilizando solvente em uma coluna empacotada com partículas de carbonato de cálcio.
No período entre 1906 e 1952 houve alguns avanços importantes, como por exemplo o surgimento
da técnica de cromatografia planar, onde um papel é usado como suporte. No entanto, em 1950 foi
introduzido como alternativa a camada fina de sílica, que posteriormente ficou conhecida como
cromatografia de camada delgada (CCD). O avanço da cromatografia em coluna foi por volta de
1940 com Martin e Synge, vencedores do prêmio Nobel, descreveram um modelo para a
cromatografia líquida-líquida (ou de partição). A cromatografia líquida moderna foi desenvolvida a
partir de 1970, se diferenciando da cromatografia em coluna (atualmente denominada
cromatografia líquida clássica) e se aperfeiçoando até chegar no que atualmente é conhecido como
cromatografia líquida de alta eficiência.

• O HPLC é capaz de separar uma grande quantidade de compostos em diversos tipos de amostra
no espaço de tempo de alguns minutos, exibindo alta resolução e detectabilidade.
• O princípio básico da cromatografia é a separação de misturas, no qual os componentes a serem
separados são distribuídos entre duas fases, uma fase estacionária e uma fase móvel, como
mostrado.
 
Entre os diferentes tipos de cromatografia, a cromatografia líquida de alta performance tem sido
amplamente utilizada como uma ferramenta na bioquímica e análise de separação, identificação e
quantificação de compostos ativos. Um esquema simplificado de CLAE
• Os principais componentes da cromatografia líquida são: a bomba, que movimenta a fase móvel
e a amostra através da coluna; uma coluna, que contêm a fase estacionária, geralmente formada
por partículas de sílica, porosas, esféricas e diâmetro em torno de 35 μm, e um detector que
mostra os tempos de retenção das moléculas, sendo que o tempo de retenção varia de acordo com
as interações da amostra com as fases estacionária e móvel.
• A bomba é sem dúvida um dos mecanismos mais importantes para o sistema de cromatografia
liquida, sem ela não é possível movimentar o solvente e os analitos pelo sistema da coluna até o
detector. Um mecanismo de bomba de fluido funciona de maneira a fornecer um fluxo uniforme
de para o sistema, devendo ser de forma constante, uniforme e na pressão mais adequada para
cada situação e característica de equipamento. Essas características garantem a qualidade,
rapidez e eficiência da analise a ser realizada.
• O tipo mais comum de bomba utiliza uma câmara com um pistão no seu interior e são de longe,
as mais utilizadas em praticamente 100% dos equipamentos comerciais de HPLC.
• O pistão tem ciclos que enchem e esvaziam a câmara em conjunto da ação de mecanismos de
válvula localizados na entrada e na saída da câmara. O movimento causa reciprocidade do
êmbolo no interior da câmara transportando o solvente por meio de um movimento alternado de
um êmbolo numa câmara hidráulica.
No curso de retorno o solvente é aspirado e é empurrado à coluna no curso de
avanço. As taxas de fluxo podem ser definidas ajustando o volume deslocado em
cada curso. Pistões duplos e triplos consistem em unidades idênticas e que operam a
altas pressões e evitam a variação da pressão de acordo com a fase do ciclo,
enquanto um pistão estiver em um ciclo de enchimento o outro está no ciclo de
esvaziamento.
 Uma bomba ideal deve ter as seguintes características:
•Compatibilidade com o solvente e resistência à corrosão
•Fluxo constante e independente da pressão de retorno
•Facilidade na substituição de peças desgastadas.
.Baixo volume morto para evitar ou minimizar os problemas é trocado o
solvente.
CUIDADOS ESPECIAIS COM AS COLUNAS

• Alguns cuidados devem ser tomados no uso, manutenção e armazenamento de uma coluna cromatográfica a fim de
aumentar sua vida útil e melhorar alguns parâmetros como, reprodutibilidade do tempo de retenção, resolução, tempo
de estabilização, dentre outros (CIENFUEGOS, 2000).
1) Utilização de pré-coluna;

2) Limpeza da coluna: realizar periodicamente, a fim de restaurar ou ativar a fase estacionária.


 
3) Uso: controlar histórico com registros contendo as datas de utilização e as soluções e analitos analisados.
 
4) Guardar a coluna: quando não instalada a coluna deve ser guardada adequadamente, em sua embalagem de origem
e com as extremidades vedadas com as tampas de proteção para evitar perda de sua fase móvel ou contaminações;
 
5) Sentido: deve-se ter um cuidado especial para que não seja invertido o sentido de injeção realizado em sua primeira
utilização;
COLUNA
• A coluna é um componente chave para o funcionamento de um Cromatógrafo Líquido de Alta
Eficiência. A Eficácia de uma análise cromatográfica depende, fundamentalmente, da coluna
selecionada conforme a natureza das substâncias a serem determinadas.
 
TIPOS DE COLUNAS
• Em um coluna podem ser utilizados três tipos de coluna: coluna de saturação, ou pré-coluna,
coluna guarda e a coluna de separação.
• a) A coluna de saturação ou pré-coluna é colocada entre a bomba e o injetor e é empregada
para condicionar a fase móvel (FM). A utilização de uma coluna de saturação visa a proteção da
fase estacionária (FE) da coluna de separação. A FM, estando saturada ao entrar na coluna de
separação, não ataca a FE aumentando seu tempo de uso.
•  
• b) A coluna de guarda é colocada entre o injetor e a coluna de separação e tem a finalidade de
proteger a coluna de separação, aumentando o seu tempo de uso. Deve ser recheada com a
mesma FE ou uma similar à coluna de separação.
c) A coluna de separação é parte fundamental da CLAE sendo
responsável pela separação dos componentes presentes na amostra
analisada. A coluna de separação é importante a ponto de o sucesso da
análise depender da escolha adequada da coluna de separação.
A escolha da coluna é feita em função da sua capacidade, que pode ser
determinada por suas dimensões, comprimento e diâmetro interno e
pelo material de recheio. A seguir será apresentada uma tabela de
classificação das colunas de separação em função dos parâmetros
dimensionais.
Enchimento das Colunas (recheio da coluna)
 
O material mais utilizado como base para as colunas cromatográficas é
a sílica. Algumas propriedades justificam sua utilização, como a pureza,
ausência de íons metálicos; formato das partículas, esférico ou
irregular; tamanho das partículas; e distribuição do tamanho das
partículas.
O tamanho da partícula tem relação direta com a eficiência da coluna na CLAE. Quanto
menores as partículas do recheio da coluna, maior a pressão da coluna no sistema. Da
mesma forma, quanto menores as partículas do recheio da coluna, mais finos serão os
picos e melhor será a separação. A figura apresentada a seguir demonstra a relação do
tamanho da partícula utilizada no recheio da coluna com a eficiência cromatográfica (H
– altura equivalente do prato teórico) (LAKE, 2015). A figura relaciona H com a
velocidade linear do fluxo cromatográfico em diferentes diâmetros de partícula, havendo
menor dependência de H vs u para partículas menores.
CUIDADOS ESPECIAIS COM
AS COLUNAS
Alguns cuidados devem ser tomados no uso, manutenção e armazenamento de
uma coluna cromatográfica a fim de aumentar sua vida útil e melhorar alguns
parâmetros como, reprodutibilidade do tempo de retenção, resolução, tempo
de estabilização, dentre outros (CIENFUEGOS, 2000).
1) Utilização de pré-coluna;

2) Limpeza da coluna: realizar periodicamente, a fim de restaurar ou ativar


a fase estacionária.
 
3) Uso: controlar histórico com registros contendo as datas de utilização e
as soluções e analitos analisados.
4) Guardar a coluna: quando não instalada a coluna deve ser guardada
adequadamente, em sua embalagem de origem e com as extremidades vedadas
com as tampas de proteção para evitar perda de sua fase móvel ou contaminações;
 
5) Sentido: deve-se ter um cuidado especial para que não seja invertido o
sentido de injeção realizado em sua primeira utilização;
 
6) Choques: as colunas não devem sofrer choques mecânicos para evitar
desestabilização das fases estacionária e móvel no seu interior;
7) Filtração e pureza da fase móvel: deve-se utilizar soluções
rigorosamente filtradas para não prejudicar a eficiência da coluna. Os
solventes utilizados devem ter pureza cromatográfica;
 
8) pH: respeitar as faixas de pH recomendadas pelo fabricante da coluna.
Evitar faixas extremas de pH, < 2 ou > 8;
 
9) Precipitações: evitar precipitações avaliando as características das
amostras a serem analisadas e escolher fase móvel adequada para que não
ocorra problemas de precipitação.
•Princípios gerais da cromatografia
O princípio básico da cromatografia é a separação de misturas, no qual os componentes a serem
separados são distribuídos entre duas fases, uma fase estacionária e uma fase móvel, como
mostrado.
Entre os diferentes tipos de cromatografia, a cromatografia líquida de alta eficiência tem sido
amplamente utilizada como uma ferramenta na bioquímica e análise de separação, identificação e
quantificação de compostos ativos.
 
•Conceitos Básicos em Cromatografia Liquida | HPLC:
A cromatografia Líquida / HPLC é uma técnica utilizada na separação dos componentes de uma
amostra, os quais se distribuem em duas fases, uma estacionária e a outra móvel.
A fase estacionária pode ser um sólido, um líquido retido sobre um
sólido, ou um gel.
A fase móvel pode ser líquida ou gasosa.
O objetivo da cromatografia é separar individualmente os diversos
constituintes de uma mistura de substâncias seja para identificação,
quantificação ou obtenção da substância pura para os mais diversos
fins.
A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC) é um
método de separação de compostos químicos em solução, para
realização desta separação necessitamos no processo cromatográfico da
partição dos componentes de nossa amostra entre a fase móvel (FM) e a
fase estacionária (FE).
⠀No HPLC temos a capacidade de realizar separações e análises
quantitativas de uma grande quantidade de compostos presentes em
vários tipos de amostra, com alta resolução, eficiência e sensibilidade,
mas o sucesso desta separação cromatográfica só é possível se for
aplicada uma FM correta a uma FE conveniente.
• Aplicação do HPLC
É uma técnica utilizada em análises de compostos não voláteis ou instáveis termicamente onde a
cromatografia gasosa não pode ser utilizada.
Como cerca de 80% dos compostos apresentam essas características, o campo de aplicação do
HPLC é extremamente vasto, principalmente para as análises realizadas nas Indústrias
Farmacêuticas, com a quantificação dos insumos farmacêuticos e medicamentos, bem como o
doseamento de impurezas e produtos de degradação em matérias-primas e produtos acabados.
A cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE ou HPLC) é um método
de separação de compostos químicos em solução, onde o sucesso da
separação cromatográfica só é possível se for aplicada uma fase móvel (FM)
correta a uma fase estacionária (FE) conveniente.
Componentes do cromatógrafo líquido
Com relação aos componentes do cromatógrafo líquido temos no geral as
seguintes partes: reservatório da FM, bomba, injetor, coluna cromatográfica,
detector e aquisição/registro de dados
Reservatório da FM: recipiente contendo a FM que será bombeada para
dentro do equipamento;
Bomba: sistema de bombeamento para que a FM consiga migrar com
vazão constante através da FE;
Injetor: realiza a injeção da amostra no sistema com precisão e exatidão
adequada;
Coluna cromatográfica: onde esta presente a FE, no qual acontece a
separação;
A Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) tem como
base a interação da matéria com a radiação eletromagnética na região
das radiofrequências em torno de 4 e 900 MHz e possui ampla aplicação
na elucidação das estruturas moleculares em conjunto com técnicas
como espectroscopia na região do infravermelho e ultravioleta ,
espectrometria de massas e outras.
Hpcl- Cuidados Com a Fase móvel
Na técnica de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE/HPLC),
a solução da amostra que se deseja separar os componentes é injetada no
equipamento em uma corrente de fase móvel líquida, a qual leva até a
coluna cromatográfica para separação das substâncias a partir das
interações com o recheio desta coluna (fase estacionária).
• Vantagens e Limitações da Técnica de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), conhecida também por HPLC (em inglês,
High Performance Liquid Cromatography), é um método físico-químico empregado para separação
de componentes presentes em uma determinada amostra.

• As amostras típicas analisadas por essa técnica são: aminoácidos, proteínas, lipídeos polares,
explosivos, tintas, metabólicos de animais e plantas, pigmentos de plantas, polímeros sintéticos
polissacarídeos e produtos farmacêuticos. 
• Conheça a seguir quais são as principais vantagens e desvantagens desta técnica.
PRINCIPAIS VANTAGENS DE USO DA CROMATOGRAFIA
LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA
Sensibilidade
Mesmo com uma quantidade mínima de amostra, o equipamento
consegue separar as substâncias químicas presentes nela. Dependendo
do tipo de detector acoplado ao equipamento, é possível identificar a
substância de interesse utilizando quantidades mínimas de amostra
(nanogramas e até picogramas).
 
•Versatilidade
A CLAE é uma técnica que pode ser empregada para compostos orgânicos
e inorgânicos, sendo que as amostras podem estar nos estados líquido ou
sólido, e serem analitos iônicos ou covalentes.
 
•Menor Tempo de Análise
A coluna deste equipamento possui alta eficiência e a vazão da fase móvel
a partir da coluna é rápida, portanto, é possível realizar separações em
poucos minutos ou até em poucas horas.
 
•Alta Resolução
É possível detectar mais de duzentas substâncias diferentes, porém, deve-se ajustar o método para
que consiga obter melhor resolução das substâncias de interesse.

•Automatização
A partir de softwares é possível programar para o equipamento injetar uma amostra para fazer a
corrida, enquanto você acompanha em tempo real o cromatograma obtido. Uma das vantagens é a
possibilidade de imprimir o cromatograma com a relação dos tempos de retenção e áreas de cada
composto que foi separado. E claro, cada software apresenta uma gama de vantagens e
desvantagens específicas, deve-se fazer uma pesquisa para verificar qual irá atender melhor sua
necessidade.
• https://knoow.net/cienciasexactas/quimica/cromatografia-liquida/
• https://freitag.com.br/blog/o-que-e-a-cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia/
• https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cromatografia_l%C3%ADquida_de_alta_efici%C3%AAncia
• https://freitag.com.br/blog/o-que-e-a-cromatografia-liquida-de-alta-eficiencia/
Referências e Saiba Mais:
• PARRIS, N. A. Instrumental Liquid Chromatography: A Pratical Manual, Elsevier, New York,
1978.
 
• SIMPSON, C. F. ed. E Practical High Perfomance Liquid Chromatography, Heyden, New York,
1978.
3. CROMATOGRAFIA EM
FASE GASOSA.
Cromatografia em fase gasosa
Cromatografia gasosa (CG) ou cromatografia gás-líquido (CGL), é um tipo comum de cromatografia
usada em química orgânica para separação de compostos que podem ser vaporizados sem
decomposição.
•História
Usos típicos da Cromatografia Gasosa incluem teste de pureza de uma substância em particular, ou
separação de diversos componentes de uma mistura (as quantidades relativas de um determinado
componente também podem ser determinadas). Em algumas situações, a Cromatografia Gasosa pode
ajudar a identificar um composto. Em química de microescala, Cromatografia Gasosa pode ser usada
para preparar compostos puros de uma mistura.
 
 
 
Em cromatografia gasosa, a fase em movimento (ou "fase móvel") é um
gás transportador, normalmente um gás inerte tal como o hélio ou um
gás não reativo tal como o nitrogênio. A fase estacionária é uma camada
microscópica de líquido ou polímero sobre um sólido inerte, dentro de
uma peça tubular de vidro ou metal chamada coluna. O instrumento
usado para realizar a cromatografia gasosa é chamado cromatógrafo a
gás (mais raramente "aerógrafo" ou "separador a gás").
 
Os compostos gasosos sendo analisados interagem com as paredes da
coluna, a qual é revestida com diferentes fases estacionárias. Isto causa
que cada composto "elui" a um tempo diferente, conhecido como tempo
de retenção do composto. A comparação de tempos de retenção é que
dá a Cromatografia Gasosa sua eficiência analítica.
Cromatografia gasosa é em princípio similar à cromatografia em coluna (assim
como outras formas de cromatografia, tal como a HPLC, TLC), mas tem diversas
diferenças notáveis. Primeiramente, o processo de separação dos compostos em
uma mistura é carregada entre uma fase líquida estacionária e uma fase de gás em
movimento, enquanto na cromatografia em coluna a fase estacionária é um sólido
e a fase móvel é um líquido. (Por este motivo o nome completo adequado do
procedimento é "cromatografia gás-líquido", referindo-se às fases móveis e
estacionárias, respectivamente.) Secundariamente, a coluna através da qual a fase
gasosa passa é localizada em um forno onde a temperatura do gás pode ser
controlada, enquanto a cromatografia em coluna (tipicamente) não possui
qualquer controle de temperatura. Em terceiro lugar, a concentração de um
composto na fase gás é unicamente uma função da pressão de vapor do gás.
•Cromatografia gasosa é também similar a destilação fracionada, devido a ambos os processos
separarem os componentes de uma mistura primariamente baseando-se em diferentes pontos de
ebulição (ou pressões de vapor). Entretanto, a destilação fracionada é tipicamente usada para
separar componentes de uma mistura em grande escala, enquanto CG pode ser usada numa escala
muito menor (i.e. microescala).
• Cromatografia data de 1903 no trabalho do cientista russo Mikhail Semenovich Tswett. O estudante
graduado alemão Fritz Prior desenvolveu a cromatografia gasosa de estado sólido em 1947. Archer John
Porter Martin, quem foi vencedor do Prêmio Nobel por seu trabalho no desenvolvimento das cromatografias
líquido-líquido (1941) e em papel (1944), estabeleceu os fundamentos para o desenvolvimento da
cromatografia gasosa e posteriormente produziu a cromatografia gás-líquido (1950).
• Uma cromatografia gasosa é um processo de análise química instrumental por separação de compostos
químicos e uma amostra complexa. Uma cromatografia gasosa usa um tubo estreito através do qual se dá o
fluxo conhecido como coluna, através do qual diferentes constituintes de uma amostra passam em uma
corrente de gás (gás condutor, ou transportador, a fase móvel) em diferentes taxas dependendo de várias
propriedades físicas e químicas e suas interações com um específico recheio da coluna, chamada fase
estacionária. Como os compostos químicos saem no final da coluna, são detectados e identificados
eletronicamente. A função da fase estacionária na coluna é separar componentes diferentes, causando a cada
um saída da coluna em um tempo diferente (tempo de retenção). Outros parâmetros que podem ser usados
para alterar a ordem ou tempo de retenção são a taxa de fluxo do gás condutor e a temperatura.
• Em uma análise CG, um volume conhecido de analito gasoso ou líquido é injetado na entrada da
coluna, geralmente com o uso de uma microsseringa (ou com fibras de microextração de fase
sólida, ou ). Conforme o gás carregador leva as moléculas do analito através da coluna, essa
movimentação é inibida pela adsorção das moléculas do analito nas paredes da coluna ou no
material do empacotamento da mesma. A taxa com que as moléculas progridem ao longo da
coluna depende da força da adsorção que, por sua vez, depende do tipo de molécula e do material
da fase estacionária. Uma vez que cada tipo de molécula tem uma taxa de progressão diferente,
os vários componentes da mistura de analito são separados conforme progridem ao longo da
coluna, chegado ao fim dela em momentos diferentes (tempos de retenção). Um detector é
empregado para monitorar o fluxo de saída da coluna. Assim, o momento em que cada
componente sai da coluna, e a quantidade deles, pode ser determinada. Geralmente, as
substâncias são identificadas (qualitativamente) pela ordem na qual emergem (eluem) da coluna
e pelo tempo de retenção do analito na coluna.
• Injetores automáticos
O injetor automático permite a introdução automatizada de amostra nos inlets. A injeção manual
ainda é possível, porém não é mais comum. A injeção automática fornece melhor reprodutibilidade
e otimização de tempo.

• Existem diferentes tipos de injetores automáticos. Eles podem ser classificados de acordo com a
capacidade (número de amostras com a qual é possível trabalhar), de acordo com a tecnologia
robótica (XYZ robot vs. rotating/SCARA-robot – o mais comum), ou conforme a análise:
• Líquido
Microextração de fase sólida (SPME)
Tradicionalmente, os fabricantes de injetores não são os mesmos que fabricam os cromatógrafos, e
atualmente nenhum fabricante de CGs oferece uma linha completa de injetores automáticos.
Historicamente, os países mais ativos em tecnologia de amostragem automática são os Estados
Unidos da América, a Itália e a Suíça.
•Ligações externas
Gas Chromatography no DMOZ (em inglês)
cromatografia gasosa bidimensional abrangente GCxGC (do inglês "comprehensive
two-dimensional gas chromatography") é uma técnica descrita originalmente em 1991
pelo professor John B. Phillips e seu aluno Zaiyou Liu. Desde então a GC×GC vem
sendo extensivamente aplicada para solucionar problemas complexos de separações.
Alguns dos grupos de pesquisa mais bem consolidados no mundo nessa técnica são
encontrados na Austrália] Itália, Holanda, Canadá Estados Unido] e no Brasil.
 
Utilizando-se a GC×GC, otimiza-se o poder de separação de um sistema de
cromatografia gasosa acoplando-se duas colunas independentes que têm seletividades
distintas.[9] Assim, o eluente da primeira coluna, de tamanho convencional, é
conduzido para a segunda, mais curta, através de um modulador, que tem como funções
principais segmentar e focalizar frações do efluente da primeira coluna e, após a
focalização, liberá-lo para a segunda coluna.
•IMPORTANCIA
Em uma análise de cromatografia gasosa sãonvencional, algumas
amostras apresentam significativa quantidade de compostos que o são
separados facilmente, as quais contribuem para a sobreposição de picos .
Apesar da utilização de diferentes parâmetros de separação e de
programação das condições instrumentais, há possibilidade de separações
com baixa eficiência. Um exemplo disso é a dificuldade de identificar e
de quantificar os compostos presentes em amostras de biodiesel/diesel,
ainda que a análise seja realizada por meio do monitoramento seletivo de
íons em cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas.
Além do controle das condições instrumentais e dos parâmetros de separação
em cromatográfica gasosa, normalmente, é utilizado técnicas de preparo de
amostra, que têm como objetivo transformar a substância de interesse em um
derivado com as características adequadas para ser analisada. No entanto, a
etapa de preparo de amostra, tanto a extração em fase líquida quanto a sólida,
pode ocasionar perdas relevantes de compostos e assim comprometer a
análise. Outros aspectos a serem considerados são i) o consumo de maior
parte do tempo da análise; ii) a fonte de erros, principalmente, na análise de
traços; e iii) a produção de resíduos.
 
Cromatografia serve para uma técnica que ajuda a identificar os
componentes de uma mistura. Cromatografia em coluna: é a técnica mais
antiga da cromatografia, cuja aplicação serve para separar componentes em
duas fases: sólida e líquida.
Vantagem vc Desvantagem
uma técnica de separação em que a fase móvel (FM) é um gás e a fase estacionária (FE)pode
ser um líquido (CLG) ou um sólido (CSG). As vantagens são as seguintes: rapidez, alto poder
de separação e resolução,alta sensibilidade, exige amostras em pequenas quantidades.
 
Cromatografia gasosa (CG) ou cromatografia gás-líquido (CGL), é um tipo comum de
cromatografia usada em química orgânica para separação de compostos que podem ser
vaporizados sem decomposição.
Cromatografia gasosa (CG) ou cromatografia gás-líquido (CGL), é um tipo comum de
cromatografia usada em química orgânica para separação de compostos que podem ser
vaporizados sem decomposição.
 
CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes tenham PONTOS DE
EBULIÇÃO de até 300oC e que termicamente estáveis. 1 - Reservatório de Gás e Controles
de Vazão / Pressão. 2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.
 
Olfactometria Cromatografia Gasosa
Este método combina os sentidos de painelistas especializados e a
tecnologia de cromatografia gasosa para estabelecer a correlação entre
químicos específicos e a concentração de odor. Quando a amostra
gasosa passa através de um olfactómetro para ser “cheirada” pelo
painelista, está também a ser analisada para identificação dos
compostos químicos presentes. Quando o painelista sente um odor,
sinaliza-o como tal e são comparadas as concentrações dos compostos
presentes.
A cromatografia gasosa-olfactometria (CG-O) é um método para
combinar as informações fornecidas pela caracterização química e pela
percepção de odor. A CG-O utiliza um Sistema CG-EM equipado com
uma porta de detecção olfativa: na saída do CG existe uma máscara de
cheirar, onde um membro do painel treinado pode cheirar o gás e
fornecer informações sobre a presença de odor nele. No final da coluna
CG, após a separação dos compostos químicos na mistura gasosa, a
amostra é dividida e um fluxo igual atinge o detector de EM e o
painelista.
A Cromatografia Gasosa- Esta técnica não fornece qualquer informação sobre
a concentração de odor na amostra. Como procede à separação da amostra nos
seus simples componentes, não são consideradas as propriedades olfactivas da
amostra, como um todo. É por isso que os dados da análise da Cromatografia
Gasosa- snão conseguem fornecer informação sobre o impacto odorífero, nem
tão pouco ser usados directamente, como contributo para modelização de
dispersão.pode ser usada para fornecer informação importante sobre o
carácter odorífero associado às diferentes moléculas contidas numa amostra
odorífera permitindo obter informação sobre a qualidade odorífera. Esta
técnica é particularmente adequada à análise de odores, atendendo à utilização
do nariz humano, mais sensitivo do que um detector instrumental: o nariz
humano por vezes consegue detectar a presença de odores, mesmo quando o
cromatograma não assinala qualquer pico.
• Manifolds

Essencial para garantir o fornecimento em lote ou contínuo, nossa linha de manifolds de alta
qualidade pode conectar até seis cilindros, fornecer troca manual ou semi-automática e está
disponível em latão ou aço inoxidável.
Manômetros
Nossos manômetros de alta qualidade e precisão estão disponíveis em
latão, aço inoxidável ou Monel® para uma ampla faixa de pressões.
 
• Reguladores de linha
• Essencial para reduzir a pressão do gás em tubulações, nossa linha de reguladores de linha de
alta qualidade está disponível em latão ou aço inoxidável e em várias taxas de fluxo e faixas de
pressão de saída.
• Reguladores de pressão
• Essencial para reduzir a pressão do gás no cilindro de origem, nossa linha de alta qualidade de
reguladores de pressão está disponível em simples estágio ou duplo-estágio, em uma variedade
de materiais tais como latão, aço inoxidável e Monel®, e em várias faixas de pressão de entrada
e saída.
• Sistemas de purga
• Sistemas de purga são essenciais para a eliminação de impurezas e/ou da exposição do operador
ao gás ao fazer trocas de cilindros. Nossos sistemas de purga transversal de alta qualidade,
autopurga e sistemas de purga em T estão disponíveis em uma variedade de materiais para o
manuseio de gases puros, tóxicos, corrosivos e inflamáveis.
• Válvulas
• A nossa linha de válvulas de retenção e de válvulas de alívio de alta qualidade está disponível em
latão ou aço inoxidável e em uma variedade de tamanhos de conexão para acoplamento dos
cilindros aos equipamentos.
• Análise através de Cromatografia Gasosa
Uma cromatografia gasosa é um processo de análise química instrumental por
separação de compostos químicos e uma amostra complexa. Uma cromatografia
gasosa usa um tubo estreito através do qual se dá o fluxo conhecido como coluna,
através do qual diferentes constituintes de uma amostra passam em uma corrente de
gás (gás condutor, ou transportador, a fase móvel) em diferentes taxas dependendo
de várias propriedades físicas e químicas e suas interações com um específico
recheio da coluna, chamada fase estacionária. Como os compostos químicos saem
no final da coluna, são detectados e identificados eletronicamente. A função da fase
estacionária na coluna é separar componentes diferentes, causando a cada um saída
da coluna em um tempo diferente (tempo de retenção). Outros parâmetros que
podem ser usados para alterar a ordem ou tempo de retenção são a taxa de fluxo do
gás condutor e a temperatura
• comum), ou conforme a análise:
• Injetores automáticos
• O injetor automático permite a introdução automatizada de amostra nos inlets. A injeção manual
ainda é possível, porém não é mais comum. A injeção automática fornece melhor 
reprodutibilidade e otimização de tempo.
• Existem diferentes tipos de injetores automáticos. Eles podem ser classificados de acordo com a
capacidade (número de amostras com a qual é possível trabalhar), de acordo com a tecnologia 
robótica (XYZ robot vs. rotating/SCARA-robot – o mais
Líquido
Microextração de fase sólida (SPME)
Tradicionalmente, os fabricantes de injetores não são os mesmos que
fabricam os cromatógrafos, e atualmente nenhum fabricante de CGs
oferece uma linha completa de injetores automáticos. Historicamente, os
países mais ativos em tecnologia de amostragem automática são os 
Estados Unidos da América, a Itália e a Suíça.
Ar zero
Ar de zero com baixo nível impurezas de hidrocarbonetos é ideal para o
uso como gás detector em muitas técnicas de GC para reduzir o ruído de
linha de base e assegurar a sensibilidade do detector.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cromatografia_gasosa
https://odourobservatory.org/pt/measuring-odour/gas-chromatography-o
lfactometry/
 
Referências
 Ir para:a b c d Pavia, Donald L., Gary M. Lampman, George S. Kritz,
Randall G. Engel (2006). Introduction to Organic Laboratory
Techniques (4th Ed.). [S.l.]: Thomson Brooks/Cole. pp. 797–817. ISBN 
978-0-495-28069-9
4. POLAROGRAFIA
•A polarografia é uma técnica eletroanalítica baseada na intensidade da
corrente em função do potencial aplicado no eletrodo indicador. A
principal técnica emprega eletrodos de mercúrio devido a vantagens
inerentes do elemento químico. A técnica tem ampla aplicação em várias
áreas da química e tem como uma de suas vantagens a determinação de
duas espécies químicas numa única análise.A técnica foi desenvolvida
por Jaroslav Heyrovsky, o qual recebeu o prêmio nobel de química em
1959 pela descoberta e desenvolvimento da mesma.
• .Os métodos polarográficos/voltamétricos encontram inúme-ras aplicações nos campos de
análise inorgânica e orgânica,envolvem a utilização de diversos materiais1,2 e talvez sejam
osmétodos mais versáteis de análise de traços.Na análise inorgânica, entre os metais estudados
por essesmétodos encontra-se o ferro, devido à sua grande importânciae à necessidade de se
dispor de métodos analíticos suficiente-mente sensíveis para a sua determinação em diversos
tipos dematrizes3. Por isso, vários métodos eletroanalíticos tem sidodesenvolvidos para a
determinação de ferro, tanto polarográfi-cos4-8 quanto voltametricos 9-14, entre outros, visando
não ape-nas a busca de uma maior sensibilidade mas também a elimina-ção de interferências que
possam ocorrer nos eletrólitos desuporte utilizados6.Neste trabalho foi utilizada a técnica da
polarografia de pul-so diferencial para o estudo do ferro (III).
• Para isto foramexaminados diversos aspectos das condições experimentais en-volvendo o
eletrólito de suporte, tendo em vista tanto os pro-blemas de sensibilidade quanto os de
interferência.Entre as principais dificuldades encontradas nas determina-ções polarográficas de
ferro em diversos eletrólitos de suporte,em relação aos problemas de interferentes, envolvem
asobreposição do potencial de meia onda, E1/2 do Fe(III) ou doseu potencial de pico, Ep,
dependendo da técnica utilizada, comoutras espécies, principalmente o Cu(II)15. Tal fato pode
serresolvido pela adição de complexantes6,16, que podem promo-ver os deslocamentos dos
potenciais de meia onda de modo apossibilitar a medição polarográfica sem a interferência.
• Os métodos polarográficos/voltamétricos encontram inúmeras aplicações nos campos de análise
inorgânica e orgânica, envolvem a utilização de diversos materiais1,2 e talvez sejam os métodos
mais versáteis de análise de traços.
• Na análise inorgânica, entre os metais estudados por esses métodos encontra-se o ferro, devido à
sua grande importância e à necessidade de se dispor de métodos analíticos suficientemente
sensíveis para a sua determinação em diversos tipos de matrizes3. Por isso, vários métodos
eletroanalíticos tem sido desenvolvidos para a determinação de ferro, tanto polarográficos4-8
quanto voltametricos 9-14, entre outros, visando não apenas a busca de uma maior sensibilidade
mas também a eliminação de interferências que possam ocorrer nos eletrólitos de suporte
utilizados
• Neste trabalho foi utilizada a técnica da polarografia de pulso diferencial para o estudo do ferro
(III). Para isto foram examinados diversos aspectos das condições experimentais envolvendo o
eletrólito de suporte, tendo em vista tanto os problemas de sensibilidade quanto os de interferência. 
• Entre as principais dificuldades encontradas nas determinações polarográficas de ferro em diversos
eletrólitos de suporte, em relação aos problemas de interferentes, envolvem a sobreposição do
potencial de meia onda, E1/2 do Fe(III) ou do seu potencial de pico, Ep, dependendo da técnica
utilizada, com outras espécies, principalmente o Cu(II)15. Tal fato pode ser resolvido pela adição de
complexantes6,16, que podem promover os deslocamentos dos potenciais de meia onda de modo a
possibilitar a medição polarográfica sem a interferência. Deste modo, foram estudadas as condições
experimentais envolvendo um eletrólito de suporte de forma que o cobre mesmo em grande excesso
não produzirá interferências na determinação do ferro e vice-versa, devido à proximidade de seus
potenciais de meia-onda ou de pico. A obtenção de condições experimentais onde a determinação
quantitativa de Fe(III) ou Cu(II) possa ser feita sem estas interferências é um aspecto muito
importante, uma vez que o Cu(II) ocorre em diversas matrizes conjuntamente com o Fe(III).
Outro aspecto importante considerado neste trabalho foi procurar
desenvolver um método de análise no qual também possam ser
reduzidas etapas no procedimento experimental envolvendo o
tratamento prévio da amostra. Assim, tanto o Fe(III) quanto o Cu(II)
poderão ser determinados de uma maneira mais simples, sem a
necessidade de remoção prévia de um ou de outro na matriz a ser
analisada .
Uma vez desevolvido o método, ele foi utilizado na determinação de
ferro em latão, que se constitui em uma matriz em que o cobre está em
grande excesso em relação ao ferro.
PARTE EXPERIMENTAL
Todos os reagentes utilizados foram de grau analítico, sem nenhuma
purificação adicional. Todas as soluções foram preparadas e padronizadas de
acordo com os procedimentos usuais encontrados na literatura salvo em
situações especificadas.
A aparelhagem utilizada consistiu-se de um polarógrafo Radiometer
Copenhagen modelo POL 150, acoplado ao "stand" Radiometer Copenhagen
modelo MDE 150, em uma célula de três eletrodos, sendo o eletrodo de
mercúrio o eletrodo de trabalho, o eletrodo de Ag/AgCl, KCl sat. o eletrodo
de referência e um fio de platina o eletrodo auxiliar. O polarógrafo é
conectado à um microcomputador PC com sistema operacional Windows
95®, onde utilizou-se o programa Trace Master X9737-2.03, da Radiometer,
para a realização das medições experimentais.
As medidas de pH foram realizadas em um pH-metro digital Radelkis OP-271 com um eletrodo
de vidro combinado também da marca Radelkis. O eletrodo foi calibrado com tampões NBS de pH
4,01 e 6,86 respectivamente. O pH das soluções do eletrólito de suporte foi ajustado adicionando-
se NH3 ou HCl com a ajuda de um conta gotas a essas soluções até atingir-se o valor desejado.
• O eletrólito de suporte foi uma solução de ácido cítrico 0,25 mol L-1, EDTA 0,050 mol/L, KNO3
0,50 mol L-1, pH 5,00, ajustado com amônia concentrada. A técnica polarográfica utilizada foi a
polarografia de pulso diferencial, usando-se como eletrodo de trabalho o eletrodo de mercúrio no
modo de gota estática, com tempo de gota de 1 segundo, amplitude de pulso de -50 mV, duração
de pulso de 40 ms, velocidade de varredura de 5 mV/s., corrente mínima de 10 nA e máxima de
1 mA. Os polarogramas foram obtidos no intervalo de potencial de 50 mV a -150 mV para o
Fe(III) e de 50 mV a -500 mV quando se pretendia verificar a presença de Fe(III) e de Cu(II).
Para a determinação do ferro no latão abriu-se inicialmente uma
amostra de 0,5825 g de latão usualmente encontrado no comércio de
acordo com procedimento da literatura15, e após a sua dissolução, a
amostra foi transferida para um balão volumétrico de 100,0 mL e
díluída até a marca com água desionizada, sendo então estocada em um
frasco previamente limpo e seco.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 
De acordo com a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC)1, pesticidas
são substâncias ou mistura de substâncias utilizadas na produção, colheita ou no
armazenamento de alimentos. Eles são bioativos e capazes de prevenir, destruir ou
combater espécies indesejáveis que, de alguma maneira, possam interferir na produção,
no processamento, armazenamento, transporte e estocagem de alimentos, produtos
agrícolas em geral, madeira e produtos derivados de madeira.
 
Esta definição também compreende substâncias utilizadas no combate a insetos
domésticos ou quaisquer agentes preventivos à ação de vetores de doenças que possam
ser transmitidas ao homem ou animais domésticos como, por ex., febre amarela, doença
de Chagas, malária, entre outras. Substâncias usadas como reguladoras no crescimento
de plantas, agentes desfolheantes e dessecantes também são denominadas pesticidas.
• Existem registros de diferentes substâncias utilizadas como pesticida desde a Antiguidade, tal
como piretro de origem natural. No entanto, o uso moderno de pesticidas é datado do século
passado, onde substâncias inorgânicas como aceto arsenito de sódio, conhecido como "verde
Paris", fluoreto de cálcio, fluorsilicato de cálcio, arseniato de sódio, arsênio branco, entre outras,
foram intensamente empregadas.
• A partir da década de 30, o aumento da produção agrícola e, principalmente, a diversidade de
culturas impuseram a utilização de outras substâncias com melhor poder pesticida. Um grande
número de substâncias foram formuladas especialmente para uso na agricultura, no entanto, o
fator determinante para o aumento na produção de pesticidas foi a descoberta do DDT [1,1,1-
tricloro-2-bis-(p-clorofenila)-etano], um organoclorado com alto poder inseticida que foi
desenvolvido durante a Segunda Guerra Mundial (1939)
Existem cerca de 600 ingredientes ativos, utilizados na formulação de pesticidas,
registrados para uso específico na agricultura. Destes, 350 contribuem com 98%
dos pesticidas mais utilizados, sendo que 80% deles são rotineiramente usados
na agricultura de países da América do Sul, como o Brasil3,4.
 
Todos estes pesticidas compreendem uma larga variedade de substâncias
químicas com diferentes grupos funcionais e, conseqüentemente, com diferentes
modos de ação, biotransformação e eliminação. Algumas classes químicas são
compostas por organoclorados, carbamatos, organofosforados, piretróides,
derivados de uréia, bipiridílios e nitrocompostos, sendo que alguns deles podem
causar riscos à saúde e ao meio ambiente
Dados estatísticos recentes mostram que a produção mundial de
pesticidas cresce intensamente ano a ano, colocando o Brasil como o
oitavo maior consumidor do mundo. De acordo com um estudo
realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
Agrícola (SINDAG), somente no ano de 2003 foram gastos 3,136
bilhões de dólares na comercialização de pesticidas no país, o que
corresponde a 160,1 mil t lançadas ao meio ambiente. A maior parte
deste consumo corresponde à aquisição de fungicidas, que são muito
utilizados nas plantações de soja e representam dois terços da
quantidade total
A estrutura das sulfoniluréias consiste de três partes distintas: um grupo
arila, uma ponte sulfoniluréia e um anel heterocíclico contendo
nitrogênio. O comportamento eletroanalítico destes compostos é
dependente do pH do meio e os poucos trabalhos publicados indicam
que as melhores respostas voltamétricas são obtidas em meio ácido45.
 
Pulido-Tofiño e colaboradores75,76 desenvolveram biossensores
utilizando anticorpos encapsulados em matriz sol-gel, para determinação
de isoproturon. O uso deste eletrodo promoveu maior seletividade,
possibilitando a determinação de resíduos do pesticida em amostras de
ervilha e batata.
METODOLOGIAS EMPREGADAS NA ANÁLISE DE PESTICIDAS
A análise de resíduos de pesticidas, nos mais diferentes meios, é
tradicionalmente realizada utilizando-se técnicas cromatográficas. Estas
técnicas são muito importantes na análise química em função de sua
facilidade em efetuar as separações, identificar e quantificar as espécies
presentes na amostra, por meio da utilização de detectores específicos.
 
A quantificação das amostras pode ser realizada com a utilização de
detectores cromatográficos, tais como detector por captura de elétrons8,
fluorescência9, ultravioleta-visível10, ionização de chama11. Estas técnicas
também podem ser utilizadas em conjunto com outras, como as
espectroscópicas12 e eletroanalíticas
As aplicações das técnicas cromatográficas cresceram intensamente nos últimos 50
anos; isto se deve não somente ao desenvolvimento de novos tipos de técnicas de
preparação, separação e detecção, mas também pela necessidade crescente de
técnicas mais precisas e sensíveis para caracterização e quantificação de analitos
de interesse em matrizes complexas, tais como águas naturais, solos, alimentos,
sangue, urina e outros tipos de fluidos biológicos15.
 
Estas técnicas apresentam-se como uma excelente ferramenta de separação, com
informações quantitativas úteis sobre as espécies separadas. Contudo, a quantidade
de informações obtidas com a análise dos cromatogramas é pequena, se
comparada com a quantidade fornecida por um único espectro de infravermelho,
ressonância magnética nuclear e espectroscopia de massa
• A quantificação de compostos orgânicos utilizando técnicas cromatográficas fornece resultados
com limites de detecção na faixa de nanogramas a microgramas/L (ng L-1 a µg L-1),
dependendo do detector utilizado e da técnica de extração. Contudo, são técnicas que dependem
de um longo tempo nas etapas iniciais para preparação das amostras, utilizam maior quantidade
de reagentes e a instrumentação geralmente é mais dispendiosa financeiramente, o que eleva o
custo final das análises. Com isto, há necessidade de se desenvolver técnicas mais rápidas, mais
baratas e tão sensíveis quanto as técnicas cromatográficas
Em 1970, Hance16 foi o pioneiro na utilização de técnicas
eletroanalíticas na análise de resíduos de pesticidas em águas. Nesse
trabalho foi estudado o comportamento eletroquímico de 35 herbicidas
em 5 eletrólitos suporte diferentes, utilizando a polarografia derivativa
e observou-se que, destes, 28 apresentaram eletroatividade em algum
dos eletrólitos usados. Com a resposta eletroativa foi possível construir
curvas de trabalho e, assim, detectar a presença de pesticidas em
amostras de águas.
As técnicas eletroanalíticas relacionam medidas de quantidades
elétricas, tais como, corrente, potencial e carga, com parâmetros
químicos17,18. Estas apresentam algumas vantagens frente às técnicas
tradicionais. A principal delas é a possibilidade, na maioria das vezes,
de análise direta da amostra, sem a necessidade de etapa de separação
ou pré-tratamento. Além disto, a aplicação de métodos eletroanalíticos
possibilita a análise em materiais coloridos ou com partículas sólidas
dispersas. A análise direta é, analiticamente, muito conveniente já que o
uso de técnicas espectroscópicas e métodos ópticos, na maioria das
vezes, requerem separações preliminares.
A aplicação de técnicas eletroanalíticas na análise de amostras complexas,
tais como amostras biológicas e ambientais, algumas vezes, requerem
etapas de separações químicas, contudo, estas são mais simplificadas, de
menor custo e menor tempo, quando comparadas às metodologias de
preparação para aplicação de detecção cromatográfica15,19,20.
 
Em geral, as respostas obtidas com a utilização de técnicas eletroanalíticas
sofrem uma menor influência de interferentes presentes nas amostras,
comparando-se com técnicas cromatográficas, o que tem possibilitado o
uso destas técnicas na análise de pesticidas21-26.
Atualmente, a sensibilidade das técnicas eletroanalíticas é comparada à
de qualquer técnica cromatográfica e espectroscópica. Esta comparação
é possível graças ao desenvolvimento tecnológico, o qual possibilitou
um grande avanço da instrumentação eletroanalítica, contribuindo
intensamente na melhoria da sensibilidade25.
 
A utilização de técnicas eletroanalíticas possibilita estudos de processos
de degradação de pesticidas e avaliação dos mecanismos de redução
e/ou oxidação eletroquímica, permitindo verificar a formação de
produtos intermediários tóxicos, ao homem e ao ambiente
• TÉCNICAS ELETROANALÍTICAS
As informações obtidas com o uso de técnicas eletroanalíticas são dependentes da superfície
eletródica, que deve apresentar elevada razão sinal-ruído e boa reprodutibilidade. O eletrodo de
trabalho a ser utilizado depende de dois fatores: do comportamento redox do analito e das correntes
residuais obtidas no intervalo de potencial avaliado. Também se deve considerar a janela de
potencial de trabalho, condutividade elétrica, reprodutibilidade da superfície, as propriedades
mecânicas, o custo de fabricação, a disponibilidade e toxicidade27.
• Nesta técnica usa-se um elétrodo de mercúrio como cátodo juntamente com um ânodo não
polarizável e uma solução diluída da amostra em estudo. O elétrodo de mercúrio é formado por
um tubo estreito através do qual se processa a passagem de mercúrio muito lentamente para a
solução de maneira a que se formem pequenas gotas no extremo do tubo que se dissolvem
• Aplica-se uma diferença de potencial que vai aumentando lentamente. Com cada gota que cai
reduzem-se as diferentes classes de iões consoante se alcança o correspondente potencial de
dissociação (por ordem dos seus potenciais elétrodos). A pequena intensidade de corrente assim
gerada é registada.
A representação gráfica da variação da intensidade da corrente em função do potencial regista-se
por intermédio de um polarógrafo, obtendo-se uma curva denominada polarograma, que possibilita
obter o resultado da análise.
Esta técnica é muito útil na deteção de pequenas quantidades de metais e na investigação de
complexos solvatados.
Nessa técnica é usado um eletrodo de mercúrio como catodo, juntamente com um ânodo não
polarizável e uma solução diluída da amost r a em est udo. } O eletrodo de mercúrio é formado por
um tubo estreito através do qual se processa a passagem de mercúrio (gota a gota) para a solução.
Aplica-se então uma diferença de pot enci al que vai aument ando l ent ament e. } Se no eletrodo
de mercúrio estiver sendo reduzido o chumbo, no eletrodo de referência o mercúrio metálico é
oxidado a Hg+, que rapidamente será pr eci pi t ado sob a f or ma de Hg2Cl
• Como a área dos dois eletrodos é diferente eletrondo de trabalho (menor ) polarizar-se-á, isso
é, assumirá o potencial aplicado . O eletrodo de referência, por ter uma área grande, manterá seu
pot encial constante durante a varredura. } Quando o eletrodo de trabalho é constituído de um
eletrodo gotejante de mercúrio (EGM), a técnica é chamada pol ar ogr af i a.
• A instrumentação básica da polarografia consiste de três partes principais: um potencia os tato,
um gerador de funções e um microamperímetro.
• Potencios tato: Sua função é aplicar uma voltagem entre o eletrondo de trabalho e o eletrondo
auxiliar, mantendo uma diferença de potencialconstante.
Referensia
Battelli,Giulio(1999). Lezioni di paleografia (en italiano).Citta del
vaticano: Libreria Editrice vaticana.
Bischoff,Bernhard (1989).Latin paleography: Antiquity and the middle
Ages. Cambridge university press.
 
.https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Polarografia
5.FLUOROMETRIA.
A espectroscopia de fluorescência, também chamada
espectrofluorometria ou simplesmente fluorometria é um tipo de
espectroscopia eletromagnética a qual analisa a fluorescência de uma
amostra. Isto envolve o resultado da absorção de energia radiante e
emissão de parte desta energia na forma de luz de baixa energia,
normalmente, mas não necessariamente luz visível. a emissão de luz se
dá pela excitação de elétrons nas moléculas de certos compostos,
normalmente usando luz ultravioleta.
Seu princípio teórico é que luz emitida ou fluorescência é proporcional à
concentração do composto analisado. A forma de luz emitida tem, quase
sempre, comprimento de onda maior de que a luz absorvida (lei de Stokes).
 
É relativamente caro e difícil de manter, muito sensível, permitindo a análise
de certos metais por poderem ser transformados em complexos orgânicos
associados com íons ou quelatos fluorescentes. Exemplos de compostos que
são usados em espectroscopia de fluorescência para a formação de quelatos
são os corantes fluoresceína e rodamina, assim como seus derivados
Equipamentos que medem a fluorescência são chamados fluorômetros ou fluorímetros.
 
É utilizado frequentemente em análises de amostras de alimentos e biológicas na
determinação de elementos traço que sejam mais difíceis de analisar por outras
técnicas. Um exemplo de um mineral analisado é o selênio.
 
Uma técnica complementar é a espectroscopia de absorção.
flu.o.ro.me.tri.aflwurɔməˈtriɐ
nome feminino
• FÍSICA conjunto de técnicas e métodos utilizados para medir as radiações de fluorescência
untoFluorometria Para entender como ocorre o processo, é necessário lembrar que toda a vez que
uma molécula absorve energia radiante, esta energia.

Método fluorométrico para a determinação indireta da eficiência e biomassa fotossintética de


amostras de biofilme
A fluorescência é uma alternativa não destrutiva e in situ recentemente
aplicada a comunidades microfitobentonicas. Este trabalho tem como objetivo
obter um método capaz de determinar a eficiência e biomassa fotossintética de
amostras de biofilme do intertidal rochoso nos Açores, através de métodos
fluorométricos. O método em questão trata-se do método de fluorescência in
vivo do biofilme, medida através de um fluorómetro portátil sub-modulado
por amplitude de pulso (PAM) (JUNIOR-PAM, Walz). Sendo um método não
destrutivo, é capaz de obter medidas reais do estado fisiológico e da biomassa
dos componentes fotossintéticos do biofilme. De modo a realizar-se uma
regressão linear entre os parâmetros medidos pelo método fluorométrico,
efetuou-se a extração e quantificação de clorofila das amostras recolhidas
• Os principais resultados obtidos destacam uma regressão linear positiva e significativa entre os
parâmetros ΔF/Fm’, F0 e a clorofila, obtendo-se para cada uma das regressões uma equação
linear capaz de determinar a concentração de clorofila a partir dos parâmetros medidos pelo
fluorómetro. De facto, este método mostra ser de enorme utilidade e simplicidade, permitindo
obter dados indiretos da eficiência e biomassa fotossintética do biofilme no próprio local de
estudo, sem a necessidade de se recorrer a métodos demorados e destrutivos.
• espectroscopia de fluorescência, também chamada espectrofluorometria ou simplesmente
fluorometria é um tipo de espectroscopia eletromagnética a qual analisa a fluorescência de uma
amostra. Isto envolve o resultado da absorção de energia radiante e emissão de parte desta
energia na forma de luz de baixa energia, normalmente, mas não necessariamente luz visível.
Microamperímetro: Sua função é registrar a corrente que circula na célula eletroquímica de modo
sincronizado com a variação do potencial. 

Gerador de funções: Sua função é variar o potencia, tanto na direção negativa ou positiva, de forma
contínua ou em saltos entre dois valores distintos de potencial.

Definição: É a curva corrente x voltagem obtida com a instrumentação. } Corrente de difusão


màxima Corrente de difusão média } Equação do Polarograma:
Minimizadas as correntes residual e de migração, I l kovic pode derivar a equação da Polarografia.
607: inclui o Faraday, densidade Hg e outros fatores n = número de elétrons envolvidos no
processo } D = coeficiente de difusão da espécie reagente (cm2s) } m = velocidade de escoamento
do mercúrio (mg/s) } t = tempo devidida gota (s) } C = concentração do r eagente.
A importância da escolha do material do eletrodo de trabalho também
se deve ao fato de que as respostas obtidas são relacionadas às reações
redox que ocorrem em sua superfície ou na interface eletrodo-solução.
Desta forma, o analito de interesse pode interagir com a superfície
eletródica, resultando na transferência de elétrons. Entretanto, se a
transferência é muito lenta, não ocorre, ou ocorre em um valor de
potencial fora da janela de potencial do eletrodo, é possível realizar
uma modificação na superfície eletródica a fim de melhorar a resposta
final, onde o analito irá interagir diretamente com o agente modificante
Em 1925, Heyrovsky28 iniciou o desenvolvimento de eletrodos de
mercúrio para detecções eletroquímicas. Este eletrodo consistia em um
reservatório elevado de mercúrio, onde a altura deste reservatório
controlava o tamanho e a velocidade de desprendimento da gota, que
era usada como eletrodo de trabalho. Com este trabalho, em 1950,
recebeu o Prêmio Nobel de Química, pois a partir deste poço de
mercúrio desenvolveu-se a polarografia de corrente direta
Este eletrodo apresentava algumas vantagens, as quais, ainda hoje, são
responsáveis pela intensa utilização de eletrodos de mercúrio. A
renovação da gota a cada potencial aplicado é uma delas, e é de
fundamental importância, já que evita problemas de contaminação e
envenenamento do eletrodo29. Outra vantagem é a reprodutibilidade no
tamanho da gota, pois se não há mudanças em seu tamanho, não há
modificação nas respostas de corrente15. O sobrepotencial de evolução
de hidrogênio, onde se inicia a decomposição da água, é outra
vantagem, já que possibilita medidas em vários meios em uma ampla
faixa de potencial.
• Todas estas vantagens tornaram o eletrodo de mercúrio o mais versátil e utilizado para detecção
de pesticidas em diferentes matrizes. Entretanto, ele é limitado para o intervalo de potenciais
positivos, além de ser um metal de elevada toxicidade30. Esta limitação do intervalo de
potenciais exclui sua utilização no monitoramento de compostos oxidáveis. Assim, eletrodos
sólidos que possuem uma janela de potencial positiva têm considerável aplicabilidade em
determinações analíticas. Alguns materiais que podem ser utilizados para construção de eletrodos
sólidos são platina, ouro, carbono, irídio, ródio, paládio, níquel, ferro, cobre e tungstênio.
As respostas obtidas com a utilização destes eletrodos são dependentes
das condições da superfície eletródica. Assim, o uso de tais eletrodos
requer um minucioso pré-tratamento eletroquímico e/ou polimento
mecânico para obtenção de resultados reprodutíveis. A natureza das
etapas de pré-tratamento depende dos tipos de materiais envolvidos na
construção dos eletrodos. Polimentos mecânicos e ciclagem de
potenciais são comumente utilizados para eletrodos metálicos, onde
vários tratamentos químicos, eletroquímicos ou térmicos podem ser
usados para ativação das superfícies eletródicas
• O desenvolvimento da parte eletrônica da instrumentação utilizada em eletroanalítica,
principalmente nas medidas de correntes muito pequenas, e o surgimento de materiais com
estruturas micrométricas proporcionaram as ferramentas necessárias à miniaturização dos
eletrodos de trabalho, possibilitando a utilização de ultramicroeletrodos (UMEs) em diferentes
meios.
DETERMINAÇAO DE PESTICIDAS EM ALIMENTOS
O aumento da poluição ambiental por metais tóxicos e principalmente por
resíduos de pesticidas, das mais variadas classes químicas, tem estimulado
o desenvolvimento de técnicas apropriadas para avaliação destes
compostos em diferentes tipos de alimentos e bebidas em geral, pois estes
são os principais caminhos de ingestão destes contaminantes pelo
homem44.
Um grande número de trabalhos sobre determinação eletroanalítica de
pesticidas em alimentos, in natura ou industrializados tem sido publicado
nos últimos anos, sendo que a maior parte corresponde à utilização de
eletrodos modificados com enzimas e eletrodos de mercúrio
A utilização de UMEs promove um aumento na qualidade dos dados
experimentais. Estes incluem melhor resolução do perfil voltamétrico, maior
densidade de corrente e diminuição nos efeitos da resistência da solução31. Além
disto, UMEs podem ser utilizados para investigar uma larga variedade de
experimentos em diversos sistemas antes impossíveis com eletrodos
convencionais, tais como análises in vivo32. Adicionalmente, o uso de UMEs
possibilita determinações de diferentes pesticidas diretamente nas amostras, sem
necessidade de tratamentos prévios33, na ausência de eletrólito suporte e
utilizando altas velocidades de varredura34,35. Os UMEs podem ser construídos
com diferentes tipos de metais e ainda podem servir de suporte para modificação
com mercúrio, polímeros e enzimas36
• Se o analito de interesse não interage com o eletrodo, é possível realizar uma modificação na
superfície eletródica pela imobilização de grupos funcionais, incorporação de catalisadores
inorgânicos e biológicos (enzimas e anticorpos), deposição de filmes poliméricos, modificação
com sílica e deposição de membranas biológicas39. Estes eletrodos, chamados de eletrodos
quimicamente modificados, são mais seletivos e mais sensíveis, pois a modificação possibilita
controlar a natureza físico-química da interface eletrodo-solução como uma forma de alterar a
reatividade e seletividade do eletrodo base favorecendo, assim, o desenvolvimento de eletrodos
para diferentes aplicações analíticas
As modificações de superfícies eletródicas são importantes, uma vez
que são específicas a um determinado tipo de analito e promovem um
alto grau de seletividade, possibilitando o desenvolvimento de sensores
de fácil manipulação e construção, baixo custo, potencial de
miniaturização e detecção rápida41. Desta forma, a utilização de
agentes modificantes representa uma alternativa à substituição de
eletrodos de mercúrio e metais inertes.
• A construção de biossensores é baseada na inibição da atividade de enzimas específicas, que são
freqüentemente empregadas na detecção de pesticidas organofosforados e carbamatos42. A
utilização de eletrodos modificados com materiais de interesse biológico, tais como a
imobilização de microorganismos vivos, também tem sido relatada para determinação de
resíduos de pesticidas organofosforados, nas quais as respostas obtidas são função da atividade
respiratória do microorganismo
• As principais técnicas de detecção eletroquímica utilizadas são voltametria de onda quadrada,
voltametria de pulso diferencial, voltametria de pulso normal, amperometria, potenciometria e
condutimetria45.
Os pesticidas apresentam diferentes grupos eletroativos, os quais definem o material do eletrodo de
trabalho que será utilizado no desenvolvimento da metodologia de análise. A seguir, são
apresentados alguns trabalhos da literatura, que relatam a determinação de pesticidas em alimentos
e bebidas.
Pesticidas triazínicos
 
As triazinas são utilizadas como herbicidas no controle pré e pós-
emergente de ervas daninhas nas mais variadas culturas, desde a década
de 50. Os herbicidas pertencentes a este grupo compreendem cerca de
30% da produção mundial46. As s-triazinas, normalmente possuem um
anel heterocíclico de seis membros onde os átomos de C e N são
simetricamente localizados e os substituintes das posições 2, 4 e 6,
constituem-se no diferencial entre as várias formulações disponíveis
comercialmente
A maior parte dos trabalhos envolvendo determinação eletroanalítica
das triazinas relatam a detecção utilizando eletrodos de mercúrio. Como
reportado, as triazinas apresentam um ou mais picos referentes à
redução das formas mono- e di- protonadas, picos estes que podem ser
utilizados para determinação eletroanalítica de triazinas em diferentes
amostras17. Os limites de detecção obtidos variam de acordo com a
técnica utilizada
• A análise de triazinas em alimentos utilizando-se eletrodos de mercúrio é pouco explorada,
principalmente em função de sua forte adsorção na superfície eletródica. Neste sentido, Pedrero e
colaboradores52 utilizaram um surfactante aniônico a fim de inibir este processo adsortivo e
desenvolver uma metodologia para determinação de desmetrina em amostras de sucos de maçã,
utilizando a voltametria de pulso diferencial. Após etapas de separação e "clean up", utilizando
coluna C18, foi obtido limite de detecção de 1,0x10-8 mol L-1.
Yulaev e colaboradores53 utilizaram um biossensor potenciométrico com
enzima peroxidase para detecção de simazina em alimentos. Este biossensor
foi baseado na detecção potenciométrica da água oxigenada gerada pela
reação da enzima peroxidase com o substrato, que é inibida após a reação
competitiva com o pesticida. O mecanismo de resposta do biossensor é
função da reação competitiva entre a simazina e o substrato pelos sítios
ativos da enzima diminuindo, assim, a formação do produto da reação entre
substrato e enzima. Neste trabalho, a superfície que apresentou melhor
eficiência como suporte para o biossensor foi o ouro. Deste modo, o eletrodo
modificado foi utilizado para detecção de simazina em carne, pepino,
tomate, batata, leite e sucos de frutas. Os resultados obtidos mostraram-se
convenientes para detecção em alimentos, minimizando o tempo de análise.
• Fluorimetria é uma técnica extremamente sensível, muito usada por químicos analíticos,
bioquímicos e na área de clínica. Para entender
que ele possa ser percebido tanto no gráfico da fase como no da modulação. É claro que o valor
exato depende da qualidade dos dados experimentais (relação sinal/ruído). 
Pode-se também estimar qual o erro na medida do tempo de vida. Da relação tgf = wt e
considerando-se que as medidas são feitas na região em que se tem wt » 1, consegue-se  O erro
estimado para a medida da fase é 0,2o, que resulta em
Vantagens da Técnica no Domínio da Freqüência
O tempo de vida do estado excitado de uma molécula pode ser obtido por duas técnicas, uma no
domínio do tempo e outra no domínio da freqüência. Além da informação conseguida com essas
técnicas ser a mesma, a resposta em freqüência da emissão pode ser conseguida com a
transformada de Fourier da resposta no domínio do tempo, e vice-versa.
No domínio do tempo a excitação é feita com pulsos de um laser e, o ideal, é que eles sejam bem
mais curtos do que o tempo que se deseja medir. Ainda assim, é necessário fazer a deconvolução do
sinal de excitação da fluorescência medida. Para se medir tempos menores que nanosegundos são
usados lasers de picosegundos ou de femtosegundos. Estes lasers precisam ser alinhados com
freqüência e fornecem linhas em poucos comprimentos de onda. O que se faz muitas vezes é usar
também um laser de corante, o que dificulta ainda mais o alinhamento e a manutenção apropriada
dos lasers.
 
Com a técnica no domínio da freqüência, não há a necessidade da utilização de um laser.
Conseguem-se excelentes medidas com uma lâmpada de Xe que é de fácil manuseio e tem emissão
em toda região do espectro ultravioleta-visível. Além disso, consegue-se medida de tempos de vida
bem curtos e com uma precisão muito boa. Se houver necessidade de excitação mais intensa ou
modulação mais alta, pode ser usado um laser ou radiação sincroton 6. 
Referências
       Pavia, Donald L., Gary M. Lampman, George S. Kritz,
Ir para:a b c d

Randall G. Engel (2006). Introduction to Organic Laboratory


Techniques (4th Ed.). [S.l.]: Thomson Brooks/Cole. pp. 797–817. ISBN 
978-0-495-28069-9.
 
 

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